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Para lembrar os verdadeiros motivos

Esta noite eu tive um sonho... um sonho não. Um pesadelo!

E isto não é começo de historinha pra criança. É um horror! rs

Eu sonhei que estava na primeira editora que trabalhei. Eu não sabia porque estava lá, ao certo, sabia que precisava de uns contatos para trabalho. Mas, do nada, sentei e comecei a trabalhar, como nos velhos tempos.

Fui tomada de uma angústia profunda! Senti angústia, clausura e solidão, porque todos me olhavam, de esgueira, com desdém.

Não vou contar o resto do sonho, porque o que importa, aqui, é o recado, que numa simples conversa, vou amplamente clarificado pela querida Rainbow: por que a gente dá tanta importância ao julgamento dos outros?

Eu já sei disso, mas sabe quando vc esquece? Pois é. Cá aqui estou eu esperando ser julgada, ser aceita, como todo bom ser humano precisa para poder crescer com força e caráter. Eu não preciso mais disso, não porque seja ególatra e autossuficiente, mas porque eu tenho meu coração e minha alma para me guiar. Se eu estou me sentindo como me sinto agora, é a eles que tenho que recorrer.

Mas a gente acaba se esquecendo dessas coisas, pautando nossa tão frágil razão em mentes doentias alheias que não querem seu bem, querem apenas te analisar sua performance, se vc está desesperada precisando de ajuda ou se vc conseguiu se dar bem.

Pois contra tudo e contra todos seguirei... e mesmo que eu caia um milhão de vezes, me reerguerei. Pois é assim que tudo tem que ser. E obrigada aos que, verdadeiramente, seguirão ao meu lado, sem me julgar.

Coisas que a gente perde...

Talvez seja só impressão minha. Queira Deus que as coisas náo sejam assim e que isso seja mesmo apenas impressão. Passageira.

Sinto que as pessoas não têm mais sua essência. Perdemos nossa espontaneidade. Perdemos tantas coisas, na vida cotidiana que levamos. Nossos amigos se tornam emails lidos que nunca são respondidos. Contatos online ou ausentes no MSN que não temos coragem de chamar pra conversar. Linhas de texto na timeline do twitter. Promessas que não são cumpridas. Palavras e tantas palavras jogadas ao vento, simplesmente.

Nosso tempo moderno requer que nossos amigos sejam tão multifacetados quanto a rotina que nos cerca. Claro, no fim, só ficam aqueles fiéis que por um motivo (obscuro) vc não compreende como ainda mantém contato mesmo. Mas mesmo nesses amigos, vc percebe quando é hora de estar presente e quando é hora de se ausentar.

Ultimamente, para mim, tenho percebido um certo comportamento das pessoas próximas a mim. Pode muito bem ser fruto de minha mente perversa, porém não deixo de notar que além de estar usado acentos enfáticos como nunca (minhas frases são repletas de !!! e ???), as pessoas nem acentuam mais.

Nossa única preocupação é "trabalhar". E os que não se encaixam, são cruelmente julgados e condenados ao limbo. Eu já pensei assim um dia. Pensava que quem não madrugava todos os dias era um vagabundo. Que não merecia ganhar o mesmo que aquele que acorda às 10h00. Obviamente, analisando o contexto e a situação, existem casos e casos. Mas no caso em questão, estou me colocando como exemplo.

Aproveitar o tempo com o ócio criativo é visto como pecado nestes tempos capitalistas. E a gente se perde em invejas e mesquinharias... perdendo oportunidades únicas de trocas e aprendizado. Eu olho para alguns dos meus amigos e queria poder ser mais do que sou até para mim mesma, mas não posso. Queria até ser mais amiga do que sou, mas não posso. O que me resta? Este post, que ninguém vai ler. E os sonhos dessas coisas... vão se realizar um dia! Só não sei, ainda, quando.

Coisas de um primeiro dia de agosto

Ahn... costumam dizer que agosto é mês do cachorro louco. Ou mês em que energias sempre entram em conflito e podem (repito, podem) causar desconforto e incidentes... todos os esotéricos, em geral, concordam nisso.

Mas devo dizer que meu primeiro dia de agosto foi interessante. 

