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Então vá, vá pra Jacarepaguá!

Queridos amigos e leitores deste blogue, está decidido (com bastante antecedência, como é de meu gosto...): vou comemorar meu aniversário aqui no Rio de Janeiro! E não poderia hver lugar mais interessante do que... Jacarepaguá. Por que? Explico.

 No dia 16 de julho, a querida cantora Myllena fará um show na Lona Cultura Jacob do Bandolim, que fica em Jacarepaguá. Oras, não é um momento perfeito para comemorar meu aniversário E ainda assistir ao show dela? Claro que sim!

Neste sábado, fui com a minha mais nova amiga carioca -- a Alessandra -- comprar ingressos. Fui apresentada ao bairro, uma gracinha, simples e arborizado. E aproveitei para conhecer um lugar chamado Castelo do Vinho. Aí, para mim parecia uma combinação perfeita: um warm-up jantando e bebendo suco de uva, show da Myllena com participação de Isabella Taviani e depois... ah quem se preocupa com depois? 

Sei que duas amigas minhas de SP praticamente confirmaram que virão. Então, assim, amigos paulistas e amigos cariocas, sintam-se mais do que convidados a vir jantar comigo, beber uns vinhos e papear no Castelo do Vinho. Depois, quem quiser, bora ver o show de Myllena na Lona Cultural (ali do lado) e... depois... depois a gente vê o que faz.

Segue o serviço:
Rua Samuel das Neves, 376 - Pechincha (Rio de Janeiro)

Praça Geraldo Simonard, sn - Pechincha (Rio de Janeiro)

A partir das 16h00 estarei lá no Castelo do Vinho e como boa beberrona que sou, estarei enchendo a cara de álcool como bem sabem os meus amigos. Estão todos convidados. Apenas peço que me confirme para eu separar o número adequado de lugares.

Observações:
1-) o título do blogue é em homenagem absoluta à música "Esquinas de Jacarepaguá" faixa bônus do último álbum de Isabella Taviani (Meu coração não quer viver batendo devagar). Dá uma olhadinha no videozinho abaixo.
2-) quero ver Jeane Soares, Robertinha La Despistada, Fafá Barbalho, Karla Rosalino, Profa. Maria Helena, Deja, Moema (onde vc tá?) todas no show, hein?

Uma ode ao silêncio

Bendito seja o mundo moderno!

Alguém parou para reparar que estamos vivendo, talvez, os tempos mais barulhentos de toda a história da raça humana? As novas tecnologias não trouxeram apenas novos equipamentos mas também maior acessos dessas mesmas tecnologias a um novo cada vez maior de pessoas.

Nosso atual tempo é o tempo da pressa, o tempo da suposta ausência de desperdício. Se queremos dias mais longos, queremos cada vez mais aparatos mais suporte. Já virou clichê dizer que somos uma geração dos descartáveis. É um círculo vicioso querer sempre o aparelho mais moderno, com mais aplicativos, com maiores funções.

Minha mãe é da geração pós-guerra do Japão. Os filhos daqueles que enfrentaram a guerra tiveram de aprender a economizar tudo e qualquer coisa a todo custo. Acho isso o extremo oposto e sempre entrei em embates com minha mãe por isso: a sua mania de guardar tudo achando que vai precisar depois. Não vai! Mas ela tem realmente um pensamento cristalizado de que pode precisar.

Da mesma forma, vejo a geração dos descartáveis achar que o simples ato de comprar cada vez coisas mais modernas é um ato salutar. Não acho, sinto muito quem pensa assim. Mas, digamos que o poder aquisitivo é uma ferramenta tentadora.

Bem isso tudo foi uma volta gigante dada para dizer que eu sinto falta do silêncio. As pessoas parecem constantemente energizadas para falar alto, berrar ao invés de conversar. O som nunca pode estar em um decibel de respeito ao vizinho. Em aviões, trens, ônibus e metrôs, os DJs ambulantes de acham dono de seu metro quadrado e foda-se quem estiver literalmente ao seu lado com dor de cabeça ou um simples gosto musical diferente.

