... just like you said it would be, life goes easy on me, most of the time.
Tanto do tanto que não consigo entender. Ultimamente, tenho tentado captar umas ideias que ficam pulando na minha mente, como se meu cérebro fosse uma ponte do rio que cai. Quando cai, viram posts neste blog ou viram poemas.
Nem comentei que já escrevi mais de 700 poemas desde 1994, que eu tenha registrado. Muitos disquetes, impressos e cds.
Desde 2008 eu parei de escrever, sabe quando você meio que sente que já disse tudo que deveria dizer? Pois é. Eu sinto que meus poemas já deram o que tinham de falar, agora estou partindo para prosa, meu sempre ponto fraco.
Tenho recebido elogios importantes de pessoas muito importantes que me conhecem desde a época de poeta. E é muito legal saber que posso me enveredar pelos caminhos da prosa com destreza e sensibilidade, bom humor e elegância, profundidade e uma certa prolixidade que eu -- sem qualquer modéstia -- tinha na poesia.
Ah! Dias estranhos! Venham! Estou de braços abertos para viver tudo que tiver de viver!!!
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Outro dia qualquer...
O que é póstumo e, ainda assim, eterno
Já estou vivendo com meus 32 anos.
Me lembro que desde os 18 eu queria ter 32 anos. Havia algo de mágico nessa idade, não sei. Eu sempre admirei as mulheres nessa faixa etária (a pior, porque é onde a mulher tem sua primeira crise brava!) e, inclusive, minhas três namoradas tinham 32 anos quando as conheci. Nada deve ser por acaso, mesmo.
Ainda estou de ressaca do finde passado. Quarta-feira fui ver a Nilce, sexta-feira fui ver a Bella, sábado fui estar com meus amigos. Domingo foi o dia mais tranquilo em que aproveitei para almoçarmos, eu e Jana, com Poliana e Rafael, meus amigos, no Nandemoyá, na Liberdade.
Aliás -- e ainda -- estou refletindo o finde. As pessoas que estiveram presentes, as que não estiveram. Fatos engraçados que ocorreram, como umas meninas de um grupo atrás da minha mesa apostarem quem era a minha namorada, já que estava com vários casais heteros, mas aparentemente sozinha.
Ultimamente, eu tenho acompanhado vários blogues lésbicos e alguns não-lésbicos. No finde que se foi, estive em ambientes lésbicos. Confesso que fiquei -- e ainda estou -- um pouco saturada.
Não, não vou dar uma de preconceituosa contra a minha própria espécie, mas existe algo entre as meninas lés que é irritante e limitado. Claro, a regra não é geral, e graças a Deus existem exceções. Porém, é nítido que, cada uma em seu contexto pessoal de vida, se encaixa em um determinado nível de aprendizado, de maturidade e de existência. Mas, porra... não foi sempre assim? Sim, foi sempre assim. A única -- e A diferença -- é que sempre fiz isso com o universo hétero e hey baby, welcome to the real world, as lés também são assim.
Acho que tem muitas coisas desse mundo L que preciso conhecer, para conhecer o ser humano. Conviver acho que já é demais, já que sempre me intitulei como a pertencente dos "sem-grupo". Nunca precisei estar num grupo para me sentir inserida na sociedade. Claro, muito pretensiosamente, sei que faço parte de vários grupos, mas sempre fico me esguiando e esquivando aqui e ali porque odeio rótulos.
Enfim, ainda vou escrever muita coisa para refletir o turbilhão que anda na minha cabeça. Só sei que o vento está soprando... e eu sinto que meus olhos andam vendo muito mais do que sempre viram. Meio assustador, mas delicioso.
Me lembro que desde os 18 eu queria ter 32 anos. Havia algo de mágico nessa idade, não sei. Eu sempre admirei as mulheres nessa faixa etária (a pior, porque é onde a mulher tem sua primeira crise brava!) e, inclusive, minhas três namoradas tinham 32 anos quando as conheci. Nada deve ser por acaso, mesmo.
