Clique

Reflexões iniciais para um novo tempo

Faz um tempinho desde a minha última postagem. Não sei de meus leitores fiéis ou dos ocasionais, mas sei que tem pessoas ansiosas para este post. Ei-lo.

O voto de silêncio foi um momento para reflexão. Passada a primeira fase de conscientização dos fatos, pequenas coisas obscuras vieram à luz. Aí, as coisas pequenas misteriosamente se ligaram a outras e meu cérebro foi fazendo uma confusão. Mas, creio que tudo está começando a clarear como a velha metáfora da poeira.

Algumas coisas estão ficando claríssimas para mim. A mais clara de todas e o preço pago por alguém decidir ser quem é verdadeiramente e não uma sombra de alguém. Pensando em todas as coisas que vivi na minha vida ao longo desses trinta e cinco anos, posso separar uns itens:

- Você sempre vai ter de escolher entre se autorrespeitar ou sucumbir a uma necessidade de ordem maior, fora de seu controle.
- Todos são amigos de todos e todos não são seus amigos. Quanto mais cedo aprender isso, menos vai sofrer na vida.
- A vida em sociedade é um jogo doentio para as pessoas mostrarem suas vidas pasteurizadas e perfeitas de comercial de Doriana. Se você não se enquadra nisso, você tem algum problema.
- O julgamento e condenação alheias são ferramentas inevitáveis para sobreviver entre seres humanos. Se você não toma partido, se você não polariza, se você não condena, simplesmente você não é nada.

Mesmo assim, ainda me surpreendo com as pessoas! Claro, o erro é meu, pois se houve surpresa, houve expectativa. Não devemos criar expectativas, portanto? NÃO! Acho que essa a lição-mor que preciso aprender: ter a esperança otimista eterna no ser humano, me compadecendo com ele, mesmo sabendo que ele vai errar, mas acreditando que ele vai acertar quando chegar a hora certa.

Na real... é um duro exercício para pessoas comuns como eu e você.

Mas, acredito que um exercício tão difícil para os dias de hoje está sendo o de compreender como é ser "um vírus". Acerca de todo o moralismo o qual não quero discutir, não importa o que é bom ou ruim, o que importa é que o "vírus" seja extirpado sempre. Não vou dizer que eu lá goste de me sentir um dos seres mais temidos do mundo, pois, como tudo, tem suas vantagens e desvantagens. Gosto de pensar apenas na ideia de constante mobilidade, mutação, adaptação e força para sobreviver. Se ser vírus também é ser assim, então eu sou assim!

E que os tempos vindouros sejam bem-vindos!!!


O preço da ingenuidade

Mais um capítulo da minha vida (profissional) terminou. Com ele, abriu-se um gigantesco mundo de novidades à minha espera. À espera de novos mundos, novas pessoas, novos aprendizados, novas oportunidades.

Confesso que adoro isso. ADORO. Adoro a possibilidade do novo. Adoro a possibilidade de recomeçar a partir de um ponto saudável, sem precisar, para tanto, sofrer ou chegar até o fundo do próprio poço. Considero isso um avanço na minha maturidade emocional. Saber, na medida do possível, lidar com as adversidades de uma forma totalmente oposta ao modo como lidava antes.

Hoje foi um dia de reflexões. Amanhã, acho que ainda será. De hoje, tenho muitas lições para tirar.

A que mais me chama a minha atenção é a minha ingenuidade. SIM! Para aqueles que conhecem apenas meu lado de shows de Isabella Taviani, ou para aqueles que me conhecem através deste blogue (e, considero assim, me conhecem mais), ou para meus poucos amigos mais íntimos. Como todos, também minhas peculiaridades em minha personalidade. E ainda assim eu vejo lapsos de ingenuidade que me traem como uma garoa súbita num dia de calor infernal.

Eu achei que tinha parado de confiar nas pessoas. Na verdade, acho que todos nós perdemos aquela coisa de confiança absoluta, porque a nossa sociedade capitalista é muito competitiva. Na verdade, todos nós perdemos o amor, de certa forma, pelo ser humano, porque traímos, somos traídos, acreditamos e confiamos.

Eu não parei de confiar nas pessoas. Mas também não acredito nelas, logo de cara. Até aí, nenhuma novidade, acho que todos temos isso em grau parecido até. Mas eu tenho essa coisa de não perceber certos movimentos sutis. O que é bom é que, com a maturidade, a gente percebe a pequena "falha" antes que ela se torne colossal.

Me impressiona isso em mim. E a todos aqueles que acham que perderam a fé em alguma coisa, não percam! Não perder a fé -- aquela crença absoluta no impossível de se crer -- e o amor crístico são a única coisa que nos torna verdadeiramente humanos.

E até amanhã!

A ousadia da palavra

Caros, este post foi penoso. Está sendo, aliás.

Eu pensei muito antes de escrevê-lo. Passei e repassei as ideias. Pensei nos prós e contras. Mas, não tem jeito. Vai agradar e desagradar. Pode gerar polêmica -- eu, a garota polêmica. Lembro do meu caro Enrico sempre me dizendo que eu deveria participar do programa Provocações. Ah, meu caro, por que será que eu sou assim?

Hoje em dia esbravejar intempéries nas mídias sociais é a coisa mais comum e mais farta. Mas ainda tem pessoas que se ofendem. Eu mesma! Não sei se é um outro tipo de jornalismo mas o fenômeno e a velocidade com que as informações se propagam nas mídias sociais beira o anarquismo que todos defendem com democracia teocrática. Tudo isso num Estado laico.

Religião à parte, percebo que temos "ondas temáticas" que vêm e vão conforme a maré do (in)consciente humano (ou alguma outra determinação de ordem superior) rege. Somos todos  (ou não) contra políticos corruptos. Somos todos (ou não) a favor de direitos igualitários para homossexuais. Somos todos a favor de liberdade religiosa. E esbravejamos a democracia, o código civil, a constituição aos quatro ventos (mas nem sempre isso quer dizer que estamos bem informados a respeito).

Confesso, amplamente, como lésbica assumida e esotérica, que não consigo entender as pessoas que, numa primeira compreensão, são admiráveis por seu posicionamento, conduta, conhecimento e aplicação da teoria à prática. Mas são essas mesmas pessoas que me geram o questionamentos a seguir: não consigo entender a mesma pessoa que defende os animais ferozmente criar e disseminar ódio por causa de times de futebol. Também não consigo compreender a pessoa que defende as formas alternativas de energia, a ecologia e afins questionar por que homossexuais desejam a oficialização do matrimônio no cartório. Menos ainda consigo compreender por que as pessoas tomam tudo numa proporção tão pessoal que uma ideia simplesmente esboçada torna-se motivo para um verdadeiro confronto de armas.

Resta a uma infimíssima parcela da população resistir aos pensamentos em massa. Porque não vejo outra explicação senão o pensamento em massa para essas atitudes. As pessoas confundem "questionamento" com "ser do contra" simplesmente. Tudo parece argumento para uma personalidade mimada e um ego que não para e reflete sobre o que está dizendo. Na mídia social, todo mundo fala o que quer, quanto quer, quando quer sem o mínimo de reflexão.

No fundo, o que nos esquecemos completamente, é que somos seres que deveriam focar no AMOR CRÍSTICO como forma de nos conectarmos uns aos outros. Temos nossas diferenças, nossas escolhas, nossas preferências. Sim. Isso torna o ser humano único. Mas quando nos esquecemos de nossa essência e apenas agimos com animismo, é isso que vemos. As mídias sociais são um verdadeiro celeiro para você fazer parte da massa... ou enlouquecer.

