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Às amizades virtuais

Este lance de blogue aqui é coisa nova na minha vida. Nunca pensei que seria blogueira um dia, mas sabe como é.

Faz algum tempo que ando pensando que me listei pra acompanhar muitos blogues por aí, alguns muitíssimos bem escritos; outros pela curiosidade; outros... sei lá porque motivos.

Desses todos, gostaria de destacar algumas "amizades" que fiz nesse ínterim. Amizade entre aspas porque não teve vida real, apenas o clicar de blogue para blogue. Digamos que seja um novo tipo de amizade destes tempos modernos. Enfim.

A primeira garota incrível foi a Letícia, que achei sem querer lendo os coments no blogue da Isabella Taviani. Inteligente, nossa empatia inicial foi mútua. Espero poder, nas minhas idas e vindas ao Rio de Janeiro, conhecê-la pessoalmente! Ou num show da Ana, ou mesmo da Isabella no Canecão!

A segunda garota foi a Carol, que veio postar um dia sem querer no meu blogue, para comentar o caso do "iogurte não é bebida láctea". Com um humor afiado e meio estressadinha (assim como eu), também fomos com a cara uma da outra e alguns coments interessantes aqui e ali.

Por fim, a guria do Sul - Rainbow - que eu achei em algum lugar que não lembro mais. Ela é divertidíssima e eu gosto de ler seus relatos. Já me autoconvidei para ir conhecer o Sul e a casa dela.

E tô esperando os próximos contatos!

A imagem da derrota

Não admiro os covardes mas agora... é tarde.
(
Isabella Taviani, Presente-Passado)

Cara, eu admiro as pessoas do signo de terra (Touro, Virgem e Capricórnio). Quem me conhece de verdade, sabe que houve um momento-chave da minha vida em 2004 no qual eu tomei a seguinte decisão: vou conviver com pessoas do signo de terra para poder aprender com elas!

Desde então, conheci muita gente. Muuuita gente mesmo. Lembrando meu aniversário, vc poderá ver que as pessoas presentes nele foram fruto direto dessa minha sementinha plantada em 2004.

Mas, não é de hoje que o signo de terra tem uma característica que me irrita demais: letargia. Ou, em palavras mais específicas: a espera para o tempo certo. Que, claro, se somado à insegurança nunca demonstrada pela dura carapaça, vira uma espera tão contínua e tão específica que nunca se torna realidade.

Já me estressei demais com pessoas do signo de terra por isso. A combinação terra-ar é bombástica nesse sentido! Já a combinação terra-fogo dá mais impulso à pessoa. Para a combinação terra-água, depende. Mas agem muito mais do que os terra-ar, que pensam e esperam e nada fazem.

Mas apesar de tudo,
Jana (Capricórnio-Gêmeos-Gêmeos), Sharlene (Touro-Aquário-Gêmeos) e Poliana (Virgem-Áries-Peixes) são peças indispensáveis na minha vida!

We weren't born to follow

O dia mostra que precisa terminar quando você manda email para você mesma (como?!) e ainda reclama: "por que a pessoa está demorando para responder?"

Que pífio. Esta sou eu...

Mas acabei de descobrir que o meu belo e lindo Bon Jovi tá com disco novo para ser lançado. Chama-se The Circle e tem um primeiro single: We weren't born to follow. Beeeem BJ. E beeeem a minha cara. Agora e sempre! Vejam aqui! E vejam a letra aqui.

Sobre religião

O bispo disse ainda "odiar" religião. "É a coisa mais podre que existe na face da Terra. O maior inimigo de Deus é a religião. As religiões que dividem as pessoas, brigarem entre si, lutarem. As maiores guerras foram feitas em nome da religião".


A frase é do Edir Macedo. Cabei de ler na Folha Online.

Toda vez que leio ou escuto uma discussão sobre isso, me lembro daquela boa frase do Marx "A religião é o ópio do povo." E olha que interessante: o Edir -- assim como eu -- também não gosta de religião!

Eu fiquei tão... sem acreditar nessa frase que fiquei imaginando o porquê de ele fazer uma afirmação como essa. Imagine, o cara que fatura milhões in the name of faith, Jesus Christ or whatever, diz que não gosta de religião. Só faltava ele dizer que a Universal é uma filosofia de vida!

Outras milhões de questões vêm à minha cabeça e eu não quero discutir religião, crenças das pessoas ou qualquer outra coisa, porque não é esse o centro da questão. Eu acho apenas impressionante -- e por consequência, interessante -- como as pessoas precisam de apoio. Claro, todos nós, em algum momento de nossa vida, precisamos de apoio. Mas, por que para algumas pessoas o apoio não vem da compreensão das coisas e não simplesmente a justificativa simplória de fatos?

Não gosto da imagem do Deus punitivo. Mas, para nós, seres humanos do século XXI, essa é a única imagem que serve de consolo. Um Deus punitivo, que tem em Jesus Cristo o colo eterno da redenção. Não sei, sabe...

Não sou de nenhuma religião, não sou ateia. Não prego que certas "religiões" são "filosofias de vida". É duro dizer, mas quando encaramos a realidade como ela de fato é, nos sentimos ínfimos. Diante do menosprezo que sentimos, parece que apenas Deus nos apóia.

Eu prefiro dizer que gosto de saber que existem formas diferentes da manipulação e opressão se manifestarem. E eu que eu prefiro apenas esta: eu e meu espelho. Eu e minha alma. Total egocêntrico, mas muito mais ético. E, claro, o exemplo silencioso e gratuito da Natureza.

Sobre a vida

Hoje amanheceu um sábado lindo aqui na capital paulistana... um céu azul, sol quente na medida certa. Ontem à noite, quando aportei em minha casa já virando as badaladas, estava um início de madrugada frio, gelaado. Eu com uma única blusa e ouvindo Careless whisper em meu mp3.

(BTW, essa música foi toque midi no meu celular durante muitos anos. Lembro que numa época em que baixar músicas em formato mp3 para toque de celular era algo impensado e só para "ricos", a grande maioria se contentava com os midis, o meu era CW e de uma pessoa próxima, era um terrível tema da Pantera cor de rosa.)

Enfim, fiquei pensando em um monte de coisas. A minha crise, ironicamente, se mistura à crise de todas as mulheres com quem convivo, próxima ou não. E é engraçado que no fim das contas, tudo apenas muda de figura, porque em sua essência continua sendo a mesma coisa.

E é nítido que por mais que o grande problema da mulher seja o estrógeno, é esse mesmo estrógeno que faz com que sejamos Mulheres e fortes como somos, para saber lidar com sensibilidade (ou mesmo o excesso dela) as adversidades do dia a dia.

Talvez por estar com 32 anos e por conviver com outras mulheres na mesma faixa etária que eu, por vezes tenho um cenário bizarramente desenhado na minha frente. Eu diria que é um mosaico colorido, caleidoscópico, em que tudo é complexamente claro. Difícil definir? Claríssimo de entender para mim.

Enfim... tenho adorado cada vez mais ser quem eu sou, admitir quem sou e ter orgulho de mostrar quem sou. 99% dos problemas são decorrentes de uma pessoa viver sem pensar e agir dessa forma. E tenho adorado conhecer as pessoas, encontrar pessoas, conversar com pessoas... é pelo espelho que descobrimos quem somos e quem podemos ser. Não é refrão de Engenheiros do Hawaii, mas pura verdade.