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A última receita do mamão...

Ainda faltava postar a outra iguaria que é possível ser feita com mamão verde: refogado.

Ok, isso soa estranho. Mas depois de pronto,  parece abóbora italiana cozida. Fiz do modo mais simples possível, alho e cebola no azeite, cubinhos finíssimos (3mm), refogar em fogo baixo, sem colocar água. Temperei com noz moscada, sal, cebolinha verde e uma colher de molho de tomate.

O gosto é estranho. Não vou dizxer que adoreeeei, porque não gostei muito, não! rs Mas foi uma interessante experiência gastronômica. Pode ser que essa combinação não funcionou no mamão verde, mas pode dar certo com outros temperos, por exemplo, refogar no missô (pasta de soja) e hondashi, só com cebola, sem alho.

Fico devendo foto hoje, porque não tirei uma sequer. Mas ronda a minha cabeça a próxima receita... beijinho! Adoro doces com coco!

E seguindo com as experiências culinárias...

Ontem foi o dia saudável, depois do finde cheio de pães e doces. Fiz um mega suco refrescante e digestivo de carambola com limão e hortelã e, para prato principal no jantar, quibe vegetariano. Tudo muito fácil, fácil!

Para o suco, três carambolas grandes e bem maduras, 400ml de água gelada, pedras de gelo, folhas frescas de hortelã e meio limão espremido na hora. Primeiro, bata a carambola (com casca, semente e tudo), as folhas de hortelã (varia a quantidade dependendo do seu gosto). Coe. Ao montar, coloque pedras de gelo, mais folhas de hortelã e esprema o limão, por cima. Fica boooom!













O quibe vegetariano então é mais fácil ainda. Deixe de molho na água por cerca de 40 minutos (trocando umas 2 vezes) 300g de farinha de trigo para quibe e 200g de proteína de soja (em formato de carne moída). Escorra e retire bem a água. Em um recipiente grande, misture tudo. Coloque mais um belo punhado (bem grande mesmo) de hortelã fresca picadinha, salsinha picada, 1 cebola bem grande picada pequeno. Azeite extra virgem à vontade e um pouco de sal. Se tiver, coloque tahine e se tiver também coloque castanhas moídas. Em casa não tinha nenhum desses dois ingredientes (infelizmente). Misture bem, prove e acerte o sal, se necessário.

Em um referatário, unte com azeite e coloque o quibe, apertando bem para ficar compacto. Regue mais azeite por cima e coloque para assar, sem papel alumínio, por cerca de 30 minutos em forno 290ºC.

Observe se o quibe vai ficando queimadinho. O ideal é ficar queimadinho por fora e macio e suculento por dentro. Quando estiver pronto, mais azeite por cima na hora de servir! Fica uma delícia, mesmo para não admiradores de proteína de soja!













Fotos à noite são horríveis de serem tiradas, então perdoem as fotos laranjas. Pra acompanhar, fiz escarola (ou chicória, como é conhecida no Rio) refogada em alho, cebola e azeite, arroz e salada verde, com pepinos cortados quase como papel e rodelas de carambola. Back to healthy life again! ;-)

Doce de mamão verde - mais uma receita!

Não tem jeito, não consigo me segurar! rs

Meu amor tava com vontade de algo feito com mamão verde, depois que ganhamos dois mamões verdíssimos e orgânicos, de presente! Cacei umas coisas na internet e eis aqui o resultado da primeira pesquisa, devidamente testada: doce de mamão verde deste site aqui.

O único problema é que ele diz pra cozinhar no melaço por 1 min, que isso, né? É UMA HORA. Ninguém corrigiu esse erro. Óbvio que não caí nele! rs

Fora isso, é meio estranho descascar um troço verde (me lembrou minha receita de tomates verdes fritos). Um monte de sementes brancas, leite saindo... rs foi muito difícil, mesmo com uma faca muito afiada, cortar o mamão em tiras. Precisa ter muita paciência e, como toda receita, fazer sem pressa.

Voilá! Uma hora e meia depois, cheiro delicioso no ar, o doce fica pronto! E esse douradinho é do próprio doce. Ah sim, eu não usei 1,5 kg de açúcar, achei exagero, diminuí para 0,5 kg e não alterou em nada. E fica uma delícia... meu amor adorou!  A calda formada tem consistência de mel... e fica perfeita como geleia no pão! Faça, vale a pena!