E AI DE QUEM OUSAR FALAR/ESCREVER o que não deve? Todos tomam o poder da análise e julgamento (semelhante ao que víamos há séculos atrás) e condenação. Você precisa falar o que é de agrado geral e o que é politicamente correto. Sinceridade, honestidade e verdade são os desejos sempre mais esgarçados -- porque é bonito. Mas na prática, ninguém faz ou aguenta alguém que o faça. Porque se fizer, você será julgado e condenado em primeira instância, sem direito a réplica ou revisão do julgamento. E assim vivemos nessa selvageria diária disfarçada de sorrisos meigos e fofos (e amargos e chatos, também).

Para finalizar, veja o exemplo da Yoaní Sanchez no Brasil. Tenho certeza absoluta de que aqueles que a condenam chamando-a de agente da CIA não conhecem nem 1% da história. Ou, de repente, até a conheçam. Mas fizeram um julgamento e condenação. Eu tive o privilégio de produzir o livro dela lançado no Brasil em que parte do seu blogue (na época) foi selecionado para se tornar livro. Digo: se ela mentiu em tudo aquilo que ela disse, se Cuba for mesmo a quinta maravilha comunista, ela deve ser uma imensa mentirosa mesmo. Mas... acho que ela não esteja mentindo. 

Mas é assim: em tudo o que você diga, existirá o do contra e o do favor. Isso é saudável. Precisamos -- E DEVEMOS -- ser menos maniqueístas, fundamentalistas, menos odiosos, menos defensores da autoafirmação.

Paz e amor: é tudo que precisamos.

O que há com as pessoas?

Começo este post lembrando de mim mesma há uns vinte anos atrás. Havia uma frase que todos usavam para me descrever: "aquela que adora regar a plantinha da amizade!".

O que isso queria dizer, naquela época, em que internet ainda era um vislumbre de filmes de ficção científica? Queria dizer que as pessoas, para começar, escreviam cartas umas às outras. À mão. Folha com pauta e caneta. As pessoas usavam o telefone fixo, não havia celular. As pessoas se presenteavam com fitas K7 depois de fazer aquela coletânea especial.

Eu sempre escrevi muitas cartas. E gostava de me fazer presente na vida das pessoas de uma forma delicada e constante. Ouvia quando precisava. Mais ouvia do que falava. Quando reencontrava alguém, sempre tinha um fio para um assunto ou relembrar coisas agradáveis.

Hoje em dia?

Hoje em dia é assim: as coisas são forçadas, impostas e não há muito respeito mútuo. Ou você é amigo desde sempre ou sequer é lembrado. As pessoas têm pressa na resposta. As pessoas têm ansiedade. As pessoas têm uma necessidade de se autoafirmarem nos seus exageros. Todos parecem fazer questão de exibir uma vida como no show de Truman.

As pessoas não valorizam o tempo. Elas querem sua atenção: e quando você a dá, elas simplesmente fingem que não estão vendo. Elas têm pressa. A amizade é quase uma oportunidade para qualquer coisa que possa ser útil. Ter um "amigo" aqui, ter outro "amigo" ali.

As pessoas gostam de manter a superficialidade e os assuntos frugais que não nos toquem no nosso âmago. Todos somos felizes e vamos compartilhar essa felicidade. Todos brindam o sorriso leve e a caixa de Pandora dentro de si.

Não estou dizendo que não devemos ser assim. Longe estou de achar que tenho a verdade de alguma coisa, porque, eu já fiz isso. E me fodo geral quando ajo achando que posso ser um norte ou qualquer coisa. Não sou exemplo nem dito as regras. Não sei verdades e continuo buscando a verdade, em todas as lições, todos os dias.

O que me incomoda, atualmente, nas pessoas é essa coisa do querer beber sua essência pura, criticar, julgar, condenar. Elas fazem isso por e para si mesmas, não fazem por você. Talvez, por isso, eu ache que estejamos vivendo os tempos mais cruéis e egoístas mascarados por rostinhos doces e meigos, cheios de auras angelicais. Isso é maquiavélico...

Apesar de tudo, ainda creio na Humanidade. Mas prefiro não querer imaginar como será o futuro daqui uns anos...

Primeiro post de 2013!

Ah!

Que saudade estava deste canto, deste blogue, meu canto!

Já estamos quase em março e tanta coisa aconteceu! Viajei mais de 1.800km nas férias. Cortei o cabelo curto, de verdade, pela primeira na vida! Conheci cidades que não conhecia, fiz coisas que nunca fizera antes.

O ano novo tem sempre essa coisa mágica e única do RECOMEÇO.

Mas seria ilusório pensar apenas nisso. E, palavras sejam ditas, o atual mundo em que vivemos e a atual sociedade nos força à reflexão, no mínimo. Se não pensamos, somos sugados a um pensamento em massa. E nosso condicionamento nos torna juízes e condenadores de tudo aquilo que não concordamos.

Há um bom tempo venho pensando em muitas coisas. Também venho sentindo muita dificuldade no convívio social. Não ser mais uma da massa tem um alto preço. E quem não se submete fica sozinho, é inevitável. Quantos solitários existirão por aí?

Esta semana que se passou, conversei com uma pessoa que me trouxe muitas reflexões. Sua formação em Filosofia e seu pensamento ligeiramente rebelde e anárquico trouxeram uma luz específica para o meu conflito interno. A NECESSIDADE DE AUTOAFIRMAÇÃO. Aí, li este texto do Personare e tudo fez mais sentido ainda. Sem saber, essa pessoa me ajudou e muito.

Então, paradoxalmente, percebo que não posso me isolar, mesmo o isolamento sendo uma consequência esdruxulamente necessária. A essa pessoa -- que não tem facebook e nenhuma parafernália digital -- dedico este post. 

Pretendo destrinchar o assunto nos próximos posts. Serei polêmica? Provavelmente. Mas esta sou eu. Se eu nunca fugi disso até ontem, não fugirei MESMO a partir de agora.

beijos e abraços e um excelente 2013 a todos os leitores -- assíduos e ocasionais -- deste blogue!

E que o 2013...


Seja como nesta mensagem que li, de Jon Bon Jovi, uma vez. UM FELIZ 2013 a todos os leitores deste blogue! :)


"May your ship always sail
May your stars always shine
May your dreams all come true
With someone by your side
May your smile never fade
And your battles be won
May you stay young forever
And never give up
Live each day
What more can I say..."

Isabella Taviani e o último raio X de 2012: Teatro Rival

Demorou para eu escrever este post (o maior motivo deles: Corinthians campeão mundial 2012! rs) mas cá estou para deixar aqui registrado como foi a revelação do último raio X de Isabella Taviani neste ano. 

Dois dias de shows: 14 e 15 de dezembro. Cenário: Teatro Rival BR. Show de banda NOVA e completa e cenário completo. Tinha tudo para ser maravilhoso. Madrugada adentro do dia 14/12 só se lia no facebook a euforia dos fãs de como tinha sido o show. Eu iria conferi-lo apenas no dia seguinte.

Quando pisei no Rival, lembrei de como essa casa de show é maravilhosa. Agora, recordo, que a última vez que tinha estado lá foi em março de 2011, muito tempo! Nesse show, para quem não se lembra, teve a participação de Frejat formando um maravilhoso com IT. No dia seguinte, participação de Luiza Possi e Myllena

Nesta vez, foi a primeira apresentação do EU RAIO X no Rival. E ao entrar, eu já sabia porque seria lindo: ingressos totalmente vendidos para os dois dias. Muita gente ali querendo ter o privilégio de ver a Isabella como presente de Natal!

