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Relacionamentos... relacionamentos...

Andei pensando muito nisso: relacionamentos. Quando acho que consegui escrever o suficiente sobre um assunto, surge algo que me faz pensar que precisa de um adendo. Ainda não terminei o texto do adendo, mas retomarei dois tópicos que tratei aqui, em posts passados.

Este, em especial, muito me agrada. Falo sobre o equilíbrio. Esqueci de citar as psychos que ficarão para depois. Releia aqui.

Este fala sobre amores platônicos e também vale. Relembro Walter Riso, um excelente escritor que vale ser lido. Releia aqui.

O texto novo vem em breve... depois de minhas miniférias. Vou me retirar com meu amor pra bem longe da circulação humana, ando precisada. Até a volta!

Coragem

O ser humano tem um gosto de mesmice que me dá um asco profundo, em muitas vezes, sabe?

Assumo que as pessoas não são mais como antes (não sei exatamente precisar a época desse "antes", mas asseguro que não é recente). Conceitos como honra, lealdade, honestidade e respeito não existem mais entre nós. Vivemos, arrastando uns aos outros, numa eterna tempestade de egoísmo e leviandade.

E isso me entristece! Como me entristece.

Nossos relacionamentos são superficiais. Tanto quanto nossa existência e tudo que se toca e se vê. Ainda bem que nem todos são assim, mas essa exceção -- fazendo jus à regra -- é cada vez mais difícil de ser encontrada.

Nossos relacionamentos não querem mais se preocupar uns os outros. A preocupação existe, mas ela serve apenas para as conversas infantis e piadas sem-graça. Olhamos para alguém e não queremos limpar o efeito espelho que essa pessoa nos causa. Deixemos ele embaçado.

Não temos mais palavra. Falamos e nossas palavras se perdem com o vento. Fazemos promessas porque elas são bem vistas pela sociedade. Isso não quer que precisemos cumpri-las, apenas precisamos falá-las.

Não respeitamos mais o outro. O espaço individual -- mais do que nunca -- foi priorizado. Então, qualquer um que se aproxime será visto como inimigo em potencial. Claro, isso tudo ocorre num nível muito subconsciente. Queremos o outro, mas não o queremos perto de nós. Tão antagônico quanto paradoxal. O velho dilema do ser humano.

Essas ideias me recordam muito Jean-Paul Sartre, em um dos poucos livros dele que li por inteiro: Entre quatro paredes. É desse livro a clássica frase: "O inferno são os outros". E não deixo de ver nossas relações como uma contínua disputa entre o que nos agrada e nos desgosta, mas que impede que nos afastemos. Nossa carência e nossa ignorância nos impede de cortar esse elo alienoso.

Acho que na verdade somos seres medíocres. Ordinários. Nadamos diariamente no caldeirão de nossa vida, de um lado a outra da borda, em círculos, flutuando. Me parece a imagem mais certa de nossa existência vazia, egoísta e superficial.

Mas o caldeirão da vida está ficando cada vez mais lotado. Não há mais espaço na superfície. É necessário coragem para um mergulho. Dentro da panela, dentro da nossa própria existência. É necessário coragem para aceitar-se como é. É necessário coragem para ver-se como realmente é. É necessário coragem, pureza e honestidade para saber o que há no fundo de tudo que nunca tivemos coragem de olhar antes.

Porém a imensa maioria de nós prefere boiar na própria vida. Disputando espaço e egoísmo entre os que também boiam. Vivendo sem saber porque vive e reclamando pelo prazer puro de reclamar.

Convido você -- que conseguiu ler este post até aqui -- a tentar o diferente. Vai doer pra caralho, mas qual o outro sentido maior da vida senão a mudança e o crescimento?

Assunto polêmico - parte 1

Quem aí queria assunto polêmico??? 

Hoje vou começar uma pretensiosa série-de-sei-lá-quantos-capítulos-me-der-na-telha. Em um post anterior, pedi umas sugestões, mas foi tudo muito fraquinho... mas decerto aproveitarei as sugestões das poucas pessoas que participaram! Por isso, obrigada pelas sugestões!

No entanto, diferentemente, vou abordar um assunto que -- coincidência ou não -- tomou minha atenção nos últimos dias, em comentários que a Jana sempre faz para mim, em um comentário que a Sharlene fez especificamente para mim e que culminou hoje num email que recebi.

 Do que se trata? Por incrível que pareça, de mim mesma.

Quem me conhece um pouco mais, sabe que tenho uma característica que, um dia, já foi um grande defeito. Com o tempo e amadurecimento, moldei meus ímpetos. Mas por mais que me esforce, nunca deixarei de ser alguém quem fui um dia, pois eu carregarei minhas lembranças eternamente comigo. Porém, serei sim uma pessoa nova, forjada a partir de quem fui.

Muita gente -- e outra coincidência ou não, esse comentário vem das minhas amigas do signo de terra (touro, virgem, capricórnio) -- me chama de grossa. Isso tentando resumir a situação toda em uma palavra apenas. O universo das coisas vai além disso.

