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Uma noite, um sábado qualquer

Este fim de semana tem sido mais do que especial. Estou compartilhando as horas com a minha querida filha Poliana. Como sempre digo aqui, aquela que me conhece mais do que a mim mesma.

Essa proximidade tem me feito muito bem. Passamos um bom tempo bem distantes uma da outra. Então, de repente, é bom lembrar de tudo que somos quando estamos juntas. A cumplicidade de pensamentos. A capacidade de filosofar sobre os mais diferentes assuntos. A capacidade dela de entender minha intensidade e minha água. E eu olho para ela e ela simplesmente É a minha melhor amiga.

Os filmes que assistimos hoje da Mostra Internacional foram escolhidos por ela. Perfeitamente escolhidos, diga-se de passagem. Mas devo dizer que Cavet e Las Acacias merecerão posts exclusivos, porque... mexeram tanto comigo, mas tanto!!! Adoro esses filmes, estava com saudades de ver filmes assim.

O dia foi quente. Almoçamos num restaurante indiano lacto-vegetariano chamado Gopala Madhava. Meus deuses... que comida divina!!! Fazia muito tempo que não comia uma refeição tão completa, tão perfeita, tão cheia de boas energias...

Comprei dois cds numa loja também divinamente perfeita, que fica dentro de uma galeria da Rua Augusta, chamada Compact Blue. Tem todas as raridades inimaginadas. Achei vários cds da Melissa Etheridge, mas comprei o Skin, álbum de 2001, que contém a famigerada "Walking on water". Corta pulsos, mas adorei. Também achei o álbum ao vivo da Isabella Taviani. Em breve espero poder ter o autógrafo da própria nele... rs.

À noite, começou a chover, como é típico de São Paulo ter as quatro estações do ano num mesmo dia. E enquanto esperávamos o ônibus para voltar, e enquanto falávamos do vazio do meu coração (como se isso pudesse ser conversado feito conversa e filosofia de bar), parou um carro antiquíssimo, desses de colecionador, bem na frente do ponto de ônibus, em plena Avenida Paulista. Eu não tinha me dado conta de que dentro do carro haviam um noivo e uma noiva. Quando reparei, sorri. E eles, lá de dentro, acenaram para mim e para a Poliana. Sorri mais ainda e acenei alegremente para eles... que cena maluca e inusitada!!! Naquele único instante, eu fui apenas felicidade. Eu senti a felicidade deles... eu compartilhei a felicidade com eles. Um rapaz no ponto também compartilhou isso com a gente. O carro se foi e eu apenas pensei... "isso é alegria". Mesmo que eles se separem daqui a uma semana, essa cena nunca se apagará da minha mente.

E enquanto a noite se esvaía em chuva, frio e conversas profundas... ficou a frase: "Não tenha vergonha de errar. Se você erra, é sinal de que você está tentando." >> perfeito para mim, que achava que andava errando tanto, ao arriscar tanto, ao ser tanto... eu. Pode ser erro. Mas também -- e principalmente -- foi tentativa. Boa lição para hoje!

Parque e Museu da Independência

O dia amanheceu lindo na capital paulistana hoje. Um cenário perfeito havia se criado, especialmente para mim, para eu aproveitar meu "último dia" de férias.

Fazia muitos anos que eu não passeava sozinha. O que para alguns pode ser um tormento, sempre tem seu lado bom. É bom saber apreciar a própria companhia. E, neste exato instante da minha vida, me pareceu mais do que necessário este passeio: eu e mim mesma.

Nunca tinha ido para os lados do Ipiranga. Mas, agora, tenho motivos de sobra: minha "filha" mora ali perto. Após a tão calorosa receptividade mineira (todo o carinho que mais preciso agora), pela manhã tomamos um café juntas, como nos velhos tempos... aquela sensação reconfortante de você não precisar pensar para falar, aquele sentimento de que mesmo com o passar dos anos, a química e o entrosamento são os mesmos...

Depois de me despedir dela, comecei a caminhar. Sob um céu lindo... azul pintado para mim, vento gélido no rosto, calorzinho matinal morno: meu cenário e temperatura perfeitos. Eu andei muito... e teria andado mais se não fosse a mochila pesada. Mas mesmo a mochila pesada parecia o acompanhamento perfeito naquele instante. Parecíamos imbatíveis, eu e uma simples mochila, naquele exato segundo da minha vida.

A vida é feita desses segundos: onde tudo se encaixa, onde tudo faz sentido, onde nada precisa ser mudado. Eu estava livre, leve e solta. Livre dos meus próprios pesos, dos meus anseios, dos meus medos. Era uma poesia sendo escrita a cada passo. Mesmo carrancudos, os paulistanos pareciam sorrir para mim.

Visitar um ponto turístico num dia em que está praticamente vazio é um prazer inenarrável. O dia conspirava totalmente a meu favor. Andei, fiz várias fotos. Observei o céu. Pensei muito. Refleti muito. Tanto o Museu como a Praça da Independência são simples mas bonitos. E a beleza está nos detalhes. Alguns deles capturados pela minha câmera.

E estar num lugar cujo nome é Independência parece uma daquelas ironias sutis da vida. Mas nem posso reclamar, como poderia? Eu tenho ganhado tantos presentes que chego a me sentir uma garota mimada. É exagero? É sobra? Há falta? Não, nada disso. Tudo certo na medida como mereço e como saberei aproveitar.

Quem estiver em São Paulo e quiser aproveitar é um bom passeio. Nada excepcional mas agradável. Ainda mais se estiver vazio. Bom para pensar e refletir. Vi várias pessoas sozinhas -- como eu -- fazendo exatamente isso. Um homem de gravata sentado nas escadas de pedra, sob o sol, olhando o nada. O que ele estaria pensando? Quem saberia dizer? Em frente à pira, uma mulher, também parada olhando para o horizonte. E eu, ali, roubando esse silêncio alheio, compartilhando o meu silêncio no silêncio. Poesia urbana desenhada ali, diante dos meus olhos...

Mais fotinhas do passeio aqui no meu facebook.