Primeiro destaque para o cenário menor, compacto, com as paredes totalmente forradas com os raios X enviados pelos fãs. Lindo. Segundo destaque: a banda nova. Que p*ta banda, que energia! Eis a banda nova: Felipe Melanio (ou Milenium, segundo a IT... rs), Lúcio Vieira (participação apenas nos dois shows do Rival), Arthur de Palla e Sérgio Morel. Deram a base para um IT rockeira nos apresentar o mais rock de todos os shows que já vi até hoje! :)

Todos cantaram intensamente, participaram ativamente... e a Isabella mais uma vez se entregou, se doou, lavou a alma e expurgou seus fantasmas e suas dores. Ela olhou para todos os cantos do Rival, cantando para cada um dos fãs ali presentes. Mais uma vez cantou "Castelo de Farsa" para a minha alegria! E aqui fica a pergunta: "Não vai mais cantar Mulher Sábia"? rs

 Cada vez que vou a um show de IT vejo que NENHUM é igual ao outro. Há um roteiro a ser seguido, mas Isabella é espontânea demais para se repetir. E os fãs reconhecem isso. Aplausos e mais aplausos para reconhecer essa artista única. Pois cada vez que vou a um show, vejo quadros e quadros pintados diante de meus olhos. E vejo mais um capítulo da história sendo escrito, ali, ao vivo.


Isabella, obrigada por sua entrega no palco, por seu amor, por sua energia, por suas canções. Obrigada por este maravilhoso 2012!!! Que o próximo ano seja coroado com mais shows esgotados, com parcerias novas, com releituras de canções inimaginadas e... com dvd! Tomara!

Para quem perdeu estes dois shows no Rival, nos dias 22 e 23 de fevereiro tem mais! Nos veremos, até lá! Compre no local ou no site do Ingresso.com. Meu álbum completo do show de sábado, no Rival, está aqui.

As pessoas são estranhas...

Ultimamente, o silêncio tem sido minha palavra de ordem. Por diversos motivos, tenho achado melhor ficar quieta a falar besteira, a falar sem necessidade, a gastar boa vontade -- essa, em geral, sempre desperdiçada.

Isso não é uma crítica direcionada a alguém específico da minha vida. Seria muito restrito e muito simples fazer isso. Mas fato é que poucas situações, poucos contextos e poucas pessoas me fazem ficar com vontade de verdade.

Quando você traz uma ideia nova, ela imediatamente é refutada. Quando você comenta algo que te anima, logo a seguir as pessoas te põe para baixo. Tem sido complicado criar uma simples conexão com as pessoas.

Tenho observado que as pessoas estão cada vez mais confusas, mais ciumentas, mais julgadoras do que nunca. Talvez seja um sinal dos tempos... a polaridade aumentou em níveis em que parece não haver nem mais amor, apenas ódio. É fácil odiar como ouvimos que costumava ser em tempos primitivos.

As pessoas, atualmente, parecem se relacionar cada vez mais por causa da parte "doentia" de suas consciências. O descartável está cada vez mais sendo aplicado aos relacionamentos humanos. Então, nos deparamos com algo, julgamos, condenamos, descartamos e aplicamos uma pena. Acabou aí. Ideologia é para poucos. E quando existe, é tão distorcida que assusta.

Não sei, exatamente, como lidar com esses tipos. Um dia a pessoa lhe fala como amiga mais íntima, depois, sequer te cumprimenta. Você precisa aprender a dançar entre a tênue linha das necessidades da sociedade e as suas necessidades. Você é obrigado a conviver com pessoas com as quais não têm assuntos em comum para conversar, mas mesmo assim, precisa criar um mínimo vínculo de coexistência. Você concorda com tudo o que dizem, porque se for contradizer, as discussões não são saudáveis, elas são disputas para ver quem está certo ou não.

Estou tão cansada de tudo isso... e tenho focado e apostado naquelas companhias que antes pareciam tão improváveis. Ou pessoas que incrivelmente continuam ao meu lado mesmo depois de ter visto meu pior lado. Isso é uma aposta que dá certo. O amor, a amizade, os sentimentos puros e reais são uma aposta que tudo pode dar certo.

Bem, escrevi mais um pequeno desabafo do que um post reflexivo sobre o assunto. Talvez reflita mais no futuro... ou não. Por hoje, é isso. Não estou triste... apenas me sentindo estranhamente estranha dentre tantas pessoas estranhas.

Mais uma vez Isabella Taviani... desta vez: Tom Jazz!

Não era para eu ir ao show da Isabella Taviani, no Tom Jazz, em São Paulo. Mas, os bons ventos conspiraram e eu pude estar lá. Graças a Deus!

Casa lotada, ansiedade grande. Tinha esquecido como era bom o clima intimista do Tom Jazz. Vi muitos rostos de muitos fãs que não tinha reparado antes. Vi várias carinhas familiares... e, mais uma vez, fui levada pelo mesma magia que preencheu o TMNIT quando Marcos Moletta começou a introdução, ao violino, de "Digitais".

Foi um show lindo. Foi lindo ficar observando como as pessoas cantam e assistem à IT. Foi o primeiro show em que não peguei na câmera para fazer nenhum registro, foi a minha irmã quem tirou as fotos. E assistir ao show, assim, é outra coisa. É apreciar os detalhes dos artistas no palco. É observar todos os fãs cantando, uns em lágrimas, outros efusivos... todos ali para curtir e apreciar a querida Isabella.

O setlist trouxe algumas surpresinhas reservadas para o dia em que a querida Myllena faria uma participação especial. E, confesso aqui: ver as duas cantando juntas "A imperatriz e a princesa" sempre me traz uma emoção tão grande que não resisto às lágrimas. É uma energia nítida evocada e emanada por elas, que não é uma mera interpretação de uma canção. Arrisco dizer que essa canção é uma pérola que será reconhecida como um ponto de referência no cenário musical brasileiro... um dia!

Queria agradecer à IT pela oportunidade de poder assistir a esse show, de poder ver -- pela primeira vez -- "Castelo de Farsa" ao vivo. Eu simplesmente amo essa música desde a primeira que a ouvi. Por uma noite maravilhosa. Por um show que nunca repete o anterior. Por shows que nunca são iguais uns aos outros. Por essa interpretação vocal em múltiplos ângulos e leituras que deleitam meus ouvidos. Muitos cantores -- com todo o devido respeito -- cantam em um único plano. IT é, no mínimo, 3D. Diria que são múltiplas dimensões.

Semana que vem tem mais. E os cariocas que lerem este post e não souberem do show de IT no Teatro Rival, sábado e domingo (14 e 15/12), por favor, comprem seus ingressos: show com banda completa. Imperdível!

Pequeno álbum completo desse show aqui.

Eu só queria escrever um poema...

Há dias eu quero escrever um poema.
Mas não tenho tema, não tenho rima, não sei o que dizer.
Estes dias estão duros.
Estes dias estão paradoxais.
Estes seres humanos tão egoístas.
Eu nunca vi tanta loucura assim.
Eu que já achei que tinha escrito sobre tudo, me vi nua.
Eu que pretensiosamente me calei.
-- não consigo me calar. Meu coração não se cala. Meus olhos observam. Minha mente voa.

Há dias eu quero escrever um poema.
Porque eu sinto falta da sensibilidade honesta das pessoas.
Sinto falta do perfume natural da primavera.
Não sei mais reconhecer as pessoas.
Nem as próximas, nem as distantes.
Parece tudo uma confusão. E eu me calo.
-- mesmo sem conseguir me calar direito. Algo em mim se silenciou. Serei eu?

