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Inacreditável

Adoro contar esta história: no período em que morei no Japão (96-97), eu tive o privilégio de acompanhar uma novela do horário nobre (!!!) (mesmo sem entender praticamente nada) em que a protagonista era uma garota confusa entre um amor de uma mulher e o amor de um homem. SIM!

Vocês pensem que o Brasil é uma terra "moderna"? Aqui o pensamento é mega-retrógrado nesse sentido. Lembrem-se da explosão das lésbicas em Torre de Babel e da "morte" de uma delas em Mulheres Apaixonadas.

Falta muito pra gente ainda. O dito calor humano brasileiro ainda não chegou a esse nível.

Infelizmente, eu não vou sequer saber citar o nome da novela... me perdoem por isso. Mas eu sabia que estava diante de algo inédito que nunca mais veria novamente, a menos em The L Word (muitos e muitos anos depois).

A música a seguir era a trilha sonora principal: Yumi Matsutoya interpretando belamente a Saigo no uso (A útlima mentira).

Ah sim, a novela se desenvolveu em meio a muito drama (bem no estilo nipônico que a minha amiga Sharleu mais adora) e terminou bastante libriano: ela ficou sozinha, embora tenha tido um caso tórrido com a mulher, dado uns beijos no homem... preferiu ficar sozinha.

http://www.youtube.com/watch?v=B8XcF1jn3iQ

Dolphin's cry

Love will lead us... she will lead us.

http://www.youtube.com/watch?v=WYC3WBFEPvs


http://letras.terra.com.br/live/579459/

http://letras.terra.com.br/live/914160/

Consciência holística - 1



Neste fim de semana, assisti a um filme chamado The eleventh hour. Mais incisivo e espiritualista, trabalha com o outro apelo, no extremo oposto de An inconvenient truth. Ambos apenas objetivam uma coisa: se não cuidarmos de nosso planeta Terra, o ser humano pode se auto-extinguir.

Isso não é ridículo???

Temos todas as ferramentas para não deixar isso acontecer. Mas a grande questão, como é dito no A última hora (como ficou no Brasil) é: nossa cultura está alcançando o auge de sua degradação. O auge da banalização, da ignorância, do egoísmo. Tudo começa com a atitude do nosso dia a dia. Com a postura que temos em casa, no trabalho, na rua. E isso se expande para os bairros, cidades, governantes e países. E imprensa que deveria noticiar outra coisa que não apenas espalhar a desgraça humana. Vamos morrer de uma maneira muito pior (como o sapo fervendo dentro de uma panela que não sabe que está fervendo - isso aparece no Uma verdade inconveniente [como ficou no Brasil]) e preferimos acompanhar a desgraça dos outros, como se ela nunca fosse nos atingir. Estamos no meio do olho do furacão e não queremos ver isso!!!

Muito mais do que blá-blá-blá natureba do qual eu poderia ser acusada, está a básica observação: o mundo ao nosso redor está caótico. Cada vez mais e de todas as formas possíveis. Enchentes, catástrofes naturais, violência, desrespeito, comida envenenada, televisão cada vez mais geradora de zumbis apáticos. Estamos à beira do caos. E é mais do que chegada a hora de escolher.

Sites selecionados para quem quiser saber mais sobre o assunto. Dói. Mas é a verdade que, se não assumirmos, será nossa algoz.

http://wip.warnerbros.com/11thhour/
http://www.climatecrisis.net/

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E, por coincidência (mesmo sabendo que não há coincidências nesta vida), abri o site da Folha e encontrei esta notícia sobre o excelente autor de A viagem de Chihiro e O castelo animado: Hayao Miyazaki. Vou comprar este livro. E indico, mesmo antes de lê-lo.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u542619.shtml

Astrologia, cenário 2: água + ar


Pedras tortuosas... ops, águas turbulentas e uma eterna necessidade de base e apoio. Acho que eu poderia definir da maneira mais simplista e quase tosca essa combinação água + ar.

Muito mais do que analisar o signo solar, ao olharmos uma pessoa, precisar olhá-la em seu conjunto. Se isso vale para diversos campos de estudo, por que seria diferente com a Astrologia? Por isso, temos de tomar muito cuidado ao reduzir alguém a um mero "canceriano" ou "sagitariano". Claro, algumas pessoas trazem as características de seu signo solar muito acentuadas, outras são um verdadeiro misto complexo de fatos e tendências.

Agora, pensando na combinação água + ar, vislumbro instabilidade. Uma incessante inquietação, mesclada a uma carência, que tanto pode ser minimizada quanto posta sob lentes de aumento. Podem ser frios, podem ser extremamente carismáticos e cativantes. São duais. Não são duas caras... mas são duais, possuem ambos os polos expostos. Na minha opinião pessoal, a combinação que mais precisa de uma base, um constante e eterno apoio. Uma pessoa muito instrospectiva que carece de ação, embora tenha um mundo de idéias. Talvez o maior de todos os idealistas, principalmente se tiver aquário. Aliás, com aquário, podem ser extremamente fanáticos.

Conheço algumas pessoas próximas pessoas com essa combinação bastante marcada, mas vou deixá-los no anonimato. Melhor assim...





I want to know what love is


Aposto que todo mundo já se sentiu assim, ao menos uma vez na vida. Aquele misto de tristeza, autocomiseração, solidão... e vc pensa: "Quando será a minha vez?"

Eu não deixei de sentir isso. E durante muito tempo na minha vida, perguntava "I want to know what love is" ou "Eu quero saber o que é o amor, ou o que é amar, ou o que é se sentir amada".

Toda vez que escuto esta música, lembro de meus passeios noturnos na rua Augusta, indo da Paulista até o metro República e de volta para USP. Idos de 2004/2005.

Hoje em dia, sinto arrepios quando ouço essa música. Nada de comercial do Guará. É interessante ver as lágrimas compartilhadas, porque me sinto menos ridícula ao saber que não sou a única que chora em público ouvindo uma música linda.

E, hoje em dia, eu sei que o é sentir-se verdadeiramente amada. Obrigada, minha querida, por isso.

I want to know what love is, versão Wynonna Jude.

http://www.youtube.com/watch?v=3CpWkYc1ZsA
http://letras.terra.com.br/judd-wynonna/104209/
http://letras.terra.com.br/judd-wynonna/1207462/