O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Astrologia, cenário 1: terra + ar
Como muitos de vocês que leem este blog sabem, sou astróloga. Com a modéstia que me é devida (e eu mereço), tenho extrema afeição por esta ciência que é a Astrologia.
Meu perfil pode ser considerado uma coquetel molotov: câncer com ascendente em peixes e lua em leão. Marte e Vênus em gêmeos e Mercúrio e Saturno em leão. Pra quem não entende, a metáfora já foi dada! Pra quem entende, sabe do que estou falando.
Durante uma longa época de minha vida, apreciei o convívio com pessoas do signo de água por serem parecidas comigo. Após um tempo, percebi que o convívio com pessoa do elemento oposto seria uma aventura muito mais enriquecedora e desafiadora.
Eis que parti rumo aos signos de terra!
Demorou... demorou. Considerando que signos de terra são oblíquos, desconfiados, racionais e metódicos. Imagine ultrapassar essa barreira. Mas, como boa água que sou não poderia deixar o desafio... fora que são as pessoas - em teoria - mais confiáveis para amizades duradouras. O que mais precisava?
A seriedade de ter os pés no chão mas as cabeças nas nuvens...
Minha grande e querida Sharlene que o diga! E ela é dona da frase acima. Fabiana foi o primeiro espécime. Capricorniana com ascendente em gêmeos e lua em virgem. Ui! Dureza e ambiguidade. Que pessoa complexa... Depois conheci Sharleu: taurina com ascendente em aquário e lua em gêmeos! Uhu!
Depois vieram outras pessoas inesquecíveis, como a Rita Midori - que sequer imagina o quanto a adoro e admiro! - uma geminiana com ascendente e lua em virgem: uma das mulheres mais inteligentes (que sabe usar a inteligência multifacetada) que já conheci. É a comissária de bordo da Azul mais inteligente e charmosa da empresa.
Ainda tem a Deborah que embora seja muito teimosa, é alguém que sempre me agradou, embora nós sejamos muito diferentes: capricorniana com ascendente em capricórnio e lua em aquário. E tem a Vilma capricorniana com ascendente em virgem e lua em aquário.
Incrivelmente, conviver com essas pessoas todas me faz muito bem... uma mistura complementar, salutar e enriquecedora!
Atualmente, a que mais me aguenta é a Jana: capricorniana com ascendente e lua em gêmeos. Na atual revolução solar, duplo gêmeos no ascendente e na lua... como assim? Sim, sim!
Exceções: devo incluir algumas exceções como Gabitchs (virgem com ascendente em capricórnio e lua em escorpião), Filha (virgem com ascendente em áries e lua em peixes), Mãe (touro com ascendente em câncer e lua em escorpião), Jussi (libra com ascendente em capricórnio e lua em escorpião) e Denise Yumi (aquário com ascendente em câncer e lua em touro). Ficam citadas aqui e pormenorizadas em um tópico posterior.
Assim, que venha a dualidade intangível e rebelde de ar, misturada à seriedade excessiva de terra. Que some e complemente características tão imiscíveis e tão incríveis. O resultado pode ser um psicopata (como Hannibal Lecter, que tenho certeza que é aquariano com ascendente em capricórnio e lua em escorpião), ou as pessoas mais confiáveis do planeta (dadas as exceções, claro).
Prenúncio de outono + aniversariantes de 2009
O dia amanheceu pra lá de bonito! Céu azul, vento 18ºC, algumas nuvens encobrindo o amanhecer... queria poder eternizar momentos como este, em que mesmo indo pegar um trem cheio, ainda há uma alegria silenciosa por estar viva e por poder testemunhar isso.
***
Como boa astróloga que já me considero, esqueci de prestar uma pequena homenagem a todos os meus amigos/conhecidos que fizeram aniversário até então. Pensam que esqueci... nunca! A vida anda corrida, mas aniversário é algo que quase (nunca) esqueço. Vamos lá.
Capricórnio: Fabiana (08/01), Jana (13/01), Vilma (16/01)
Aquário: Marli (26/01), Denise (27/01), Mari Timbó (28/01), Eli Usui (02/02)
Peixes: Juliana Julião (18/02), Sônia Midori (22/02), Megão (06/03), Tiemi (12/03)
Se eu me esqueci de alguém... broncas, faz favor.
Música para o dia
Como alguns sabem, me rendi ao encanto da cantora Isabella Taviani.
Linda, com personalidade e presença marcantes, com vozeirão soprano afinado pelas aulas de canto lírico, apesar de tudo - libriana, letras incríveis... o primeiro álbum que ouvi foi o Diga sim, lançado em 2007.
Álbum fantástico que intercala MPB de alta qualidade, estilo Isabella, riscos. Amodoro várias faixas, mas para ilustrar este blog e estes tópicos que trabalhei até agora, escolho a faixa número seis: Iguais.
A despeito do tema, homossexualismo, tem o tema geral: hipocrisia, covardia e fofocas.
Segue a letra.