Há dias quero escrever um poema.
E eis que no dia 28 de novembro eu leio um poema.
É daquela menina mais doce que conheci recentemente.
Seu nome é Lilian Aquino. E eu lembro. Lembro e sua doçura me toca.
Suas palavras me invadem. Penso e repenso. Me deixo sentir.
Tento voltar a me reconhecer.
Será?

Então, acho que consigo escrever um poema.
Para os dias quase mudos que vivo diariamente.
Não sei mais conversar com as pessoas.
Não sei suprir suas necessidades e carências.
Não sei fingir. Por Deus, isso dói.
Não sei, talvez, agir como a sociedade exige. 
-- seja lá o que isso for.
Não sei. E me calo nessa frase.

Mas, insisto. E eis-me aqui escrevendo. Porque não sei fingir.
Eu não sei fingir a melancolia que não sinto.
Eu não sei fingir a efusão adolescente tardia.
Eu não sei fingir gostar de brincar de vida virtual.
Eu não sei fingir. E isso me faz de mim uma farsante às avessas.
Porque simplesmente não entendo tanta coisa.
Não entendo as redes sociais.
Não entendo a vida social.
Não entendo a necessidade de afagar egos doentios.
Não entendo a necessidade de agradar o outro apenas para não ficar só.

Tentei resistir, não sei se consegui.
São algumas palavras...



(tentativa de poema totalmente dedicada à doce e querida Lilian Aquino).

lição para a vida

Acabei de ler no twitter do Paulo Coelho. Sim, ele mesmo! E não me interessa saber o que ele escolhe fazer da vida dele... o que me interessa é ler o que li, e aqui compartilho com vocês:
"It is easy to be hater. Go for the difficult task: to be a lover."

frase do momento

Alguns homens veem as coisas como são e dizem 'Por quê?' Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo 'Por quê não?'-- George Bernard Shaw

Isabella Taviani no Teatro Abril - má-gi-co

Faz apenas algumas horas desde o show da minha ídola Isabella Taviani, no Teatro Abril. Mas eu precisava escrever tudo isso antes de ir dormir. Não estou com adrenalina, estou com uma sensação que há muito não sentia... e ainda não sei descrever.




Minha opinião, mas este show foi o melhor dela, neste ano. Por que? Porque, pela primeira vez, não tinha fãs afoitos (o que é compreensível, mas nem sempre admissível) gritando por toalhas, palhetas, etc etc etc... Havia uma plateia que queria ver a cantora cantar: o essencial, certo? Mas, na opinião desta modesta pessoa, esse essencial estava perdido em algum lugar...

Isabella não estava 100% bem. Era nítida a sua concentração para não perder a voz, não desafinar... (tossiu algumas vezes e confesso que fiquei com medo dela estourar a garganta, tal qual aconteceu com Adele [história contada pela Jeane]). Nesse momento, confesso ter ficado tensa. Ela moderava a voz para dar um agudo que ninguém diria que ela conseguia. Mas, IT é IT, certo?

O repertório seguiu praticamente as mesmas músicas desde o primeiro show da turnê EU RAIO X, mas desta vez, Myllena não esteve presente e IT não cantou "A Imperatriz e a Princesa". No lugar, a clássica, e não menos imprescindível, "Iguais".

O Teatro Abril é uma casa maravilhosa para shows. Confortável, bem localizada, com ar-condicionado que funciona e seguranças com caras feias, mas educados. Sentei na primeira fila, ali no meiozinho de tudo, e confesso aqui algo que nunca tinha vivido: toda vez que a Isabella se aproximava da beira do palco, eu sentia o seu perfume. Perfume esse que ela disse que nunca irá revelar qual é, mas que eu já senti inúmeras vezes quando ela nos recebia no camarim. Essa coisa cinestésica, confesso, me envolveu de forma única!

Desta vez não pude ficar para a tradicional foto com abraço no camarim. É claro que eu gostaria muito... quem sabe no Rival? Mas ela sabe que eu estive lá. Fiz fotos maravilhosas... pude ser testemunha de um show onde as pessoas queriam vê-la cantar unicamente, com educação e respeito aos outros... que mais posso dizer? Obrigada, IT, por mais este presente para esta sua eterna fã!

Crítica: Gordon Ramsay - Chocolate Amargo

Então, caros leitores deste blogue, terminei ontem de ler a autobiografia de Gordon Ramsay: Chocolate Amargo. Durante a leitura fiz várias notas mentais do que queria comentar aqui, mas esta frase é imprescindível para começar este post:

"Quem é Gordon Ramsay, afinal de contas?"

Bom, se vocês não sabem, Gordon Ramsay é um conceituado chef de cozinha inglês. Atualmente, ele tem alguns reality shows que passam no canal americano Fox como Hell's Kitchen, Kitchen Nightmares, MasterChef, The F Word, Hotel Hell, dentre outros -- muitos deles são conhecidos e vistos aqui no Brasil.

Eu conheci Gordon na série Kitchen Nightmares. E me encantei (mesmo!) com o seu sotaque britânico, com seu temperamento explosivo, mas, e especialmente, com sua habilidade descomunal em transformar pessoas, extrair o melhor delas e enxergar o diamante escondido mesmo nas pedras mais obtusas e obscuras.

Recentemente, apenas, descobri esse autobiografia escrita por ele. E a devorei em questão de dias. Conheci o lado obscuro que toda personagem inspiradora tem. A crueza com que Gordon fala de sua própria realidade é a mesma com que ele fala com as pessoas nas cozinhas por onde ele passou. Gordon é o seguinte: ou você ama, ou você odeia. Eu sempre prefiro ficar com o lado bom inerente a cada ser humano. E Gordon Ramsay, admito, me inspirou e continuará sempre me inspirando!

O livro é uma leitura fácil, rápida através de todos os labirintos da vida dele. Se hoje em dia ele é famoso, ele fez e traçou todos os caminhos. Nunca vi uma pessoa tão obstinada em não perder o foco. Ele nunca desistiu em nenhuma de suas empreitadas! Erros muitas vezes, mas nunca desistiu!!!

Indico a leitura para quem gosta de gastronomia/culinária e, provavelmente, conhece ele. Também é indicado para quem gosta de autobiografias/biografias. E, principalmente, é indicado para quem gosta -- como eu -- daquelas histórias maravailhosas de superação. Esta é uma daquelas histórias de inspirar até o mais passivo e alienado dos seres. E a observação final que deixo é: Gordon é um grosso, chato e perfeccionista? Sim. Mas foi por ser assim que ele sobreviveu no acirrado e insano mundo da gastronomia para mostrar verdadeiramente ao mundo a que veio. 

Trilha sonora do momento - We Weren't Born to Follow

Bon Jovi - We weren't born to follow. Porque não sei vocês, mas eu não nasci pra seguir ninguém!!!




This one goes out to the man who mines for miracles
This one goes out to the ones in need
This one goes out to the sinner and the cynical
This ain't about no apology
This road was paved by the hopeless and the hungry
This road was paved by the winds of change
Walkin' beside the guilty and the innocent
How will you raise your hand when they call your name?
Yeah, yeah, yeah

We weren't born to follow
Come on and get up off your knees
When life is a bitter pill to swallow
You gotta hold on to what you believe
Believe that the sun will shine tomorrow
And that your saints and sinners bleed
We weren't born to follow
You gotta stand up for what you believe
Let me hear you say yeah, yeah, yeah, oh yeah

This one's about anyone who does it differently
This one's about the one who curses and spits
This ain't about our livin' in a fantasy
This ain't about givin' up or givin' in
Yeah, yeah, yeah

We weren't born to follow
Come on and get up off your knees
When life is a bitter pill to swallow
You gotta hold on to what you believe
Believe that the sun will shine tomorrow
And that your saints and sinners bleed
We weren't born to follow
You gotta stand up for what you believe
Let me hear you say yeah, yeah, yeah, oh yeah
Let me hear you say yeah, yeah, yeah, oh yeah
Guitar!

