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E o livro de Britney Spears aconteceu em minha vida!

Escreverei um post sobre meu trabalho, algo que quase não faço por aqui (embora já tenha feito mais há anos atrás).

Desde 2022, me enveredei pelo campo da tradução literária, um caminho quase meio clichê para a maioria dos profissionais do texto no mercado editorial. E por que isso acontece? Porque os revisores, em geral, ficam exauridos de sempre corrigirem traduções péssimas feitas por profissionais duvidosos e decidem, então, eles mesmos serem os produtores de um texto com maior qualidade. Além de, claro, remunerar melhor.

Não há glamour na vida do profissional do mercado editorial! Quem acredita nisso ou é jovem demais ou está do outro lado da cadeia! rs 

No entanto, no final do ano passado, eu fiquei sabendo que a Britney Spears tinha escrito sua biografia e eu fui convidada a fazer a tradução para a língua portuguesa. Quer um convite mais irrecusável que esse?

Foi um desafio! Foi intenso! O término da leitura me deixou depressiva porque a história dela é muito triste. A despeito do lado de quem queremos ficar, a gente sabe que toda verdade tem vários lados. Mas quando uma voz é calada, uma injustiça está sendo feita. É preciso muita resiliência para suportar tudo o que ela suportou.

E o lançamento mundial do livro foi dia 24/10/2023. Certamente, uma data que ficará em minha memória para sempre.

Quando comecei meu primeiro emprego editorial, um estágio, em setembro de 2001, eu não queria nada além de pagar minhas contas. Estava passando por um momento pessoal bem delicado. Desde então, trabalhei em algumas editoras, prestei serviços para a maioria das editoras conhecidas do mercado, vivi todo o tipo de experiência que você pode imaginar. Pergunte e eu terei uma história para qualquer tema que você me lançar! 

Desde cedo, em meu primeiro emprego, eu aprendi algo: humildade

O trabalho do profissional do livro é de bastidores. Seja livro brasileiro, seja tradução. A gente faz um esforço hercúleo para que o livro saia perfeito mesmo sabendo que perfeição não existe. Muitos profissionais não sabem lidar com isso, aliás. Mas taí a primeira realidade a ser encarada.

O mercado editorial é composto por seres humanos que muitas vezes confundem seu papel na cadeia de produção do livro. Não somos os autores, não somos os que investem dinheiro para que um livro seja lançado. Apenas participamos da sua produção, em alguma etapa dessa imensa cadeia: da tradução à gráfica. Da compra do direitos à divulgação e venda.

Por isso, nunca tive pretensões maiores em termos de visibilidade. No primeiro choque de realidade que tive, bem cedo, entendi que se eu quiser ser famosa, eu devo ser a autora, não a quem produziu o livro. Não importa quanto reconhecimento essa categoria merece e nunca tem.

Isso dito, eu realmente nunca sonhei com qualquer tipo de "fama". Eu conscientemente me coloco em minha posição de importância e me alegro com ela. No entanto, eu também nunca sonhei que faria uma tradução de uma biografia de uma artista e celebridade como Britney Spears.

Devo confessar que a ficha ainda está caindo. E eu aproveitarei este momento em todos os sentidos. Porque, em toda a minha vida editorial, eu nunca vivi algo desse tipo. Nunca. E, exatamente por isso, eu nunca fiz autodivulgação. Porém, agora, eu quero sim, curtir o momento, quero postar nas redes sociais. Alguém vai ver? Alguém vai se importar? Não sei. Não espero muito além. É uma satisfação pessoal e íntima mesmo, depois de vinte e dois anos no mercado editorial, me permitir vivenciar plenamente esse sentimento! Eu mereço.

E finalizo com uma palavra para os colegas de profissão que, por acaso, caírem aqui: trabalhar com texto é levar porrada todos os dias e viver numa eterna corda bamba. Nunca somos reconhecidos. Não construa sua carreira esperando isso acontecer. Mas, se acontecer, curta cada momento. E depois volte à realidade dos bastidores onde pertencemos e trabalhamos meticulosamente.

