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Alinhamento planetário + stellium em Peixes + reflexões pessoais do período

O ano de 2025 está sendo um ano inacreditável.

Se eu mudar a pontuação ali, poderia estar fazendo uma pergunta retórica.

Mas, sim, 2025 está sendo um ano de oportunidades que podem, ou não, ser inacreditáveis.

Hoje, dia 28 de fevereiro de 2025, nem estava com vontade de escrever — ou bem, queria escrever outra coisa, e no meio do turbilhão de sentimentos, (re)organizá-los me fez sentir cansada. No entanto, a despeito do cansaço, vim dexar registrado, porque o dia de hoje certamente não deve se repetir enquanto eu estiver viva.

Alinhamento planetário, portais energéticos, stellium em Peixes... tudo caindo ali no meu Ascendente em Peixes (a 10º). Descobrir que meu animal de poder xamânico é o Urso. Fazer uma leitura de Oráculo com os Selos Oraculares de Halu Gamashi. Fazer infinitas tiragens de tarô que me sempre me levam à dupla Alta Sacerdotisa + 8 de Copas. Contínuos sonhos reveladores, intrigantes, simples e tão diretos quanto uma palavra dita em alto e bom tom.

Eu sempre me senti uma pessoa muito privilegiada. Seria de uma imensa ingratidão dizer o oposto. Porém, estou cansada. Um cansaço oriundo de inúmeras fontes que, ao final, sempre acabam levando ao mesmo ponto: o meu nível de autoconhecimento de mim mesma.

E este não é o grande ponto de virada de todo mundo?

Porque tudo é um continuum, não há chegada, não há fim. Hoje uma conquista vai te dar suporte para você conquistar outra coisa e assim sucessivamente. A vida acontece em ciclos. E eu acho que a proximidade da consciência de um imenso e longo ciclo que eu venho vivendo há mais de duas décadas não é algo simples de lidar. Nada tão complexo nunca é.

Mas essa forte energia pisciana que traz tanta potência em sua dualidade, na polaridade positiva e negativa, tem uma importante lição para dar a todos nós, cada um dentro de sua vida pessoal além de coletivamente. Dois astrólogos fantásticos fizeram vídeos incríveis sobre o assunto e vocês podem ver: Sandra Neves e Maurício Bakkar.

Esta semana eu tive um sonho muito significativo: nada como um sonho, agora, para poder captar a tão forte mensagem pisciana. Peguei a interpretação desse sonho e somei a outros sonhos que tive e o resultado é tão "simples" quanto uma leitura de uma tiragem de tarô. O que me fez pensar que, o tempo todo, nós temos tudo diante de nós: temos as perguntas e as respostas — apenas não conseguimos acessá-las. E a depender de como estiver a nossa fragilidade emocional, nunca conseguiremos acessar. Alguém pode pegar e esfregar na nossa cara e não conseguiremos ver. Poderemos tropeçar, cair, quebrar metade dos ossos do corpo e, ainda assim, não conseguiremos ver. Num processo reverso, culparemos aqueles que tentaram nos mostrar. Nos vitimizaremos diante dos infortúnios da vida. Nos fecharemos em amargor por não entender por que a vida não melhora. Enfim... muitas atitudes e nenhuma delas nos levará ao que interessa: entender a mensagem.

Lidar com a energia pisciana é para poucos. Não à toa, é dono da Casa 12, é regido por Netuno. Inclusive, recentemente, escrevi um post falando sobre isso: O PODER DA ILUSÃO.

A Casa 12, como bem disse uma grande astróloga que conheci, é o lugar do lixo do inconsciente. Tudo que não processamos nas casas anteriores de água, que vivenciamos e não aprendemos com as ferramentas prévias que nos foram fornecidas, irá para este lugar, uma espécie de limbo em nossa própria vida. Dependendo do que estiver lá, essas coisas ditarão o rumo de nossa vida, de uma forma totalmente inconsciente, que talvez nem muitos psicólogos e afins conseguirão acessar. Porque já entendi que não basta ter um terapeuta ali, disponível para te ajudar, se você não dá conta de acessar o que precisa ser acessado. Na verdade, a gente nunca dá, mas a gente precisa acessar assim mesmo.

