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Top 33

Este post é para corrigir uma falha imensa em nunca ter escrito as minhas músicas favoritas do Bon Jovi. Muito difícil escolher entre quase mais de 300, mas até que não tive trabalho. Consegui abarcar uma carreira de mais de vinte anos de banda. Não tem músicas de todos os cds, o que não significa que eu não goste desses álbuns. Mas coletânea é coletânea e escolhas precisam ser feitas... aqui fiz as minhas, as mais pessoais escolhas possíveis.

Pode ser que você goste... ou não. Pode ser que descubra um outro lado da banda, desconhecido da imensa maioria, que não se compõe apenas de hits para tocar em estádios. Espero que goste! (o fato de ser "top33" e não qualquer outro número é porque utilizei minha idade como delimitador)

1. In these arms (Keep the Faith, 1992)
2. Any other day (Lost Highway, 2007)
3. Open all night (box version, 2004)
4. I am (Have a nice day, 2005)
5. Letter to a friend (box, 2004)
6. Miracle (solo, 1989)
7. Stay (demo, 2000)
8. Two story town (Crush, 2000)
9. Mystery train (Crush, 2000)
10. You can sleep while I dream (box, 2004)
11. Happy now (The Circle, 2009)
12. Hey god (These Days, 1995)
13. Bitter wine (These Days, 1995)
14. The one who got away (box, 2004)
15. Nothing (demo, 2005)
16. Wedding day (demo, 1995)
17. Cold hard heart (demo, 1997)
18. Dirty little secret (demo, 2005)
19. Fields of fire (demo, 1995)
20. Last man standing (box version, 2004)
21. Little city (solo, 1997)
22. Lonely (demo, 2007)
23. Santa fe (solo, 1989)
24. Damned (These Days, 1995)
25. Every word was a piece of my heart (solo, 1997)
26. She's a mystery (Crush, 1999)
27. These open arms (demo, 2005)
28. It's my life (Crush, 1999)
29. Born to be my baby (New Jersey, 1988)
30. Fear (Keep the Faith, 1992)
31. Everybody's broken (Lost Highway, 2007)
32. Love ain't nothing but a four letter word (box, 2004)
33. Walk like a man (demo, 2007)

Palito de dente moderno

Ultimamente andei falando de umas coisas bem pesadas, reflexões profundas que sempre me alertam que a vida é feita mesmo dessa necessidade de pular dentro de si mesmo, não importa o que você vai encontrar.

Quem me conhece um pouquinho, sabe que essa é uma das minhas características mais intrínsecas. Tem pessoas que não se afeiçoam, e eu as respeito. Cada um na sua (dizia aquele antigo comercial de cigarro...). Mas esta sou eu: vou até o fundo do poço para lamber a merda e voltar, inteira, renovada e forte.

Mas, deixemos isso de lado... porque hoje o post é mais light.

Fui a um restaurante, desses meio boteco, perto do shopping aqui do bairro. Gostamos de comer lá, que tem aquela comidinha caseira, limpinha e gostosinha. Além do ambiente "climatizado" crucial numa cidade como o Rio de Janeiro. Ainda acho um absurdo vários estabelcimentos -- principalmente restaurantes -- não terem ambiente climatizado. Que tenha os dois (com o sem), mas não ter ar-condicionado é crime. Enfim...

Almoçamos e sempre chega a hora de palitar os dentes (ok ok para os defensores do fio dental, mas convenhamos que nem sempre dá para usar em lugares públicos, embora eu não tenha essa vergonha. Nesse dia, eu tinha esquecido em casa, mesmo! rs). E olha a surpresa! Sabe o que é aquela pontinha verde ali em cima? Meu amor acertou em cheio: menta para refrescar o hálito. Nem eu acreditei. Mas (senta que é de menta) é de menta e refresca. Alguém me diz se já viu por aí, porque eu nunca tinha visto antes!




ps: este post é dedicado à minha querida amiga Denise Yumi que fez aniversário recentemente e é uma das pessoas que mais tem ojeriza a palitos de dente. Não me perguntem os motivos... rs

A Astrologia mudou?

Para encerrar de vez essa balbúrdia que foi espalhada aos quatro ventos como meia verdade, vou postar, aqui, todos os links que reuni a respeito do assunto, com devidos créditos. Leiam e tirem suas próprias conclusões. E não façam como a Veja desta semana que manipulou informações não para esclarecer, mas para omitir fatos!

Alexey Dodsworth - astrólogo do Personare, concedeu entrevista à Veja para falar sobre a questão.

Barbara Abramo - astróloga da Folha de S.Paulo e do Uol.

Antonio Kehl - amigo, que recentemente descobri astrólogo, foi sucinto nas palavras.

Uma reflexão sobre o amor platônico

"Pior que perder um amor platônico é perder as amizades que esse mesmo amor causou..." 

Já falei algumas vezes aqui sobre amor platônico. Triste assumir, mas confesso que sou versada nesse assunto. No final de 2009, eu escrevi o seguinte post: Amores platônicos: ilusão ou idealismo? Àquela época (e a gente sempre pensa isso...) eu supunha que já tinha visto de tudo no assunto que tange amores platônicos. Nada como viver e ir vivendo e aprender certas coisas...