Nas periferias, carros bombados consideram lugar público qualquer um em que possa estacionar seu carro, abrir o capô e ligar seu funk ou pagode (porque são sempre esses gêneros musicais) em altíssimo volume, não importa a hora do dia ou da noite. E muita gente ganha grana bombando carros assim, pensa.

Você conseguiria ficar em silêncio por mais de uma hora, sem dizer uma única palavra, nem que fosse para você mesmo? Duvido. Somos movidos a açúcar e a uma constante necessidade de estar fazendo algo, porque o ócio já não se diferencia da preguiça e silêncio é coisa de monge tibetano.

Fico imaginando aonde estaremos daqui a um tempo. Lembro que diziam que usar fones de ouvidos durante muito tempo estragaria a audição de uma pessoa a médio prazo. E viver nesse constante barulho diário, sem protetor auricular, o que pode causar? Garanto que ficar apenas surdo será luxo.

Duas aquarianas!

Com um imenso sorriso no rosto, me peguei pensando num filme que vi em São Paulo, na Mostra Internacional de 200: Caramel. Às vezes me dá saudade fazer aquelas maratonas de filmes do mundo inteiro e descobrir atores novos e culturas novas... quem sabe numa nova fase, em breve?

Citei Caramel porque é um filme dirigido e também atuado pela belíssima atriz Nadine Labaki. Ela merece divulgação porque é linda. Estratosfericamente linda. Aí, caçando, descubro que ela é aquariana como uma outra atriz belíssima, musa minha há mais de vinte anos: Christiane Torloni. Aí me peguei nas coincidências: além de serem do mesmo dia de nascimento (18 de fevereiro), as duas são belas morenas, com olhos grandes (adoro), sorriso grande e encantador. *suspiro*

Minha xará todo mundo conhece, mas a Nadine Labaki, não. O site oficial dela está fora do ar temporariamente (uma pena), mas clica aqui e aqui para saber mais dela. E tentem caçar Caramel para assistir. Vale a pena.

Ah: em alguns momentos (como acima), eu me rendo às aquarianas... rs

Novo início!

A coisa chega assim: de mansinho. Você não faz mesura e de repente, o inusitado: simplesmente acontece. Uma pergunta parece básica -- como foi? Ninguém sabe. Fato é que quando certas coisas precisam acontecer, nada as impede de tornarem-se reais.

Neste início de madrugada em pleno sábado, me pego pensando num assunto que queria postar há meses, sem exagero: o término das amizades.

Eu nunca pude ser capaz de entender algumas coisas que se sucederam na minha vida. Não sou ingênua nem pretensiosa para adivinhar e para predizer. Fui pega de calça curta, mesmo quando agi ou quando recebi uma ação.

Sinto falta dessas pessoas que se foram. Sim, não sou orgulhosa para dizer que não sinto falta, porque sinto falta sim. Talvez eu sinta falta daquilo que ficou bom e ficou eternizado nas memórias. Porque antes de terminar havia um sentimento bom, quente, afetuoso, reconfortante de amizade.

Sempre reparei em mim mesma uma necessidade de controle absoluto sobre tudo o que fosse exterior a mim. Claro que a mesma regra não valia para o controle de mim mesma. Assim, eu podia viver uma vida desregrada até o momento em que invadissem a minha privacidade.

Não dizem que a necessidade de controle é justamente a ausência dela? Pois, digamos, que com isso eu tenha tido experiências amargas e doces nesse sentido.

Isso tudo para dizer que estou com o coração aberto em relação às novas pessoas que entrarão em minha vida! SIM! Oficialmente (olha o controle...) que a temporada de reclusão, crise e o caralho a quatro estão terminadas.

O nevoeiro cede e a escuridão vira dia. Nada ainda é sinônimo de pura alegria, porque a vida é batalha diária. Para sermos plenos, precisamos plantar diariamente. Para sermos felizes, espalhamos felicidade a cada segundo. Para sermos todo, precisamos nos fragmentar -- sem nos quebrar. Fácil, né? ;-)

E que todos os meus amigos cariocas sejam bem-vindos neste coração paulistano, mas cheio de vontade de viver a vida plenamente. Todos nós merecemos!

