O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Susan Boyle - against all odds
Jana querida, obrigada por este link. Chorei muito ao ver este vídeo, de fato, amo exemplos de vida assim. Foi ótimo começar o dia dessa forma!
http://www.youtube.com/watch?v=9lp0IWv8QZY
http://oglobo.globo.com/cultura/revistadatv/mat/2009/04/14/susan-boyle-de-desempregada-candidata-cantora-estrela-da-internet-755266031.asp
Steve Jobs e a coragem
Dono de um dos mais belos discursos já lidos.
Leiam a matéria: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3454762-EI4802,00.html. Vale cada segundo investido.
Mais abaixo, um trecho. Poucas pessoas têm a coragem de pensar assim. Estamos todos obscurecidos nesta carne putrefata e nesta sociedade doentia em que vivemos.
O tempo de que vocês dispõem é limitado, e por isso não deveriam desperdiçá-lo vivendo a vida de outra pessoa. Não se deixem aprisionar por dogmas - isso significa viver sob os ditames do pensamento alheio. Não permitam que o ruído das outras vozes supere o sussurro de sua voz interior. E, acima de tudo, tenham a coragem de seguir seu coração e suas intuições, porque eles de alguma maneira já sabem o que vocês realmente desejam se tornar. Tudo mais é secundário.
Porto Desejado (com ou sem fim do mundo)
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Tenho lido sobre uns lances de profecias Maias sobre o fim do mundo em 2012. Coincidentemente, acabei de terminar a produção editorial de um livro chamado As religiões que o mundo esqueceu, que me fez mergulhar na pesquisa de algumas dessas religiões, incluindo a dos Maias. Uma pesquisa puxa a outra e me vi em alguns sites esotéricos. E me lembrei de alguns livros que tenho há alguns anos em casa e que falam justamente disso.
Peneirando toda a informação, avaliando e embasando, chego à seguinte conclusão: tem algo acontecendo. Basta olharmos ao nosso redor. A mudança climática. O comportamento das pessoas, com seu egoísmo e violência cada vez mais exacerbados. O caos diário da vida.
É mais do que hora de fazermos uma escolha. Escolhermos que tipo de pessoa queremos ser. E não viver passivamente sob essa escolha. Agir. Não digo que devemos ser revolucionários ou anarquistas. A mudança mais significativa é aquela imperceptível. Estardalhaço é apenas barulho.
Alguns poderiam dizer que tanto faz se 3/4 da população mundial vai morrer, a gente iria morrer de qualquer forma. Ou, eu não quero mais nascer, pra quê isso? Tanto fez, tanto faz se a gente vai morrer, que eu vire pó. A despeito desses pensamentos compreensíveis sob uma ótica meio adolescente, devemos pensar que o máximo do cúmulo egoísta é proferir frases como as acima.
Eu sempre disse que deveríamos nos espelhar na Natureza que segue silenciosamente dia após dia. Não sabemos mais apreciar o belo. Não gostamos de paisagens, não olhamos mais o céu, não somos educados e nem reparamos em que é. Não gostamos de literatura e poesia e tudo que nos acalenta é melancolia. Eu já fui muito melancólica. Mas o tempo do drama e dos melancólicos já terminou há muito tempo. É hora de mudar.
Se algo vai acontecer em 2012 mesmo, eu não sei. Mas algo está acontecendo todos os dias, independentemente da data.E continuamos passivos, apenas observando o próprio umbigo. Vivendo sob ilusões e vícios que nos mantém afastados do pensamento crítico e enriquecedor.
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http://letras.terra.com.br/van-halen/66353/
http://www.youtube.com/watch?v=16Cyefrd1sU&feature=related
Independência - em todos os sentidos
Dias atrás eu andava demais no passado. Revivendo algumas cenas... momentos fortemente marcados, destes, alguns se tornaram cicatrizes. Outros -- a sua imensa maioria -- tornaram-se propulsores para a minha vida.
Agora, ando demais pensando no futuro. Quem me conhece, sabe o quanto sempre fui neurótica com esse lance de velhice. Como não terei filhos, penso que não poderei depender deles quando estiver entrando os 50 anos e além. Na verdade... alguém deveria?
No entanto, muito mais que mera previdência, precisamos nos tornar independentes. Nos tornar independentes das amarras da sociedade consumista que quer cada vez mais zumbis fabricados a partir da televisão. Nos tornar independentes de amores ilusórios e companhias vampirescas. Nos tornar independentes de um emprego filho-da-puta que apenas nos consome e destrói, sem nos oferecer nada em troca. Nos tornar independentes de pensamentos em série. Nos tornar indepndentes de todas as amarras que nos prendem a este corpo putrefato que carregamos todos os dias. Enfeitamos a carne, disfarçamos nossa sujeira e não cultivamos a nossa pura essência. Que vida é esta que levamos!?
