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Tomates verdes fritos - faça este prato!

Falei recentemente desse filme único... do significado intrínseco de uma amizade leal que eu tanto prezo. É o tipo de filme que me faz chorar... principalmente no seguinte trecho: 
Why did you leave...
With Idgie Threadgoode
That day ?
[ Judge ]
Answer the question,
Mrs. Bennett.
Because she --
She's the best friend
I ever had...
And I love her.
Nesse dia, vi o filme todo. E vi os extras também. Neles, além de falar do elenco (incrível com Kathy Bates e Jessica Tandy) falavam dos benditos tomates verdes fritos. Desde a primeira vez que vi o filme, eu pensei que queria fazer essa receita. Mas, à época, meus dotes culinários eram bastante limitados.

Alguns anos depois, lembro de ter tentando novamente a receita, sem sucesso. Por um tempo desisti... e nunca (embora não tivesse procurado muito) achei um lugar que servisse tomates verdes fritos.

Bem, eis que esta semana, revendo novamente o filme, pensei que poderia tentar de novo! Fui ao mercado aqui perto do trabalho e procurei por tomates verdes. Achei. Tomate carmem e tomate italiano. Comprei 2 tomates carmens verdes e 3 tomates italianos verdes. Mas, cuidado: quando dizemos verde é realmente verde! E precisa estar bastante firme também! Sugestão: compre os tomates italianos, como os da foto a seguir, elas são mais fáceis de empanar e ficam com uma visual final mais bonito, como verão.

Nisso, procurei uma receita na internet. Achei algumas, com variações e preferi esta, deste site aqui. As fotos me chamaram atenção e calculei que, desta vez, não seria difícil fazer a receita.
 
Pois bem, munida de receita e ingredientes, fui lá. Primeiro, descasque os tomates, porque comer agrotóxico, não dá. Não tire a semente e corte-os em rodelas de 1 cm, aproximadamente. Tome cuidado de cortar as pontinhas das extremidades para ter rodelas regulares.

Mergulhe no molho de leite, ovo e pimenta. Em seguida jogue na farinha de rosca (já misturada com sal e pimenta (eu usei pimenta do reino, mas tô curiosa para usar a variação chilli). Empane bem, certificando-se de que não tem nenhum pedacinho verde aparecendo! rs

Em seguida em uma frigideira rasa, cubra com azeite (usei aqueles compostos de azeite com óleo) em cerca de 1 cm de altura. Espere esquentar e coloque os tomates, deixando-os fritar por cerca de 4 minutos em cada lado (vai depender do fogo e se vc gosta de uma fritura mais branca ou mais moreninha).
 
Voilá!!! Um sucesso. O pessoal de casa adorou e agora preciso fazer para a Jana experimentar!!! O cítrico do tomate verde combina maravilhosamente com a pimentinha da casca crocante. O tomate ainda fica macio por dentro, quase cremoso.

Cinco tomates renderam adequadamente para uma família com quatro pessoas. Se vc for comer com duas pessoas, sugiro cortar a quantidade da receita pela metade. E, se sobrar, distribua pro vizinho, porque assim como vi nos extras do filme, tomates verdes fritos são divinos!!!


Vamos falar de mulheres bonitas???

O site do Parada Lésbica está fazendo uma votação interessante inspirada no site After Ellen para eleger as 100 mulheres mais sexys. Coisa ruim de se fazer, não? ;-)

Mas devo confessar que meu olho para mulheres nunca foi como o da maioria. Eu olho votos aqui e ali e fico pensando que: ou são magras demais, ou são hollywoodianas demais, ou simplesmente são... fora demais do meu gosto!

Sempre admirei mulheres mais velhas, encorpadas, uma voz mais grave que aguda. Enquanto se preferem as ninfetinhas ou as docinhas demais... meu olho se esgueira pro lado. Nessa lida, sempre lembro da minha querida xará Christiane Torloni, de Debra Winger.

Mas não vou colocá-las nesta lista. Simulando a minha votação (porque preferi não votar) elenco as cinco mais:

Ela tem um olhar doce, numa beleza incomum para nossos padrões. Tê-la visto ao longo das seis temporadas de The L Word reforça minha escolha como número 1. E adivinhe quantos anos ela tem...