1-) eu e meu amor fomos a um restaurante em Campo Grande para meu descanso culinário (e fora o fato que eu adoro conhecer restaurantes!) e rumamos para o único (até onde eu sei) restaurante japonês! Uma comidinha básica e deliciosa, me surpreendeu muito!!! O melhor ainda estava por vir: imagina uma japa comendo num restaurante japa aqui??? Fui pedir uma sobremesa (sorvete frito, que não tinha) e o cara me veio com um "arimasen"? hahahahaha Nessas horas a gente tem de agir naturalmente, como se ele na hora que aperta o sap fosse a coisa mais normal do mundo. Respondi: "Não tem? Que pena....". "Arimasen" quer dizer "alguma coisa que não tem" em japonês. Me surpreendeu e até agradou. Mas ri muito!!!! No fim, pedimos banana flambada que estava espetacular!

2-) eu acordada esperando dar 00h00 do dia 02 de agosto para comprar os ingressos do Bon Jovi!!! Ai meu Deus. Site fora do ar dizendo que tem muitos acessos... pista premium com taxa de conveniência absurda!!! Uma hora depois finalizei minha compra: vou de cadeira inferior A, ansiosa pensando para quem peço uma ultra máquina fotográfica potente! (acho que pode levar, né?)

Hoje cedo, li uma matéria muito bonita na Folha de S.Paulo falando sobre o dia dos pais e homossexualidade. Nunca este assunto esteve tão em voga para ser discutido assim! A matéria tratava dos filhos dos pais que se assumiram gays. Leia a história aqui!
E boa semana a todos!!!

Próximas programações culturais

Caminhando de vento em popa!

05/08: Deborah Colker e a peça 4por4 no Teatro João Caetano
24/09: Isabella Taviani no VivoRio
06/10: Bon Jovi no Morumbi, em apresentação única no Brasil
nesse meio tempo, pretendo rever Usufruto, com Lúcia Veríssimo; A loba de Ray-Ban, como Christiane Torloni. Ambas as peças estão no início de temporada aqui no Rio, e eu queria muito revê-las com meu amor! E se tudo der certo, minha querida Isabella Taviani em SP.

Jiraya - o incrível ninja

Demorou sei lá quanto tempo desde que essa série antiga (tenho certeza de que não tem um ser aqui que nunca ouviu falar dela) estava para ser digitalizada -- e não remasterizada, o que é uma pena. Ela foi. Caríssima, não sei por que! Não dava ímpeto nem aos fãs mais fanáticos comprarem.

Lmebro que estava na Livraria Cultura, em SP, quando vi o box pela primeira vez. Meus olhos briharam num nível indiscritível. Uma lata linda, cheia de presentes como camiseta, posteres, cartões, do jeito que tem de ser.

Não comprei. E a despeito de todas as críticas feitas (tem sempre uma meia dúzia que te critica quando vc expressa seu apreço e diz que quer comprar o box), eu nunca desisti da ideia. Jiraya sempre marcou minha pré- e minha adolescência, de um  modo profundo, muito mais do que outras séries similares na época.

Acho que os velhos conceitos (que eu sempre comento aqui) de honra, lealdade, fidelidade; e outros como família, amor e coragem me tocaram, como me tocam e como sempre me tocarão! Por isso eu gostava tanto de Jiraya, que era uma cara comum, sem superpoderes, que tinha que aprimorar a sua técnica constantemente. E tinha um quê de ser iengenuidade que também foi se aprimorando, sem se perder.

Pois bem. Vi uma mega promoção num site e tive que comprar, nem titubeei. E exatamente o box que eu queria! Comprei, chegou rapidinho e ontem mesmo já comecei a ver. E devo confessar solenemente aqui: chorei. Chorei na abertura, chorei em algumas cenas clássicas. Claro, achando a dublagem tosca (porque eu tinha de ver dublado, hoje verei a versão original em japonês). Claro, achando certos efeitos especiais coisas de criança. Mas ainda -- e muito -- admirada das cenas de luta. O ator (que recentemente vi numa entrevista sobre animes, continua o mesmo!!!) ralou muito pra ser Jiraya. E o fez com honra e dignidade!

Enfim, quem tiver curisiosidade, tá cheio de coisas no youtube, vale a pena. Hoje é saudosismo parte 2 aqui!