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Isabella Taviani no Engenhão - a saga

Eu pensei em fazer da forma mais simples, apenas postando as fotos. Mas, não tem como. Foi uma saga sair de onde moro para ir até o Engenhão. E isso não é pelos percalços da distância não... mas sabe quando parece tudo dar errado até vir a redenção? Pois é. Tenha paciência em ler as próximas linhas para descobrir. E rir...

Eu e meu amor criamos coragem (que faltou para ir ao show da Diva no Retiro...) e saímos de casa às 12h15 sob um sol escaldante de 36ºC no Rio de Janeiro (isso porque estamos no inverno...). Pegamos uma van até a estação de trem. Chegando lá, tínhamos acabado de perder o bicho. Esperamos pacientemente 20 minutos pelo próximo, já que esta é a melhor maneira de ir ao Estádio João Havelange: de trem. A estação Engenho de Dentro dá de cara para o Engenhão.

Sorte 1: era um trem novo, com ar-condicionado. Porém, inferno. Vendedores ambulantes de todas as quinquilharias possíveis brigando para ver quem berra mais alto. Tentei ficar zen com a situação, visto que ODEIO gritaria... tudo bem. Algumas estações depois, vários torcedores do Botafogo resolvem entoar seus gritos doces de guerra enquanto batucam dentro do trem. Sem novidade, também, tudo a maior delícia. Pelo menos o bicho tinha ar-condicionado.

Chegamos. Da estação dá para ver o estádio, novo, imponente. Acompanhamos a galera e fomos indo. Entrada da ala sul. "Aceita pagamento com cartão de crédito ou débito?". "Não, apenas dinheiro". Poootz! Tínhamos vintão juntando e que mal dava para comprar o ingresso mais barato! :P

Começamos a andar procurando um caixa eletrônico. Nisso, simultaneamente, perguntávamos para alguma alma que poderia nos ajudar. Nada. Nem um, nem outro. Primeiro que eu não sabia que não aceitavam cartões em estádios. Segundo, era a primeira vez que eu ia ao estádio (meu amor também) para ver um jogo de futebol. Ou seja, marinheiros de primeira viagem... Uó. Tudo isso sob o sol escandante de 36ºC.

Decidimos pegarmos um táxi. O taxista muito atencioso, disse que os caixas ficavam do outro lado da linha amarela, que era fácil de voltar, bastava pegar a passarela. Ok. Descemos do táxi, pagamos, fomos ao caixa, sacamos a grana, passamos pela passarela sobre a linha amarela e voltamos pro estádio.

Tínhamos chegado pela ala sul e estavávamos na ala oeste. Pensei em pontos cardeais (não a música, claro...) e resolvemos ficar na ala oeste inferior. Pela posição do sol, ficando nessa ala, vi que não seria mais obrigada a ficar torrando sob ele (fala aqui a neurótica observadora de coisas que, em geral, ninguém observa). Compramos: ala oeste inferior, lado B. Fomos correndo, porque faltavam 5 minutos para o show começar!

Entramos. Lado B? Perguntei para um guarda: "Moço, vc sabe onde vai ser o show da Isabella Taviani?". Ele: "Show? Tem show?" (imagina a minha cara de desespero...). Eu disse: "Tem show sim, antes do jogo!". Ele muito pragmático: "Bom se tem show, só pode ser no gramado. Entra lá e vê". Agradeci e fui.

Vi uma Isabella Taviani do tamanho de uma formiga. Desci lances e lances de escadas e tirei esta foto:
 
Óbvio que surtei com a distância! Tava muito ruim de ver!!! Vi que tinha uma área cercada de correntes, bancos macios e com proteção. Perguntei a um outro segurança que apenas disse: "Não pode entrar aqui não." Não desisti. Fui do outro lado, lado D e... alegria! De frente para o palco! Arquibancadas vazias. Corri pra ficar na primeira fila... e curtir.


Bonitona essa foto da botafoguense ao lado da estrela solitária...








Marcos Vasconcellos e Isabella.







Momentos finais do show (ela cantou três músicas apenas, pensando que seriam as óbvias-conhecidas: Luxúria, Diga sim e De qualquer maneira). E nesta foto ela não tá a cara do Reinaldo Gianecchini??? Eu acho.








Momento de vir para perto de nós dar um oi.











Durante o show pensei na redenção depois de toda a saga vivida... nós passamos por três alas e compramos exatamente a ala certa!!! Muita gente deveria estar na leste ou na norte e não pode ter a bênção de vê-la tão de pertinho como eu vi... Assim, terminei agradecendo o sol no côco da cabeça, por também estar numa ala que não batia sol e aproveitei para ver o Botafogo Glorioso (que adotei como time carioca para torcer depois do dia de hoje) vencer o São Paulo. Aliás... é incrível ver um jogo de futebol num estádio! Repetirei a experiência...

Mais fotos estão postadas aqui no meu Facebook, vai lá também!

Palmirinha - culinarista e exemplo de vida!

Semana passada, fiquei sabendo que Palmirinha Onofre, que comandava o TV Culinária na Rede Gazeta (em SP) saiu do programa por desejo próprio. Fiquei extremamente triste, porque há muitos anos sou fã dessa senhorinha simpática, humilde e excelente culinarista!

Digita no Google: não tem quem não sinta simpatia por ela. Desde quando despontou na TV, contando suas histórias sofridas e como, aos poucos e com muita humildade, conseguiu sustentar a família e ainda ganhar todo o merecido reconhecimento.

Pena que um link que falava brevemente sobre algumas das histórias delas sumiu. Achei vários outros com matérias mais recentes, mas nada que sintetize a emoção que senti quando li sobre essa canceriana fantástica.

Clique aqui, aqui e aqui para saber um pouco sobre as notícias. Curiosa estou agora com o livro que ela vai lançar sobre a vida dela!!! Outros links aqui e aqui.

Vou sentir saudades dela, entrando ao ar todos os dias às 13h15. Mas assim é a vida. E que ela continue sempre em frente! Na próxima, ela estará no programa da Hebe (13/09, 22h00). Vou tentar assisti-la, porque vale a pena. Por ora, ficams dois vídeos, um com ela no Jô Soares e outro, recente, na MTV.


Entrevista no Jô: parte 1, parte 2, parte 3 e parte 4.