Botamos véus e peneiras na vida cotidiana. Uma coisa é olharmos tudo com otimismo -- e eu sou amplamente a favor desse pensamento!! Outra coisa é tamparmos as deficiências com a máscara da preguiça e do comodismo que tanto imperam em nossas vidas.
Agora sei porque saí da editora na qual me dediquei por 7 anos da minha vida. Quando disse sobre crise ideária, achei que era desculpa para fazer as pessoas entenderem a minha decisão. Hoje, quase 6 meses depois da minha saída, não me arrependi em nenhum segundo dessa escolha. E sei que meu lugar desejado ainda está longe. Não é nada disto que vivo diariamente. E sei que nunca regridirei nenhum passo. Não por orgulho, mas simplesmente por achar que a vida deve caminhar para frente.
Que este humilde post seja uma simples dedicatória de agradecimento e louvor a todos os corajosos de coração, que nunca consideram a derrota aceita e que nunca pensam que nada mais vale a pena. Principalmente mudar.
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http://www.youtube.com/watch?v=_yWWxbxpo3M
http://letras.terra.com.br/bon-jovi/111134/
http://letras.terra.com.br/bon-jovi/297490/
O amor
Vira e mexe eu escuto uma bela história de amor. Ontem, conversando com a Elaine (secretária da editora onde trabalho), ela me contou uma das mais belas histórias de amor que já pude testemunhar pessoalmente. Se existe um caso de almas destinadas a se encontrar e ter o privilégio de compartilhar uma existência inteira, é o caso dela e do Marco, seu marido.
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Já escutei muitas histórias lindas. O cinema produziu também obras primas nesse sentido. A última e mais bela que vi foi Diario de uma paixão (The noteboook, 2004). Eu vi este filme em uma época difícil na minha vida. Enquanto as pessoas do cinema saíam em prantos, eu estava uma pedra de gelo. Apenas achando uma bela história contada, nada mais.
Era uma outra época de minha vida.
Outro filme de amor inesquecível é Em algum lugar do passado (Somewhere in time, 1980). Existem inúmeros e inúmeros outros que poderiam ser citados. Eu fico com esses dois.
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Recentemente, li um livro chamado Amar ou depender? de Walter Riso. Ele focou um dos meus temas preferidos para os quais, para mim, valeria fazer um curso de Psicologia: pessoas doentias em seus relacionamentos.
http://www.lpm-editores.com.br/v3/artigosnoticias/user_exibir.asp?ID=616619
Como no post de ontem, sempre observei os casais de convívio próximo, buscando um casal "perfeito". Começando em casa e indo para todas as pessoas próximas.
Percebi que uma relação duradoura depende de fatores básicos. Relação de amor, existe bem pouco. As coisas se misturam com o tempo. Sei que é praticamente impossível manter o clima de romance ao longo dos anos de convívio, mas o encanto e a admiração nunca devem desaparecer.
O que eu mais vejo é relação de dependência. E ela pode se manifestar em diversos níveis. Pode ser desde o sentimento de dominação, à dependência afetiva, à dependência financeira, ao simples uso do companheiro como muleta de vida.
Eu devo confessar que a dominação é algo que me fascina. E já sofri muito por isso. Quase perdi tudo. Após diversas duras penas, percebi -- como tem de ser -- que amar alguém é compartilhar o prazer de estar ao lado dessa pessoa, por ela ser sua companheira e sua amante. São dois polos independentes que decidem estar juntos para fazerem companhia um ao outro.
Por outro lado, já vi casos tristes e lamentáveis de pessoas que num convívio social cotidiano, você jamais diria ou pensaria que ela iria ao fundo do poço -- e mais fundo ainda -- por um suposto amor. Isso não é amor!!! Muito menos amor passional, verdadeiro como costumam classificar essas pessoas. Isso é doença.
E disso -- dentre outras coisas -- de que trata o livro de Walter Riso. Ele é dos meus preferidos: incisivo, sincero e direto. Nada de rodeios. Nada de passar a mão na cabeça. Identifica o problema, diagnostica e propõe a solução, cabendo apenas ao paciente decidir o que fazer.
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Vira e mexe eu me lembro de algumas pessoas significativas que passaram pela minha vida. Como boa canceriana, sinto prazer em fazer isso. No entanto, é com tristeza que lembro que antes de amar alguém, você precisa se amar. Este é o cúmulo de uma frase brega, mas é a mais pura verdade. Você nunca será capaz de amar alguém plenamente, se não se amar.
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Dois videozinhos bem nada a ver um com o outro, mas que me vieram à cabeça sobre este assunto.
Bryan Ferry: eu amo este cara. Suas músicas são sempre muito belíssimas!
http://www.youtube.com/watch?v=iIUrLpvE3Rk
http://www.youtube.com/watch?v=TQQ6SfPZggw
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