Isabella Taviani no Planetário do Rio


Dia 14 de outubro de 2011 foi a data do meu último show de IT como moradora do Rio de Janeiro. Pois é... um dia começa, outro dia termina. Posso dizer que fechei com chave de ouro a curta temporada que fui moradora da cidade maravilhosa.

Não é possível descrever como foi assistir a um show da minha cantora (eternamente número 1) sob as estrelas da cúpula Carl Sagan. Precisa estar lá. Precisa fechar os olhos, reclinar-se sobre a cadeira, abri-los e ver as estrelas enquanto a voz de IT ecoa nas caixas de som. Precisa ver cenas da sua vida passando diante de seus olhos, estrelas de um lado a outro, versos de Isabella que entram nas suas veias, às vezes doce, às vezes tão rasgante...


Aquele foi um momento pessoalmente especial para mim. Sorvi cada verso de cada música como um recado final que precisava me ser dado. "Deixar a chuva lavar para escorrer daquela pele... todo o lodo e febre". "Porque não tenho tempo de errar... todos os erros do mundo". 

E foi bonito ver o público carioca ali presente cantando todas as canções. Foi bonito ver a cúpula lotada. Como a própria IT disse, estava uma energia muito boa... como sempre eu vi em todos os shows que vi.

No camarim, prometi a IT apenas o óbvio: "não importa onde eu more, continuarei sempre com você aonde você for."

Obrigada a TODOS os meus amigos cariocas que estiveram presentes nesse dia tão importante para mim. Nosso vínculo se criou por causa da IT e se estendeu para muito além disso. Acho que ainda não disse isso (ainda) à Isabella (embora ela deva saber): todas as pessoas que conheci por sua causa. Minha vida nunca seria a mesma se eu não tivesse conhecido e conversado com cada fã que eu conheci.

Por isso aos que puderam estar presentes: Deja, Camille, Maria Helena, Karla, Robertinha, Jeane, Alessandra. A todos os outros que conheço mais ou menos e não estiveram lá... o meu obrigada pelo carinho. Nos encontraremos, de novo, em breve, no próximo show da IT! E obrigada, também, ao abraço de urso de Myllena...

Braços abertos para a vida...

Será a vida acontecendo como deve acontecer?

Estou eu conectada com esse mistério chamado vida? Estarei eu ouvindo seus recados silenciosos e fazendo o que precisa ser feito?

Eu andei parando e pensando... e mesmo no meio da tempestade de poeira invadindo o deserto momentâneo da minha vida, eu sempre estive acompanhada daquela presença misteriosa. Uma certeza que nunca faltou na minha vida. Um sensação de conforto que sempre me fez continuar caminhando adiante mesmo sem ter ideia para onde ir, o que fazer, o que dizer, o que programar. Essas coisas racionais e frias (da terra) que nunca foram o meu forte.

Mas a falta aparente de "racionalidade" traz benefícios para a sensibilidade bem aguçada, bem trabalhada. Agora eu sinto uma liberdade nunca antes sentida. Agora eu estou diante da minha estrada, reta, infinita... e o meu destino? O meu destino é apenas comigo mesma. Com tudo aquilo que ainda nem sonhei mas quero que aconteça. O meu objetivo é ainda me tornar mais a pessoa que eu sempre fui e ainda não conheço. O meu foco é apenas ouvir o meu santuário interno... estar conectada comigo mesma cada vez mais.

Eu não sei do futuro. Não sei. No entanto, eu sei o que eu quero para mim. Sinto cada vez mais a união de todos os meus eus... sempre tão espalhados em cada pessoa que magoei, aquelas que decepcionei, aquelas que deveria ter tratado de uma outra forma. Aquelas que deveria ter dito outras palavras. Aquelas que simplesmente se foram e não voltarão mais.

Se há um privilégio na vida de um ser humano, devo dizer que nos últimos três anos da minha vida (talvez até mais, se pensar...) eu fui uma das mais privilegiadas. Eu vi tantas coisas acontecerem diante dos meus olhos. Eu vivi tantas e tantas situações. E diante de todas elas, uma escolha. E para todas elas, um caminho. Ao fim de todas elas, apenas um objetivo. Quando você se propõe a conhecer todas as verdades da vida, você pode se cegar, ou enloquecer, fugir ou simplesmente não aceitar. Quando você tem acesso à mais profunda consciência de si mesmo, o que você espera encontrar?

Apenas sei, agora, que estou aqui... de braços abertos para a vida. Quero viver, quero sonhar, quero aprender, quero ser... tudo novo de novo, como se fosse a primeira vez! Com o coração cheio de alegria, esperança e amor pela vida. Como deve ser... e você? Aceita caminhar comigo?

O desafio da humanidade

Faz algum tempo que estou com vontade de escrever sobre algo que vira e mexe é um assunto que perpassa meus textos aqui no blogue. Hoje eu queria falar brevemente sobre ele: o egoísmo humano.

Acho que a humanidade nunca esteve diante de tantas catástrofes como agora. Se dermos observarmos brevemente, tsunamis, terremotos, vulcões, furacões (isso para lembrar as catástrofes naturais) e incêndios, queimadas, atentados, guerras civis (ou não). Não costumam dizer que é nas horas difíceis é que vemos a real personalidade de cada um? Muita gente acha ruim o princípio de colocar dez neguinhos presos dentro de um espaço mínimo e colocá-los sob pressão absoluta numa questão de vida ou morte (estou me referindo a uma das premissas de Jogos Mortais) ou outras pessoas acham ruim a canalhice de uns participantes desses reality shows da vida. Mas, convenhamos, fato é que o ser humano é egoísta. Seja no cinema, seja na televisão, seja na vida real.

Numa tentativa muito humilde da minha parte, vou tentar esmiuçar o egoísmo humano o mais simples possível: somos egoístas porque a nossa vida é miserável e vazia. Não importa classe social, econômica, credo, origem, nada. Estamos todos no mesmo balaio. A nossa vida mecanicista e capitalista nos obrigou a um ritmo de vida cujo único propósito é apenas o de ganhar dinheiro, uns mais outros menos. O que importa, hoje em dia, é ter dinheiro. Sem dinheiro não compramos nossos sonhos, não sonhamos outros desejos, não temos o último aparelho tecnológico da moda, não estamos mais ou menos parecidos uns com os outros seja na roupa, seja no cabelo. Sem dinheiro, não estamos inseridos na sociedade e, portanto, não somos ninguém.