We weren't born to follow
Come on and get up off your knees
When life is a bitter pill to swallow
You gotta hold on to what you believe
Believe that the sun will shine tomorrow
And that your saints and sinners bleed
We weren't born to follow
You gotta stand up for what you believe
Let me hear you say yeah, yeah, yeah, oh yeah
Let me hear you say yeah, yeah, yeah, oh yeah
We weren't born to follow, oh yeah
We weren't born to follow, oh yeah

Feliz Aniversário, Isabella Taviani!

Hoje é 08 de outubro, dia em que muitas pessoas de libra nasceram no mundo... mas, em especial, a minha cantora favorita, especial, ídola-mor no Brasil: Isabella Taviani.

Não vou dizer nada de novo que nenhum fã já não deva ter dito. Não me atreverei a querer ser ousada... porque o que importa é a energia positiva reunida de tantas e tantas partes do Brasil... do mundo.

Aqui, o que posso desejar é que a sua alma artística nunca deixe de se manifestar. Que continue escrevendo canções lindas que nos emocionam das mais diferentes formas. Que continue sendo forte para enfrentar todas as energias contrárias. Que continue, assim, magnânima e humilde... e que nunca deixe de cuidar tão bem de seus fãs.

FELIZ ANIVERSÁRIO, IT! Que o Universo sempre conspire para que todos os seus sonhos se tornem realidade. E que você NUNCA deixe de ouvir seu coração e seu intuição.

beijo desta fã que nunca te abandonará.

Há um ano atrás...

Gosto de dar um passo no passado, como faço agora, para poder vislumbrar melhor o presente e projetar o futuro.

Há um ano atrás... quanta coisa... quanta coisa aconteceu. Quanta coisa acontecia numa velocidade inimaginada. Se eu soubesse tudo que viria depois, me pergunto, teria me atirado em tanta dor? Teria me testado tanto a ponto de começar a pensar em desistir da vida? Teria feito as escolhas que fiz?

Não dá para saber. Àquela época, eu vivi o que achei que dava para viver. Escolhi mesmo sem saber como escolher. Tomei decisões... certas ou erradas, não importa. Agora sou o resultado de tudo que vivi... há um ano atrás.

Terminei amizades que achei que seriam eternas, porque afinal, achava que amizade era amizade. Mas, com o tempo você aprende que mesmo as amizades mais amigas um dia precisam partir. Não interessa saber o porquê ou tentar justificar a ida: ir, em muitas vezes, é a melhor maneira.

Meu relacionamento terminou conturbado: desestruturou minha vida. Fui obrigada a criar novos horizontes. Tive de retornar a coisas impensadas. Foi a mais dura e triste situação que tive de encarar.

Mas...

Hoje, um ano depois, nem em sonhos mais insanos eu poderia prever que estaria aqui escrevendo para vocês.

Sempre fui uma sobrevivente... e acima de tudo, uma lutadora. Enfrentei minhas próprias intempéries trazendo um foco e uma força que não sei de onde vieram. Quer dizer, eu sei. Vieram de mim mesma.

Enfrentei os meus fantasmas, os meus monstros, os meus medos... e ainda tenho vários deles aqui, querendo pregar peças em mim. Mas sempre procurei ouvir minha intuição, meu coração, minha alma. Estando à margem de meu abismo, escolhi sempre o caminho oposto. Não é fácil... mas é a única opção que devemos desejar, mesmo quando não tivermos mais força para mais nada.

Cresci e amadureci muito nesse processo. Os amigos se foram, outros amigos vieram. Muitos amigos ratificaram o sentido único da palavra amizade. Voltei com o meu amor e redescobrimos juntas que, juntas, encontramos mais sentido do que separadas. Voltei e redescubro a cada segundo os motivos de nosso amor se fortalecer a cada dia que se passa. Voltamos e a cada desafio que superamos, entendo que tudo que vivi o ano passado foi o mais valioso aprendizado que precisava viver.

Então, para você leitor, caso esteja vivendo um momento ruim, eis a dica: tudo é aprendizado. Mesmo que você relute em aceitar, essa é a maior e máxima verdade que teimamos em não aceitar. Cada escolha, cada dor, cada alegria, cada frustração, cada sorriso, cada lágrima, cada segundo parado, cada surpresa... tudo é lição que vai te levar a um outro caminho, a uma outra lição.

Não vai ser fácil, em muitos momentos você vai desejar jogar a toalha, simplesmente desistir. Mas pense nisso: qual outra razão de viver, senão o desafio constante de você se reconhecer em quem você é. Aprender com isso. Desprender-se do que não presta. Terminar, partir para outra. E voltar a aquilo que é mais importante: ser quem você é, quem você nasceu para ser e aquilo que fará para o mundo.

O que é ser fã?

AVISO: este é um LONGO post. Não consegui resumir o assunto... precisava abordar tudo que escrevi aqui. Mas, sugiro: leia tudo até o fim.

Acredito que muitos que lerem este post não vão gostar do que lerão aqui. Ou, talvez, não concordem minhas palavras, preferindo um outro ponto de vista. Ou, até concordem, mas com ressalvas. A questão maior que me fez escrever este post é uma sensação que me acompanha desde outubro de 2010, enquanto estava aguardando o show da Isabella Taviani começar, no Tom Jazz.

Coincidiu naquele dia de eu ir sozinha assistir ao show. Comprei a mesa mais perto do palco, estava vazia. O que eu não previ é que se sentariam ali quatro pessoas estranhas, algo totalmente inimaginado, ainda mais num show de IT.

Me empolguei pelo fato de estarem quatro estranhas ali e comecei a puxar assunto, afinal, se as pessoas estavam ali era por algo em comum. Foi uma conversa simples e agradável até cair no assunto camarim. Uma das pessoas, uma mulher de mais de 50 anos, tímida, disse que nunca tinha tirado uma foto com a Isabella, nem autógrafo, nem nada. E eu incitei-a ficar depois do show para fazer isso. Ela não quis. Foi tácita na afirmação: "Eu fui a todos os shows dela aqui em São Paulo e isso me basta, não tenho vontade de tirar foto com ela, não por ela, mas não gosto disso."

Mal sabe essa mulher o tamanho da semente que ela plantou na minha cabeça ao afirmar isso...

Primeiro que, naquela época, não achei que uma afirmação assim fosse possível. Como assim? Você vai a todos os shows do seu artista favorito e não tem vontade de ficar mais perto dele para uma foto ou um eventual abraço? Como assim?

Pois bem, façamos uma pausa.

Recentemente, a própria Isabella teve um problema com camarim no show de lançamento do seu novo cd, aqui em Sampa. E mais uma vez, me vi diante da mesma situação que se prostrava diante de mim, porém na outra ponta extrema. E isso me incomodou muito, muito! Porque me lembrou aquela mulher, de dois anos atrás, no show do Tom Jazz.

Nesse meio tempo, lembro de ter discutido com a Cláudia Bertrani sobre o que é esse frisson em cima do artista. Consumimos o artista ou a sua arte? E lembro que não chegamos a um senso comum.

Voltemos para o tempo de agora.

