Num mundo tão corrido como o nosso (que clichê...) se você teve curiosidade alguma vez na sua vida para meditar, que tal tentar agora? Esta técnica (a dica do link é da queridona Lilian Aquino!) é supersimples e necessária para não nos bestializarmos nem sermos apenas seres que reagem. Precisamos ser pessoas que SENTEM.
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Belo dia
Eis que amanhece outro dia. Mais um outro dia, outro dia qualquer... neste ano de 2012, cheio de transformações, desejos e ensejos.
Tenho andado bastante silenciosa. Um silêncio deliciosamente compartilhado comigo mesma. Uma ausência de pensamentos, de desejos, de ansiedades para compartilhar um quase-vácuo com a minha alma.
As palavras são tão mal usadas. Nossa comunicação é deturpada para tantos fins escusos. Não sei exatamente por qual motivo decidi me silenciar. Mas esse silêncio tem sido um bálsamo para mim. As pessoas falam, falam, falam e nem sabem mais por quê falam. Convivemos com tanta poluição sonora que esquecemos de ouvir quem nunca deveríamos sequer sonhar em deixar de ouvir: a nós mesmos.
Fica aqui um desejo de silêncio aos que o procuram, não estão procurando -- mas sabem que procuram, e aos que procuram e ainda não encontraram!
Tenho andado bastante silenciosa. Um silêncio deliciosamente compartilhado comigo mesma. Uma ausência de pensamentos, de desejos, de ansiedades para compartilhar um quase-vácuo com a minha alma.
As palavras são tão mal usadas. Nossa comunicação é deturpada para tantos fins escusos. Não sei exatamente por qual motivo decidi me silenciar. Mas esse silêncio tem sido um bálsamo para mim. As pessoas falam, falam, falam e nem sabem mais por quê falam. Convivemos com tanta poluição sonora que esquecemos de ouvir quem nunca deveríamos sequer sonhar em deixar de ouvir: a nós mesmos.
Fica aqui um desejo de silêncio aos que o procuram, não estão procurando -- mas sabem que procuram, e aos que procuram e ainda não encontraram!
Para refletir
Não dá mais para sermos o que éramos, nossos defeitos, nosso ódio. Se não mudarmos agora, qual será o nosso futuro? Talvez não haja futuro.
Sobre a empatia
E, de repente, me peguei pensando na palavra: empatia.
Pensei nas rimas que caberia em um poema. Pensei nas acepções da palavra. Pensei em um monte de coisa. E você? Pensa no quê quando lê esta palavra?
Lá fui eu, basicamente, caçar o significado no dicionário. Confesso que não me senti satisfeita. Porque, mesmo sob o prisma da psicologia (uma das acepções que o dicionário informava), a empatia ainda exige que o assunto passe pelo filtro dos olhos da pessoa. Aí, não é empatia, é julgamento. Julgamento empático, mas ainda julgamento.
Se você concordar comigo, empatia pode -- e deve -- significar "colocar-se no lugar do outro, simplesmente". Okay. Se esta frase definir o que significa empatia, vou falar agora o que me fez pensar tanto nessa palavra.
É muito fácil colocar-se no lugar no outro a partir de sua personalidade. Indiretamente, estaremos fazendo um julgamento do que é estar na pele de outra pessoa. Podemos nos compadecer, podemos sentir pena. Podemos odiar ou adorar. Tudo no tempo do "futuro do pretérito".
Sentir empatia é -- mesmo -- colocar-se no outro. "Walk in my own shoes" clássica expressão americana. É o tempo presente, apenas. É literalmente teletransportar-se para o contexto em que a pessoa, com suas experiências de vida, com suas fraquezas e virtudes, e -- muito inocentemente -- tentar entender o que se passa com ela.
Podemos deduzir, então, que sentir empatia é impossível, porque cada ser humano é único! Nunca conseguiremos a mesma amplitude de experiências, por mais que vivamos as mesmas coisas que a pessoa viveu, porque simplesmente somos seres diferentes! Únicos. Ninguém, em sua essência, é igual a ninguém.