Ainda estou de ressaca do finde passado. Quarta-feira fui ver a Nilce, sexta-feira fui ver a Bella, sábado fui estar com meus amigos. Domingo foi o dia mais tranquilo em que aproveitei para almoçarmos, eu e Jana, com Poliana e Rafael, meus amigos, no Nandemoyá, na Liberdade.
Aliás -- e ainda -- estou refletindo o finde. As pessoas que estiveram presentes, as que não estiveram. Fatos engraçados que ocorreram, como umas meninas de um grupo atrás da minha mesa apostarem quem era a minha namorada, já que estava com vários casais heteros, mas aparentemente sozinha.
Ultimamente, eu tenho acompanhado vários blogues lésbicos e alguns não-lésbicos. No finde que se foi, estive em ambientes lésbicos. Confesso que fiquei -- e ainda estou -- um pouco saturada.
Não, não vou dar uma de preconceituosa contra a minha própria espécie, mas existe algo entre as meninas lés que é irritante e limitado. Claro, a regra não é geral, e graças a Deus existem exceções. Porém, é nítido que, cada uma em seu contexto pessoal de vida, se encaixa em um determinado nível de aprendizado, de maturidade e de existência. Mas, porra... não foi sempre assim? Sim, foi sempre assim. A única -- e A diferença -- é que sempre fiz isso com o universo hétero e hey baby, welcome to the real world, as lés também são assim.
Acho que tem muitas coisas desse mundo L que preciso conhecer, para conhecer o ser humano. Conviver acho que já é demais, já que sempre me intitulei como a pertencente dos "sem-grupo". Nunca precisei estar num grupo para me sentir inserida na sociedade. Claro, muito pretensiosamente, sei que faço parte de vários grupos, mas sempre fico me esguiando e esquivando aqui e ali porque odeio rótulos.
Enfim, ainda vou escrever muita coisa para refletir o turbilhão que anda na minha cabeça. Só sei que o vento está soprando... e eu sinto que meus olhos andam vendo muito mais do que sempre viram. Meio assustador, mas delicioso.
Do finde - parte 2: Eu e meus amigos
Bom, nem só de Isabella Taviani foi meu finde. Como prato principal, tinha programado um encontro em um famoso bar lésbico de SP: Farol Madalena.
Aqui e agora devo confessar que havia uma imensa expectativa da minha parte para este encontro, afinal, eu tinha tomado uma decisão importantíssima para este exato momento da minha vida: ser eu mesma -- mais ainda do que sempre fui!!!
Anos atrás, tinha lido uma frase de Jon Bon Jovi, um de meus ídolos maiores, que dizia o seguinte: "I know who I am, I know where I fit in. I feel comfortable in my own skin." Para os que não tiverem entendido, diz: "Eu sei quem sou, eu sei aonde me encaixo. Eu me sinto confortável em ser quem sou."
Essa frase nunca mais saiu da minha cabeça. Ela praticamente se tornou meu mantra durante muitos meses
Aos que consideraram o autor da frase brega ou a frase semi-brega, eu digo: ela retrata uma verdade simples que a grande e imensa maioria de nós não é e não vive: não somos nós mesmos.
Por isso, o sábado do dia 18 de julho foi importante, histórico e megassignificativo para mim. E nada como viver isso no dia mais importante da minha vida: meu aniversário, que também é meu Ano Novo.
Eu e Jana -- minha namorada -- pudemos estar ao lado de todos os meus amigos, héteros e lésbicas. Eu imaginei que alguns homens heteros pudessem ficar constrangidos, mas o resultado foi surpreendente. E foi muito bom!
Foi uma noite extensa (eu abri a casa...) até sair de lá, depois da 1h da manhã. Gastei horrores, me diverti muito e ganhei muitos presentes. O maior de todos: a presença daqueles que realmente queriam estar lá para compartilhar daquele momento comigo.
Assim, gostaria de prestar uma pequena homenagem nominal aos presentes:
Poliana e Rafael, Renata Assunção e seu namorado, Priscila Mota e Alberto, Carol Ser-do-mal e seu namorido, Sharlene e Vilma, Lari e Lu, Regiane, Quel e Eli Usui. Vocês todos foram incríveis, me encheram de orgulho e alegria.