Mais uma receita!

Tenho descoberto que cozinhar não é apenas uma alegria. É um hobbie, uma forma de relaxar e uma forma de ter sempre comida gostosa em casa, num mundo onde até a comida se faz para ganhar dinheiro compulsivamente, e não para alimentar e saciar.

Ontem à noite (noite mesmo, eram 22h30) resolvi fazer um pão. Cismei. Antes, tinha feito uma sopinha deliciosa, mas o problema das sopas, mesmo as deliciosas, é que sempre dão vontade de quero mais. Cacei uma receita na internet e achei o pão de leite caseiro do Olivier Anquier, famoso pelos pães vendidos na rede Pão de Açúcar.

Pão superfácil de fazer, não tinha desculpas. E fiz. às 23h30 estavam prontos, exatamente uma hora depois, entre sovar, crescer, fazer moldes, crescer de novo e assar. Ficou uma delícia. Testado e recomendado!

Torta de sardinha (com foto!)

Aventuras gastronômicas continuam... mas esta receita aqui é véia! rs Eu sempre fui fã de tortas, daquelas de liquidificador, de todos os sabores, até de carne moída! (ecati) Mas as receitas davam errado em algum ponto e a torta não crescia, não ficava bonita...

Primeiro reparei um dos grandes erros culinários: medidas. Devemos ser usar medidas universais em gramas e mililitros. Nada de copos americanos, xícaras e o cacete a quatro. Dá errado, porque cada um em casa tem uma medida diferente. A xícara de casa (da minha mãe) é superpequena e era óbvio que daria errado. Comecei a sacar as coisas por aí.

Segundo, quem precisa de medida??? Claro vc não pode colocar 4 latas de sardinha se a receita pede uma. Mas pode -- E DEVE -- arriscar. Bons chefs de cozinha são bons porque arriscam, sabem misturar cheiros e sabores.

Pensando nas duas premissas (de modo inconsciente, claro!) há alguns anos atrás resolvi fazer minha própria torta de sardinha. E não que saiu a coisa mais deliciosa do mundoo?? Ontem repeti a dose e meu amor ficou surpreso. Confesso: até eu fiquei.

Bom segue a receita, sem medidas, claro, mas dou quantidades aproximadas.

Separe 3 latas de sardinha, 1 cebola grande picada cortada bem pequeno, ramos de salsinha fresca e um ramo de manjerona fresco (usar ingredientes secos é receita de fracasso, já sabe), meia lata de mistão de ervilha com milho (preferia frescos, mas achá-lo por aqui onde moro é impossível). Comece com o recheio. Frite a cebola com calma em um fio de azeite, acrescente as sardinhas devidamente limpas (sem escamas, espinhas e tripas, porque SEMPRE tem) e refogue um pouco (uns 5 min). Depois acrescente a ervilha com o milho. Mais 5 minutos. Desligue o fogo e acrescente a salsinha e a manjerona picados. Reserve, porque o recheio precisa ir morno pra torta.

A massa então é coisa mais idiota de simples: 3 ovos (porque adoro massas com ovos), se achar muito, coloque 2. Um pouco de farinha (calculo uns 150g). Um pouco de amido de milho (uns 50g). Um pouco de leite para deixar a massa líquida (uns 50ml, variando). Eu faço a olho então não sei precisar essas quantias. Bata. Uma pitada de sal. Uma colher de sopa de queijo parmesão ralado. Uma colher de sopa de molho de tomate (eu sempre uso meus frescos que deixo previamente prontos para a emergência da macarronada). Uma colher de sopa bem cheia de manteiga (não margarina). Uma colher de sopa bem cheia de fermento em pó. Junte aos poucos e vá batendo. Acrescente por último o fermento e bata.

Pegue uma forma que melhor lhe apeteça, eu usei uma de 20cm de diâmetro, unte e monte a torta: um pouquinho de massa no fundo para formar a base, despeje todo o recheio sobre ela e termine colocando todo o restante da massa por cima. Ao final, polvilhe mais um pouquinho de queijo parmesão ralado, bem pouco para não deixar a torta muito forte.