Claro que (ainda bem!) nem todos pensam assim. Mas a imensa e gigantesca maioria (que não pensa para refletir e chegar a essa conclusão) sim. Somos esmagados pela necessidade de ter dinheiro e fazemos o que for preciso para ter essa moeda que compra tudo que puder ser comprado. Nessa onda, somado ao caos diário de cidades superpopulosas, vivemos um verdadeiro pandemônio (para não dizer inferno) na Terra.

Cidades lotadas, com pessoas focadas apenas em ganhar dinheiro, trabalhando em empregos que não gostariam de estar trabalhando, negando seus talentos pessoais em empregos que apenas forneçam o básico, hipnotizados por música ruim, comida ruim. Vida encurralada, sem saída. Os ricos se escondem por detrás de um suposto glamour que preencheria suas vidas. Os pobres exibem sua pobreza com agressividade, justificando inúmeras atitudes por isso.

As pessoas se esqueceram do seu universo interno. Se esqueceram da comunhão com a Natureza. Pensam mecânica e racionalmente acreditando ter o controle das perguntas e das respostas. Destroem tudo ao seu redor, porque a sua riqueza interior está praticamente extinta. Dentro de cada um de nós há uma centelha que nunca se extinguirá... mas tenham certeza de que apenas ela por si só nunca resolverá a situação em que nos encontramos agora.

Por isso, mesmo assim, tenho fé de que a humanidade aprenderá primeiro a se aceitar, a se valorizar, a derrubar leis e barreiras que nos prendem a atitudes que não servem mais para o atual movimento da vida. Este desafio é imenso mas não é impossível de ser vencido. O egoísmo é a principal prova que precisaremos vencer, pois enquanto não aprendermos a ver apenas o nosso próprio umbigo como o mais importante e que se danem os outros, nunca aprenderemos a pratica o real sentido do amor universal.

Isabella Taviani no Teatro Municipal de Niterói - sem palavras num post com muitas palavras!

Então... como começar este post? Não sei. Talvez... do começo? Um pequeno recuo no tempo para poder tentar transformar em palavras a experiência que foi assistir ao show de Isabella Taviani hoje no Teatro Municipal de Niterói. E aproveito para ir encontrando as palavras para tentar reproduzir com o máximo de fidelidade como foi este show. Porque até agora... estou totalmente muda.

O recuo no tempo me leva até outubro de 2010, nos dois shows que a IT fez em São Paulo, no Tom Jazz. Naquela ocasião, ela (como eventualmente faz) pediu aos fãs sugestões para o setlist. Estava em Sampa, iria assistir ao show e resolvi pedir uma música específica (quem leu minhas histórias sobre show de IT sabe qual é a música...). Ela disse que cantaria e eu fui ansiosa para ver. Ela me disse no camarim que até tinha ensaiado a música mas que ela não encaixava no repertório. E me prometeu que um dia a cantaria especialmente para mim.

Bom, quem visita sempre este blogue até deve saber qual é a música... vou fazer suspense porque, infelizmente, é uma música pouco conhecida dos fãs! Diria que chega quase a ser um b-side de um disco, mesmo sendo música oficial. Não há registros no youtube em lugar algum dessa música ter sido cantada. Você conversa com os fãs e eles quase nem a conhecem... ou seja, é uma verdadeira pérola ali... esquecida. Não por mim e não por Cris Barufi, outra fã (acho que somos as únicas, Xará) que gosta muito dessa canção.

Então, a promessa ficou guardada. E, sempre que IT pede sugestões pro setlist, o pedido seguia junto. Até hoje. Até este dia 07 de agosto de 2011 que vai ficar por muito tempo nas minhas memórias... A própria tinha cantado bola no twitter quando, hoje, perguntou porque eu não tinha ido a nenhum show em Niterói. Só por isso, já morri. Ou vocês pensam que é comum assim um artista ter esse tipo de relacionamento com seu fã? Foi bonitinho, porque eu disse a ela que teria um presentinho e ela disse que teria um presente para mim. Desfibrilador cardíaco em ação, esperando o que eu veria!

E o que eu vi foi além de qualquer descrição possível que palavras podem tentar descrever. Palavras não são suficientes. Robertinha ficava olhando para mim toda hora, tentando captar o meu pensamento. Eu não tinha pensamento. Eu não tinha voz. Eu apenas liguei a câmera para filmar aquele momento único.

Quando as grossas cortinas do teatro foram abertas, estava lá imponente, na penumbra, meia-luz direcionada, ela, Isabella Taviani. Sozinha no palco, em pé, sem violão, sem acompanhamento, "apenas" a sua voz. A capela, eu ouvi Pontos Cardeais. Isso não tem descrição. Ela simplesmente abriu o show com a música dela que eu mais amo. Ela simplesmente soltou sua voz, forte, doce, melodiosa, aveludada, potente... ecoando na acústica deliciosa do teatro, ecoando fundo no meu coração que tinha parado de bater, neste corpo que tinha parado de respirar... meu corpo gelou, meus pensamentos cessaram. Foi como uma mágica acontecendo, um momento que nunca mais se repetiria e, por isso, ainda era mais único.

Até agora, eu tento reproduzir o que senti... não consigo. O que descrevi acima é o que mais se aproxima. Isso é muito mais do que qualquer pode desejar. Afinal, como disse, a canção é um espécie de b-side, que quase ninguém conhece. É uma música tão única que não se encaixa num repertório. No aguardado encontro no camarim, IT soltou se vozeirão me dizendo que tinha cantando Pontos Cardeais especialmente para mim. Eu apenas gaguejei (coisa que nunca tinha feito) para vocês verem. Abracei-a, agradeci. Precisa de mais algo?

O show começou mágico e seguiu perfeito. Isabella Taviani abusou da acústica e da qualidade do som do Teatro. Eu vi seu lado lírico em ação, fazendo pequenas adaptações vocais nas conhecidas músicas. Mas não era um arranjo diferente como foi nos shows de Lonas e Sesis. Era a voz de IT que estava divina. Se os anjos tiverem voz, foi a voz de IT esta noite. E a canção de Roberto e Isolda? Eu nunca tinha visto Isabella Taviani empunhando uma guitarra! Que versão e que interpretação! E "A canção qeu faltava"?... eu a adorei desde a primeira vez que ouvi!

