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Christiane Torloni e outras cositas

O finde foi uma ponte-rodoviária Rio-SP que só. Mas valeu cada segundo.

Sexta de manhã foi dia de conferir o restaurante Delírio Tropical. O ligeiro caos de saber tudo o que vai pedir ANTES de entrar na fila compensa pela comida saborosa. Comi uma salada dupla Yasmim-Mediterrânea mais um filé de tilápia com molho de café e maracujá (eu que nem gosto de tilápia). Um... delírio. Fiquei impressionada com a qualidade da comida, mesmo sendo num esquema de atendimento tão express... coisa que odeio, porque adoro o ato de escolher com muita calma o que vou comer.

Reassisti com a Jana à 2012 numa sala UCI. Tudo bem que tinha uma garota idiota (adolescente da Barra da Tijuca, dá para imaginar....) que ficou rindo o tempo todo nas piadas mais óbvias e não riu, como era de se imaginar, nas piadas inteligentes. E conversou com o filme o tempo todo. Tudo isso ao meu lado, para vc ver como fiquei pregada no filme. Mas, valeu a tela gigantesca para ver os efeitos especiais do filme que, de fato, é ruim. Ele não explorou nas causas do problema, carregou as tintas no sentimentalismo/drama, e ofuscou uma ideia brilhante e cenas incríveis sem necessidade.

No sábado fui ver a Isabella Taviani no Circo Voador, como já falado. Antes disso, conferi o restaurantes japonês Lapamaki que, realmente, me surpreendeu com seu sashimi de salmão perfeito!

Voltei para SP a tempo de assistir à minha querida Christiane Torloni na peça A loba de Rayban. Sentei numa privilegiada fileira C-103 no teatro do shopping Frei Caneca, o que me permitiu ver todas as expressões faciais de todos os atores (coisa que precisava, porque sempre peguei os últimos lugares do teatro!). Não tinha lido a sinopse e fui xeretar apenas porque se tratava de Christiane Torloni, por quem sou fã desde a novela A viagem, minha eterna novela favorita. E que surpresa!

Sim, trata do eterno dilema/problema dos relacionamentos. Mas não sabia que veria cenas tão impactantes, ainda mais se tratando da minha musa! Christiane Torloni e Maria Maya protagonizam uma bela cena sexual que só vendo para entender. Fiquei zoião! De alegria, claro.

E é incrível ver a presença de palco da Christiane Torloni, com sua imposição de voz e expressão corporal. O ator, Leonardo Franco, também me impressionou muito.

***

Minha ideia agora é organizar um encontro especial que será coordenado pela excelente Aline Naomi. Tô te chamando pra chincha, garota, agora é contigo!

Isabella Taviani no Circo Voador

Vou tentar ser breve e deixar o espaço para as fotos, que merecem destaque e falam por si só. O show foi lindo, foi o primeiro dela que eu vi, ao vivo, com a banda completa. Focado principalmente nas canções do álbum mais recente  -- o que adorei! --, destaque para as participações de Christiaan Oyens, tocando o violão havaiano (errei?) em Depois da chuva e para a Zélia Duncan, que estava na plateia, e desceu para um reprise em dueto, de Arranjo.

O Rio de Janeiro é uma cidade naturalmente quente. Soma-se aquecimento global, primavera que parece verão, e o fato de o Circo Voador ser um local semifechado, dá para imaginar o calor que estava. Acho que eles ligaram um ar... mas quem disse que fez efeito? Podem perguntar para a Isabella que por trê vezes disse desconsolada: "Gente, mas tá um calor aqui!".

Amei a performance dela em Escorpião, com direito a dança e tudo. Sempre adoro ouvir Iguais ao vivo, com guitarra e bateria foi perfeita! Falsidade desmedida é uma de minhas favoritas. Bom, tenho várias favoritas, que também entraram no repertório, como Borboletas e risos, Argumentos de vidro, Todos os erros do mundo.
 
Antes do show, fui com a Jana para um restaurante japonês que pegamos de primeira, na internet: Lapamaki. Que surpresa!!! Comemos um rodízio a partir de uma comanda onde ticávamos o que queríamos comer. Pode-se repetir o quanto conseguir comer, desde que não se desperdice nada. Experimentamos espetinhos em tamanho correto de camarão e carne, no molho teriyaki, uma delícia. Destaque também para o sashimi de salmão, na temperatura certa, firmes e saborosos que derretiam na boca. Ao final do jantar (parecia exótico demais uma japa no rio comendo num restaurante japonês...) cumprimentei o garçom e os sushimens, que ficaram sem-graça.

