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Momento nostálgico + Queen



Em uma tarde típica de outono como esta de hoje, me lembro de um tempo "livre" que vivi no Japão, lá pelos idos de 1996. Costumava pegar minha bicicleta e andar. Muito. Aproveitava para ver a paisagem, as casas, as lojas, as pessoas. Passeei muito por todos os supermercados possíveis (quem me conhece, sabe que é um dos meus passatempos favoritos).

Como morava perto da praia, ia até a praia, ver a lua se pôr sobre o mar... uma das cenas mais lindas que eu já vi em toda a minha vida. Cruzava quadras. Fazia cachorros latirem. Ao contrário daqui, nunca foi perigoso.

Tinha várias trilhas sonoras, mas para ilustrar esse momento, escolho Queen, banda que gosto demais.

Momento nostálgico. Mas necessário neste momento.


http://www.youtube.com/watch?v=4ADh8Fs3YdU

http://www.youtube.com/watch?v=gfLD-7bCtME&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=rNBWf54RvsI

http://www.youtube.com/watch?v=gI-bPZQhBLk

http://www.youtube.com/watch?v=hjyka1gkodo




Inacreditável

Adoro contar esta história: no período em que morei no Japão (96-97), eu tive o privilégio de acompanhar uma novela do horário nobre (!!!) (mesmo sem entender praticamente nada) em que a protagonista era uma garota confusa entre um amor de uma mulher e o amor de um homem. SIM!

Vocês pensem que o Brasil é uma terra "moderna"? Aqui o pensamento é mega-retrógrado nesse sentido. Lembrem-se da explosão das lésbicas em Torre de Babel e da "morte" de uma delas em Mulheres Apaixonadas.

Falta muito pra gente ainda. O dito calor humano brasileiro ainda não chegou a esse nível.

Infelizmente, eu não vou sequer saber citar o nome da novela... me perdoem por isso. Mas eu sabia que estava diante de algo inédito que nunca mais veria novamente, a menos em The L Word (muitos e muitos anos depois).

A música a seguir era a trilha sonora principal: Yumi Matsutoya interpretando belamente a Saigo no uso (A útlima mentira).

Ah sim, a novela se desenvolveu em meio a muito drama (bem no estilo nipônico que a minha amiga Sharleu mais adora) e terminou bastante libriano: ela ficou sozinha, embora tenha tido um caso tórrido com a mulher, dado uns beijos no homem... preferiu ficar sozinha.

http://www.youtube.com/watch?v=B8XcF1jn3iQ

Dolphin's cry

Love will lead us... she will lead us.

http://www.youtube.com/watch?v=WYC3WBFEPvs


http://letras.terra.com.br/live/579459/

http://letras.terra.com.br/live/914160/

Consciência holística - 1



Neste fim de semana, assisti a um filme chamado The eleventh hour. Mais incisivo e espiritualista, trabalha com o outro apelo, no extremo oposto de An inconvenient truth. Ambos apenas objetivam uma coisa: se não cuidarmos de nosso planeta Terra, o ser humano pode se auto-extinguir.

Isso não é ridículo???

Temos todas as ferramentas para não deixar isso acontecer. Mas a grande questão, como é dito no A última hora (como ficou no Brasil) é: nossa cultura está alcançando o auge de sua degradação. O auge da banalização, da ignorância, do egoísmo. Tudo começa com a atitude do nosso dia a dia. Com a postura que temos em casa, no trabalho, na rua. E isso se expande para os bairros, cidades, governantes e países. E imprensa que deveria noticiar outra coisa que não apenas espalhar a desgraça humana. Vamos morrer de uma maneira muito pior (como o sapo fervendo dentro de uma panela que não sabe que está fervendo - isso aparece no Uma verdade inconveniente [como ficou no Brasil]) e preferimos acompanhar a desgraça dos outros, como se ela nunca fosse nos atingir. Estamos no meio do olho do furacão e não queremos ver isso!!!

Muito mais do que blá-blá-blá natureba do qual eu poderia ser acusada, está a básica observação: o mundo ao nosso redor está caótico. Cada vez mais e de todas as formas possíveis. Enchentes, catástrofes naturais, violência, desrespeito, comida envenenada, televisão cada vez mais geradora de zumbis apáticos. Estamos à beira do caos. E é mais do que chegada a hora de escolher.

Sites selecionados para quem quiser saber mais sobre o assunto. Dói. Mas é a verdade que, se não assumirmos, será nossa algoz.

http://wip.warnerbros.com/11thhour/
http://www.climatecrisis.net/

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E, por coincidência (mesmo sabendo que não há coincidências nesta vida), abri o site da Folha e encontrei esta notícia sobre o excelente autor de A viagem de Chihiro e O castelo animado: Hayao Miyazaki. Vou comprar este livro. E indico, mesmo antes de lê-lo.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u542619.shtml

Astrologia, cenário 2: água + ar


Pedras tortuosas... ops, águas turbulentas e uma eterna necessidade de base e apoio. Acho que eu poderia definir da maneira mais simplista e quase tosca essa combinação água + ar.

Muito mais do que analisar o signo solar, ao olharmos uma pessoa, precisar olhá-la em seu conjunto. Se isso vale para diversos campos de estudo, por que seria diferente com a Astrologia? Por isso, temos de tomar muito cuidado ao reduzir alguém a um mero "canceriano" ou "sagitariano". Claro, algumas pessoas trazem as características de seu signo solar muito acentuadas, outras são um verdadeiro misto complexo de fatos e tendências.

Agora, pensando na combinação água + ar, vislumbro instabilidade. Uma incessante inquietação, mesclada a uma carência, que tanto pode ser minimizada quanto posta sob lentes de aumento. Podem ser frios, podem ser extremamente carismáticos e cativantes. São duais. Não são duas caras... mas são duais, possuem ambos os polos expostos. Na minha opinião pessoal, a combinação que mais precisa de uma base, um constante e eterno apoio. Uma pessoa muito instrospectiva que carece de ação, embora tenha um mundo de idéias. Talvez o maior de todos os idealistas, principalmente se tiver aquário. Aliás, com aquário, podem ser extremamente fanáticos.

Conheço algumas pessoas próximas pessoas com essa combinação bastante marcada, mas vou deixá-los no anonimato. Melhor assim...