Mais incrível ainda foi -- no meio de minha mania astrológica (unindo eu, Lari e Poliana) -- detectar no meio da noite o perfil astrológico dos visitantes. Dos 17 presentes, haviam 9 signos de terra (2 virgem, 3 touro e 4 capricórnio); 5 signos de água (1 peixes, 1 escorpião e 3 câncer); 2 signos de ar (1 libra e 1 aquário) e 1 signo de fogo (leão, mas que com ascendente em virgem...).
Aos que puderam estar presentes, muitos mojitos e shimejis na manteiga. Aos ausentes, sei exatamente quem de fato não pôde estar presente e quem simplesmente sequer se manifestou. Ao contrário da reação clássica que eu teria anos atrás e que a maior parte de vocês já conhecem, eu não surtei, não berrei, não execrei ninguém. Quem possui fidelidade, simplesmente é leal. Quem não é, fala muito e faz pouco ou quase nada. A vida nos mostra isso.
Que apenas esteja ao meu lado quem quiser estar. Eu me adoro e meus amigos, idem. Quem não quiser... see you in a next life.
Aqui e agora devo confessar que havia uma imensa expectativa da minha parte para este encontro, afinal, eu tinha tomado uma decisão importantíssima para este exato momento da minha vida: ser eu mesma -- mais ainda do que sempre fui!!!
Anos atrás, tinha lido uma frase de Jon Bon Jovi, um de meus ídolos maiores, que dizia o seguinte: "I know who I am, I know where I fit in. I feel comfortable in my own skin." Para os que não tiverem entendido, diz: "Eu sei quem sou, eu sei aonde me encaixo. Eu me sinto confortável em ser quem sou."
Essa frase nunca mais saiu da minha cabeça. Ela praticamente se tornou meu mantra durante muitos meses
Aos que consideraram o autor da frase brega ou a frase semi-brega, eu digo: ela retrata uma verdade simples que a grande e imensa maioria de nós não é e não vive: não somos nós mesmos.
Por isso, o sábado do dia 18 de julho foi importante, histórico e megassignificativo para mim. E nada como viver isso no dia mais importante da minha vida: meu aniversário, que também é meu Ano Novo.
Eu e Jana -- minha namorada -- pudemos estar ao lado de todos os meus amigos, héteros e lésbicas. Eu imaginei que alguns homens heteros pudessem ficar constrangidos, mas o resultado foi surpreendente. E foi muito bom!
Foi uma noite extensa (eu abri a casa...) até sair de lá, depois da 1h da manhã. Gastei horrores, me diverti muito e ganhei muitos presentes. O maior de todos: a presença daqueles que realmente queriam estar lá para compartilhar daquele momento comigo.
Assim, gostaria de prestar uma pequena homenagem nominal aos presentes:
Poliana e Rafael, Renata Assunção e seu namorado, Priscila Mota e Alberto, Carol Ser-do-mal e seu namorido, Sharlene e Vilma, Lari e Lu, Regiane, Quel e Eli Usui. Vocês todos foram incríveis, me encheram de orgulho e alegria.
Mais incrível ainda foi -- no meio de minha mania astrológica (unindo eu, Lari e Poliana) -- detectar no meio da noite o perfil astrológico dos visitantes. Dos 17 presentes, haviam 9 signos de terra (2 virgem, 3 touro e 4 capricórnio); 5 signos de água (1 peixes, 1 escorpião e 3 câncer); 2 signos de ar (1 libra e 1 aquário) e 1 signo de fogo (leão, mas que com ascendente em virgem...).
Aos que puderam estar presentes, muitos mojitos e shimejis na manteiga. Aos ausentes, sei exatamente quem de fato não pôde estar presente e quem simplesmente sequer se manifestou. Ao contrário da reação clássica que eu teria anos atrás e que a maior parte de vocês já conhecem, eu não surtei, não berrei, não execrei ninguém. Quem possui fidelidade, simplesmente é leal. Quem não é, fala muito e faz pouco ou quase nada. A vida nos mostra isso.
Que apenas esteja ao meu lado quem quiser estar. Eu me adoro e meus amigos, idem. Quem não quiser... see you in a next life.
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