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Mais um dia

Um avião da AirFrance desaparece (quer dizer, cai, mas ninguém quer assumir).
O dia amanhece frio.
Eu dormi cerca de 5 horas esta noite.
Já temos as cidades que sediarão a Copa do Mundo, no Brasil.
A Bolsa de Valores de SP amanhece em alta.
Susan Boyle perdeu o Britan's got talent e vai para o hospital (boato).

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A previsão para esta semana, com a chegada de uma massa polar é de máxima de 20ºC e mínima de 6ºC, em SP.
Em breve, entrarei em inferno astral, para completar 32 anos de idade.
Meu ascendente será sagitário, de acordo com a prévia de revolução que -- obviamente -- já fiz.

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Quero encontrar muitos com meus amigos de verdade. Saudade de Roberta Kelly, Regiane, Priscila, Sharleu, Eli Usui, Gabi, Mari Timbó.

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Mais um dia.

Entre posts

Minha fase blogueira é recente. Mas tenho descoberto textos e pessoas muito interessantes por esta infinita web.

O exemplo mais recente do que digo é este: achei uma Caixa Preta entre posts e comentários no blog da Isabella Taviani. Ainda ando caçando algo por lá. Mas esta foi a melhor surpresa de todas. A sua autora escreve pouco, mas a sua concisão virginiana é justificada, porque ela escreve muito bem.

Comentei hoje no seu blog e reproduzo meu comentário aqui. Aos que se interessarem, vejam o que ela escreve e podem falar se concordam, discordam ou... nada.

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Me sinto uma intrusa lendo este post e seu comentário. Mas não consigo não postar, é mais forte do que eu. E é o inevitável da internet e do blog.

Assim, tentando justificar a minha invasão, escrevo um comentário sobre a precisão cirúrgica do seu post.

Eu tinha lido ele desde segunda-feira. E foi incrível como partes dele ecoaram com minhas próprias reflexões. Há algum período que ando recolhida, refletindo. Talvez a crise dos 30. Que seja.

Eu gostaria de observar dois itens: o amor é egoísta. Eu concordo. O amor, nesta forma humana e material que conhecemos, é egoísta. Talvez tenhamos casos de amor abnegado e compassivo, mas são poucos e são específicos. A grande maioria de nós é, sem sombras de dúvida, egoísta.

A outra coisa é já que o amor é egoísta, devemos amar antes de mais nada a nós mesmos. Mas paradoxal e ironicamente, não fazemos isso. Por isso precisamos do outro, que funciona como espelho e contrapeso da nossa mente. Por isso temos amigos e relacionamentos, para poder construir a nós mesmos entre as redes do que doamos e perdemos, do que cobramos e ganhamos.

No entanto, concordo. Apenas saberemos amar alguém egoisticamente saudável se nos amarmos primeiro. Parece quase uma charada sem saída, uma sinuca de bico, um xeque-mate... mas é a realidade mais tangível que temos. Assumirmos quem somos, amarmos o nosso próprio eu que conseguimos construir ao longo dos anos para, então, poder amar alguém com o amor mais sincero e honesto que podemos oferecer.

Altas aspirações

Trecho abaixo foi retirado do site do Trigueirinho. A despeito de quaisquer críticas que vocês queiram pensar (e que com certeza, nunca me diriam) sobre um texto desse tipo, leiam. Espero que valha algo, pois para mim, vale, é tudo que eu sempre acreditei e defendi.

5. Permita que a compaixão aflore em seu ser. Isso nada tem a ver com envolvimentos ou demonstrações emocionais. A compaixão é a compreensão da real necessidade de outrem, a união com a essência dos seres. É algo a ser vivido, e não descrito ou discutido.

6. Faça de sua vida externa um reflexo, o mais fiel possível, das suas mais altas aspirações. Ações abnegadas repercutem de maneira benéfica e indescritível em toda a aura do planeta e evocam os elementos positivos, latentes e manifestos, dos reinos da natureza. Pratique-as, e pouco a pouco você conhecerá uma alegria transcendente.