Vamos às fotos!


Christiaan Oyens, fofo.



A dupla Isabella Taviani e Christiaan Oyens, em Depois da chuva.






Isabella, no começo do show, antes de perder parte da maquiagem... (tadinha) e antes de sair com o vestido pingando de suor!


A prova do crime! Que artista linda e completa é Isabella Taviani! Continuarei defendo-a onde quer que vá.

Meus cinco minutos de fama com Isabella Taviani

Como foi sugerido pela @michellealange pelo twitter, vou mudar o nome do meu blogue para "um dia muito especial" em homenagem a uma das coisas mais lindas que me aconteceram ontem à tarde.

Cá estou aqui no Rio de Janeiro curtindo estes dias quentes ao lado da carioca (mas nunca acostumada ao calor) Jana. E relembrando a alegria de ontem quando além de conseguir twittar com a Isabella Taviani, saber que vou ao show no Circo Voador.

Semana passada estava no Tom Jazz vendo-a num pocket acústico lindo. Menos de uma semana depois, estarei vendo-a no Circo Voador, nos Arcos da Lapa. Como? Twitter. Lá estava eu às 14h30 acompanhando meu twitter quando vejo a Isabella dizer: "Gente, promoção relâmpago, valendo um par de ingresso para o meu show no Circo Voador".
Ok. Fiquei aguardando a pergunta: "Atenção! é muiiiiito difícil! Quantos minutos e segundos (REAIS) tem a música Pontos Cardeais? Atenção!!! Dúvido alguém acertar!!!"

Por sorte, estava com o RealPlayer aberto, com as pastas de todos os cds da Isabella à disposição. Corri a achar Pontos Cardeais e vi que no player marcava dois tempos: 4'37 e 11'10. Sabia que 11'10 não era. Falei o primeiro tempo. Ela respondeu geral dizendo que ninguém tinha acertado. Então, fui ao player de novo e coloquei a música pertinho do fim e deixei tocar... volume alto, com os olhos no contador. Quando ela deu o último suspiro, vi: 3'41. Na hora respondi. E o que se sucede está nas imagens:














Fã tem dessas coisas, né? Eu estou MEGA FELIZ em um nível quase indizível. Desde meu aniversário em julho eu tento tirar uma foto com essa mulher. Perdi o Pocketshow da Saraiva em SP pelo horário impraticável. Perdi a chance na The L Club. Nem pensei em tentar no Tom Jazz. Agora... ao menos, ela saberá que tem uma fã japa que gosta muito dela e que a defenda, onde quer que precise acontecer.

Obrigada às meninas e meninos que "disputaram" saudavelmente comigo pelo par de ingressos. Acabei fazendo novos contatos, o que é fantástico, porque temos algo lindo em comum: nosso amor pela Isabella Taviani.

Bem, segue o calor aqui no Rio e amanhã tem show da Bella. Segunda-feira teremos fotos!

Wind of change

Não. Não é um post sobre aquela velha música do Scorpions de 1989, que tocou até enjoar. Mas eu gosto dela e deixo o link para quem quiser ler o post ouvindo-a, assim como faço agora, enquanto escrevo.

Já faz algum tempo que eu sinto que somos a poeira cósmica mais prepotente que poderia existir neste universo. Mas, muita gente pensa assim e pelo fato de pensar isso desde a minha adolescência, haveria de se pensar que era mais fruto do descontrole hormonal do que bem uma postura de vida.

Porém, muitos anos se passaram desde então. E, para variar, o sentimento apenas se intensificou. E devo dizer que tem se intensificado cada vez mais de uns anos para cá. Eu tenho achado que é coisa da crise dos 30, quando começamos a pensar em destruir velhas formas de pensamento e buscar outras alternativas. Vejo que na verdade, a coisa é muito mais profunda que isso.

Acho que temos nos dedicado demais a tudo que for de mais mesquinho nesta vida. Confundimos evolução e inteligência, com subestimar, humilhar e destruir o outro. Nos gabamos de tanta coisa construída, que esquecemos de voltar os olhos para dentro. De olhar ao redor e sentir paz. De respeitar a Natureza.