O show terminou com uma pequena chuva de pétalas de rosas... para mim, o encerramento perfeito de um dia que começou perfeito. Perfeito, divino... talvez essas palavras se aproximem daquilo que vivi hoje. Eu já fui a muitos shows de IT (desde 2009, já que sou fã nova), mas este, obviamente, tem O GOSTO especial. Por motivos pessoais, por motivos específicos... não importa. Como sempre digo, quem perdeu, perdeu o show! Perdeu uma noite mágica, divina, celestial...

Isa, muito obrigada por existir, por ser a cantora que você é, por ser a alma que você é, pelo presente de hoje, por tudo que você significa na minha vida. Afirmo com toda a certeza do mundo: minha vida nunca seria a mesma se eu não pudesse ter o privilégio de compartilhá-la com você. Você tem esta fã para sempre, pois nunca deixarei de te acompanhar aonde quer que você for!

Queridos, mais fotos no meu facebook. Obrigada a vocês, também, por lerem este longo relato... eu precisava compartilhar com vocês.

Meu aniversário + show da Myllena

Queridos leitores deste blogue, não tô com mão boa para escrever, então hoje vai por tópicos:

1-) Castelo do Vinho: mesmo chegando atrasada, consegui aproveitar profa. Maria Helena, Jana, Sharlene, Jeane e Robertinha. Nem enchemos a cara nem nada... rs.

2-) Lona de Jacarepaguá: show da querida Myllena com Alê e Daniel, Karla Rosalino, mais a galera do Castelo do Vinho. Tanta gente deveria ter estado lá, mas não pode... fez falta.

3-) Show da Myllena: o som da lona estava de ruim para péssimo. Não precisa ser expert no assunto para perceber isso, mas mesmo assim, Myllena apresentou um show "que começou calmo e cresceu até alcançar um auge no fim" - palavras de Isabella Taviani. Sempre penso como foi no Teatro Rival, em como seria ouvir a voz límpida e linda de Myllena.

4-) Jeane linda me deu marshmallows japoneses de presente. Adooorei, querida!

5-) No camarim, Myllena me deu o mais gostoso dos abraços. Compartilhei de sua energia limpa e linda, leve... é encantador ver sua alma mineira. Ela me desejou parabéns no meio do show, depois do show. Me disse que "um dia" canta Pontos Cardeais. Tô pensando mesmo que o dia em que ouvir esta música ao vivo eu vou precisar de um desfibrilador cardíaco... Enfim, e eu apenas penso como são privilegiados os que podem conviver com ela.

6-) Minha cara de pau ainda foi dar um abraço em IT, sentada num canto, sem querer ofuscar a mineira. E eu sempre ficarei arrepiada em ouvir a sua voz, uma das mais belas vozes que já ouvi em toda a minha vida, pessoalmente, tenha certeza disso!

7-) Pedi uma palheta para a Myllena, já que a senhorita Alessandra tem vergonha de ela mesma fazer o pedido. A garota trava com a cantora (diante de sua beleza, diz ela) e eu fiz a de porta-voz, com muito prazer! rs

A noite ainda foi longa, longa, longa, longa... meu aniversário, oficialmente é dia 18 de julho, mas comemorei muito feliz, ali, com os cariocas que puderam estar presentes e com a minha amiga paulista Sharlene que representou a todos. Foi bom demais.

Sinto a fase nova, de transmutação e de novos ares. Obrigada a todos que um dia estiveram comigo, a todos que me acompanham ao longo de muitos anos e a todos os novos chegados, que espero que fiquem por muito tempo.

E assim...

Não diria que esteja vivendo uma crise criativa. Palavra forte, essa. Parece que se a gente ficar pensando nela por muito tempo, vai grudar igual sarna e nem o mais poderoso dos remédios antissarna darão conta de resolver a questão!

Eu acho que estou... num misto complicado de silêncio com revolução interna. Ah sim! Muitas coisas estão acontecendo e para a gente ser bem malcriado e sacana, vou dizer que não interessa falar disso. Quem está por perto sabe e blá-blá-blá. Alguns fatos são expressivos: nunca li tanto na minha vida -- a trabalho. Nunca fiquei tanto tempo sem postar -- por motivos meus. E nunca me senti tão... imitada. Seria essa a palavra?

Inspiração e imitação parecem andar ali... tão perto que quase se dão as mãos. Eu me vejo, um pedaço retorcido de ferro falsamente forjado, nas palavras de outrem. As palavras dos outros que parecem as minhas palavras. As atitudes alheias que parecem tão deliberadamente copiadas de mim.

Oh, eu diria que estou tão autoconfiante a ponto de achar que tudo gira em torno do meu umbigo? Não. Mas eu diria que se não for tão óbvio para eu me achar tão superpoderosa é, no mínimo, passível de observação apurada.

Mas mesmo assim, os dias estão tão gostosos de se viver... eu descobri que me redescubro nos outros -- mesmo que eles estejam a me copiar. A convivência não é a mesma sem os elementos do exterior. Eu nunca julguei que teria tantos amigos cariocas! Olha só a ironia. Alguns que ali me leem sabem o que eu quero dizer. E se eu nunca fiz deste blogue um confessionário, transformo-o no dito cujo agora mesmo!!!

A amizade é um troço demorado de ter. Mas, como tudo, precisa começar. E fico feliz os bons ventos soprando com força, esperança e alegria aqui no Rio de Janeiro. Amém! Que assim seja!

A verdadeira revolução

Ainda em Sampa, queridos leitores.

Passando um frio delicioso, com a chegada dessa maleta de frente fria. Resolvi esticar minha estadia até segunda que vem. Vantagens de ser frila e poder carregar seu trabalho aonde quer que você vá.... rs

Os últimos dias foram perfeitos. SIMPLESMENTE PERFEITOS. Não há adjetivo melhor para definir. E, gostaria de compartilhar algo: a revolução também se dá com o levantar de braços e com gritos. A revolução se dá com mudanças físicas no próprio corpo e ao nosso redor. No entanto, a verdadeira revolução se opera no nosso mais íntimo interior. Quase em silêncio... mas capaz de derrubar todas as barreiras, sem exceção!!!

