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Nise Palhares - uma voz que merece ser ouvida!

Cabei de postar no twitter: "Sai pra lá, chata Gadú!!"

Cansei dessas músicas, de certas parceiras (menos Isabella Taviani e Zélia Duncan, uma das mais belas que já vi). A MPB tem uma cara igual, um gosto igual, um timbre igual que me lembra porque não gosto de MPB, em muitas vezes (olha a heresia aqui! rs).

Confesso e não nego: não gosto da levada de bossa nova, da mpb cantadinha melosa (exceção feita à Adriana Calcanhoto que pode e deve ser assim! rs) dos mesmos acordes. Acho que é por isso que os timbres graves, ainda mais em mulheres, sempre me chamam a atenção. É o diferente que me faz olhar para.

Faz tempo que tô pra ver a tal de Nise Palhares que tá entre as top 10 do programa Ídolos (a péssima versão brasileira de American Idol, já que lá revela artista e que aqui? Bem, aqui...). E me surpreendi! Fiquei muito fã! Descobri que é carioca, pena que seu site esteja fora do ar.

Achei uns vídeos ótimos no youtube, de canções interpretadas e canções próprias. A mulher é muito competente, tomara que faça mais sucesso agora! E que ganhe o programa também!

Doce de mamão verde - mais uma receita!

Não tem jeito, não consigo me segurar! rs

Meu amor tava com vontade de algo feito com mamão verde, depois que ganhamos dois mamões verdíssimos e orgânicos, de presente! Cacei umas coisas na internet e eis aqui o resultado da primeira pesquisa, devidamente testada: doce de mamão verde deste site aqui.

O único problema é que ele diz pra cozinhar no melaço por 1 min, que isso, né? É UMA HORA. Ninguém corrigiu esse erro. Óbvio que não caí nele! rs

Fora isso, é meio estranho descascar um troço verde (me lembrou minha receita de tomates verdes fritos). Um monte de sementes brancas, leite saindo... rs foi muito difícil, mesmo com uma faca muito afiada, cortar o mamão em tiras. Precisa ter muita paciência e, como toda receita, fazer sem pressa.

Voilá! Uma hora e meia depois, cheiro delicioso no ar, o doce fica pronto! E esse douradinho é do próprio doce. Ah sim, eu não usei 1,5 kg de açúcar, achei exagero, diminuí para 0,5 kg e não alterou em nada. E fica uma delícia... meu amor adorou!  A calda formada tem consistência de mel... e fica perfeita como geleia no pão! Faça, vale a pena!



Mais uma receita!

Tenho descoberto que cozinhar não é apenas uma alegria. É um hobbie, uma forma de relaxar e uma forma de ter sempre comida gostosa em casa, num mundo onde até a comida se faz para ganhar dinheiro compulsivamente, e não para alimentar e saciar.

Ontem à noite (noite mesmo, eram 22h30) resolvi fazer um pão. Cismei. Antes, tinha feito uma sopinha deliciosa, mas o problema das sopas, mesmo as deliciosas, é que sempre dão vontade de quero mais. Cacei uma receita na internet e achei o pão de leite caseiro do Olivier Anquier, famoso pelos pães vendidos na rede Pão de Açúcar.

Pão superfácil de fazer, não tinha desculpas. E fiz. às 23h30 estavam prontos, exatamente uma hora depois, entre sovar, crescer, fazer moldes, crescer de novo e assar. Ficou uma delícia. Testado e recomendado!

Ontem... 4por4 de Deborah Colker

Olha, tenho de dizer algo: chorei no fim da apresentação! Podem me chamar de sentimental, mas não tinha como! 4por4, em cartaz no teatro João Caetano, emociona, emociona muito! Me chamem de herege, mas dança é a arte que menos acompanho e aprecio. Ops, disse isso? Retiro o que disse, porque quando se trata de Deborah Colker, essas coisas não podem ser ditas.

Não vou falar de 4por4, porque todo mundo pode pesquisar imagens no Google e ler textos na internet. Apenas vou dizer que fiquei em estado extasiado de choque durante muito tempo. Foi crescente até culminar em lágrimas e aplausos calorosos para a equipe.

Claro, temporada popular. Me chamem de chata e tudo o mais, porque SOU MESMO! Pessoas mal-educadas, comendo e fazendo barulho em pleno teatro escuro. E o intervalo? Aquilo parecia um filme sobre o caos! rs Três meninas atrás de mim não gastaram 1 milésimo de segundo para falar um "a" sobre a peça. Simplesmente, e com a voz mais esganiçante do mundo, falaram sobre homens, homens, homens... pff.

Mas Deborah Colker vale o preço (que nem foi caro, mas eu pagaria), o sacrifício, tudo. Em nome da Arte, que será eternamente bela enquanto houverem representantes assim na Terra. A peça está cartaz no Rio de Janeiro, agora. Quando estiverem na sua cidade, não percam por nada neste mundo!!!