Este é o feeling para um ano quase ido. Um ano que foi literalmente tão cheio de emoções, aprendizados, sentimentos paradoxais e tão intensos. Alguns sonhos realizados... alguns tantos outros para realizar.
Eu não saberia precisar quanto disso é drama feminino pessoal e quanto disso é realmente algo para sentir. Talvez tudo... talvez nada. Talvez eu tenha bloqueado tanta coisa dentro de mim que agora o sentimento de autoculpa seja inevitável. Talvez essa saudade da poesia e da doçura seja algo que esteja desesperadamente faltando em mim. Talvez... tudo isso que esteja criticando -- e tanto -- nos outros, seja aquilo que mais esteja faltando em mim.
Este foi o ano das distâncias, dos testes duros à distância. Ainda não sei avaliar quão bem fui, de quais testes fugi e quais testes eu ainda estou encarando. Mas 2010 foi um ano com dois anos dentro de si, para mim.
1º ano de 2010: eu terminei algumas amizades, fiz várias escolhas (pelas quais ainda estou pagando o preço). Alguns amigos estiveram presentes nesse período: Nilcer, Poliana, Sharlene, Fabiana Kono, Lilian Aquino, Fabiana Bastian (acho que não esqueci de ninguém...rs)
2º ano de 2010: talvez o ano mais difícil de todos os anos que vivi (pensando em 2001 e 2007). Perdi o tom, o ajuste, a melodia: uma verdadeira escola de samba em desarmonia (e não poderia haver melhor metáfora para usar). E o ano ainda não acabou! rs Mas algumas poucas pessoas conseguiram a proeza de ficar ao meu lado, fiéis escudeiros: Sharlene (fala: o que seria de mim, sem você? Não sei), Cris Barufi, Fabiana Kono.
Pra homenagear este sentimento, uma música que tenho ouvido no repeat one desde ontem (culpa da Isabella Taviani [pra variar...] que a indicou).
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ps: acabei de me lembrar de Claudia Bertrani. Obrigada, mais uma vez, por sua presença específica e tão importante!
ps: acabei de me lembrar de Claudia Bertrani. Obrigada, mais uma vez, por sua presença específica e tão importante!