Cenário, show no belíssimo teatro de Niterói, da mesma Isabella Taviani (obviamente, uso-a como exemplo, porque é a artista de quem mais sou fã -- talvez a única artista -- aqui no Brasil). A mesma fila do camarim. Senti um cansaço de quem está farto de ver os mesmos cenários se repetirem com uma certa insistência. Fiquei observando. Aliás, ser observadora é uma de minhas maiores características. Fiquei observando. O antes, o durante e o pós-show. No domingo, a cantora estava cansada, mas mesmo assim -- e imagino, temendo a represália que foi no show em Sampa --, atendeu a 30 pessoas, eu incluída. Naquele exato instante, comecei a não ver sentido em um MONTE de coisas.

Conversando com a minha irmã, ela me fez uma pergunta simples que eu não soube responder: "Se você já tem uma foto com o seu artista favorito, um autógrafo, por que precisa fazer isso em TODOS os shows?". O fã é fanático, certo, as palavras têm a mesma raiz. Essa é a única explicação.

Agora, analisando todos esses dados na minha cabeça, vou falar sobre o que é ser fã. Para mim, ser fã é ser -- acima de tudo -- fiel. Você é fiel ao seu artista, mesmo que ele comece a cantar um gênero que você não gosta, que inove tanto a ponto de ficar irreconhecível em um álbum. Ser fã é acompanhar o artista em tudo o que ele faz. É também ser crítico quando ele faz algo horroroso. É defendê-lo quando vierem falar mal, ainda mais sem argumentos (que é o que acontece). E o principal, ser fã é RESPEITAR o artista. Criticar, sim. Respeitar, sempre. E é nesse ponto que quero falar a respeito.

Quando um fã desrespeita o artista, para mim, não é mais fã. E o que é "desrespeitá-lo"? É fazer isso: principalmente xingá-lo porque ele não pode abrir o camarim. É exigir que, mesmo em condições pessoais não boas, o artista abra o camarim. Estou vendo isso com uma frequência cada vez mais em relação a IT o que me faz temer que chegue o momento em que ela não atenda mais ninguém. E isso NINGUÉM quer que aconteça, certo?

Outra coisa que me incomoda muito é fã que quer privilégios. TODOS OS FÃS SÃO IGUAIS. Não precisa haver estatuto que determine isso, porque se trata de bom senso. Todos pagam o mesmo valor pelo ingresso, todos compram o mesmo cd, todos gastam a mesma quantia e todos (uns mais, outros menos) fazem seus sacrifícios para poder estar presente num show. Então, por que privilégios? Não é o artista quem determina os privilégios -- porque pressuponho que para ele, todos somos iguais. É o fã que se autodetermina especial. E isso, cansei de ver em TODOS os shows dela que fui.

Okay, estou me baseando apenas em uma cantora para supostamente generalizar um assunto. Não estou generalizando, embora pense que essa regra valha para todos os fãs de todos os segmentos. Basta parar, analisar e concluir.

Eu -- como fã de Isabella Taviani -- tenho respeito pela artista. Consumo a sua arte e consumo a artista como nunca fiz com nenhum outro ídolo antes (talvez o Bon Jovi seja o mais próximo disso, pois considero meu amor pelos dois no mesmo patamar). EU RESPEITO a artista e RESPEITO outros fãs, porque não sou a melhor, não sou a única. Tenho o privilégio de morar em São Paulo e transitar frequentemente pelo eixo Rio-SP, o que me permite estar perto dela várias vezes ao longo de um ano. Já tirei muitas fotos com ela. Já senti a frustração de não poder dar o abraço no fim de um show. Fico na fila, como todos, esperando a minha vez de ser atendida. Não quero privilégios, não quero pulseiras vip. Não deu, não deu. Paciência. Não faço fofoca da vida pessoal dela, por mais que até saiba de algumas coisas que muita gente não sabe. Pra quê? Pra me mostrar mais? Não. Não quero e não preciso de nada disso.

Eu determinei um "estilo" de fã quando comecei a segui-la. E confesso que me inspirei muito na minha Xará Barufi: discrição sempre presente. Não sou de gritar, de me descabelar e de chorar ou exigir toalhas ou palhetas (meu sonho é ter uma palheta, quem sabe?). Sou participativa e faço a máxima divulgação que eu puder fazer. Não na hora que convém, mas sempre! Tiro fotos, faço vídeos, escrevo neste blogue. Não faço para chamar a atenção para mim mesma. Faço porque esse é o meu estilo de ser fã.


Falei tudo isso nunca com a intenção de julgar alguém em específico ou um grupo específico ou qualquer coisa do gênero. QUE ISSO FIQUE BEM CLARO. Falei porque tenho um ponto de vista e tenho o direito de expressá-lo. Não estou impondo a minha forma de pensar, apenas expondo-a.

A ideia final é deixar isso para cada um de vocês que chegou até o final deste post: você é o fã que respeita ou não o artista? Você é o fã que respeita outros fãs ou quer privilégios para você?

Agradecimentos especiais a aquela mulher que vi só naquela vez no Tom Jazz, a Cláudia Bertrani, a minha irmã e a Cris Barufi: graças as nossas conversas, surgiu este post. 

Para uma vida melhor

Não odeie.

Ultimamente, tenho visto tantas demonstrações de ódio... e penso: este ódio está dentro de nós! Se o ódio existe lá fora, nós é que criamos ele!

E me diga: por que odiamos, quando podemos amar?

O ódio, seja lá qual for seu alvo, tem origem em um único lugar: na nossa total incapacidade de não aceitar o outro como ele é. De nos sentirmos superiores em julgá-lo merecedor de nossa aprovação ou não. De simplesmente não ter amor.


AME. SIMPLESMENTE AME.


Aceitar o outro como ele é não é demonstrar fraqueza. Aceitar o outro como ele é não é ser superior.


AME. SIMPLESMENTE AME.

AME.

"Eu te amo"

Já repararam que a frase que mais ouvimos das pessoas é o "eu odeio"?

E já pararam para pensar no quanto, cada vez mais, estamos vivendo um mundo caótico, repleto de pessoas que apenas vão, sem saber por que vão e para onde vão?

Pois é... enquanto muitos esperavam um 2012 com catástrofes hollywoodianas, eis a nossa realidade, construída no dia a dia, repleta de ilusão, devaneio, ódio e vazio...

Mas este post não é para falar sobre isso. É para compartilhar o novo e recente livro que li, dica da querida amiga Denise Yumi. Um livro que parecia destinado a cair em minhas mãos. E quer você creia em destino ou não, o livro está revolucionando a minha vida!

Não estou aqui fazendo propaganda, porque ninguém me pagou para isso. Estou aqui para compartilhar com vocês esta descoberta que, espero, também auxilie vocês.

O livro se chama LIMITE ZERO foi escrito pelo autor Joe Vitale em parceria com o dr. 
Ihaleakala Hew Len. Conta a história de como Joe conheceu o ho'oponopono da identidade própria, como isso transformou sua vida e como aplicar essa técnica no seu cotidiano.

Recomendo a leitura deste livro. Mas, posso afirmar aqui, as frases que mudam sua vida, principalmente quando você se sentir raivoso, odioso e magoado com qualquer situação.

EU TE AMO

SINTO MUITO

POR FAVOR, ME PERDOE

MUITO OBRIGADO

Para saber mais sobre o Ho'oponopono da Identidade Própria clique aqui. Para conhecer o Dr. Joe Vitale e seu excelente e inspirador trabalho, clique aqui. Para ouvir uma faixa inspiradora para meditação, clique aqui.

Espero que a humanidade ame mais e odeie cada vez menos. Nunca acreditei tão firmemente nisso.

Dica de filme - DREAMSCAPE (Morte nos sonhos)

Preciso escrever mais por aqui, né? Como estou no hiato da crítica aos seres humanos... vou fazer crítica de alguns filmes que gosto. Para começar, este clássico dos anos 80 -- "Morte nos sonhos".