E assim...

Não diria que esteja vivendo uma crise criativa. Palavra forte, essa. Parece que se a gente ficar pensando nela por muito tempo, vai grudar igual sarna e nem o mais poderoso dos remédios antissarna darão conta de resolver a questão!

Eu acho que estou... num misto complicado de silêncio com revolução interna. Ah sim! Muitas coisas estão acontecendo e para a gente ser bem malcriado e sacana, vou dizer que não interessa falar disso. Quem está por perto sabe e blá-blá-blá. Alguns fatos são expressivos: nunca li tanto na minha vida -- a trabalho. Nunca fiquei tanto tempo sem postar -- por motivos meus. E nunca me senti tão... imitada. Seria essa a palavra?

Inspiração e imitação parecem andar ali... tão perto que quase se dão as mãos. Eu me vejo, um pedaço retorcido de ferro falsamente forjado, nas palavras de outrem. As palavras dos outros que parecem as minhas palavras. As atitudes alheias que parecem tão deliberadamente copiadas de mim.

Oh, eu diria que estou tão autoconfiante a ponto de achar que tudo gira em torno do meu umbigo? Não. Mas eu diria que se não for tão óbvio para eu me achar tão superpoderosa é, no mínimo, passível de observação apurada.

Mas mesmo assim, os dias estão tão gostosos de se viver... eu descobri que me redescubro nos outros -- mesmo que eles estejam a me copiar. A convivência não é a mesma sem os elementos do exterior. Eu nunca julguei que teria tantos amigos cariocas! Olha só a ironia. Alguns que ali me leem sabem o que eu quero dizer. E se eu nunca fiz deste blogue um confessionário, transformo-o no dito cujo agora mesmo!!!

A amizade é um troço demorado de ter. Mas, como tudo, precisa começar. E fico feliz os bons ventos soprando com força, esperança e alegria aqui no Rio de Janeiro. Amém! Que assim seja!

Matéria sobre Isabella Taviani no Palco MPB

E não é que foi ao ar??? O mais inusitado foi que não planejei nem pedi para isso acontecer.  Não fui atrás de ninguém para pedir para falar. Ao contrário, a voz tinha de ser a da Fafá (que aparece logo depois de mim), porque ela é fã da IT há mais de 15 anos! Mas foi uma delícia poder falar de uma artista de que gosto tanto... E foi uma honra, porque procurei manter o tom que a própria IT tem de força e humildade nas palavras. É isso aí! Obrigada de novo, rádio MPB FM! ;-)

Isabella Taviani no Palco MPB

Pela primeira vez, fui assistir a um Palco MPB -- evento patrocinado pela rádio carioca MPB FM. Artistas apresentam-se gratuitamente ao público em algum espaço e quem quiser ver, pega senha gratuita ou concorre a ingressos pela própria rádio.

Não preciso dizer o quanto gostei do show. Fazia algum tempo (mais de dois meses, o que para uma fã é muita coisa!) que não via a querida IT. E, também, fazia algum tempo que não via minhas queridas amigas -- feitas com a unção e motivo cujo nome responde a Isabella Taviani. Ou seja, foi um dia único e especial para mim.

Pois, convenhamos: chegar na fila às 13h00 não é privilégio e paciência de muitos. Mas, lá estávamos: Karla Rosalino, Cristina Kok, Jeane Soares, a primeira leva a chegar. A segunda foi Deja, Maria Helena. As últimas foram Fafá Barbalho e Robertinha La Despistada.

Foi um dia frio! Aquela região, extremamente aberta e arborizada, trouxe ventos gélidos que eu não julguei capazes no Rio de Janeiro! Tava um frio digno de Avenida Paulista à noite! E eu, sem blusa, confesso que fiquei com unhas roxas.

No entanto, aquelas sete horas entre a chegada e o show passaram voando! Muita risada, muita piada, muita conversa sobre tudo e sobre todos. Eu sempre acho incrível como Isabella Taviani consegue reunir -- tão bem -- pessoas tão diferentes. E, olhando também as pessoas presentes na fila, dava para ver que sua música atinge todas as faixas etárias, todas as classes sociais. Todo mundo ali, que tinha acabado de sair do trabalho (ou fugido dele), que estava à toa, que estava simplesmente ali.