Pré-aqueça o forno em 200ºC por 10 minutos e asse a torta em 200ºC por cerca de 20 minutos, dependendo da potência do forno. Veja se ela ficar dourada por inteiro e aí estará pronta. E vocês verão o resultado na foto a seguir: repare no detalhe fofo da massa, se ficar assim, sucesso! Odeio massas de tortas pesadas e grudentas. Bom apetite!


Suflê de chuchu

Mais uma receita fácil de fazer -- além de deliciosa -- que eu peguei neste site aqui. Bom para quem adora legumes e não torce o nariz quando ouve a palavrinha mágica "chuchu".

Alguns amigos meu no Twitter torceram bem o nariz... rs mas devo dizer que, no fim das contas, chuchu quase nem tem gosto de chuchu neste suflê fantástico. Eu e meu amor nos esbaldamos e comemos quase tudo! rs

A receita tá indicada no link acima. O meu não cresceu tanto quanto esperava e ficou meio mole demais... hum... preciso pensar no que foi feito de errado. Mas de qualquer forma, descobri que existem zilhões de variantes possíveis, como suflê de cenoura, de legumes... quero fazer cada um deles, porque é superfácil (mas tenha uma batedeira em casa, porque cansa demais fazer clara em neve com fuê, como fiz. Fica lindo e divino, mas dá câimbra!) , leve e gostoso. Fiz tudo em cerca de 40 minutos, ou seja, nada de reclamar que é demorado.

Para acompanhar um arroz integral ou salada verde vão bem. Eu comi puro mesmo. Meu amor, com salada. E a vontadezinha de mais. Seguindo os capítulos culinários, hoje tem quibe vegetariano!

Sopa de ovo

Écati! Diriam alguns. Mas não. Não seja preconceituoso e pense isso.

Esta é uma excelente opção à noite, depois que de chegar cansado do trabalho... sem tempo, sem saco e com muita fome.

Eu me lembro que tomava muito sopa de ovo quando era adolescente. Minha madrinha fazia. Eu lembro que gostava... mas sempre queria mais... mas sabe como é família japa, eu sempre tive vergonha de perguntar!

Enfim. Vamos à receita: 500ml de água. Espere ferver coloque dois cubos de caldo de galinha ou de legumes, 2 colheres de sopa de molho de soja. Ferva uns 5 minutos. Acrescente salsinha e cebolinha picada à vontade. Ferva mais 1 minuto. A parte, bate levemente (não a ponto de virar omelete) 2 ovos. Com a água fervendo, coloque os ovos batidos aos pouquinhos e ferva apenas até cozinhá-los, quase um ovo poché. Se quiser, faça como eu e ferva um macarrãozinho integral cabelo de anjo à parte para acompanhar. Senão, sirva-se e bom apetite!

Couve-flor gratinada

É! A vida de Cozinheira (sim com C maiúsculo) é uma delícia. Ainda mais quando tem quem come... (no caso, o meu amor! rs)

Semana passada fui na feira e achei uma couve-flor fresquinha (dá para saber quando as flores ainda estão amarelas desbotadas, porque as maduras estão amarelo escuras) me dizendo: "me leve pra casa!". Levei.

Junta-se a isso, meu amor ter me dito: "Almocei couve-flor gratinada!". Cara, fiquei com isso na cabeça, pensando: "tenho que fazer!".

Cacei umas receitas e vi que não há muitas dificuldades. Variações entre colocar bacon (pode ser) e presunto e queijo (eca!). Não fiz nenhuma das duas. Usei um queijo minas araxá (pouco curado) presente de minha querida filha.

A receita é supersimples: cozinhe as couve-flores em água quente com um pouco de sal grosso (apenas para ficar al dente). Reserve. Faça o molho branco da seguinte forma: frite um dente de alho moído (fresco, pelamor!) em 50 gr. de manteiga (não margarina). Junte 1 colher de sopa bem cheia de amido de milho ou farinha e vá misturando, sem deixar empelotar. Junte aos poucos meio litro de leite. Misture. Acrescente noz moscada moída na hora, pimenta caiena, sal a gosto. Vá misturando. Corte meia cebola, finque com um palito de dente uma folha de louro na cebola e ponha para ferver com o creme (que a essas alturas, virou creme). Deixe ferver em fogo baixo por cinco minutos, sempre mexendo.

