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Something to believe in

Dia frio de outono, pré-inverno.

Estou meio esta música do Bon Jovi:
Tonight I'll dust myself off
Tonight I'll suck my gut in
I'll face the night and I'll pretend
I got something to believe in
O vídeo está com péssima qualidade, mas a música e a guitarra do Richie estão mais do que perfeitas. E a letra sempre foi perfeita. De 1995.

Verdade da vida

Horário de almoço. Tarde friiiiia... gostosa, com céu azul puro, de outono.

Estava ouvindo umas músicas que me fizeram sentir calafrios. Wild is the wind cujo solo me faz viajar na época em que cruzava bairros inteiros durante o inverno japonês de 1996. Era eu, uma bicicleta, discman e meus cabelos no vento frio. Que saudade daqueles tempos...

Hoje a tarde está exatamente assim, treze anos depois. Eu apenas não estou montada numa bike rodando sem destino.

A outra música é Hard times come easy, do Richie Sambora. Estou lendo um livro (que não revelo agora) e falava justamente sobre como não ouvimos nosso coração. FRASE BREGA, eu sei!!! Mas, nesse mesmo instante, Richie canta:

"Seems like hard times come easy
We do a lot of hanging on these days
But the heart finds a reason
And love always seems to find a way
Even if it hurts
Even if it hurts us baby".

A vida é misteriosa. Decifrá-la é um prazer que pouquíssimos sabem degustar.

Sobreviver não é a meta, é um meio. Nosso destino é o reencontro de todos os nossos eus, rumo à única verdade eterna: evolução.

Seja quem você é


Ninguém deu muita bola para o meu post sobre bafos... hahaha. Ok, sem comentários sobre a ausência de comentários.



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Este finde fiquei pensando na seguinte frase que vira e mexe alguém profere "Quando crescer, quero ser igual a fulano!". Pow!!!

Lado bom disso: é óbvio que é sempre fantástico a gente se inspirar em alguém. Mas, em geral, o que acontece, é que "esse alguém" é sempre um ponto praticamente inatingível. Quero ser alguém que nunca serei, mas o fato de admitir isso já é uma evolução!

A grande verdade escondida nisso: baixa auto-estima. Desculpem a todos que falam isso, mas excetuadas os detalhes e as exceções não consigo compreender por quê algumas pessoas proferem isso. Alguém se habilita em me explicar?

Eu nunca disse isso. Acho que meu lado leonino perderia muito de seu brilho falando uma blasfêmia dessa. Mas, eu sempre invejei muitas pessoas ao longo da minha vida. Na adolescência, quando ninguém falava comigo e ainda por cima me xingava porque eu era japa, o que eu mais queria era ser parecida com as meninas que todos admiravam. Seja pela inteligência, seja pela beleza.

Eu sempre gostei muito de mim. O que parece soar uma frase básica com conotação egomaníaca é na verdade a afirmação de que eu me aceito. Hum... ok. Aceitar-se em cada segundo de sua, em cada escolha que você faz, em cada lugar que você vai, com todas as pessoas que você conheceu, conhece e conhecerá. Quando "mudamos", se não for uma característica de personalidade, é medo de ser.

Quem você é agora que não é e que vê em alguém? Eu tomo muitos exemplos da minha vida. Minha mãe (em suas qualidades). Pessoas vencedoras que a despeito de tudo e todos, não desistem de seus sonhos. Jon Bon Jovi -- o maior pisciano de quem tenho muito orgulho. Ana Carolina -- sendo jogada de marketing ou não, ela assumiu ser bi. Isabella Taviani. E muitos outros que não me lembro agora.

Mas eu sou eu e eu me amo! Quem me conhece sabe que essa frase é a minha cara. Ser você mesmo, em sua totalidade, é uma verdadeira bênção e um ato de coragem nos dias de hoje. Você???


Independência - em todos os sentidos



Dias atrás eu andava demais no passado. Revivendo algumas cenas... momentos fortemente marcados, destes, alguns se tornaram cicatrizes. Outros -- a sua imensa maioria -- tornaram-se propulsores para a minha vida.

Agora, ando demais pensando no futuro. Quem me conhece, sabe o quanto sempre fui neurótica com esse lance de velhice. Como não terei filhos, penso que não poderei depender deles quando estiver entrando os 50 anos e além. Na verdade... alguém deveria?

No entanto, muito mais que mera previdência, precisamos nos tornar independentes. Nos tornar independentes das amarras da sociedade consumista que quer cada vez mais zumbis fabricados a partir da televisão. Nos tornar independentes de amores ilusórios e companhias vampirescas. Nos tornar independentes de um emprego filho-da-puta que apenas nos consome e destrói, sem nos oferecer nada em troca. Nos tornar independentes de pensamentos em série. Nos tornar indepndentes de todas as amarras que nos prendem a este corpo putrefato que carregamos todos os dias. Enfeitamos a carne, disfarçamos nossa sujeira e não cultivamos a nossa pura essência. Que vida é esta que levamos!?

Botamos véus e peneiras na vida cotidiana. Uma coisa é olharmos tudo com otimismo -- e eu sou amplamente a favor desse pensamento!! Outra coisa é tamparmos as deficiências com a máscara da preguiça e do comodismo que tanto imperam em nossas vidas.

Agora sei porque saí da editora na qual me dediquei por 7 anos da minha vida. Quando disse sobre crise ideária, achei que era desculpa para fazer as pessoas entenderem a minha decisão. Hoje, quase 6 meses depois da minha saída, não me arrependi em nenhum segundo dessa escolha. E sei que meu lugar desejado ainda está longe. Não é nada disto que vivo diariamente. E sei que nunca regridirei nenhum passo. Não por orgulho, mas simplesmente por achar que a vida deve caminhar para frente.

Que este humilde post seja uma simples dedicatória de agradecimento e louvor a todos os corajosos de coração, que nunca consideram a derrota aceita e que nunca pensam que nada mais vale a pena. Principalmente mudar.


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http://www.youtube.com/watch?v=_yWWxbxpo3M

http://letras.terra.com.br/bon-jovi/111134/

http://letras.terra.com.br/bon-jovi/297490/

Cristiane Maruyama, volume 1


Sou fã de Bon Jovi. Podem me xingar, falar o que for. Não ligo. Assumo o que sou, não tenho nada enrustido, nunca! Quem guarda as coisas têm câncer, pode ter certeza!

Durante muito tempo em minha vida, várias músicas do BJ foram verdadeiros hinos da ressurreição para mim. Odes otimistas, bregas, românticas... repertório para todo mundo!

Hoje vim ouvindo In these arms, uma música que me acompanha desde 1992. Já viu várias circunstâncias, trechos da minha vida indescritíveis, amores adolescentes e reflexo fotográfico da minha alma canceriana com ascendente em peixes.

http://www.youtube.com/watch?v=memWZIX132Q
http://letras.terra.com.br/bon-jovi/4929/