Durante o show, Renato Fonseca (teclados), Marco Vasconcelos (violão) e Isabella fizeram um show que me lembrou os acústicos nos Sesis, no ano passado. Versões ligeiramente alteradas das músicas que ela costuma cantar nos shows. Aproveitou para apresentar "Meu amor mineiro" -- canção inédita em que declara seu amor à Minas Gerais e tudo aquilo que seu estado produz. Palhinha a capela de "Sob Medida" (foi uma delícia ouvi-la ao vivo, só a voz da IT e da plateia). Repetecos em dose dupla de "Arranjo" e "Luxúria" (dá-lhe DTs!). 

Ainda tive o direito de dar uma entrevista para a própria MPB FM. Não sei quando e se vai ao ar, mas foi mega divertido responder "Por que vc está aqui hoje?", "O que é a cantora IT?", "O que a música dela tem que atrai seu público?". ORAS POIS! Meu amor à artista Isabella Taviani está aqui grafado a ferro e fogo neste blogue! Foi um prazer imenso poder publicá-lo de outra forma! Mesmo que não vá ao ar, obrigada MPB FM!

Como fiquei longe, não tenho fotos minhas, mas posto as fotos de Drika Landim que estão no site da rádio. A fotinha acima é crédito de Robertinha La Despistada.

Uma pena foi que IT não recebeu ninguém no camarim, nem as fãs veteranas para tirar suas milésimas fotos e seus milésimos autógrafos. Mas cada um ali saiu sorridente, feliz, satisfeito, alma lavada e energia renovada! Até o próximo.

Belíssimo texto de Frei Betto

Fonte original: http://sergyovitro.blogspot.com/2011/05/os-gays-e-biblia-frei-betto.html

Os gays e a Bíblia - FREI BETTO

É no mínimo surpreendente constatar as pressões sobre o Senado para evitar a lei que criminaliza a homofobia. Sofrem de amnésia os que insistem em segregar, discriminar, satanizar e condenar os casais homoafetivos. No tempo de Jesus, os segregados eram os pagãos, os doentes, os que exerciam determinadas atividades profissionais, como açougueiros e fiscais de renda. Com todos esses Jesus teve uma atitude inclusiva. Mais tarde, vitimizaram indígenas, negros, hereges e judeus. Hoje, homossexuais, muçulmanos e migrantes pobres (incluídas as “pessoas diferenciadas”...).
Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em mais de 80 nações. Em alguns países islâmicos elas são punidas com castigos físicos ou pena de morte (Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria etc). No 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 2008, 27 países-membros da União Europeia assinaram resolução à ONU pela “despenalização universal da homossexualidade”.
A Igreja Católica deu um pequeno passo adiante ao incluir no seu catecismo a exigência de se evitar qualquer discriminação a homossexuais. No entanto, silenciam as autoridades eclesiásticas quando se trata de se pronunciar contra a homofobia. E, no entanto, se escutou sua discordância à decisão do STF ao aprovar o direito de união civil dos homoafetivos.
Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. A pessoa nasce assim. E, à luz do Evangelho, a Igreja não tem o direito de encarar ninguém como homo ou hetero, e sim como filho de Deus, chamado à comunhão com Ele e com o próximo, destinatário da graça divina.
São alarmantes os índices de agressões e assassinatos de homossexuais no Brasil. A urgência de uma lei contra a violência simbólica, que instaura procedimento social e fomenta a cultura da satanização.
A Igreja Católica já não condena homossexuais, mas impede que eles manifestem o seu amor por pessoas do mesmo sexo. Ora, todo amor não decorre de Deus? Não diz a Carta de João (I,7) que “quem ama conhece a Deus” (observe que João não diz que quem conhece a Deus ama...).
Por que fingir ignorar que o amor exige união e querer que essa união permaneça à margem da lei? No matrimônio são os noivos os verdadeiros ministros. E não o padre, como muitos imaginam. Pode a teologia negar a essencial sacramentalidade da união de duas pessoas que se amam, ainda que do mesmo sexo?
Ora, direis, ouvir a Bíblia! Sim, no contexto patriarcal em que foi escrita seria estranho aprovar o homossexualismo. Mas muitas passagens o subtendem, como o amor entre Davi por Jônatas (I Samuel 18), o centurião romano interessado na cura de seu servo (Lucas 7) e os “eunucos de nascença” (Mateus 19). E a tomar a Bíblia literalmente, teríamos que passar ao fio da espada todos que professam crenças diferentes da nossa e odiar pai e mãe para verdadeiramente seguir a Jesus.
Há que passar da hermenêutica singularizadora para a hermenêutica pluralizadora. Ontem, a Igreja Católica acusava os judeus de assassinos de Jesus; condenava ao limbo crianças mortas sem batismo; considerava legítima a escravidão;e censurava o empréstimo a juros. Por que excluir casais homoafetivos de direitos civis e religiosos?
Pecado é aceitar os mecanismos de exclusão e selecionar seres humanos por fatores biológicos, raciais, étnicos ou sexuais. Todos são filhos amados por Deus. Todos têm como vocação essencial amar e ser amados. A lei é feita para a pessoa, insiste Jesus, e não a pessoa para a lei.