Mas... mas... ainda assim, o esforço do exercício é necessário. E aí, eu me volto para as pessoas que parecem ser do "bem" demais, sem mostrar o lado negro da força (como diria uma [grande] ex-amiga minha). Não é estranho? Você não sente um cheiro de "artificial" demais, como um plástico vagabundo vendido na loja de R$1,99? Eu sinto.
Eu admiro e aceito essa atitude empática, mesmo não soando verdadeira. Okay: onde estará a verdade?
Bem, para mim, tudo é sempre uma questão de equilíbrio. Equilíbrio e autoconhecimento. Não se forçar, não se autoiludir. Muitas pessoas que conheço vivem na ilusão do sorriso e do "sempre estou bem" quando, na verdade, não estão. Isso é errado? Como sempre costumo dizer, não há certo, não há errado: há escolha. E todas as escolhas têm seu preço e sua conta sempre chega um dia.
Enfim: escrevi isso para refletir em voz alta com os meus queridos leitores deste blogue... tenho vivido umas coisas interessantes em relação ao assunto empatia. E decidi: não se compadeça de mim... embora muitos desejem isso, no fundo do coração, o que eu mais desejei foi a verdade. Ela já me cegou e me aniquilou em várias vezes. E, ainda assim, eu prefiro a verdade a encarar nuvens rosa de carinho travestido de ilusão.
Pensei nas rimas que caberia em um poema. Pensei nas acepções da palavra. Pensei em um monte de coisa. E você? Pensa no quê quando lê esta palavra?
Lá fui eu, basicamente, caçar o significado no dicionário. Confesso que não me senti satisfeita. Porque, mesmo sob o prisma da psicologia (uma das acepções que o dicionário informava), a empatia ainda exige que o assunto passe pelo filtro dos olhos da pessoa. Aí, não é empatia, é julgamento. Julgamento empático, mas ainda julgamento.
Se você concordar comigo, empatia pode -- e deve -- significar "colocar-se no lugar do outro, simplesmente". Okay. Se esta frase definir o que significa empatia, vou falar agora o que me fez pensar tanto nessa palavra.
É muito fácil colocar-se no lugar no outro a partir de sua personalidade. Indiretamente, estaremos fazendo um julgamento do que é estar na pele de outra pessoa. Podemos nos compadecer, podemos sentir pena. Podemos odiar ou adorar. Tudo no tempo do "futuro do pretérito".
Sentir empatia é -- mesmo -- colocar-se no outro. "Walk in my own shoes" clássica expressão americana. É o tempo presente, apenas. É literalmente teletransportar-se para o contexto em que a pessoa, com suas experiências de vida, com suas fraquezas e virtudes, e -- muito inocentemente -- tentar entender o que se passa com ela.
Podemos deduzir, então, que sentir empatia é impossível, porque cada ser humano é único! Nunca conseguiremos a mesma amplitude de experiências, por mais que vivamos as mesmas coisas que a pessoa viveu, porque simplesmente somos seres diferentes! Únicos. Ninguém, em sua essência, é igual a ninguém.
Mas... mas... ainda assim, o esforço do exercício é necessário. E aí, eu me volto para as pessoas que parecem ser do "bem" demais, sem mostrar o lado negro da força (como diria uma [grande] ex-amiga minha). Não é estranho? Você não sente um cheiro de "artificial" demais, como um plástico vagabundo vendido na loja de R$1,99? Eu sinto.
Eu admiro e aceito essa atitude empática, mesmo não soando verdadeira. Okay: onde estará a verdade?
Bem, para mim, tudo é sempre uma questão de equilíbrio. Equilíbrio e autoconhecimento. Não se forçar, não se autoiludir. Muitas pessoas que conheço vivem na ilusão do sorriso e do "sempre estou bem" quando, na verdade, não estão. Isso é errado? Como sempre costumo dizer, não há certo, não há errado: há escolha. E todas as escolhas têm seu preço e sua conta sempre chega um dia.
Enfim: escrevi isso para refletir em voz alta com os meus queridos leitores deste blogue... tenho vivido umas coisas interessantes em relação ao assunto empatia. E decidi: não se compadeça de mim... embora muitos desejem isso, no fundo do coração, o que eu mais desejei foi a verdade. Ela já me cegou e me aniquilou em várias vezes. E, ainda assim, eu prefiro a verdade a encarar nuvens rosa de carinho travestido de ilusão.
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