A maioria dos leitores deste blogue talvez nunca tenha ouvido falar ou mesmo visto este filme. Em uma comparação bem tosca, ele lembra "A Origem". A ideia é a mesma, exceto o tempo que separa ambos os filmes (quase trinta anos). Então, parta do pressuposto que é um filme com roteiro simples, ingênuo em vários momentos, com efeitos especiais que na época arrasaram mas hoje em dia não tem graça nenhuma. E tem o galã (sempre na minha lista) Dennis Quaid e a linha senhora Spielberg: Kate Capshaw.

Eu vinha atrás desse filme faz muito tempo. Mas nunca encontrei. Sequer em VHS. Consegui rever recentemente no youtube, em partes, sem legenda. Eis que googleando, achei o bendito à venda! Não pensei duas vezes e comprei.

Não é a master indicação, mas é um filme que marcou minha adolescência. Lembro que achei fantástica a ideia de poder estar consciente nos sonhos e poder manipulá-los. Uma diversão leve e agradável para os cinéfilos de plantão! ^^

Receita de galinhada

Okay, mais uma receita com frango. Não tem jeito... assistir aos programas de competições culinárias e entre chefs me faz ficar com muita vontade de experimentar temperos e combinações! Eis mais um resultado!

Esta semana, a ideia foi fazer a famosa galinhada inspirada na receita do chef Alex Atala (sim, a daquela história da Virada Cultural paulistana que deu problema e confusão...).

Ingredientes:
- 1 kg de frango orgânico [ORGÂNICO] (coxas, sobrecoxas, asas)
- ervas frescas (salsinha, hortelã, manjericão, louro)
- pimentões vermelhos, amarelos e verdes
- alho e cebola picados
- lata de tomate sem pele

- 1 cenoura cortada em cubos pequenos
- 2 espigas de milho
- 1 pacote de ervilhas frescas ou congeladas (não em lata, por favor!)
- arroz parboilizado
- pimenta vermelha picada fininha
- sal


Primeira parte de preparação da receita:
- pique meio maço de salsinha, hortelã e manjericão grosseiramente, várias folhas de louro, 2 dentes de alho e 1 cebola picados grosseiramente junte ao frango e cubra com água até todo o frango ficar mergulhado. Acrescente 1 colher de sopa de sal grosso moído. Faça e deixe marinando por pelo menos 12 horas.

Para mim, quando Alex Atala indicou que essa marinada fosse feita, não achei que teria o resultado que teve. Portanto, para uma comida saborosa é essencial que essa etapa seja feita rigorosamente dessa forma! :)

Preparação:
- use uma panela grande ou, como eu, use uma wok! Adorei cozinhar nessa panela!
- pique 3 dentes de alho bem pequeno e doure-os com 2 colheres de sopa de azeite. Quando o alho começar a dourar, acrescente 1 cebola picada pequena. Refogue.
- quando estiver douradinho, acrescente o frango e sele-o sobre o alho e a cebola.
- Depois de selado, refogue em fogo médio por cerca de 20 minutos. Essa etapa também é essencial para dourar o frango por fora, mantê-lo macio por dentro. Durante esse processo, sempre haverá um pouco de líquido na panela. Enquanto houver esse líquido, continuar refogando o frango.
- pegue a água da marinada e ferva-a mantendo as ervas. Essa água será utilizada para auxiliar no cozimento do frango e do arroz.
- descasque os pimentões: você pode assá-los brevemente no forno ou na boca do fogão. Esse procedimento manterá a doçura do legume e a maciez, além de não ter a indesejável sobra da casca.

Segunda parte:- a seguir, acrescente o milho cortado, refogue por 5 minutos. A ervilha e refogue por mais 5 minutos. A cenoura pré-ferventada. Os pimentões picados, o tomate sem pele e a pimenta.  A essa altura, você terá um delicioso frango ao molho de tomate. Acrescente uma concha do caldo fervido da marinada e deixe cozinhando em fogo alto por 10 minutos ou até secar. Essa fase também é importante para incorporar todos os ingredientes. Teste o sabor. Acrescente sal ou açúcar conforme a acidez do molho.



Parte final:- acrescente cerca de 200g de arroz parboilizado e misture. Abaixe o fogo para o mínimo e deixe cozinhar. Com o caldo fervido da marinada, acrescente água conforme for necessário. Coloque raminhos de manjericão para dar mais perfume. Mexa levemente o arroz a cada 5 minutos para verificar seu cozimento. Acompanhe este processo por cerca de 20 minutos.
- com o arroz cozido, está pronto!

Espero que gostem! Fez MUITO SUCESSO aqui... ^^








"Meu frango a MasterChef" -- rá!

Okay... estou ainda no processo de ser uma vegetariana 100%, mas confesso que não resisto a frangos orgânicos. E assistindo ao reality show MasterChef US, confesso ainda mais que a vontade de inventar receitas com frango. Pois bem, acabei de sair com uma.

Ingredientes:
- peito de frango orgânico (e orgânico, por favor! Para sentir a maciez e o sabor de um frango de verdade, somente orgânicos!)
- manteiga
- 3 limas da pérsia
- ramos de manjericão fresco

Pegue um filé inteiro de frango, mantenha a pele. Deixe marinando em sal e suco de uma lima da pérsia por 10 minutos.

Enquanto isso, esprema duas limas (se grande, uma apenas). Em uma panela, derreta 25 g de manteiga, acrescente o suco e em fogo médio, acerte o sal, mexa até reduzir a mistura a uma calda cremosa. Reserve. Na mesma panela, coloque um pouco de manteiga o suficiente para grelhar o frango. Em fogo médio, coloque o frango com a pele virada para baixo e deixe por cerca de 3 minutos. Vire e grelhe a outra parte por 2-3 minutos. Por cima do frango, coloque um ramo de manjericão, que será retirado na hora de servir o frango.

Retire o frango, corte em fatias diagonais de 1 cm aproximadamente. Jogue a redução de lima e manteiga por cima. E... saboreie o frango mais macio, suculento, saboroso e delicioso que você poderia experimentar!

A lima da pérsia tem um fundo amargo, então, você continuará sentindo esse ligeiro amargor. Mas a profusão de sabores do ligeiramente ácido, ao cremoso da manteiga, perfumado com o aroma único da lima da pérsia e o manjericão é algo divino. Eu adorei! ^^

Não deu tempo de tirar fotos... quem sabe na próxima! Espero que gostem!

E a comemoração do meu aniversário...

Muita coisa tem passado pela minha cabeça. Nesta última semana, parecia que eu estava vendo um filme, o filme da minha vida. Até postei na minha página do facebook a atualização


Depois de um lindo, agitado e maravilhoso dia 18/07, penso em todas pessoas que, de alguma forma, se comunicaram comigo ontem. Penso nas pessoas que me cumprimentaram. E, se me cumprimentaram, o que disseram. Nas que não falaram nada. Naquelas que disseram uma coisa... Fizeram outra ou nada fizeram.E, sabe, o que importa mesmo é aqueles -- como no Rio -- que passaram aquelas poucas horas comigo no momento mais importante da minha vida. Não foram os mesmos (a maioria) como da última vez. Provavelmente, não serão os mesmos da próxima. A vida é isso.
O que interessa é SEMPRE viver intensamente cada momento porque ele é único e nunca mais se repetirá.



Acho que isso resume meu sentimento de comemoração desses 35 recém-iniciados anos de idade. Descobri, como já disse Jon Bon Jovi um dia: "If a man can be judge by the friends that he keep, I must be luckiest man in town". Obviamente, prefiro não ser julgada, mas essa sensação de proximidade (mesmo distante) é maravilhosa. Única.

