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Couve-flor gratinada

É! A vida de Cozinheira (sim com C maiúsculo) é uma delícia. Ainda mais quando tem quem come... (no caso, o meu amor! rs)

Semana passada fui na feira e achei uma couve-flor fresquinha (dá para saber quando as flores ainda estão amarelas desbotadas, porque as maduras estão amarelo escuras) me dizendo: "me leve pra casa!". Levei.

Junta-se a isso, meu amor ter me dito: "Almocei couve-flor gratinada!". Cara, fiquei com isso na cabeça, pensando: "tenho que fazer!".

Cacei umas receitas e vi que não há muitas dificuldades. Variações entre colocar bacon (pode ser) e presunto e queijo (eca!). Não fiz nenhuma das duas. Usei um queijo minas araxá (pouco curado) presente de minha querida filha.

A receita é supersimples: cozinhe as couve-flores em água quente com um pouco de sal grosso (apenas para ficar al dente). Reserve. Faça o molho branco da seguinte forma: frite um dente de alho moído (fresco, pelamor!) em 50 gr. de manteiga (não margarina). Junte 1 colher de sopa bem cheia de amido de milho ou farinha e vá misturando, sem deixar empelotar. Junte aos poucos meio litro de leite. Misture. Acrescente noz moscada moída na hora, pimenta caiena, sal a gosto. Vá misturando. Corte meia cebola, finque com um palito de dente uma folha de louro na cebola e ponha para ferver com o creme (que a essas alturas, virou creme). Deixe ferver em fogo baixo por cinco minutos, sempre mexendo.

Agora a parte mais linda da coisa: deixe o creme esfriar um pouquinho, retire a cebola e a folha de louro. Prove o creme e sinta a delícia da mistura da noz moscada com a pimenta caiena. Monte em um refratário as couve-flores com as flores viradas para cima. No meio e em cima, jogiue nacos delicados de 50g de queijo araxá (acho que nesse caso, vale queijo minas padrão, talvez mussarela). Por cima de tudo, jogue o molho branco, tendo o cuidado de espalhar tudo delicadamente. Pra terminar, polvilhe generosamente com queijo parmesão ralado na hora (porque os de saquinho até servem, mas são serragem moída! eca!). Ponho para gratinar (dando nome à receita) em forno pré-aquecido a 180º por cerca de 15 minutos ou até ficar douradinho. E voilá! Veja como ficou! Meu amor a-do-rou!


Black Swan

Antes de mais nada, "swan" é uma das palavras que mais gosto em inglês... gosto da sua sonoridade e do seu sentido! Lembro de alguma música do Nightwish que tinha swan, mas não consigo dizer qual é agora...

Bem (via Rede Lésbica Blog) vi umas imagens do novo filme do Darren Aronofsky. Confesso que entrei em êxtase. Explico.

Primeiro: Darren Aronofsky fez um dos meus filmes top 10 de todos os tempos: Requiem for a dream. Filme que eu eternamente venerarei, como uma das obras-primas mais completas (em um só filme) que um cineasta poderia fazer!

Segundo: recentemente falei de mulheres bonitas por aqui. E incluía Natalie Portman nessa lista (na segunda, mas incluía!).

Terceiro: faz um tempinho que incluir cenas de sexo entre duas mulheres tornou-se um chamariz para propaganda de filmes. Claro que nem todos fazem isso com qualidade e sensibilidade. E também admito que não gosto muito da ideia de associar um filme apenas a isso. Enfim... Natalie afirmou que há uma cena forte. Considerando Aronofsky, acredito.

Tudo bem também que Aronofsky decepcionou em Fonte da Vida. Nem Rachel Weisz e Hugh Jackman dão conta. O filme tem uma concepção linda, mas se perde demais, na minha opinião. Fiquei pensando o que se passava na cabeça dele, que acho que tentou engrandecer o filme devido ao fato de estar em Hollywood e esqueceu que um ótimo cineasta não é feito de dinheiro.

Estou ansiosa pelo filme. Algo me diz que, ao abandonar efeitos especiais, ele vai achar o caminho outra vez, como foi no início de sua carreira. E Natalie Portman é uma atriz que sempre vale assistir em todos os filmes que estiver contracenando!

Das coisas que eu nunca entenderei

Enquanto bate este vento forte aqui nos ares cariocas, me peguei pensando (como sempre acontece quando acontece algo assim) que eu nunca entenderei certas coisas nesta vida. Uma delas, definitivamente, é porque as pessoas têm ciúme de mim. Opa, pera lá, vamos explicar.

Quem me conhece razoavelmente bem, sabe como eu sou. Sabe da minha complexidade filosófica, que em curtas palavras, não é nada complexo. Sabe que sou uma pessoa com um temperamento forte (que já foi pior, mas agora se acalma mais e mais). E sabe -- principalmente -- que sou uma pessoa honesta, sincera, leal e fiel. Essas palavrinhas aí são essenciais para mim, como comida e água.

Mas... eu sou assim. Um dos integrantes de um casal (sejam de qual orientação sexual for, mas principalmente entre as lésbicas) sempre tem ciúme de mim. Ciúme porque posso ser uma pessoa que só dá bem com o parceiro. Ciúme porque posso ser um ombro amigo (que às vezes, um namorado por mais que queira, não consegue ser). Ciúme porque eu devo ter alguma característica que o outro não tem e que, de repente, gostaria de ter. Ciúme porque eu sou do jeito que sou e isso incomoda. Cara, na boa, não sei.

Porém é nítido o mal-estar (quando não brigas reais) eu causo. Ok: isso pode parecer muito egocêntrico da minha parte achar que tudo gira ao meu redor e que eu sou tão especial a ponto de achar isso. Na boa: não é.

Portanto, se alguém tiver essa resposta, agradeço imensamente. No entanto, acho muito engraçado como eu consigo (se podemso dizer assim) causar isso. E, mais ainda, quem tiver a solução de como resolver...

Manhã...

Silenciosa, reconfortante... os dias têm sido especialmente fantásticos para mim, agora.

On my own

Como nunca em toda a minha vida, tenho me deliciado por estar em minha própria companhia. A distância dos amigos (mesmo ruim) não tem me desesperado. A vida nova dá muito frio na barriga, mas muita alegria -- tudo na mesma medida.