Sobre o idealismo e o amor — parte 2

Em 09 de janeiro deste ano eu escrevi a parte 1 deste post. Sem saber que alguns meses depois, eu estaria disposta a escrever uma continuação!

Pois é... Há algum tempo, eu venho com uma reflexão insistente que estava aqui, pedindo para sair. No entanto, eu não sabia exatamente do que se tratava. Sabia, apenas, que tinha algo me incomodando e que eu precisava trazer à tona. Então, resolvi reler meus posts (como sempre costumo fazer) e me parei mais pausadamente para ler o link que citei acima.

Eu me recordo exatamente dos meus sentimentos enquanto escrevia aquele texto. Eu estava tão feliz! Tão empolgada com minha recente constatação! Estava me sentindo plena por me permitir ser eu mesma, mais uma vez. Por permitir ter coragem para ser quem eu sempre fui a despeito de todas as dores que eu já vivi.

E o que aconteceu nesse intervalo de tempo que me motivos para escrever uma segunda parte?

Os apps de relacionamento aconteceram, meu bem!

Eu não sabia exatamente o que eu esperava quando me cadastrei nesses apps. Mas depois do que eu vivi, eu sei, hoje, o que eu espero NÃO encontrar mais! Eu não fazia ideia de como eu reagiria emocionalmente, energeticamente e mentalmente às mulheres que conheceria. Fui ingênua. E bastante tola, até. Eu me apresentei com um propósito que, vendo hoje, percebo que não faz sentido algum para a realidade que é estar exposta em um app de relacionamentos.

Eu demorei exatamente dois meses para me dar conta disso. E eu sei que foi somente por ter me exposto dessa forma é que consegui me dar conta dessa realidade. Essa informação não teria sido aprendida se não fosse assim. Pois, se alguém me dissesse quem eu era e até me previsse tudo que eu viveria, talvez eu não acreditasse. Talvez eu não levasse a sério.

Como tinha dito no post anterior, ser idealista é ser uma pessoa que precisa estar muito atenta aos sinais ao seu redor. E fazer essa análise o mais racional possível. 

Primeiro filtro: racional. 

Segundo filtro: racional. 

Terceiro filtro: espiritual. 

Quarto filtro: emocional.

Por não ter usado essa sequência, não cometi grandes erros, não chorei muitas lágrimas, afinal, dois meses é pouco tempo para tudo isso! rs Mas, sim, eu vivi situações inéditas, vivi situações meio repetidas do passado. E vivi o suficiente para ter mais claro agora novos parâmetros para o que espero nesses apps e para mim mesma.

Ser idealista, acreditar no amor e estar aberta a conhecer mulheres totalmente incógnitas em um app de relacionamentos é quase uma missão kamikaze. 

Fiz uma leitura de tarot  e pedi um conselho sobre como agir nessa seara. E esse conselho foi claro: "Cuide de sua autoestima (que ficou machucada com as coisas vividas), fuja das regras (que eu mesma criei), seja mais fora da caixa, seja mais livre e seja direta e clara". Obviamente, essa leitura reforçou uma decisão que eu já vinha tomando.



(post editado, algo que raramente faço)

O adendo que faço aqui é: é chegada a hora do recolhimento, de pôr a casa em ordem, de rever prioridades, priorizar o racional acima de tudo e afastar as névoas. Certamente um post sobre este momento será escrito no futuro.

E depois de alguns meses com Halu Gamashi...

Hoje eu aproveitei o dia frio (meio tardio) para fazer uma caminhada mais puxada.

E já eram mais de nove horas da manhã quando me propus a observar as pessoas do meu bairro: o mesmo cenário, o mesmo contexto, a mesma energia matinal de uma segunda-feira, as pessoas com ressaca do fim de semana. Especial? Mais um outro finde de excessos, vícios, distrações.

Então, lembrei de mim mesma há alguns meses. Há um ano atrás. Antes de ter conhecido a Halu.

Eu não tinha noção naquele momento, mas eu estava vivendo mais um período de provações extremas.  Me alimentando mal. Sobrevivendo mal. Trabalhando muito e ocupando a minha mente apenas com isso, porque se eu parasse para pensar, eu enlouqueceria. E buscando vícios possíveis para inserir em minha vida. Sim, eu estava no piloto automático para sobreviver a mais um evento traumático vivido.