Quem me conhece sabe que não sou hippie nem tenho vocação. Sabe que não militante de porra nenhuma. Então, pode acreditar que o que digo aqui são as palavras da mesma observadora quieta, que sempre fui. Há uma palavra que precisa ser espalhada. Há uma necessidade que precisa ser modificada. Há pensamentos que precisam de urgente transformação. Não dá para continuar a sermos quem sempre fomos, não dá para achar que os mesmos erros poderão ser repetidos. Não dá. Nosso tempo está se esgotando.

Acho que agora me sinto menos estranha em mim mesma, depois de ter constatado isso. Me diga, quantas pessoas pensam assim??? NINGUÉM. Claro, se vc, leitor do meu blogue, se identificar com estas palavras, por favor, compartilhe comigo. A humanidade encontra-se no estágio final de sua doença incurável e isso nunca foi tão nítido assim para mim. Com isso, não estou dizendo que sou a saudável e a dona da cura, mas estou dizendo que estou tentando. Como sempre tentei e como cada vez mais quero arduamente fazer: não apenas tentar, atuar. Mudar.

Se houve algum sentido do meu meio do céu em Sagitário, ele acabou de se manifestar e de se justificar agora.

Ar-condicionado

Bem, quem for velho conhecido meu, saberá que eu e o ar-condicionado temos uma relação muito próxima. Eu sempre fui defensora daquela que considero uma das grandes invenções da humanidade: o ar-condicionado.

Na antiga empresa que trabalhei, eu era conhecida como o Cérbero dono do controle do ar. Tem noção do que isso representa em uma empresa com mais de cem funcionários? Todos tinham medo de mim e me pediam permissão para ligar o ar. No começo eu gostava, mas com o tempo fui me enchendo e simplesmente abdiquei da coroa que, obviamente, ficou solitária, porque ninguém se atrevia a pegar tal batata-quente.

Nessa mesma empresa, eu presenciei o calor de quando não tínhamos nada e o frescor depois que o ar foi instalado. Há certos tipos de trabalho que não têm seu rendimento menor por causa do calor. Porém, há outros tipos de trabalhos -- principalmente intelectuais -- que requerem um mínimo de temperatura agradável para o bom funcionamento cerebral.

Só sei que Glória Kalil escreveu um livro muito interessante em que ela fala sobre algumas regras de etiquetas. Diz lá:

Quem acha que o ar condicionado do escritório está muito frio ou quente deve perguntar primeiro aos outros se também estão achando, antes de sair pedindo para desligar ou aumentar a temperatura. No escritório, o ar condicionado tem de ser regulado de acordo com a necessidade dos que sentam no fundão e que estão passando calor. Contra o frio a gente tem recursos. Mas contra o calor não há salvação. Os friorentos defendam-se levando um casaquinho, um xale, e até mesmo uma meia para deixar na gaveta da mesa. Se o ar dá direto na cabeça de vocês, desloquem a mesa e não reclamem: o bem-estar comum prevalece sobre o individual.

Fato é: continuarei sendo defensora do ar-condicionado. O problema é que somos seres humanos egoístas. MUITO EGOÍSTAS. Enquanto uns correm para o bem dos outros, outros só querem vento na bunda.

Para quem não estiver concordando comigo (e eu sei que toparei com esses tipos eternamente), veja o seguinte: o que dizer de alguém que fala assim:
"Puxa, hoje tá calor, vamos ligar o ar?"
(sendo que o ar JÁ deveria estar ligado)
"Vamos!"
Depois do ar ligado e do ambiente frio...
"Ah... tá frio, vamos aumentar o ar?"
Aumenta o ar. Tempos depois com o ar morno...
"Mas, tá quente... quem aumentou o ar?"

Pode ser incrível, mas esse diálogo ilógico, irracional, imbecil e egoísta é o que mais escuto. Ou assim:

O dia amanhece lindo, um calor quente.
"Tá calor demais! Que saudade do frio."
O dia seguinte amanhece com frente fria (como costuma ser em SP).
"Tá frio demais! Que saudade do calor! Cadê o calor! Eu adoro calor!"

Eu pego essas pessoas na curva e falo o seguinte quando alguém que gosta de calor tem a pachorra de me reclamar que está com calor:
"Ué, mas vc não gosta de calor???"
A pessoa na cara de pau me diz com cara meiga:
"Eu só gosto de calor na praia..."

Sem mais. Desculpem, leitores, mas tô sangue no zóio.