Meu companheiro querido...

Nos suportamos o dia inteiro, todos os dias... dou umas broncas quando ele me morde, ficamos de bem. Ele dorme no meu colo o tempo todo... e fica nessa posição que é um charme só... com vocês, Floriano!

Sharlene's b-day!

Tá no fim do dia... mas presto aqui uma simples homenagem a uma das minhas melhores amigas: Sharlene.
Já cansei de contar a história de nós duas aqui, duas loucas que se reconheceram no meio do caos de São Paulo. Hoje fica apenas a lembrança e a vontade do abraço que gostaria de te dar. Quem sabe um dia comemoro seu aniversário ao seu lado... gostaria muito disso!
Para os leitores que quiserem xeretar as postagens anteriores sobre Sharlene... clica aqui!
Feliz aniversário, amiga. Luz e lucidez para você.

Minha receita de guacamole

Estamos na época dos abacates e toda pessoa que gosta de cozinhar, precisa aproveitar as frutas da época, por ter a maior variedade e as frutas com maior sabor. Ainda estamos na época de abacates... e taí uma boa oportunidade de fazer uma receita deliciosa e extremamente saudável. Além de megafácil de se fazer.

A receita original pede avocado, mas convenhamos que avocado é muito caro. Embora tenha um sabor mais encorpado e seja -- de longe -- macio e tenro, abacate sai 1/4 do preço e praticamente tem o mesmo resultado final.

Primeiramente tenha uma abacate médio em mãos. Detalhe: ele precisa estar MUITO maduro. Abacate verde não rola. Eu mesma já tentei e não deu certo. Ou vc compra uma fruta madura, ou compra verde e espera amadurecer (tipo, embrulhando no jornal, como minha mãe faz, essas coisas).

Pegue o abacate (de médio a pequeno, varia) e retire a polpa. Antes de começar a amassar com o garfo, esprema o suco de um limão siciliano (pode usar qualquer outro, mas vai por mim, porque com o siciliano o sabor fica divino). Aprendi essa dica como o senhor Claude Troisgros. Com um garfo, amasse delicadamente. Pique uma cebola pequena em cubos pequenos e acrescente. Um tomate pequeno, sem pele e sem sementes, em cubos também pequenos. Uma mão cheia de coentro picadinho. Vá misturando e incorporando os ingredientes. Precisa haver um equilíbrio correto e nenhum estar faltando ou sobrando, então fique de olho.

Acrescente azeite e sal a gosto. Por fim, fica a critério de cada um: vc pode pegar uma pimenta dedo de moça, tirar as sementes e picá-la bem fininho e colocar. Pode pegar uma pimenta jalapeno em conserva (como tenho aqui), picar e colocar. O sabor original é o da pimenta jalapeno, que não é muito ardida e é muito perfumada. Ou, ainda, usar uma pimenta Tabasco e despejar gotas a gosto.

