O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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A animalização do homem
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Por outro lado, não consigo deixar de sentir e, assim, contar aqui. Se eu jogar lentes espíritas sobre o que vou falar agora, diria: estamos à beira de uma total animalização do ser humano. Não é pateticamente antagônico dizer isso em pleno século XXI? Pois é.
Existe uma regra espírita que acredito que, mais do que nunca, esteja valendo agora para a Humanidade. Se estivermos mesmo às vésperas de uma mudança radical -- e eu espero do fundo do meu coração que isso seja verdade! --, estaremos às vésperas mesmo de muitas mortes, do surgimento de doenças inexplicáveis que matarão pessoas. De fenômenos naturais -- já que o ser humano conseguiu apenas desequilibrar a Terra ao longo dos milênios --. Mas NÃO! Isto aqui não é um post apocalíptico com previsões do futuro. Isto aqui é apenas reflexão para o modo como temos conduzido a nossa vida ao longo de muitos e muitos anos.
Existe uma abertura maior agora para as mudanças. Para quem deseja verdadeiramente mudar. Todas as oportunidades estão sendo dadas a todos. Mas, eu diria -- mais do que nunca -- que esta é a nossa última chance. Como vai cuidar dela?
Vivemos o dia a dia num verdadeiro panelão efervescente. Temos todos os tipos de pessoas convivendo em um espaço apertado, sabendo que é hora de mudar (mesmo que inconsciente). Ao mesmo tempo, estando diante do isolamento e da disputa -- frutos da modernidade globalizada deste século XXI.
Na minha modesta opinião, o resultado disso é que ao sair na rua, eu tenho a nítida sensação de que vou matar alguém. Ou alguém vai me matar. A violência gratuita na rua é crua e real. O egoísmo das pessoas é segundo nome de cada um. Ao invés de evoluirmos, parece que fazemos questão de involuir e mostrar nosso lado irracional e animal.
Não sei aonde tudo isso vai dar. Mas sei que sobreviver a cada dia, convivendo com tudo isso, é muito difícil. Eu apenas sei que não quero mais reencarnar na Terra. Quer você -- leitor -- acredite nisso ou não.
Enquanto isso na China...
Em um país com bilhões e bilhões, os gays e lésbicas têm o carma de se casar por conveniência e viver uma vida dupla. Em pleno século XXI.
Mas um louvor à abertura do Partido Comunista em, aparentemente, ver com melhores olhos os quase 50 milhões de gays e lésbicas que lá vivem.
Berlin
Ela tinha postado sobre esta música: Berlin. Que música... Vejam uma performance deles ao vivo. A música é do álbum Baby 81, de 2007.
Pérola
Pérola + In these arms + Wish you were (Bee Gees) + Cry for help + algumas que não me ocorrem agora fazem parte do repertório da minha adolescência. Tempos interessantes aqueles...
Vejam o vídeo aqui.
Parada Gay
Obviamente, todo mundo se voltou e olhou para a japa herege. Se soubessem mais de mim, diriam que eu deveria ser queimada em carne viva ali mesmo, tudo em nome de Jesus. Mas, fui abrindo caminho e saí correndo dali.
Em geral, eles fazem essa marcha logo após a Parada Gay para expurgar a sujeira que os gays deixam na cidade. Pfff.
Parada à vistapor Vange Leonel
Nesta semana, São Paulo se prepara para receber centenas de milhares de visitantes do Brasil e do mundo para a Parada LGBT, evento que é o segundo em movimentação financeira gerada por turismo na cidade, atrás apenas da Fórmula 1.Há alguns anos, a parada é realizada durante o feriado de Corpus Christi para poder se multiplicar pela cidade. Além do megadesfile de domingo, rola a caminhada lésbica no sábado, a feira cultural no vale do Anhangabaú, festas em casas noturnas, debates, música e muito mais.
Tudo isso faz com que as ruas da capital mudem de cara durante quatro dias. Pelo menos nos arredores da Paulista e no centro da cidade, mais casais homossexuais podem ser vistos passeando pelas ruas, pelos restaurantes, pelos cinemas ou fazendo compras. Não à toa, o comércio e a indústria de turismo locais adoram a semana da parada.
Há, porém, quem se incomode com o sucesso comercial do evento, acreditando que sua "capitalização" passa uma falsa ideia de que somos respeitados. Tipo: "Só gostam da gente porque gay tem grana pra gastar". Pode ser. Numa era extremamente consumista, é possível acreditar que você vale o quanto compra.
Mas, por outro lado, podemos pensar de modo mais pragmático. O sucesso comercial da parada tem um ótimo efeito colateral: garante a homossexuais um espaço de expressão nas ruas e na mídia. Afinal, numa era intensamente midiática, você vale o quanto se expressa.