Me isolei. Como sempre faço. Mantive contatos superficiais para dar aquela falsa impressão de calmaria sendo que eu vivia uma tempestade controlada cuja energia, em breve, chutaria as portas para sair.

Entre dezembro e janeiro, eu voltei a fumar. Eu nunca fui realmente fumante mas nunca tinha fumado dez maços de cigarro a cada duas semanas. Eu sabia que tinha algo errado, mas o monóxido de carbono foi a única coisa capaz de tirar o oxigênio do meu cérebro e promover alguma paz.

Em novembro do ano passado, eu li uma fanfic como já escrevi aqui. Essa fanfic foi o primeiro elemento que eu precisava encarar para iniciar o processo de depuração do meu coração. Em janeiro, uma pessoa que considerava amiga saiu de minha vida. Não era amizade de verdade. Mais uma.

Todo novo ano eu me encho de forças transmutadoras. Essa foi a única resolução que eu consegui tomar.

Não fumei mais. Mas todos os outros péssimos hábitos de pessoa entorpecida se seguiram.

Então, em maio deste ano, eu conheci a Halu e já falei disso neste post.

E, hoje, dia 02 de outubro de 2023, eu dou continuidade àquele texto.

Estava caminhando pela manhã, observando homens bebendo cerveja no café da manhã. Um outra moça quase me atropelando com um copo de café doce. Outra compartilhando o cheiro do salgadinho de cebola. Filas para comprar salgados fritos pela manhã. Pessoas e mais pessoas fumando desesperadamente o resto da bituca para não desperdiçá-la. Pessoas saindo correndo com um pacote de biscoito recheado nas mãos. Nada novo.

Passei no mercado para comprar um pacote de papel higiênico. E uma garrafa de água mineral. Prateleiras e mais prateleiras de produtos industrializados. Voltei até o ponto de ônibus para voltar para casa. O comércio abrindo. E todas as lojas de doces expondo açúcar e mais produtos industrializados em promoção.

E há algum tempo nada disso faz mais sentido para mim. Porém, pergunte a qualquer pessoa se ela não se sentiria influenciada de alguma forma? Não por esses exemplos, mas por outros mais sofisticados?

Desde maio, estou seguindo todas as orientações da espiritualidade à risca. Todas as receitas, sucos, bebidas, águas, banhos, saladas, tudo.

E, pela primeira vez em minha vida, eu olho para tudo com um imenso sentimento de alívio por não me sentir mais conectada a essa vibração densa. À vibração do consumo descontrolado. Do impulso dos vícios. Compulsão é uma palavra que está sendo riscada da minha vida. Vício também. Esses péssimos hábitos todos adquiridos.

Já não consigo comer mais uma série de alimentos. Nem sinto vontade de comer outra lista gigante de coisas. Coisas essas que, há uns meses atrás, eram parte rotineira do meu cotidiano. Confesso que nem acredito nisso! Não se trata de proibição, trata-se simplesmente de zero desejo por isso.

Estou até vislumbrando a possibilidade de voltar a ser vegetariana. Não é meu foco. Veremos.

Então, neste segundo post, queria enfatizar que, sim, ao cuidarmos de nossa espiritualidade, engana-se quem pensa que o foco seria "espiritual". Nós somos espíritos num corpo material e essas duas partes precisam coexistir em harmonia. Sem um corpo saudável (não ilustrado da forma como é comercialmente vendida por aí) não poderemos manifestar o nosso potencial espiritual porque não haverá como! Precisamos estar sutis para sermos sutis.

Ao cuidarmos do espiritual em nós, mente, corpo... tudo é consequência. O foco, sempre, deve ser o espiritual. E oro para que as pessoas se conscientizem... porque seremos tão melhores em tudo.

Teremos ainda mais autoamor. Autocuidado.

Teremos discernimento e saberemos o que dizer e o que escolher.

Poderemos viver nossos aprendizados em Planeta Terra sem tanto sofrimento.