O que vou contar aqui é um exemplo de algo que vivi e que tenho presenciado ao meu redor. Espero que o relato não ofenda a ninguém (do passado ou do presente). Trata-se, apenas, de análise empírica, sem ofensas pessoais, certo?

O amor platônico que citei no post de cima era mais puro, mais imaginado mesmo. Do tipo que um mínimo de contato físico e presença física eram necessários. O amor platônico pode, a partir desse estágio, partir para uma necessidade maior, visto que como não pode ser realizado (e por isso é platônico...). Nesse caso, o objeto amado (que pode ou não saber desse amor) precisa ser constantemente visto, conversado, tocado (como amigo, claro), abraçado, qualquer coisa que satisfaça o desejo interno que é de coisas mais sérias e "proibidas".

Vivi algumas situações assim com amigas minhas, que obviamente não vou citar nomes, elas sabem! Sim, sabem. Aí fica o conflito moral e ético, que numa conversa com a querida Maria Pia, foi trazido à tona: um amor platônico é idealizado, certo? Certo. Mas a partir do momento em que há convívio diário (ou quase assim) ele continua idealizado? Não. Segunda pergunta: não é óbvio que a outra parte que é amada desconfia minimamente de algo? Ou, pior, ela pode saber! Nesse caso, como fica? Mais complicado é se a outra parte for -- num amor platônico lésbico -- heterossexual e casada. Ainda assim é complicado se a outra parte for lésbica e casada. Porque o amor platônico toma esses "ares proibidos", que podem ser muito interessantes para muita gente...

Eu digo que já vivi essas duas situações. Não é legal. Não é nada bom estar apaixonado por uma mulher heterossexual/lésbica casada. Mas aí Maria Pia me compartilhou um caso de uma  garota que tem seu amor platônico assumido, mas que não deixa de viver outros romances por isso. Muito admirável e corajoso isso! Porque ela joga limpo com a única pessoa com quem ela deve jogar limpo: ela mesma. Aí entramos não num conflito ético, mas num conflito de autoestima.

Quanta autoestima tem uma pessoa que vive uma situação assim? Podemos pensar nos casos de pessoas extremamente tímidas ou talvez as extremamente mal-resolvidas que precisam pisar em ovos bem podres para aprender a viver. Faz parte da vida. E pode surpreeender muito aquela pessoa que, por fora, parece um universo inteiro de audácia, coragem e maturidade... mas na verdade é uma carente emocional, cheia de rupturas, imaturidade e baixa estima.

Todos nós já passamos por essas fases alguma vez na vida. Há quem tenha algum capricho no ego, mas duvido que ninguém nunca tenha vivido isso antes. Assim caímos e aprendemos, saboreamos o amargo para tentar saber como pode ser o doce. Porém -- e ressalto o porém -- o que nos distingue é a nossa capacidade de saber o que fazer diante disso. O eterno livre-arbítrio que, para muitos, é um verdadeiro fardo, enquanto para outros é uma excelente ferramenta de vida.

Levanto uma última questão: o que acontece quando a outra pessoa sabe que você é apaixonada por ela? Por uma coisa é você estar apaixonada por alguém proibido e fazer tudo para estar perto. A outra coisa -- e talvez mais grave -- é essa parte ter ciência disso e, ao invés de cortar, dar corda. Qual é o conflito envolvido nisso? Todos, na minha opinião!!! Teremos duas pessoas com baixa estima, vivendo um jogo perigoso de sedução semi-assumida, simplesmente para ter o ego inflado? Porque -- é verdade -- o objeto desejado ADORA estar num pedestal vendo o outro se matar para fazer qualquer coisa. Entre mulheres, isso me parece ainda mais acentuado.

Tem certo e errado nesta história? Não gosto de colocar as coisas assim. O que eu penso -- como eterna defensora do livre-arbítrio -- que você pode fazer o que quiser com a sua vida. E você pode fazer o que você quiser com aquela pessoa que aceitar o que você tiver para oferecer. O problema é envolver pessoas que não tem nada a ver com a história. Pessoas que sequer sabem da história e sofrerão as consequências das atitudes decididas individualmente.

Eu prefiro não julgar quem brinca com sentimentos alheios, mas quero essas pessoas bem longe de mim. Porque não consigo entender quem mente em público, porque a pior mentira é para si mesmo. Uma pessoa que ama platonicamente assim vai dormir todas as noites sozinha, pensando em fatos que poderiam ser, em uma vida inteira que poderia ser feita, mas que é desperdiçada num tempo verbal e em imaginação. Uma pessoa que alimenta a paixão platônica de alguém, dorme acompanhada, talvez com um mínimo de consciência, mas covarde para tomar as atitudes necessárias de corte da relação, porque preza uma suposta amizade (que apenas em raros casos existe). Na verdade, preza ter uma pessoa a seus pés que louva a sua existência, simplesmente por ela existir. É de fazer bem para o ego de qualquer um, certo?

Na minha vida pessoal, descartei a vida platônica faz muito tempo. Agora, espero, na vida exterior que observo, que estragos mínimos aconteçam, porque estrago já tem. E espero, de coração, que as pessoas apenas aprendam o seguinte: todos nós merecemos o melhor, em todos os campos de nossa vida. Não metade, não 1/24, não o ínfimo. Apenas o melhor. E, nesse caso, o amor platônico não serve para nada. Mas como disse, cada um tem seu livre-arbítrio para escolher o que tiver de escolher. Que assim seja!