A beleza de uma mulher italiana é incomparável, não? Já vi uma meia dúzia de filmes dela mas sempre me lembro do tão esquecido Malena. Ela está perfeita nesse filme.

Essa leonina elevada à quinta potência (sim, eu tenho o mapa astral dela...) não me encantou até eu ver Monster. Mas ela não está feia nesse filme? Foi aí que eu vi o além da camada de beleza pura: ela tem personalidade para fazer quaisquer papéis ela quiser, sendo loira, morena, feia ou bonita.
Não sou dada a librianas, mas sabe o que mais gosto da Kate? Ela não tem vergonha de ser cheinha (ela é gorda? A imprensa sempre diz que ela está acima do peso). No filme Pecados Íntimos (que vale muito a pena ver) dá taquicardia vê-las nas cenas exuberantes sem roupa.

A doce pisciana do memorável filme A insustentável leveza do ser merece. Outra atriz multifacetada que a despeito dos papéis que assume, sempre mantém o ar doce.

Ainda faria menção a Chloë Sevigny, Natalie Portman, Katherine Moennig, Rachel McAdams... mas uma lista precisa ser fechada e eu fecho com elas. Qual a sua lista?

Você gosta de fazer testes? Olha um teste bom aqui!

Dica da minha filha (ps: quem não sabe, eu não tenho "uma filha", tenho uma amiga -- grande amiga -- que calhou de eu chamar de filha... essas coisas de cancerianos como eu!): este site aqui muito sucinto, traz 42 perguntas que definirão qual é o seu tipo de personalidade.

Gostei das perguntas, porque elas necessitam reflexão -- mesmo! Não adianta fazer o teste na correria. Fora que ele meio que repete algumas perguntas, mudando apenas o modo de perguntar, de maneira que pega um desatento, dando um resultado esquisito (meu caso...).

Portanto, leia com calma, responda as perguntas e, se quiser, deixe seu resultado aqui, para compartilhar. O meu resultado foi ISFJ que cobre uns 80% da minha personalidade. Claro, é um teste feito para nos encaixarmos em algo e ingenuidade pensar que um simples teste cerca e define toda a complexidade da mente humana... mas direciona muito bem.

Link para o teste aqui!

Chá com leite - perfeito para dias frios!

Alguém aí já experimentou tomar chá com leite? Não? Experimente.

Pois não se faz um chá com leite com qualquer chá e com qualquer leite. Certos tipos de chá devem ser tomados com limão ou puro, enquanto certos tipos de chá -- como o Earl Grey -- devem e merecem ser degustados com leite.

Minha filha trouxe um sachê precioso do Earl Grey da Twinnings. Pode ser encontrado em qualquer grande supermercado, geralmente. São os melhores chás, na minha opinião. Destaco também os deliciosos Blackcurrant, Four Red Fruits e English Breakfast.

Toda vez que preparo um chá como esse, me remete às nostálgicas lembranças de minha estadia no Japão. Lá, em qualquer esquina, tinha uma máquina de refrigerantes, quente ou gelada. Bastava colocar 220 ienes e tomar chá com leite quentinho, em uma manhã cheia de neve no chão. Era algo assim, mas não achei aquele que eu costumava tomar.

Bom, por aqui, é simples: basta ferver cerca de 200ml de água, fazer o chá, e acrescentar mais 30-50ml de leite quente. Adoce à vontade e tome com gosto... porque a combinação única de bergamota com chá preto e leite é uma delícia!!! Acabei de tomar o meu!

ps: claro, merece um ps!!! Faça primeiro o chá, tire o sachê e acrescente o leite. Parece óbvio, né? Mas NÃO FAÇAM como na Bakery Itiriki quando fui pedir um chá com leite e adivinha o que fizeram??? Esquentaram o leite e puseram o sachê dentro do leite quente?! ECA!!! ERRADO!!! Não xinguei aquele dia porque estava de extremo bom humor, mas isso não é coisa que se faça...

Eu, Sharlene e Hinodê

Sexta-feira... tava com saudade da Sharlene e morrendo de vontade de comer comida japonesa. Sem mais delongas, marcamos e fomos nos ver na Liberdade.