Espero voltar no ano que vem com outros relatos. Eu sei que eles virão.

Cuidem-se! Vocês são a coisa mais preciosa na vida de vocês.

E muito obrigada: Halu, mentores espirituais e os mestres ascencionados por todo o infinito amor por nós.

Um poema (antigo)

Hoje acordei com um verso de um poema, que escrevi há mais de vinte anos atrás, na cabeça. Já não me lembrava do título... apenas de um verso.

Liguei o computador e vim caçar. Achei.

Escrito no dia 20 de maio de 2001, quando eu ainda usava o pseudônimo "Kris de Sousa", mostra uma Cris antiga, que ainda não tinha vivido uma cesta de experiências, tinha acabado de começar a fazer o curso de Letras na USP e carregava sonhos e uma coragem que... bem... eu ainda as tenho. Apenas em outro formato.

A linguagem aqui é mais formal e rebuscada, algo que abandonaria em breve. Mas esse poema, apesar de estar nessa roupagem, é muito visceral. E não foi nada à toa eu ter acordado com ele na cabeça...



Baile

Ao baile dos poemas, entreguei-me na noite passada

e mesmo no silêncio mudo, misterioso... inquiridor

tenho os vestígios: resquícios de sua arte, sua dor

e acordei com palavras tristes... mas abonadas,

perguntei ao relógio do tempo que não é tempo,

mas mera figuração, idolatração: passatempo.


Ao baile da ansiedade cheia de escárnio, chorei

lágrimas, e com elas, fiz tinta que usei em pena

em alusão à mulher que tanto me traz cenas

em sonhos, em pesadelos: marquei-me, esperei,

mas o silêncio da solidão foi duro e taciturno

minhas mágoas não encontraram momento oportuno.


E tremi...

entre transes 

de ópio e morfina,

pretendi...

esquecer a vida 

que desatina,

malogrei...

sangrei...

dei...

ao obscuro

o que não tinha,

e busquei

não em mim

mas fora

... de mim...

o que

só em mim

havia...


Ao baile da solidão eterna o tempo todo eu compareci,

dias e noites, madrugadas e manhãs vazias, mal vividas

os estranhos me serviram de companhia para a sina

que eu escolhi e pretendi, e que não sabe que adoeci,

mas acordei com palavras e poemas, perfeitos,

que saberão, em sua sapiência inviolável, dar-me preceitos.

Que sentimento você sente por si mesmo?

Já não é mais novidade há um bom tempo: quanto mais possibilidade temos de estarmos conectados uns aos outros, menos estamos conectados às pessoas e, principalmente, conosco mesmos.

E essa informação já está tão repetida que se tornou apenas mais uma daquelas que as pessoas veem e passam adiante. Estamos tão hiperestimulados que acabamos nos dopando inconscientemente para conseguir sobreviver sem enlouquecer.

Acabei de ler uma matéria da BBC dizendo que o zolpidem se tornou a droga hype do momento. Oi? Além da insônia (outra doença subproduto do caos que é viver hoje em dia), o zolpidem está se tornando saída para pessoas que precisam sentir alegria.

E quem não precisa de uma boa noite de sono?
E quem não precisa sentir alegria?

Estimulada pelas conversas com uma querida leonina, comecei a refletir nesse tema que, também, já falei bastante por aqui. Mas me veio a oportunidade de trazer uma nova reflexão à luz deste ano de 2023 tão estranho que estamos todos vivenciando.

A pandemia deveria ter servido para nos aproximar uns dos outros como seres humanos. Fomos todos obrigados a nos isolar de pessoas queridas, do convívio em sociedade. Tivemos de reaprender questões básicas de higiene e limpeza. O pensamento coletivo antes do individual. Priorizar idosos, crianças e imunossuprimidos.

Mas a pandemia veio e foi e nem parece que milhões de pessoas morreram no mundo todo por causa de um vírus letal que ainda (e sempre) circulará entre nós. O ser humano tem esse péssimo hábito de ter memória curta, imediatista, materialista e superficial. 