Para acompanhar, doritos amarelo (de preferência). Costumo torrar um pouco de pão árabe (olha a mistureba) e comer, que fica muito bom também. Delícia! ;-)

Carne de soja ao molho agridoce

Ai... nem vou pedir desculpas aos leitores do blogue, mas desculpe mesmo assim! Os dias corridos, os compromissos, a preguiça, uma certa falta de criatividade.... enfim. Dias e dias sem postar. Mas não sem ideias.... apenas... guardadas, digamos assim.

Direto e reto: em homenagem a minha amiga Gabitchs, "criei" mais uma receita com proteína de soja. Devo dizer que toda vez que assisto à deliciosa China de Kylie Kwong, eu penso no óleo de amendoim, no óleo de gergelim, no gengibre, no vinho chinês para culinária, no vinagre chinês para culinária e pimentas, pimentas... de todos os tipos! Secas, frescas.... ah.

Mas culinária chinesa adooora uma carne de porco. Evitando isso, pensei em como poderia fazer uma carne de soja que ficasse saborosa e que me satisfizesse as lombrigas que Kwong me causou.

Então, fiz assim. Peguei uns 300g de proteína de soja (daquelas grandonas) e coloquei de molho com um pedaço generoso de gengibre ralado. Troquei de água umas 3 vezes, mantendo sempre na geladeira.

Peguei a proteína e piquei ela simulando uma carne, ou seja, em tiras finas. A proteína grandona já é um corta tesão culinário só de olhar, certo? Pique-a devidamente!

Peguei 2 cebolas médias e cortei em formato de pétalas, bem grandes. Numa panela (eu ganhei uma wok, mas pré-preparar a bichinha dá tanto trabalho, que deixei para estrear a wok depois.... :P) no fogo máximo, coloquei um pouco de óleo de soja e umas duas colheres de óleo de gergelim. Fritei um pouco. Acrescentei 3 colheres de sopa de molho de soja, 1 colher bem cheia de açúcar mascavo. Coloquei uma colher de sopa bem cheia de gengibre picado em palitos. E cozinhei. A isso, os chefs chamam de "caramelizar". Dá-lhe caramelizar, mesmo porque, adoro sabores agridoces.

Um minuto depois, acrescentei a soja picada. Cozinhei. Acrescentei em seguida 2-3 colheres de saquê (na falta de vinho chinês...). Segui cozinhando em fogo bem alto. À parte, torrei numa frigideira uns 50g de sementes de girassol com um pouco de sal, apenas. Quando as sementinhas estavam começando a ficar marrons, joguei por cima do cozido e abaixei o fogo. Queria deixar o caldo apurando para penetrar bem na carne.

Uns 5 minutos depois, provei e vi que faltava um pouco de sal. Aí, fica a critério de cada um. Uma pitada, mais um minuto e pronto. Mermão... ficou uma delícia que só! Eu consegui exatamente o que eu queria: um sabor agridoce, com um picante do gengibre e o aroma inigualável do óleo de gergelim. Fora a crocância das sementes de girassol (que poderia ser substituído por amendoim. Usei semente de girassol porque comprei um saco imenso!).

Para mim, fica como excelente opção para os vegetarianos e para os adoradores de comida saudável! Espero que gostem! Fica devendo foto... ;-)

Capa da revista "Pulo do Gato"

Pessoal, eu sei que estou devendo posts e mais posts. Mas estou esperando o momento certo de escrevê-los... assim como este outono anda trazendo temperaturas e cores novas, muitas coisas têm acontecido dentro de mim. Devo dizer, apenas, que a ida a SP era imprescindível. Queria tanto ter encontrado tanta gente... e isso que passei uma semana lá! Será que numa próxima eu consigo? Espero que sim!


Enfim, estou pra dizer que inscrevi meu querido Floriano para concorrer ao concurso para ser capa da revista "Pulo do Gato". Segue aqui o link. Conto com o voto de vocês! ;-)