Hoje acabei de descobrir que acabou mesmo uma amizade de quase cinco anos. A pessoa se ler este blogue, vai saber que estou falando dela. Mas confesso que acho isso pouco provável, porque ela nunca foi leitora assídua do meu blogue, exceto quando a foto dela aparecia aqui e eu passava o link por email.

Ei, isso não é uma mágoa. É contar uma situação como sempre a vi.

Por que isso aconteceu? Eu sei exatamente o motivo: porque eu sou grossa e sempre falo o que não deveria falar. **Leia-se aqui: sou sincera demais em expressar meus pensamentos sobre um determinado assunto.

Uma outra amiga, mais antiga ainda (que espero que leia este blogue com alguma frequência, porque não faço a mínima ideia se lê ou não) me escreveu um email hoje. E, com suas próprias palavras, me disse a mesma coisa.

Sharleu, no nosso encontro de sexta-feira, muito educamente me disse a mesma coisa.

Bem, se há algo que faço sem orgulho é assumir que tem algo errado quando várias vozes falam a mesma coisa de maneiras diferentes. E é isso o que está acontecendo agora.

Assim, para liberar todos os demônios, vou escrever três parágrafos. Um para o que cada uma dessas pessoas disseram para mim.

1-) Pessoa que não respondeu ao meu email: pode ser grosseria usar um meio público para escrever o que escrevo, mas a exposição é minha, porque sequer cito o seu nome aqui, apenas os íntimos saberão. Peço desculpas se fui rude em minha exposição, como todos sempre insistem em me chamar. Mas fora o modo como disse tudo, não retiro nada do que disse. E sinto muito você ter tomado uma atitude igual à Camila, porque isso apenas confirma o que disse naquele email que você sequer disse que não responderia: para você minha amizade nunca foi importante a ponto de você cuidar dela como sempre cuidei da minha parte -- mesmo sendo grossa como fui. Eu fui grossa. Você sempre foi ausente.

2-) Amiga que escreveu um email para mim hoje: também peço desculpas se fui grossa. Eu vou te escrever com calma, tentando explicar tudo do meu ponto de vista -- que sempre parece tão claro. Apenas me diga por que as pessoas confundem sinceridade com grosseria? Justificar pelo modo como as coisas são ditas não é suficiente -- porque quando dizemos por amor, as coisas não entram na cabeça. As pessoas apenas guardam uma lição quando aprendida por dor, isso é fato. Como também é fato que não cabe a mim decidir quando usar de dor ou de amor.

3-) Sharleu: como pessoa que me conhece há tanto tempo, você talvez esteja certa. Mas a pergunta que não cala em mim: serão esses os perdedores ou os redentores?

***
Apenas para finalizar este looongo post: não quero justificar a minha grosseria, que sempre foi parte de minha natureza mais sincera e real. Mas não deixo de dizer que essa mesma "grosseria" poderia muito bem ser interpretada como crueza. Como honestidade. Como sinceridade.

Não deixo de admitir a minha culpa, como nunca deixei de admitir qualquer outra coisa em minha vida. Mas o que vejo em comum nessas duas pessoas não citadas aqui é: eu tentei ajudar sem que ninguém tivesse me pedido ajuda. As pessoas não querem ajuda! Eu preciso enfiar isso na cabeça! As pessoas querem carinho para compreensão de suas fraquezas. As pessoas querem que passemos a mão na cabeça, sentemos e compartilhemos as lamúrias. Sinto muito, faz tempo que não tenho tempo para isso. 

As pessoas querem tempo para começar a entender o abecedê. Concordo que não se pode apressar o tempo interno de cada um, mas não será egoísmo de alguém pentelhar outro alguém por anos, sem esboçar mudança, apenas pelo gosto da lamúria?

A velha Crisantemus Sincerita Polemicus voltou à ativa. Mas foi sem querer. Minhas boas intenções foram todas morar no inferno. Mas não expiarei a culpa alheia. Sinto muito,  mas isso é carma para cada uma de vocês.

Bitch

Adoro a música a seguir. Veja a letra inteira aqui.


I'm a bitch, I'm a lover
I'm a child, I'm a mother
I'm a sinner, I'm a saint
I do not feel ashamed
I'm your hell, I'm your dream
I'm nothing in between
You know you wouldn't want it any other way.
Acho que virei com um texto novo pro post, polêmico -- as it supposed to be -- para a próxima semana.

16ª Erotika Fair

Bem, já que o outro post não bombou do jeito que eu esperava, vamos falar de algo que sempre alegra -- e muito -- as pessoas: sexo!

A Sharleu me encaminhou infos e me convidou para o 16º Erotika Fair. E adivinhe??? Óbvio que vou!!!





Começa agora neste finde. Ainda não decidimos que dia vamos, mas iremos sim!!! Eu já ouvi falar e muito desse evento, e por variados motivos, nunca fui. Agora é a hora.

As infos detalhadas estão no site http://www.erotikafair.com.br. Descobri que com cadastro no site, ganhamos 20% de desconto no ingresso para acessar a parte que interessa: os expositores e shows. Ou seja, em vez de 50 mangos, vc vai embolsar apenas R$40.

Quem sabe não nos encontramos por lá? =^ ^=