Eu tenho certeza de que já protelei demais isso. A cada dia que passa, sinto que é o momento de encarar tudo que me dói e eu nem sei de onde vem essa dor. Tirar os véus, como disse uma amiga psicóloga, pode te cegar se você não estiver preparado para encarar o que vai se desvelar. Quantas vezes queremos a verdade diante de nossos olhos mas quando a dor do que vai você verá começa a te corroer, você simplesmente desiste. Não há erro nisso. São as nossas fragilidades emocionais.

Uma única certeza sustenta a minha vida: Halu Gamashi. 

Tudo que venho aprendendo com ela desde 2023, somado ao que já tinha aprendido anteriormente, é o que tem me fortalecido para eu não sucumbir. E, neste momento tão pisciano de Planeta Terra, onde essas poderosas energias estarão se deitando sobre todos, indiscriminadamente, eu rogo a todas os espíritos de luz, a Deus e a natureza por misericórdia pelos seres humanos. E que cada vez mais pessoas optem pela luz por mais que, a princípio, ela pareça assustadora. Luz é cura.

Que vocês, leitores do meu blogue, se cuidem. De verdade. Contem comigo!

O que (não aprendi e) estou aprendendo com os apps de relacionamento

E este tema tem continuação! Sim!

Eu achei que não teria. Ingenuidade de minha parte, oh god, eu sei...

Escrevi uma série de alguns posts nos anos anteriores como você pode ler aqui. Não mudo uma única vírgula do que disse e, agora, tenho novas reflexões a fazer, em pleno Apocalipse Now versão 2025.

Primeira constatação: aprendizados são eternos. Eles vêm em fases, camadas que só conseguimos compreender mediante certos contextos. Não é imediato nem fácil. Desafia a nossa capacidade de lidarmos com o óbvio (esse tema vai render post depois!!!).

Segunda constatação: o ser humano se molda e reflete as condições em que vive e, por consequência, as condições em que vivemos atualmente são muito desafiadoras: energeticamente, espiritualmente, socioeconomicamente, politicamente. Viver é muito mais do que um ato de luta.

Terceira constatação: nós estamos constantemente mudando mas algumas coisas podem estar tão enraizadas em nosso inconsciente (mesmo fazendo terapia, mesmo buscando autoconhecimento, pasmem!!!) que é apenas o contato com o outro — em um relacionamento amoroso, onde costumamos nos despir de algumas de nossas defesas (nem todas!) — e nos valer desse espelho que é se ver através do outro.

Então, adianto que escreverei uma série de posts, porque, ao contrário do que foi antes, não dá pra resumir tudo em um só. Ainda mais que estou ativa nos apps neste momento (oi, será que nos vimos por lá?) e vivenciando situações velhas e antigas (como aquelas que nunca mudam e provavelmente nunca mudarão) mas percebendo outras novas que não imaginei que existiriam e piorariam.

Mas, aqui, é importante ressaltar que a primeira e maior coisa que reparei foi em mim mesma. Afinal, também estou continuamente fazendo aprendizados, sobre o mundo e sobre mim mesma, e sobre como esses dois elementos se relacionam entre si.

Já falei muito sobre ghosting aqui. Em posts futuros também falarei sobre dating burnout.

Preciso admitir que estou vivendo um momento de dating burnout relacionado ao ghosting.

E foi interessante notar que muitas, mas MUITAS mulheres vivem algo semelhante.

Eu penso na quantidade absurda de encontros e desencontros que foram necessários para as pessoas chegarem a isso, porém, sem consciência alguma! Gente, é preciso refletir. É preciso pensar e pôr os neurônios em ação não apenas para correr atrás das pernas e um par de saias mais lindo que você vir!!!

GHOSTING.

