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Susan Boyle (again and again!)

Falem e vociferem o que quiser: eu sou fã dela! Pouquíssimos conseguiram realizar seus sonhos como ELA conseguiu.

Vejam o mais recente vídeo, ela cantando Wild Horses.

Em tempo, a letra de I dreamed a dream é perfeita:

Eu sonhei um sonho num tempo que se foi
Quando as esperanças eram grandes e a vida valia ser vivida,
Eu sonhei que o amor nunca morreria
Eu sonhei que Deus poderia perdoar.

Eu e Maracugina

Não, não se trata de uma pretendente nova. Trata-se de minha nova companheira até que as coisas assentem.

Tanta coisa acontecendo! Tantas perguntas que não querem se calar, tanta agitação e eu apenas quero paz. Tantas e tantas pessoas que no meu cotidiano causam uma presença nauseante, não porque não indeglutíveis, mas porque apenas são quem são. O SER HUMANO.

Em virtude desse pequeno cenário, recebi uma dica da minha intuição que levou ecos dos meus colegas de trabalho: Maracugina.

Fui lá, comprei uma cartela, porque não sei porque achei ridículo tomar xarope (coisas minhas) e tomei 6 (SEIS) comprimidos às 19h00, quando cheguei em casa. Deu 20h40 eu tinha feito uma meditação, mas ainda tava aguardando o TAL EFEITO que ela causaria em mim. Pfff.

Bem, levantei, tomei um copo de água e deitei. Acho que aí foi, porque só acordei seis horas depois (quem merece?!) pensando: amanhã vou tomar dez comprimidos.

Hoje, estou meio estranha, meu corpo dolorido em alguns pontos e dormente em outros. Ainda sonada. Ah... quero férias!

ps: eu sou ávida e compulsiva leitora de bulas. Portanto, não se preocupem, eu li que a quantidade orientada por dia são seis comprimidos. Mas não diz que tomar mais faz mal... e os efeitos colaterais são meio isso que tô sentindo agora...

ps2: na verdade, eu tomei oito...

The Dead Weather

Desta vez, não foi dica da Gabitchs. Tava zapeando a porra da MTV hoje, às 05h00 da manhã, e vi o clipe da música Treat me like your mother. E não é que o álbum é legal???

Clicae: site oficial, link na Wikipédia.

E a Pixar?

Alguns de vocês já devem ter visto a mais nova animação da Pixar UP. Que desenho é este? E o curta da abertura Partly Cloudly?
Surpreendentemente surpreendente.

Ontem fui conferir e fiquei fascinada como eles conseguiram resgatar a ingenuidade da infância, ao retratar as cegonhas e as nuvens, no curta. E como eles conseguem ser delicados e inteligentes, ao falar de sonhos na velhice, no filme.

Eu adoro todas as animações da Pixar, um pouco menos Carros. Mas este UP está na lista dos meus favoritos! A cada vez eles se superam mais.

Prestes

Eu me fiz uma pergunta, aparentemente sem resposta. Porque, pretensiosamente, intuía saber todas as respostas. E sabemos que a falta de humildade é sempre castigada com mais perda e desilusão.

Eu nunca soube a resposta. Mas eu sabia que não podia fugir de quem eu realmente era. Longe dos holofotes que tanto me agradam, eu sempre fui uma pessoa introspectiva. Silenciosa. Observadora das pessoas e das vidas.

De certa forma, de alguns anos para cá, eu tinha perdido isso. Talvez por ter mergulhado demais a fundo e sempre enfiando a brasa quente na ferida aberta, eu tenha me cansado um pouco disso. Graças ao Kronos Quartet, devo dizer que estou me sentindo viva novamente.

Assim, peguei minhas trilhas favoritas para fazer qualquer ser humano se despir de superficialidade, tal qual eu estava vestida: Philip Glass; Angelo Badalamenti (e suas obras-primas compostas em parceria com David Lynch); Kronos Quartet; The Division Bell, do Pink Floyd; The Four Seasons, de Vivaldi; réquiems e árias isoladas de Bach; todos os adágios de Tommaso Albinoni.

E estou me sentindo amparada, de uma estranha e suave forma, como pouquíssimos amigos conseguiram me amparar.
Sim, eu gosto dos movimentos lentos, da quase mesmice do Barroco, da repetição de Philip Glass. Se alguns chamarem meu gosto de “carne de pescoço”, eu digo: Arte é e será sempre Arte. Gosto não se discute.

Eis que então, folheando o encarte da trilha sonora de The hours, encontrei um breve texto do autor Michael Cunningham, autor do livro que inspirou o filme. Trecho divino, que reproduzo aqui:

“Nós, humanos, somos criaturas que nos repetimos, e se nos recusarmos a abraçar a repetição – se empacarmos diante da arte que busca enaltecer suas texturas e ritmos, suas infindáveis variações sutis – estaremos ignorando muito do significado que damos à própria vida.”

E termino: estou pronta para pular em mim, novamente. Sem medo do que encontrar, sem medo de ir até o fundo. Sem medo de voltar, e ser eu mesma e algo mais.

ps: vou me programar para muito em breve rever Mulholland dr., The hours e Requiem for a dream no mesmo dia, de uma só vez.