Fazia algum tempo que tinha ouvido falar desse restaurante, o Hinodê. Um dos poucos lugares que serve enguia caramelizada com shoyu (Unagi kabayaki)! Mas não tinha dado certo em nenhuma das outras vezes, então pensei que seria esta a vez que experimentaria essa carne exótica.

Mas... num deu. O Hinodê é um restaurante... diferente. Daqueles que fazem o meu tipo. Tradicional, só toca música japonesa e não oferece o "rodízio", sempre tão popular e também "menos sofisticado". Os pratos da casa são caros, bem acima da média, mas oferecem detalhes que para muita gente passaria despercebido.

Então, deixei a enguia para uma próxima oportunidade. Olhamos o cardápio, aparentemente igual a de todos os restaurantes japoneses. Pedi uma água e recebi uma água São Lourenço de garrafa! Gostei a partir daí! O suco de laranja de Sharleu (diz ela) estava delicioso também.

Para entrada, pedimos o clássico shimeji na manteiga. Descobri que conhecer como a casa prepara um shimeji na manteiga diz muito a respeito de como os pratos serão servidos. Este shimeji decerto foi O MELHOR shimeji que eu já comi na minha vida!!! Ele tinha um gosto extremamente suave, com os cogumelinhos macios -- literalmente macios -- que desmanchavam na boca. Também tinha um quêzinho azedo (talvez de um limão) que deu um toque único ao prato. Caro, mas que vale a pena!

Como prato principal pedimos o Butter yaki (ou batayaki) para duas pessoas. Eu sabia que era uma versão do sukiyaki que, acreditem ou não, eu nunca tinha comido em um restaurante no Brasil! Já comi no Japão e comi muito na casa de minha avó. Boa hora para experimentar!

Nisso, um parênteses, porque um dos sushimen da casa era meu vizinho!!! Coisa mais inusitada! Foi dele a sugestão de comermos nas salinhas com tatamis, que saem R$12 a mais por pessoa. Um caro que também vale a pena, porque as salas são individuais, separadas por portas de correr.

Fomos para a salinha. Um tempinho depois chega apetrechos e mais apetrechos que não acabam, para o meu deleite!!! Para começar, o aparelho de fazer sukiyaki, depois a travessa gigante com legumes (couve flor, repolho, pimentão verde e vermelho, cebola, cenoura, shimeji e shiitake, ervilha e ervilha torta, nacos gigantes de manteiga e carne... muita carne!). Um jarro com o molho ponzu. Tigelas. Um tigela enorme de arroz. Um travessinha com rabanete ralado e cebolinha verde picada. Pronto. O garçom perguntou: "Vocês preparam ou querem que eu prepare?". Claro que a gente prepara! foi a minha resposta imediata.

Eu adoro a interação com a comida, em um restaurante. Me lembro que fui muito no Japão em um restaurante assim, que servia carne de búfala. Uma iguaria única e deliciosa, carne escura e muito macia. Poder grelhar e comer ali, no mesmo instante, é divino.

Como se pode ver nas fotos (que saíram meio escuras porque eu não tiro foto com flash!!!) derretemos a manteiga e jogamos os legumes e a carne que grelham, subindo um cheiro delicioso!!! Deixamos no ponto, legumes ainda crocantes, para mergulhar na tigela com molho ponzu e saborear junto com o arroz.

Mas foi fato: é muita comida para duas pessoas, ou para duas mulheres. Em mulheres, dá para servir até quatro. No entanto, eu e Sharleu comemos tudo!!! rs

Fato 2: cada vez mais me certifico da amizade que tenho com ela. É única, como cada um de nossos encontros. Já passamos por quase tudo nessa vida e podemos dizemos que a nossa amizade foi testada várias vezes. Desde outubro de 2004 essa garota está na minha vida com essa sensação única de familiaridade. Já conhecemos muito bem uma a outra e já conhecemos o pior lado uma da outra. Sharleu, para mim, é um misto complexo que eu nunca saberei descrever, mas uma coisa nós sabemos: sempre estaremos uma do lado da outra, não importa o que aconteça.