Estou apenas feliz. Feliz de verdade. E quero compartilhar tudo isso com vocês!

Em Sampa!

Olha, posso falar uma coisa para vocês? Eu adoro SÃO PAULO!!!

Vou começar a usar aquelas camisetas com um "I heart SP" porque é incrível como este lugar me faz bem.

Cheguei e tenho curtido muito e tanto estar aqui que até resolvi postar essas "bobagens" como se estivesse escrevendo um suposto diário de 15 anos (coisa que nem tive na época...).

E nada mudou... ah nada muda. Uma tintura aqui e outra ali, as coisas continuam as mesmas. O pessoal mal-educado e mal-humorado. Os trens e metrôs cada vez mais lotados, as pessoas com pressa. E o céu... que céu azul lindo é esse, senhor??? Um azul único de brigadeiro, com friozinho à sombra. Agora eu sei que estamos no Outono! Uma das épocas mais lindas do ano (só não ganha do Inverno, claro).

Hoje não poderei ver nenhum dos meus amigos, mas a promessa é fantástica. E, olha a blasfêmia, estou tão bem de estar de volta à minha terra, aqui na casa de minha mãe, que nem tô sentindo falta. Ainda.... hehe. Mas verei Sharlene, Poliana e mais duas pessoas, ainda. Juro que tô pensando seriamente em esticar a estadia aqui, já que meus frilas são eletrônicos e posso ficar mais uns dias aqui no computador de sister.
Vamos ver... é apenas uma ideia. Quem sabe???


Por ora é só. Estou mega triste por não ter grana para ver Isabella Taviani, aqui em SP. Eu ando com saudades doidas daquela mulher cantando ao vivo... mas, não dá. Nem sempre dá para ter tudo que a gente quer, né?

Isabella Taviani na Lona Elsa Osborne - 2 vídeos

Mais algumas fotinhas do show memorável na Lona Elsa Osborne estão no meu Facebook pra quem quiser xeretar. Clica aqui.

Fiz alguns vídeos e postei dois no youtube. Um deles foi de De qualquer maneira, em homenagem a Cris Barufi. O outro foi a antológica cover de O meu sangue ferve por você, Isabella Taviani e Mylenna, num dueto cheio de charme e sensualidade... hehe. 

No meu canal do youtube tem outros vídeos (não muitos...) de outros shows, quem quiser xeretar, vai lá!

E muito obrigada a todas as demonstrações de carinho que recebi dos mais diversos lugares... muito bom demais a IT reunindo tanta gente assim!!!

Estrogonofe vegetariano

De vários e vários meses para cá, um sentimento vegetariano vem se apossando de mim. Não, eu nunca fui vegetariana, e muito pelo contrário, sempre adorei os prazeres da carne (na gastronomia). Mas... (e talvez no meu íntimo eu saiba os motivos), a carne simplesmente perdeu sua graça. Eu ainda adoro um cheiro de um bife frito... mas não me dá vontade de comer. Adoro um frango bem grelhado ou mesmo um ovo frito, peixe cru. Não passa disso. 

Minha mãe nem acreditaria em mim, se eu contar esta história. Mas ser vegetariano não foi um opção forçada, foi meio que uma opção do meu corpo, que eu apenas venho seguindo, sem lutar contra. E devo dizer que não sinto falta, mesmo. É possível ser muito criativo com todos os legumes, verduras, grãos e temperos sem sentir falta da carne. Vai por mim, quando digo isso!

A opção do finde foi um estrogonofe do qual eu já tinha falado com a Gabitchs a respeito. E também ouvi e li relatos de pessoas que não se deram bem ao fazer a receita. Bem... resolvi fazer o meu teste e devo dizer que... ficou divino! Muito melhor que muito estrogonofe de carne que comi por aí!

Vamos à receita.
Ingredientes:
200g de proteína de soja texturizada (aquela que parece com carne moída. Pensei em usar uma grande e picá-la, mas a preguiça me fez usar a já moída)
margarina o suficiente para fritar a cebola e um pouco para incorporar depois à soja
1 cebola grande picada em cubos pequenos
1 lata de milho em conserva (não tinha champignon, foi milho mesmo!)
1 caixa de creme de leite
páprica doce
noz moscada (em grãos para moer na hora)
mostarda (em pó ou pronta, mas de boa qualidade)
conhaque para flambar
pimenta caiena
sal a gosto

Pra mim, noz moscada é o melhor tempero do mundo. Combina com quase tudo, é discreta e tem um sabor único que tempera muitas coisas de maneira perfeita. Para o meu estrogonofe (que aprendi a fazer com a minha filha...) o importante é ter esses três ingredientes: noz moscada, páprica e mostarda. Tem gente que gosta de estrogonofe a la molhe rosé. Eu não.

Frite bem a cebola na margarina. Acrescente a proteína, um pouco mais de margarina a gosto e continue fritando. Acrescente o milho e siga fritando (eu conto uns 5 minutos). Acrescente a noz moscada moída na hora (a gosto, mas eu sempre coloco bastante), 1 colher rasa de sopa de páprica doce, 2 colheres de sopa de mostarda em tubo (da Hemmer, a mínima para ser usada), um pouco de pimenta e refogue. Abaixe o fogo, vá sempre acrescentando um pouco de água fervida e quente, porque a proteína não solta água então o complemento é sempre importante.

Conte aí uns 10 minutos refogando em fogo baixo, mexendo, acrescentando água e provando o tempero. Enquanto isso, você prepara arroz e outras coisas que você vai servir. Em casa fomos de arroz branco e escarola refogada no alho.

Minhas tentativas de flambar nunca deram muito certo e dessa vez não foi diferente. A escolha da panela adequada para fazer isso é crucial, mas como não disponho de tanta panela aqui... o flambar quase nunca dá certo. Mas se você tem a panela certa e tem experiência com flambar, flambe. No meu caso, eu coloquei meio copo de conhaque, (tentei flambar) e aumentei o fogo para evaporar o resto do álcool. Conte aí mais 5 minutos.