O quanto sou egoísta?

Não, a pergunta não se refere a mim. Mas a cada um dos visitantes que, por ventura, caírem aqui.

Hoje vim pensando nisso.

Um exemplo simples. Eu pego trem todos os dias para chegar até o trabalho. Que opção rápida e penosa e impossível de trocar! Quem depende deste meio de transporte, sabe o que quero dizer.

Me ocorreu que tanto homens como mulheres -- compreendendo o grau de cansaço de cada um, a quantidade de horas dormidas, rotina do dia a dia etc. -- adoram se apoiar. Se me ocorrer de querer transportar essa metáfora para outros limites, vou lembrar daquele jargão usado com frequência: "Que o mundo acabe em barranco para eu morrer encostado".

Mas, o que eu realmente quero dizer com "adoram se encostar". Quero dizer que as pessoas não podem ver um canto que estão encostadas. Isso, dentro de um meio de transporte megalotado como o trem, é algo impraticável. Porém, as pessoas, em seus egoístas pontos de vista, adoram privatizar balaústres como se fossem o sofá de sua casa.

Ok. Quem chegou primeiro "tem esse direito". Desculpa ridícula, mas até engolível. O que não é engolível de forma nenhuma é quando o trem lota e as pessoas, na ausência de um balaústre, encostam-se umas nas outras. Mais especificamente: em mim.

Assim, o que eu vejo: homens -- que se esfregam em mulheres -- assim, têm onde se encostar E ainda aproveitam a oportunidade de covardemente sarrar numa mulher. Mulheres -- que se esfregam em postes, num contido desejo de ser dançarina de boate, -- que se encostam em outras mulheres, porque é "permitido", já que encostar em homens seria parecer "dada" demais.

Pífio.

As pessoas deveriam respeitar o espaço alheio mínimo. Numa condução hiperlotada, é compreensível que todo mundo se grude. Mas, quando há espaço, não vejo outra interpretação além de que as pessoas são egoístas, folgadas e taradas.

Nesses momentos (como foi hoje, por exemplo), eu respiro fundo e me imagino em um campo verde, com pássaros e céu azul. Utopia para o dia a dia. Recôndito necessário para a mínima sobrevivência.

Every word was a piece of my heart

Os meus assíduos frequentadores deste blog devem ter reparado que há alguns dias, eu simplesmente postei tiras de quadrinhos, notícias de jornal, músicas. Isso teve um motivo muito claro e simples: falta de tempo para criar um texto decente que entrasse de maneira decente. Dessa forma, as notícias são muito válidas e saudáveis. Uma interessante maneira de encher linguiça.

O fato é que muitas coisas têm passado pela minha cabeça... muitas reflexões. Passei estes dias pensando na panorâmica da minha vida.

Hoje tive acesso a um álbum "não-oficial" de um show realizado por Jon Bon Jovi. E que prazer imenso eu tive ao ouvir Every word was a piece of my heart. Desde a primeira que a ouvi, nos idos de 1997 lá no Japão, eu amei esta música. A minha cara. Aqui está o vídeo no YouTube. E aqui está a letra.

I've been staring at the page
For what seems like days
I guess I put this one off for a while
Did I see a tear fall from your eyes
Or did you laugh so hard that you cried
When I served my secrets on a silver tray to you
Hey now, I guess the night's just bringing me down
There's no love, there's no hate
I left them there for you to take
But, know that every word was a piece of my heart
You've been the blood in my veins
The only one who knows my middle name
And the smiles they came easy 'cause of you
You know that I love you, but I hate you
'Cause I know I can never escape you
Let the choir sing for tonight I'm an easy mark
Hey now, am I acting just a little too proud

Em breve escreverei sobre as impressões que, agora, ainda estão dentro da minha insana cabeça...