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Ah...

Hoje vim total de condução vazia. As três. Que bizarro.

Deu até para reparar na paisagem, no céu azul de manhã gélida (como nos romances Sabrina e Júlia). Mas as pessoas dentro da condução, mesmo sentadas, estão tristes. Eu quase peguei essa tristeza.

Escrevi um email para a Isabella Taviani. Se ela responder, vou gritar! De alegria, claro.

E vambora.

Paira algo no ar...

A semana passou voando. Mesmo com frio nos pés -- que vão me obrigar muito em brevíssimo a comprar uma bolsa de água quente -- (não comprei ainda, porque tô achando todas muito carésimas), a semana passou voando.

E a semana passa voando deixando uma sensação de tempo perdido. Lembra até a baladinha grudenta da Legião que um dia me fez chorar muito. Mas Legião já fez todo mundo acreditar em religião (Legião=religião/filosofia) e chorar.

Os dias passam, as nuvens ficam cinzas e volta o céu azul. Eu divido meu tempo entre pensar em sopas criativas que sejam lights, nutritivas e gostosinhas... penso que gostaria tanto de tirar 1 ano de férias e sentir saudade de trabalhar. Penso que andar de trem e ônibus cheio, num dia friiiiio de SP, é uma das experiências mais horripilantes.

Assim, a semana passou voando. Amanhã é sexta e eu estarei rodeando a cidade maravilhosa de novo... preciso assistir a Exterminador do Futuro com Christian Bale. Tudo bem: para mim, ele será o eterno Psicopata americano. Mas pode ser John Connor.

Ah sim! Vi o filme do Jim Carrey, Yes Man!, e penso que deveria pensar um pouco assim. Não consigo. Mas, ao menos... achei esta música linda que agora é campainha do meu celular. Como no filme. Brega total, diz aí!

Sim, algo paira no ar. E você, leitor, depois de ler este post, pode dizer: É LOUCURA! MINHA LOUCURAAAA...

Matéria

De passagem. Vale a pena.

A animalização do homem

Estes dias tenho falado demais de causas gays e certas injustiças que sempre vêm à tona. Não vou comentar nada mais sobre as bombas jogadas na dispersão da parada gay. Chega. Por ora, chega. Nunca fui política e o excesso desse assunto me saturou.

***

Por outro lado, não consigo deixar de sentir e, assim, contar aqui. Se eu jogar lentes espíritas sobre o que vou falar agora, diria: estamos à beira de uma total animalização do ser humano. Não é pateticamente antagônico dizer isso em pleno século XXI? Pois é.

Existe uma regra espírita que acredito que, mais do que nunca, esteja valendo agora para a Humanidade. Se estivermos mesmo às vésperas de uma mudança radical -- e eu espero do fundo do meu coração que isso seja verdade! --, estaremos às vésperas mesmo de muitas mortes, do surgimento de doenças inexplicáveis que matarão pessoas. De fenômenos naturais -- já que o ser humano conseguiu apenas desequilibrar a Terra ao longo dos milênios --. Mas NÃO! Isto aqui não é um post apocalíptico com previsões do futuro. Isto aqui é apenas reflexão para o modo como temos conduzido a nossa vida ao longo de muitos e muitos anos.

Existe uma abertura maior agora para as mudanças. Para quem deseja verdadeiramente mudar. Todas as oportunidades estão sendo dadas a todos. Mas, eu diria -- mais do que nunca -- que esta é a nossa última chance. Como vai cuidar dela?

Vivemos o dia a dia num verdadeiro panelão efervescente. Temos todos os tipos de pessoas convivendo em um espaço apertado, sabendo que é hora de mudar (mesmo que inconsciente). Ao mesmo tempo, estando diante do isolamento e da disputa -- frutos da modernidade globalizada deste século XXI.

Na minha modesta opinião, o resultado disso é que ao sair na rua, eu tenho a nítida sensação de que vou matar alguém. Ou alguém vai me matar. A violência gratuita na rua é crua e real. O egoísmo das pessoas é segundo nome de cada um. Ao invés de evoluirmos, parece que fazemos questão de involuir e mostrar nosso lado irracional e animal.

Não sei aonde tudo isso vai dar. Mas sei que sobreviver a cada dia, convivendo com tudo isso, é muito difícil. Eu apenas sei que não quero mais reencarnar na Terra. Quer você -- leitor -- acredite nisso ou não.

Enquanto isso na China...

Na editora onde trabalho, estamos finalizando um livro sobre o povo chinês. Dentre as zilhões de peculiaridades, tinha reparado que a autora, Cláudia Trevisan, não comenta nada sobre o assunto GLS. Em um povo patriarcal, com a política de natalidade de um filho, extremamente machista e preconceituoso (dentre as suas características, não quero julgar), leio esta notícia agora na Folha. Vejam!

Em um país com bilhões e bilhões, os gays e lésbicas têm o carma de se casar por conveniência e viver uma vida dupla. Em pleno século XXI.

Mas um louvor à abertura do Partido Comunista em, aparentemente, ver com melhores olhos os quase 50 milhões de gays e lésbicas que lá vivem.