O creme de leite vai apenas ao fim de tudo. Você vai ver na sua panela um molho meio laranja queimado, um cheiro delicioso no ar, um caldo na quantidade adequada à carne de soja, temperos corretos na medida certa. É hora de jogar o creme de leite. Coloque, aumente o fogo e deixe borbulhar por 1 minuto. Desligue, tampe e sirva. E veja se não deu certo... porque pra mim, deu!














ps: meu palpite para o estrogonofe vegetariano dar certo é que a proteína de soja precisa estar bem temperada. Ao contrário da carne, mais delicada e com preparo mais rápido, para a proteína de soja, eu fiz o inverso: deixei refogar por mais tempo, para que os temperos se incorporassem bem!

Nostalgia e um pouco de IT

Recordações no tempo...

Lembrando quando meu tornei fã da Isabella Taviani (aka IT). É engraçado pensar nisso agora, quase dois anos depois de tudo começar. Eu sempre confundo as datas (depois de tantos shows) e vou deixar aqui registrado, neste sábado ainda fresco.

A primeira que fui a um show dela foi em julho de 2009, véspera do meu aniver. Ganhei um convite para ir a The L Club (que boatezinha chata) e vê-la. Mal sabia eu que Fernando Ramadan, Tatah e Moema estavam por lá e que eu viria a conhecê-los no futuro! Odiei o ambiente cheio de cigarro (não tinha lei antifumo aquela época), o atraso do show, o som ruim. Já acompanhava o "reality show" que vinha sendo a gravação do novo cd dela e estava ansiosa para vê-la cantar ao vivo. Vi um show bom, tentei xavecar o segurança para receber um abraço pela primeira vez, mas ela não atendeu ninguém naquela noite. Fui embora frustrada sem saber o que o futuro reservaria...

Meu segundo show foi no Rio de Janeiro, no Circo Voador. Primeiro show dela com banda, eu fiquei impressionada! Eu ganhei a promo dela pelo twitter e um par de ingressos. Nesse dia, fiquei até quase 2h da manhã para vê-la cheirosa, de banho tomado, cerveja na mão e "vip" porque não peguei fila pra vê-la, fui a primeirona! hehe Tanta emoção tirei minha primeira foto com olho fechado... tsc.

Gosto de lembrar disso e de todas as vezes que me encontrei com ela, com ou sem querer querendo (porque isso JÁ aconteceu e meu leitor deste blogue sabe disso!). Acho engraçado lembrar que foi a minha querida amiga Fabiana quem a indicou e eu lembro que tava numa fase tão Ana Carolina que odiei imaginar alguém a imitando! (olha a heresia) E confundir Ana Carolina com Nila Branco e IT foi fase... até eu decantar tudo e ficar apenas com uma única artista na minha vida. IT pra mim é muito mais do que artista, do que cantora... tem algo por detrás de um mistério que nunca entenderei. Só sei que sempre estarei com ela, onde ela estiver, não importa como, para o resto da minha vida.

E o momento mais nostálgico disso tudo não é nem uma canção de IT mas uma música que foi meu tema no período em que morei no Japão. Já postei aqui e posto de novo:

Epifania

Hoje pela manhã eu tive um momento único. Era o momento que eu esperava há alguns meses... não esperei que viria numa conversa informal, dentro de um ônibus na Avenida Brasil. Mas as coisas são assim: elas acontecem quando você menos espera. Você precisa apenas semear o terreno ao seu redor, dar imaginação e muita criatividade à sua vida. E as coisas acontecem, os frutos nascem. Nesse momento, não há fogos de artifício. Apenas uma sensação de pura leveza e muita, mas muita paz interna.


Agora é arregaçar as mangas e lutar. A luta silenciosa, sem holofotes, sem observadores, sem vencedores e sem perdedores. Vamos todos sermos felizes, de verdade, sem falsas ilusões e sem medo?

A torrente de sentimentos - parte 2

Não. Isso nem é capítulos continuados de uma suposta novela que eu teria criado. Nasci com certas dificuldades naturais e por mais que tenha até aprendido técnicas, não consigo ir além da teoria. Escrever romances capitulados é uma dessas grandes dificuldades.

Mas eu hei de convir, mesmo contra a minha racional vontade que, ultimamente, meus relacionamentos pessoais andam conturbadíssimos. Além de ouvir as histórias mirabolantes, eis que me vejo até como personagem central deles, espelhado diretamente dos filmes que mais adoro... A vida não é irônica?

Como sempre, gosto de tirar proveito de tudo. E se Augusto Cury diz que sábio é aquele que aprende com o exemplo dos outros, devo admitir que estou desvirtuando até o conselho de minha mãe, que sempre me disse, desde que me lembro, que devemos aprender com o exemplo alheio. Meu lado racional me diz "por que?" e meu outro lado apenas suspira "c'est la vie".

A despeito de tudo, devo dizer que estou sobrevivendo bem. Para coroar um ano cheio de loopings, quedas em 90º e parafusos psicodélicos, eu decidi fazer piada de tudo! Porque ser chato, dramático e pedante... ninguém merece. Estou aproveitando o trânsito de Sagitário no meu mapa pra ver otimismo em tudo, uma alegria e uma esperança indevidas, que chega quase a ser pecado, diante da situação em que me encontro!

Eu lembro que tinha rascunhado um post sobre minha "retrospectiva 2010". Pfff. Larga disso. A minha vida é esta, ligeiramente desenhada neste blog e sabida pelos amigos íntimos. Isto basta, não é? Minha sanidade mental mantém razoavelmente lúcida e é isso que eu quero focar, quando vejo tantos sinais bons à minha frente!

Pra terminar, vou contar a brevíssima (e anônima) história de uma amiga que não sabe o que escolher e ama quem não deveria amar... e até ama quem está ali. As histórias... aaaah as histórias. Elas são mais iguais do que poderiam ser. Nos filmes, nos livros... na vida real. Observando, vendo e vivendo... vou caminhando. Bora.

Bon Jovi no Brasil: EU FUI!