Agora a parte mais linda da coisa: deixe o creme esfriar um pouquinho, retire a cebola e a folha de louro. Prove o creme e sinta a delícia da mistura da noz moscada com a pimenta caiena. Monte em um refratário as couve-flores com as flores viradas para cima. No meio e em cima, jogiue nacos delicados de 50g de queijo araxá (acho que nesse caso, vale queijo minas padrão, talvez mussarela). Por cima de tudo, jogue o molho branco, tendo o cuidado de espalhar tudo delicadamente. Pra terminar, polvilhe generosamente com queijo parmesão ralado na hora (porque os de saquinho até servem, mas são serragem moída! eca!). Ponho para gratinar (dando nome à receita) em forno pré-aquecido a 180º por cerca de 15 minutos ou até ficar douradinho. E voilá! Veja como ficou! Meu amor a-do-rou!


Tomates verdes fritos - faça este prato!

Falei recentemente desse filme único... do significado intrínseco de uma amizade leal que eu tanto prezo. É o tipo de filme que me faz chorar... principalmente no seguinte trecho: 
Why did you leave...
With Idgie Threadgoode
That day ?
[ Judge ]
Answer the question,
Mrs. Bennett.
Because she --
She's the best friend
I ever had...
And I love her.
Nesse dia, vi o filme todo. E vi os extras também. Neles, além de falar do elenco (incrível com Kathy Bates e Jessica Tandy) falavam dos benditos tomates verdes fritos. Desde a primeira vez que vi o filme, eu pensei que queria fazer essa receita. Mas, à época, meus dotes culinários eram bastante limitados.

Alguns anos depois, lembro de ter tentando novamente a receita, sem sucesso. Por um tempo desisti... e nunca (embora não tivesse procurado muito) achei um lugar que servisse tomates verdes fritos.

Bem, eis que esta semana, revendo novamente o filme, pensei que poderia tentar de novo! Fui ao mercado aqui perto do trabalho e procurei por tomates verdes. Achei. Tomate carmem e tomate italiano. Comprei 2 tomates carmens verdes e 3 tomates italianos verdes. Mas, cuidado: quando dizemos verde é realmente verde! E precisa estar bastante firme também! Sugestão: compre os tomates italianos, como os da foto a seguir, elas são mais fáceis de empanar e ficam com uma visual final mais bonito, como verão.

Nisso, procurei uma receita na internet. Achei algumas, com variações e preferi esta, deste site aqui. As fotos me chamaram atenção e calculei que, desta vez, não seria difícil fazer a receita.
 
Pois bem, munida de receita e ingredientes, fui lá. Primeiro, descasque os tomates, porque comer agrotóxico, não dá. Não tire a semente e corte-os em rodelas de 1 cm, aproximadamente. Tome cuidado de cortar as pontinhas das extremidades para ter rodelas regulares.

Mergulhe no molho de leite, ovo e pimenta. Em seguida jogue na farinha de rosca (já misturada com sal e pimenta (eu usei pimenta do reino, mas tô curiosa para usar a variação chilli). Empane bem, certificando-se de que não tem nenhum pedacinho verde aparecendo! rs

Em seguida em uma frigideira rasa, cubra com azeite (usei aqueles compostos de azeite com óleo) em cerca de 1 cm de altura. Espere esquentar e coloque os tomates, deixando-os fritar por cerca de 4 minutos em cada lado (vai depender do fogo e se vc gosta de uma fritura mais branca ou mais moreninha).
 
Voilá!!! Um sucesso. O pessoal de casa adorou e agora preciso fazer para a Jana experimentar!!! O cítrico do tomate verde combina maravilhosamente com a pimentinha da casca crocante. O tomate ainda fica macio por dentro, quase cremoso.

Cinco tomates renderam adequadamente para uma família com quatro pessoas. Se vc for comer com duas pessoas, sugiro cortar a quantidade da receita pela metade. E, se sobrar, distribua pro vizinho, porque assim como vi nos extras do filme, tomates verdes fritos são divinos!!!