No dia 18 de julho, comemorei com os amigos paulistanos que puderam estar presentes, o meu aniversário na famosa casa de chá Khan el Khalili. Foi uma noite agradabilíssima, depois de mais de 70 mensagens de parabéns pelo facebook e twitter, sms, abraços pessoais, os abraços já recebidos no Rio de Janeiro.

Pude rever pessoas queridas que não via algum tempo, estar com pessoas já queridas. Pude ganhar um bolo inteiro de presente de aniversário! Uma toalha bordada especialmente para mim, presentes cheirosos, gostosos, muuuuuito chocolate! Muito carinho! Minha prima querida que está no Japão também me mandou presente... ah!!!!

Só tenho que agradecer a cada um de vocês por todo esse carinho. Que este ano seja especial para mim e para todos. Ano de ação, de coragem, de transmutação e, sempre, de muita esperança!!! Obrigada a todos os meus amigos.

Para retribuir, um pedacinho da apresentação de dança do ventre da dançarina que eu achei mais linda...

Trinta e cinco anos...


Trinta e cinco anos de idade... é... o meu aniversário está chegando!


E, com ele, inúmeros pensamentos. Inúmeros. Inomináveis, inenarráveis, inefáveis... quem me conhece, sabe que uma de minhas características é observar, analisar, pensar, refletir, desmontar e juntar, juntar e desmontar.


Desde o meu último aniversário, fiz tantas perguntas. Busquei tantas respostas. Conheci tantas pessoas. Meu coração se apaixonou. Meu coração se desapaixonou. Meu coração se magoou, meu coração se recompôs. Criei expectativas. Me desapontei. Terminei amizades. Comecei muitas outras.


No momento, tem um filme passando na minha cabeça... o filme do meu último ano de vida. Inevitável. Pesos e medidas, a necessidade que sempre temos de autoavaliar, autocriticar (mas nem sempre com a devida justiça), pensar que poderíamos ter feito mais, poderíamos ter sofrido menos.


Acho que a vida é um delicado balanço de todas as coisas que já tocamos, já sentimos, já provamos, já observamos, já vivemos, já amamos, já odiamos, já invejamos e já fizemos. A vida é um delicado balanço de tudo que passou por nós. Incluindo as pessoas que mais odiamos e nem queremos vê-las por perto. As situações mais vergonhosas. As paixões mais avassaladoras. Os amores mais platônicos. Os desejos capitais que não revelamos nem ao espelho do banheiro. A vingança que nutrimos. A esperança que perseguimos. O agridoce sabor de viver a vida.


Acho que a vida é manter todos esses elementos em equilíbrio. O equilíbrio pode ser uma utopia mas eu sempre fui sonhadora e idealista, então utopias são o meu tipo favorito de alvo a ser atingido. Não podemos deixar de amar mesmo aquele que nos causa mais ódio. Pois é nessa lição de aprender com o ódio que tiramos o mais lindo exemplo de amor. Não podemos deixar de conviver mesmo com aqueles que nem queremos ver a cara enfeitada de joias. Não podemos dizer que nunca faremos algo ou que nunca "beberemos da água ou comeremos do prato" porque eu tenho certeza absoluta que é daí que estará o maior aprendizado a experienciar e o maior obstáculo a ultrapassar.


A vida é bom-senso ponderado com pessoas de muita autoestima. Pessoas que se amem pelo que são e nunca tenham vergonha de mostrar isso a ninguém. Todos somos seres de luz espalhando constantemente energias aos quatro cantos do universo. Precisamos apenas aprender a encontrar esse equilíbrio. Porque ele existe! Precisamos aprender a sentir antes de reagir. A pensar depois de sentir. A refletir depois de pensar e sentir.


Precisamos parar de seguir os outros. De nos espelhar por causa dos outros. Precisamos seguir nossa intuição como timoneiro de nossa vida.


Num mundo tão insano em que a hipocrisia tornou-se nosso novo pecado capital, mais do que nunca, precisamos ser aqueles que devemos ser e que ainda está escondido dentro de nós mesmos!


E até amanhã!

Aniversário Crisantemus - parte 1

Talvez eu seja uma dessas poucas pessoas que primeiro: gostam de comemorar aniversários. Segundo: gostam de comemorar mais de uma vez e... adiantado!

Esse negócio de "azar" é coisa de gente mal-resolvida. Não comemorar o aniversário, então, coisa de gente sem autoestima. Desculpe a crueza das palavras aqui... mas é isso o que penso.

Sempre considerei o meu aniversário a mais especial de todas as datas. Porque é a data onde tudo começou. É a data que deve ser celebrada como uma chance única de reinício, de recomeço, de nova chance. De corrigir o que pode ser melhorado. De tentar outra vez. De sonhar mais longe e mais alto. De realizar sonhos... todos os sonhos! De ser você mesmo... e de estar com pessoas queridas!

Sou uma privilegiada por poder ter feito tantos bons amigos no Rio de Janeiro. "Culpa" de uma certa cantora chamada Isabella Taviani (que até parece minha amiga... rs). Conheci, praticamente, todas as últimas cem pessoas da minha vida por causa dela. Obrigada, IT, este será seu eterno presente para mim (se você cantar "E se eu fosse te esperar?" será meu novo presente...rs).

Então, muitas pessoas não puderam ir, outras nem se manifestaram e outras -- AQUELAS -- que estiveram lá fizeram uma comemoração LINDA comigo! Mais de 8 horas de fofocas, risadas, fotos, bolo, conversas, café, mais fotos... essas pessoas que, juntas, fazem as horas voar. E fica aquela lembrança, aquela recordação, o desejo de quero mais! Amo cada uma de minhas amigas cariocas.

No último 07/07, exatamente onze dias antes da data real do meu aniversário, estávamos nós lá no boteco do Manoel e Juaquim.
Parênteses aqui para comentar e criticar o lugar: nota 6 (bem dada!). Serviço muito ruim, com garçons que demoravam muito para nos atender. Seu Manoel estava ali bisoiando, num micromanagement que eu sou contra, mas tava ali tentando ajudar. E parecia que o serviço só caminhava com seus cutucões. Tsc.Segundo: pedimos algumas porções. Batata com bacon e alho. Veio fria, meio murcha, porção inteira que parecia meia. Alho já torrado no fundo da travessa. Porção de mandioca: boa, sequinha e crocante, mas o queijo... cadê que tava derretido? Para um queijo ralado não derreter sobre aipim frito, o queijo só poderia estar frio ou...?Coisa maravilhosa: patinhas de caranguejo. Cozidas no ponto certo, derretiam na boca. Acho que faltou mais tempero, apenas.E a grande falha: cadê que não ganhei nenhuma cortesia, nenhum presente??? Jeane fofa me deu um bolo de presente de aniversário e seu Manuel sabia que era meu aniversário mas a cada nada ofertou. E o mais estranho: as pessoas que ali compartilhavam o espaço comigo nem entraram no coro para o parabéns. Enfim...


Se as mesas falassem... ah! Que dia maravilhoso foi esse!!! Obrigada: Fafá, Zureni, Karla, Jana, Moeminha e mais linda piriguetes de todo o mundo: Jeane.

Amigos paulistanos que puderem/quiserem estar presentes comigo no dia 18/07, quarta-feira, estarei comemorando, a partir das 19h00, no Khan el Khalili. Uma reunião simples para comer algo, bebericar uns chás e ver dança do ventre. Tá ótimo para mim! rs Todos estão convidados!!!