No dia em que ela se declarou a cidade inteira silenciou
Todos queriam ouvir a resposta
Águias com seus vôos rasantes, urubus a espreita de um pobre instante
Rezando pelo não nas suas costas
E ela cantava o seu amor
Com a sua garganta franca
E ela jurava o seu amor
Com sua garganta Santa
No dia em que a outra decidiu enfrentar o mundo por aquele amor
Sentiu o peso sobre seus ombros
Pai, mãe, filho, irmãos, amigos e um casamento antigo
Julgamentos e seus escombros
Mas elas se amavam tanto que já não cabia engano
Mas elas se desejavam tanto mesmo o futuro uma tela em branco
Nunca foi tarde demais
O medo, a verdade desfaz
Águias, urubus, julgamentos, fobias, força bruta
Tudo é pouco demais
Código civil, onde se viu, nêgo que enrustiu não
separa os iguais.
Fofoca e fofoqueiros
Hoje o dia amanheceu bonito: cinza. Do jeito que eu gosto. O vento frio prenunciando o outono, que espero que chegue para espantar este calor absurdo que anda fazendo! Nada como o frio, as pessoas cheirosas, melhor vestidas. As cores do verão são lindas, mas as do outono e do inverno são incomparavelmente exuberantes!
***
Pegar trem todos os dias tem uma única vantagem: observação antropológica. Os tímidos como eu sabem que a vantagem de ser quieto é observar. Muito. Nada contra as taquaras, mas os silenciosos têm o privilégio da percepção que o excesso da fala obscurece.
***
Hoje vim pensando sobre os fofoqueiros. Característica tipicamente feminina, que podemos explicar com uma brevíssima e rasa análise antropológica e social de que às mulheres restou a discussão de pormenores enquanto aos homens restou sustentar a casa. Isso desde os tempos mais remotos da existência humana sobre a face da Terra.
Mas, atualmente, no século 21, globalizado, internetizado, celularizado... o que é comunicação? E, mais especificamente, o que é fofocar?
Conversar é essencial ao ser humano. Trocar informações. Desabafar. Este blog é um exemplo disso.
Porém... fofocar é quase sinônimo de mau caratismo na minha sincera opinião. Certo? Claro que sim! E isso não se restringe às camadas mais simples da nossa sociedade. Remete-se a qualquer um que tenha sangue circulando nas veias!
Chego a uma conclusão muito simples sobre isso: para quê vamos olhar para o espelho e vermos a merda ambulante que somos, quando podemos pormenorizar a vida alheia? Por que vamos pensar em como podemos arranjar uma solução para a nossa vida, se a vizinha não enxerga a dela e está gritando por uma intromissão?
Penso que o ser humano sente prazer, da mesma forma que adora assistir à barbárie quando vê alguém atropelado, morto, brigando, quase uma espécie de orgasmo que o livra da tensão do dia a dia e pensa que se tem alguém pior que ele, ele está numa muito melhor!
Para variar... o tema rende. E como rende!
E, para variar mais ainda, associo tudo à covardia. As pessoas são covardes e não sabem. Elas se jogam no imenso mar onde todos estão e pensam que nadando com o cardume são menos irrisórias. São mais medíocres ainda!
E o cúmulo dessa mediocriade, associada à covardia, gera os simples... fofoqueiros.
Não me excluo dessa galera, porque também sou ser humano factível e que já errou demais na vida. Mas, como sempre digo, tudo são escolhas. Um dia escolhi ir ao fundo do poço, lamber toda a merda que tinha nele e voltar regenerada. Blá-blá... lá vem o papo de auto-ajuda de novo. Que seja esta merda classificatória que muitos podem atribuir a mim. Mas tenho certeza de que os que me xingam sabem porquê estão fazendo isso...
Sobre a amizade
Eu sempre considerei a amizade um sentimento superior ao amor.
No entanto, a minha afirmação esbarra na básica questão: como comparar sentimentos humanos? Claro que a gente sabe que existem diferenças... mas a partir do momento em que eu comparo amizade ao amor... estarei cometendo erros que muitas pessoas provavelmente vão me escrachar!
Bem... já entrei na questão, mas não vou querer me aprofundar nela, não agora. O que eu queria era fazer uma homenagem aos meus amigos, irmãos de fé, que acompanharam/acompanham a minha existência.
Eu sempre fui uma pessoa solitária que nunca se incomodou com a solidão. Ao mesmo tempo, sempre fui surtada e meio insana, polos opostos de um temperamento que não chega a ser bipolar, mas beira muito perto.
Ao longo de toda essa jornada, lembro que muitos vieram e se foram. Coisas da vida. Não lamento nem me arrependo. Outros vieram e estão até hoje. Uns mais perto, outros mais distantes.
A minha querida Jana -- que está ao meu lado todos os dias (!) --; minha filha Poliana -- a companheira do meu extremo oposto que me complementou como ninguém!; Denise Yumi -- the one who saved my life one night; Sharlene -- faraway, so close: vocês são o exemplo e a tríade que me serve de base.
E o carinho eterno a pessoas como Priscila Mota, Patrícia Boy, Juliana Julião, Gabitchs, Carol ser-do-mal, Jussi, Renata Cachinhos, Megão, Nilcer Xavier, Cristina Kitamura, Marli Maruyama, Mariana Timbó, Aline Naomi, Vilma, Fabiana Kono, Tiemi, Little Sister, Regiane, Miguelson, Rita Midori (sim!), Roberta Kelly, Eli Usui, Deborah.
Para todos vocês, fica a lembrança de um dos filmes de que mais gosto: Fried green tomatoes at the whistle stop cafe. Se todas as amizades fossem assim... Obrigada por estarem ao meu lado, na ausência ou na presença, de alguma forma.
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