Luzes se apagando... aquela expectativa de horas, de dias, de semanas, de meses, de anos... foram mais de QUINZE ANOS esperando ver essa banda tocar ao vivo. E foi assim, minhas lágrimas escorrendo sem parar, um choro soluçado, sem testemunhas. Eu FINALMENTE estava vendo Bon Jovi ao vivo! Não conseguia acreditar!!!

Nos primeiros acordes de "Blood on Blood" eu comecei a chorar. E foi assim ao longo de quase três horas de show. Eu não conseguia acreditar que estava ali, testemunhando a minha banda favorita de todos os tempos!!! Ainda não acredito que estive lá, que tudo veio e tudo foi.

Eu sou fã assumida. Todo mundo me conhece sabe que eu gosto de Bon Jovi e me respeita por isso! Porque não sou fã de modinha, não sou fã passageira. Sou fã de ter todos os cds, singles, dvds, de ter visto vídeos e mais vídeos no youtube, de saber TODAS as letras de cor. De caçar raridades, singles, de ter no mp3 versões para karaokê, de conhecer inúmeras bootlegs. De não passar um dia sequer sem ouvir ao menos uma música deles. Para a minha vida inteira sempre teve uma música do Bon Jovi como tema. A minha vida inteira eu cresci ouvindo as letras do Bon Jovi pensando que quando eu me sentia mais sozinha, sempre tinha uma música do Bon Jovi para me acalentar.

E assim, com esse espírito, eu fui ontem ao show. Vou ser sincera, esperava ouvir músicas novas, o novo single "What do you got?" mas fazia tanto tempo que os caras não vinham ao Brasil que tava tudo valendo. Parecia um show estilo greatest hits.

As músicas iam sendo desfiladas e eu não conseguia deixar de olhar para a plateia. Vocês já foram em show de estádio? Não? Devem ir! É uma experiência única! Não precisa ir na pista, no meio da molecada, faz como eu, nas cadeirinhas, entre pessoas da minha idade (hahaha) mas só não faça como eu fiz, porque eu fui sozinha. Sim. Fã que é fã não encontra empecilhos, simplesmente faz. Minha prima e minha irmã estavam cada um num canto. E eu fiquei sozinha lá, curtindo e chorando.

O estádio do Morumbi estava lotado. Arquibancadas, cadeiras, pistas comum e premium. As pessoas aplaudindo, balançando braços, um mar de braços e pessoas. Inúmeras e incontáveis luzes de celular ou câmeras acesas. Algumas luzes coloridas piscando. Sim, Jon Bon Jovi é o Last Man Standing. Eu estava ali olhando para ele e olhando para a plateia. Todos cantando tão alto que mal dava para ouvir a voz do Jon. Mais motivos pra chorar!

Sim, estava LONGE pra burro. Mas que telões eram aqueles??? Dava para ver tudo! Obrigada, telões! Quando começou os acordes de "In these arms" não acreditei... mais lágrimas. Por que? Esta é a minha música favorita deles. Uma música que me define como sou, tão bem... Eu amo essa música desde 1992, tempo que muita gente nem tem como idade por aí! Chorei e muito também em "I'll be there for you"... porque o coro de mais de 60 mil vozes entoando o clássico "ooo" do refrão... é de arrepiar...

O show teve 28 músicas cantadas, um bis de cinco canções muito lindo. Um público diverso com muitas senhoras e senhores, muitos homens (um do meu lado se acabou de tanto cantar!) muita gente de paz e educada. Uma experiência única. Espero apenas que eles voltem, que eles tenham sentido que não é qualquer banda que depois de quase 30 anos de carreira lota um estádio com mais de 60 mil pessoas cantando todas as suas músicas.

E eu espero que as pessoas e os críticos de jornal que andei lendo por aí também respeitem. É muito fácil dizer que Jon tem vários trejeitos de cantar e gesticular. Ele nunca quis ser outra pessoa além disso que ele é. E mesmo que isso fosse ruim, pare e reflita antes de criticar uma banda que lota um show com 60 mil pessoas. Inveja tem bom senso. Porque qualquer outra coisa vira falta de autoestima mesmo.

Tô subindo dois vídeos que fiz do show. Talvez hoje (ou amanhã) eles estejam aqui. Obrigada Bon Jovi por fazer parte da minha vida há tanto tempo e por ser quem você é!!!

Isabella Taviani no VivoRio - a experiência única!

Exatamente três e três da madrugada quando começo este post, que será breve (devido ao horário), mas preciso, porque não dá para esperar até amanhã (como sugeriu meu amor, que tão bem me entende, mesmo quando fico digitando...).

Quem não foi, perdeu. Perdeu O SHOW. Perdeu uma Isabella Taviani que conversou como nunca com o público, interagiu com os cariocas, falou da vida pessoal e fez piada (como sempre). Perdeu o dueto do século, com Toni Platão, que só será superado com um provável dueto com Ney Matogrosso. Minto. Não superará, porque ninguém tem a voz de Toni Platão. Ninguém!

Eu sentei literalmente na última fileira do VivoRio. Mas mesmo no poleiro e vendo tudo diminuído, eu me emocionei. Eu tive uma visão diferente do show. Eu vi uma Isabella que andava sem parar de um lado a outro. Vi um Marco Vasconcelos fazer a guitarra Les Paul chorar. Vi Sérgio Mello arrasar nas baterias. Parecia uma noite inspirada... já que é o último show de banda no Rio, parecia que tudo tinha um tom diferenciado mesmo!

O público cantou lindo todas as músicas (mas confesso ter sentido mais falta de ímpeto para as canções do último CD). Adorou a versão meio blues de Foto Polaroid. E simplesmente morreu e renasceu com a presença de Toni Platão. Ao menos, isso aconteceu comigo.

Para delírio dos presentes, Um Vendaval foi cantada duas vezes (coisas que acontecem em gravação). Mas, no primeiro acorde de Toni Platão, senti minha pele arrepiar... eu tava lá segurando minha câmera e tentando fazer uma gravação minimamente decente... e quase não conseguia, porque as lágrimas saíam sem parar!

