Para meu amor, simplesmente.
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Trilha sonora de hoje - parte 2: 2001 - uma odisseia no espaço
Preciso rever a obra-prima do mestre Stanley Kubrick. Filha, vc precisa me dar uma cópia de seu cd... rs
Trilha sonora de hoje: Vivaldi
E o movimento escolhido e favorito é sempre o Inverno. Para comemorar também a melhor estação do ano que se vai deixando saudades em mim...
O Eremita - carta de reflexão
Nas minhas andanças como astróloga (e tentando ser taróloga), conheci algumas pessoas que tinham O EREMITA como característica principal. Isso assusta algumas pessoas, mas comigo, ao contrário, chama muito a minha atenção. Pois em geral, são pessoas reservadas sim, com uma maturidade e postura diferentes em relação ao mundo. E essas coisas sempre me agradam em uma pessoa.
Ando com perguntas incessantes ecoando dentro da minha cabeça e resolvi consultar meus dois oráculos favoritos, já que o Guruweb parece que saiu do ar de vez, o que é uma pena. Consultei o Nei Naiff e o Personare. E qual não foi a minha surpresa ao ver que minha carta de identidade agora é o Eremita?...
Fiquei pensativa, tentando juntar os pontos, refletindo... e apenas posso dizer que seguirei os conselhos que o Eremita me dá.
Geni, Irã e o Samsara
A cultura oriental sempre me pareceu mais atrativa do que a Ocidental. E não falo isso porque sou japa, mas porque a coerência parece mais ajustada. Durante as minhas aulas de Cultura Sânscrita na USP, eu sempre me pegava pensando que eu nunca seria uma seguidora devota (como não sou em religião nenhuma), mas uma pensadora constante.
Acabei de ler esta notícia no site da globo.com. E na hora me lembrei daquela velha música do Chico Buarque, indicada pelo meu amor: Geni e o Zepelim.
E pego pensando na primeira lição que o meu professor de Cultura Sânscrita me deu e eu nunca mais esqueci: não julgue nenhuma cultura com olhos ocidentais. Faça parte da cultura para tentar entendê-la, nunca julgá-la.
Lembro que essa premissa foi a base de muitos trabalhos de faculdade, por me parecer uma das verdades mais reais a que já tive contato.
Porque é sempre mais fácil apontarmos o dedo e dizermos "certo!" ou "errado". E isso não se aplica apenas à análise de uma cultura, mas da vida toda! Quantas vezes fazemos isso por dia? Eu me incluo nessa lista, viu?
Então, imaginar uma mulher sendo condenada à morte por apedrejamento em pleno 2010? Inimaginável. Não consigo. Como é inimaginável a mutilação dos órgãos genitais em vários países africanos ou, ainda, na China, quando as mulheres tinham de ter os pés de lótus para serem aceitas pela sociedade?
Diante de tudo isso, penso no Ciclo do Samsara, na nossa capacidade irrisória de compreensão do todo e na tristeza que me acomete por ver que tudo isso faz parte de nossa realidade.
A Humanidade ainda tem muito a caminhar. Cada um de nós, também. Para terminar este post pesado, deixo uma frase de Deepak Chopra:
"Be kind to yourself and others. Come from love every moment you can."
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