Caso você leia por aí "Responsabilidade emocional e inteligência emocional são a nova frôr-do-zíaco" bingo. That's me.

Eu acho que agora posso me considerar PhD nesse assunto. E assumo toda a responsabilidade que me cabe, porque eu também já pratiquei ghosting. Porque, na verdade, é sobre isso: responsabilidade emocional.

E esse termo aí muito difundido entre os praticantes da comunicação não violenta (CNV) e entre as pessoas que fazem muita terapia (e ainda estão precisando colocá-la em prática) reverberam aos quatro ventos. O que esse povo ainda não entendeu — e aí o negócio fica sério — é que responsabilidade emocional não é tarefa para a nossa parte racional fazer (embora devesse!).

Responsabilidade emocional está atrelada nas raízes mais profundas de sua mente emocional (dã, mas isso não é óbvio? Eu disse que ia falar sobre obviedade futuramente, fica um tiragosto aqui).

E o suprassumo: a gente, tolamente, foca apenas na dicotomia entre mente racional e mente emocional e esquece do quê? O ENERGÉTICO. Aí f*de tudo.

A gente pode treinar nosso cérebro para repetir o que as pessoas dizem sobre ser responsável emocionalmente. Mas, basta acontecer uma merda gigante que nos desestruture (e isso acontece por um simples mas não simplório motivo) e tudo vai pro ralo. Literalmente.

Responsabilidade emocional é consequência de um sintonia fina e um sutil equilíbrio entre racional, emocional e energético.

Então, voltando ao ghosting, ele pode ser motivado por qualquer desequilíbrio nas partes ou no todo. Ter consciência disso, acessar isso, admitir que precisa ser curado e começar a praticar... é uma tarefa de vida inteira! (lembra do aprendizado que disse no começo do post?)

Por isso que eu mesma cometi como muitas vezes o recebi. A questão está na dor, que para alguns têm mais peso que para outros (o profundo estudo do mapa astral ajuda a compreender isso). Repetidas feridas no mesmo local geram um ponto sensível e haja terapia para conseguir acessar e manusear essa dor.

Haja lágrimas e mais lágrimas e muito mais lágrimas para lavar o coração (que ainda não ficará limpo). Saber equilibrar autoacolhimento, autoestima, autoamor. Ghosting é sobre o que o outro não é capaz de fazer — e muito pouco (ou quase nada) sobre você.

E não se esqueça de compreender como você está cuidando dos seus chakras. Como você está cuidando da sua espiritualidade. Como você se conecta com seu eu superior. Como você escuta a sua intuição.

Vivenciar um ghosting em um término de relacionamento amoroso é a dor de viver um luto com uma pessoa que continua vivendo e pode sequer estar pensando em você. Ela decidiu tocar a própria vida e colocar a sua existência no limbo das memórias não acessadas. Essa é uma estratégia eficaz para quem é incapaz de lidar, trabalhar e acessar as próprias emoções. Mas, não se esqueçam: é ilusão.

Hoje em dia, os psicólogos de relacionamentos estão cada vez em maior número atendendo uma infinidade de pessoas feridas por términos por whatsapp ou por ghostings.

E há uma coisa em comum na fala de todos e, olha só que interessante, a Halu Gamashi disse algo similar recentemente:


QUEM NÃO SE AMA, NÃO AMA NINGUÉM.

SE A GENTE NÃO SE PERDOA, A GENTE SE AUTOSSABOTA. E FAZEMOS COISAS PARA ATRAIR SOFRIMENTO.


Ainda falarei mais sobre esse tema e os outros abordados aqui, em breve. Me aguardem!

O poder da ilusão — momento de reflexão

Ainda não sei se farei um blogue novo. Deixarei pra decidir isso mais pra frente (talvez em Abril, o mês em que iniciei muitas coisas novas na minha vida) ou em algum outro momento. Por ora, me parece apenas que preciso aprender e refletir. E, hoje, compartilharei umas reflexões...