Alguns tiveram de encarar os próprios demônios com a força de todos os trânsitos astrológicos acumulados. Casamentos terminaram porque as pessoas perceberam que "estar casado" não é apenas uma aliança e um papel assinado. A maioria percebeu que todas as narrativas de fim de mundo exibidas em filmes de ficção de científica quando vividas na realidade não têm nada de aventuroso ou divertido.

O planeta está mais populoso. O sistema econômico está ainda mais cruel. Se você não for capaz de fazer seu prmeiro milhão em um ano, você é simplesmente um derrotado incapaz de servir para nada além de ser mais uma mera geringonça escravizada em um esquema que vende a ilusão de estarmos todos felizes desde que estejamos endividados e vendendo nossos serviços a preço de banana.

Aí voltamos ao começo deste post.

Hoje comecei a ver uma live de Halu Gamashi chamada "Como canalizar a energia da cura". Eu tinha visto só um recorte e decidi ver o vídeo integral. O que me chamou a atenção foi a pergunta que ela fez logo no começo do vídeo: "Que sentimento você sente por si mesmo?".

E eu faço essa pergunta para você, leitor: que sentimento você sente por si mesmo?

E o que a Halu responde? Veja o vídeo! rs

Mas dou uma dica: recentemente escrevi um post intitulado "Sobre a paixão (por alguém)" e lá eu dei a minha resposta. E aqui continuarei com ela.

As pessoas vivem uma ilusão de que amam a si mesmas. A verdade é que a imensa e esmagadora maioria apenas se mantém com o mínimo necessário para a sobrevivência — seja do corpo, da mente ou da alma. Pior ainda: a pessoa não faz ideia de que vive à beira do abismo fazendo malabares com facas afiadas e fogo ao mesmo tempo. Ela acredita que isso mostra o quanto ela é capaz de ser corajosa, multitarefas, indomável.

Ilusão.

Assim como Instagram é o suprassumo da ilusão. Claro, tem pessoas que usam as redes sociais com utilidade. Mas não é o caso dos que estão lá criando uma imagem que pode ser real ou não. Quem saberá dizer a diferença?

Olhe para as pessoas na rua. Se a gente pudesse ler mentes, certamente ficaríamos loucos. Por vezes, sabemos o que se passa na cabeça de alguém quando testemunhamos uma conversa entre duas pessoas conhecidas em alguma condução pública: falando mal de alguém. Falando mal do trabalho. Reclamando de alguma coisa porque, afinal, é por causa daquilo que a pessoa está ali sofrendo. Quantas vezes você ouviu uma conversa alheia e testemunhou algo edificante? (sem teor religioso, porque isso não é ser edificante)

Olhe para as pessoas ao seu redor. Elas não sabem viver sem celular. Elas reclamam do superestímulo (sem consciência) e estão ali, viciadas em não perder nada do que se passa no mundo virtual. Estamos tão sufocados por uma vida que não queríamos ter que não sabemos mais qual vida gostaríamos de ter. E para conseguir sobreviver a isso tudo nos enchemos de distrações. Rolar o dedo pra cima e pro lado se tornou o exercício que as pessoas mais gostam de fazer. Simples, rápido e sem precisar pensar ou refletir.

Olhe para as pessoas: elas não sabem mais interagir umas com as outras. Se não for regado a muito álcool, não há conexão. Se não tiver selfies e fotos infinitas, não há conexão. Se não tiver a beleza física pasteurizada, não há conexão. Se não houver um post de atualização com infinitas hashtags, você não está conectado com o que você estiver fazendo.

Ao final do dia, o que você acha que essas pessoas sentem por si mesmas?

Ao final do seu dia, o que você sente por si mesmo?

O sinal dos tempos já começou neste ano de 2023. E é meio unanimidade entre diversas fontes que teremos anos difíceis pela frente. Dê uma chance a si mesmo e saia da manada ignorante que sobrevive acreditando que está dando o exemplo. Faça-se esse ato de autoamor.

Ame-se. De verdade. 
Cuide de sua espiritualidade. Seu corpo e sua mente automaticamente serão beneficiados.
Porque, afinal, ao final, só o amor importa.