Que emoção os dois tiveram em palco! Que voz tem o Toni Platão! Não conseguia acreditar que estava tendo o privilégio de vê-los cantarem juntos e ao vivo! As lágrimas escorriam (ainda mais porque eu já gosto demais dessa música), meu amor me olhava e não entendia direito e eu nem podia cantar pra não estragar a gravação...

Segundo take. Mais lágrimas... e parei então para observar toda a plateia que se estendia diante de mim com inúmeras câmeras ligadas... queria muito ter tido uma máquina boa para poder fazer essa tomada... seria única. Mas, não deu.

IT cantou as esperadas Todos os Erros do Mundo, Escorpião (que ela só faz com banda completa), Eu Não Moro na sua Vida, O Tudo que é Nada... mas ficou faltando Falsidade Desmedida!!! rs Tudo bem...

Ao fim do show, encontrei com pessoas queridas: Fernando Ramadan, Paulinho Nunes (obrigada pelas cocadinhas!), Jeane e Robertinha La Despistada. Fizemos alguma bagunça e fomos todos prestigiar a nossa querida Diva!!!

 
Na minha vez, fiz tudo que queria ter feito: o abraço gostoso, o agradecimento, o autógrafo (sim!), o presentinho dado (meu primeiro) e o pedido. Sim, fiz um pedido especial a ela, que prontamente me autorizou. Fiquei tão feliz...

Agora estão as lembranças aqui comigo e, com certeza, com cada um espectadores que estiveram no VivoRio. Levarão consigo a energia única de Isabella Taviani e este show inesquecível. E terão absoluta convicção -- assim como tenho -- de que não é à toa que amamos IT: ela é um ser humano único, que reconhece cada fã e que trata a todos com a mesma humildade e carisma. Nunca vi um ser humano assim. Por isso -- e tenho certeza de que todos concordarão -- serei eternamente fã de Isabella Taviani.Obrigada, por existir, e por representar tudo isso que é para mim e cada um de seus fãs!

Palmirinha - culinarista e exemplo de vida!

Semana passada, fiquei sabendo que Palmirinha Onofre, que comandava o TV Culinária na Rede Gazeta (em SP) saiu do programa por desejo próprio. Fiquei extremamente triste, porque há muitos anos sou fã dessa senhorinha simpática, humilde e excelente culinarista!

Digita no Google: não tem quem não sinta simpatia por ela. Desde quando despontou na TV, contando suas histórias sofridas e como, aos poucos e com muita humildade, conseguiu sustentar a família e ainda ganhar todo o merecido reconhecimento.

Pena que um link que falava brevemente sobre algumas das histórias delas sumiu. Achei vários outros com matérias mais recentes, mas nada que sintetize a emoção que senti quando li sobre essa canceriana fantástica.

Clique aqui, aqui e aqui para saber um pouco sobre as notícias. Curiosa estou agora com o livro que ela vai lançar sobre a vida dela!!! Outros links aqui e aqui.

Vou sentir saudades dela, entrando ao ar todos os dias às 13h15. Mas assim é a vida. E que ela continue sempre em frente! Na próxima, ela estará no programa da Hebe (13/09, 22h00). Vou tentar assisti-la, porque vale a pena. Por ora, ficams dois vídeos, um com ela no Jô Soares e outro, recente, na MTV.


Entrevista no Jô: parte 1, parte 2, parte 3 e parte 4.

Próximas programações culturais

Caminhando de vento em popa!

05/08: Deborah Colker e a peça 4por4 no Teatro João Caetano
24/09: Isabella Taviani no VivoRio
06/10: Bon Jovi no Morumbi, em apresentação única no Brasil
nesse meio tempo, pretendo rever Usufruto, com Lúcia Veríssimo; A loba de Ray-Ban, como Christiane Torloni. Ambas as peças estão no início de temporada aqui no Rio, e eu queria muito revê-las com meu amor! E se tudo der certo, minha querida Isabella Taviani em SP.

Algumas reflexões (tô precisando)

Esses dias pré-aniversário e tpm, com zilhões de coisas acontecendo simultaneamente têm me enlouquecido!!!

Mas as lições que sempre vem e vão são as mesmas: as pessoas falam muito e fazem pouco. As pessoas se estagnam com facilidade em defeitos e em sua vida pacata e retrógrada, com pouco a oferecer. As pessoas -- sempre as pessoas -- adoram criticar e não aceitam críticas. As pessoas se perdem tão fácil... e arrastam consigo outras pessoas.

Este foi um ano em que terminei vários tipos de relacionamentos. Percebi -- como já vinha sendo ao longo da minha vida, em um crescente cada vez maior -- que não aceito mais a falta de respeito para com a minha pessoa. Claro, diriam alguns, que a falta de respeito é recíproca e sempre originada de uma causa seguida com um efeito. 

No meu caso, eu sempre pondero muito antes de tomar uma decisão. Se por um lado, sou um pouco impulsiva com quem me conhece bem, por outro, sou extremamente ponderada quando se trata de cortar um laço. Porque a decisão é sempre definitiva. Claro, coisas podem acontecer, águas podem rolar e as mudanças inesperadas do destino nunca são controladas pelas nossas próprias mãos. Mas eu tomo um decisão e ele está tomada.

Percebo que poucas pessoas entendem isso. Elas sempre querem enxergar qualquer outro ponto de vista e menos o de tentar se colocar em meu lugar por um único segundo. Criam conjecturas, enredam dramas, quando a verdade está simples e clara diante dos olhos.

Enfiim... a todas essas circunstâncias, meu sinto muito sincero. Eu vou, não olho para trás. Aprendi, a duras penas, que uma canceriana com ascendente em peixes precisa aprender uma razão extracorporal imensa. Precisa aprender a criar uma casca sem deixar de ser sensível. Precisa aprender a ser fria sem ser irracional. Porque todas essas palavras não combinam comigo: frieza, racionalidade. Mas aprendi, ao longo de uns cinco anos para cá, a discernir, a agir corretamente e ter bom juízo da situação. Agora, com o meu novo desafio diante dos meus olhos, espero poder superar a novidade que se prostar diante de mim. Com toda a sensibilidade canceriana (agora que serei uma canceriana com duplo ascendente em peixes e lua em escorpião) que me permitir.