A busca de uma vida inteira nunca cessa, porque acho que nunca haverá um momento em que nos sentiremos saciados, essa é uma ilusão. E o que é ilusão? Hoje eu sei que ilusão nos alimenta aonde mais somos carentes. Quando identificamos a nossa carência e nos propusemos a trocar o seu alimento, a ilusão pode cair. Mas encarar essa realidade é algo muito difícil de se fazer. Na maioria das vezes, estaremos satisfeitos com uma situação, vivendo os benefícios dela, mesmo que o preço disso seja deixar de viver sua própria realidade. Essa realidade não é fácil, ela é dura e dói... mas é somente através dela que poderemos crescer.

ILUSÃO.

Astrologicamente, Netuno é quem comanda o setor do seu mapa onde você vai se iludir. Onde Netuno sobrar, onde ele faltar, onde ele estiver aflito, onde Peixes também estiver (Netuno é regente de Peixes). Interessante pensar que dentro dos significados associados a Netuno, ilusão e transcender estejam juntos. Sensibilidade e confusão. A despeito de explicações mitológicas, a praticidade nos mostra que nunca conseguimos compreender completamente essa dualidade sem viver os seus extremos. Provavelmente, dependendo do mapa natal, isso acontece com tudo que vivemos e experienciamos.

O grande problema da ilusão é que a gente não consegue identificá-la. Como disse, dependendo de onde ela atua em nossas vidas, a ilusão é o "alimento" que nos sustenta e nos permite sobreviver. Mesmo erros sucessivos, situações dolorosas e aquela velha sensação de andar em círculos... quando estamos sob a ilusão, é difícil tirar a venda dos olhos. E, como bem disse uma amiga psicóloga, esse processo de voltar a ver a luz pode cegar as pessoas se elas não estiverem preparadas — tipo aquela metáfora do Neo quando ele é extraído da Matrix e também é informado que as pessoas só podem ser libertadas até uma certa idade, porque depois de certo tempo, o cérebro rejeita encarar a realidade (ou as novas informações).

Com o fim da era de Peixes e o início da era de Aquário, dentre as múltiplas interpretações que existem por aí (e todas são bem coerentes) a que mais me atrai é que não viveremos mais sob a energia na via negativa: que justamente fala disso — devoção, sacríficio e ilusão. Como as pessoas encararão isso em suas próprias vidas? Não consigo imaginar outra palavra além de DOR.

Claro que muitas continuarão optando. E para toda escolha há uma consequência. E nada de crime e castigo aqui, se desfaça dessa ideia difundida pela religião. As escolhas levam a caminhos que, por não estarem de acordo com a sua própria energia de propósito, vão começar a te causar reflexos indesejados, mas não porque você está sendo punido, mas é simplesmente por você não estar vivendo a vida que deveria viver.

Então, o mel da ilusão vai se tornando fel e, dependendo da pessoa, muitos anos... uma vida inteira vai se passar. E o fel pode ser tão intenso que ele será percebido no olhar dela. Um olhar de quem se sente a vítima de uma vida inteira vivida se sentindo injustiçada. Ou se sentindo azarada. Ou com depressão controlada com remédios. Ou jogando a culpa aos quatrs ventos pelo seu próprio infortúnio. As opções são várias.

Uma lição nunca é aprendida na primeira vez. Deveria ser! Mas... não é.

E ainda mais se tratando da ilusão, essa lição pode ser uma verdadeira prisão invisível onde não se entende porque as coisas não mudam. Nas primeiras vezes, dada à força da juventude, acredita-se ingenuamente, que tudo vai melhorar na próxima vez. Mas fato é que não melhora. Mas sempre pode melhorar!

Netuno no mapa natal de uma pessoa tem a capacidade de mostrar isso. 

Eu gostaria, sinceramente, que alguém tivesse me dito isso umas duas décadas atrás. E repetido. E repetido. E repetido... A verdade é que eu tive de aprender sozinha e ainda admitir que posso estar à mercê dos (des)encantos de Netuno.

Que vocês vivam suas realidades sem se perder em ilusões!