Clique

Poesia no metrô

Eu sou do tempo que poesia é coisa para sonhador.

Andei um tempo pra dizer, depois, que poesia é quase sinônimo de Renato Russo (com todo o respeito, claro).

Nem uma coisa, nem outra. Dizia finado João Cabral de Melo Neto que poesia é obra de arte, são peças construídas, reflexo do trabalho de arquiteto e engenheiro.

Dentre a doçura de Cecília Meirelles, à competência de Fernando Pessoa e a crueza dita com alegria de Carlos Drummond de Andrade -- me surpreendi com este projeto do Metrô de SP: Poesia no metrô.

Faz tempo que estou para postar as fotinhas que tirei no metrô Vila Madalena. Desculpem a baixa qualidade, mas foram feitas da câmera VGA do meu celular.










Toda vez que passo nessa estação, me surpreendo com o fato de algumas pessoas pararem para ler os poemas. Algo tão grandioso que me deu lágrimas.

Grande iniciativa do metrô. Nesses dias selvagemente caóticos que vivemos, isto parece uma centelha. Que ela queime e se espalhe!

Air Supply e canções de sexta

A despeito das chuvas que têm acometido SP em todo o fim de tarde, esses dias têm sido bem interessantes. Acho que estou aproveitando a era de Aquário e o ascendente em Sagitário que jaz em mim, suscitando meu Leão e meu Gêmeos. Resultado: ando meio sem-noção. Porém, senta e repara que os sem-noção são muito felizes. Quero ser um pouco feliz assim!

Fato é que me sinto desbravando não mais aqueles limites do ego e do subconsciente. Quase há uma centelha -- que parecia estar apagada (frase-clichê, eu sei) -- e agora renasce. Morre, renasce. Que ciclo incansável.

Fiquei com vontade de ouvir umas músicas velhas e me lembrei dessas duas do Air Supply que gosto demais: Lonely is the night (presente no meu top100-Crisão forever) e Goodbye.

It's my life

Hoje acordei pensando em uma música: It's my life, do Bon Jovi.

Sim, meu car@ leitor@! Gosto de Bon Jovi. Faz parte da minha raiz dos anos 80 e da minha idade que nunca quis negar a ninguém: sou da década de 80, de tantas coisas que hoje viraram baladas trash. Eu me acostumo às ideias novas, sem nunca negar as raízes.

Em breve pretendo postar meus comentários sobre o recentíssimo álbum The Circle, mas vou esperar lançarem no Brasil, embora já saiba várias músicas de cor.

Bem, adoro o início dessa música: "This ain't a song for the brokenhearted, no silent prayer for the faithdeparted. I ain't gonna just a face in the crowd, you're gonna hear my voice when I shout it out loud. It's my life it's now or never, I ain't gonna live forever, I just wanna live while I'm alive." Ou, em outras palavras: "Esta não é uma canção para os corações partidos, nenhuma oração silenciosa para os que perderam a fé. Eu não serei apenas um rosto na multidão, você vai ouvir minha voz quando eu gritar. É minha vida, é agora ou nunca, eu não viverei para sempre, e apenas quero viver enquanto estiver vivo."

Muitos dizem que esse foi o respiro que trouxe o Bon Jovi de volta à vida, em 1999, com o álbum Crush. Eu acho que essa música, a despeito do que essa banda possa significar para vocês, é um hino à luta que nunca devemos desistir, ao otimismo que nunca devemos deixar de propagar, aos sonhos que não devemos deixar de sonhar. Chame isso do que quiser, eu chamo isso de dignidade. Ou honra, se quiser.

Nossa vida constantemente está caminhando para o quê? O que vc aprendeu ontem que pode ensinar para alguém hoje? O que te torna um ser humano menos execrável que o vizinho que você inveja e odeia?

Não somos nada além daquilo que nunca deixamos de saber quem somos: um monte de merda ambulante. Em constante aprendizado. Em constante crescimento. Isso é o mínimo que devemos fazer conosco menos.

Mas, sem pessimismo, como repugnariam os pessimistas "you can sleep while I dream...". E deixo esse eterno tópico para ser falado outro dia.

Não adianta

Hoje acordei murchinha, por causa de umas besteiras que acontecem... eu queria escrever um texto grandioso, cheio de filosofias e metáforas... mas hoje não.

Eu bem que pensei em parar de falar um pouco da Isabella Taviani, mas não consigo! Parece que depois que a vi pessoalmente, essa "magia" aumentou de tal modo que não me reflito nela, mas sinto suas energias boas e positivas até mim, com uma intensidade como nunca!!!

Eis que leio este post novo no blogue dela, clique aqui. Vale a pena. E, depois, caro leitor, me diga se meu vareio é justificado e se ela não é a artista fantástica que é.

Christiane Torloni e outras cositas

O finde foi uma ponte-rodoviária Rio-SP que só. Mas valeu cada segundo.

Sexta de manhã foi dia de conferir o restaurante Delírio Tropical. O ligeiro caos de saber tudo o que vai pedir ANTES de entrar na fila compensa pela comida saborosa. Comi uma salada dupla Yasmim-Mediterrânea mais um filé de tilápia com molho de café e maracujá (eu que nem gosto de tilápia). Um... delírio. Fiquei impressionada com a qualidade da comida, mesmo sendo num esquema de atendimento tão express... coisa que odeio, porque adoro o ato de escolher com muita calma o que vou comer.

Reassisti com a Jana à 2012 numa sala UCI. Tudo bem que tinha uma garota idiota (adolescente da Barra da Tijuca, dá para imaginar....) que ficou rindo o tempo todo nas piadas mais óbvias e não riu, como era de se imaginar, nas piadas inteligentes. E conversou com o filme o tempo todo. Tudo isso ao meu lado, para vc ver como fiquei pregada no filme. Mas, valeu a tela gigantesca para ver os efeitos especiais do filme que, de fato, é ruim. Ele não explorou nas causas do problema, carregou as tintas no sentimentalismo/drama, e ofuscou uma ideia brilhante e cenas incríveis sem necessidade.

No sábado fui ver a Isabella Taviani no Circo Voador, como já falado. Antes disso, conferi o restaurantes japonês Lapamaki que, realmente, me surpreendeu com seu sashimi de salmão perfeito!

Voltei para SP a tempo de assistir à minha querida Christiane Torloni na peça A loba de Rayban. Sentei numa privilegiada fileira C-103 no teatro do shopping Frei Caneca, o que me permitiu ver todas as expressões faciais de todos os atores (coisa que precisava, porque sempre peguei os últimos lugares do teatro!). Não tinha lido a sinopse e fui xeretar apenas porque se tratava de Christiane Torloni, por quem sou fã desde a novela A viagem, minha eterna novela favorita. E que surpresa!

Sim, trata do eterno dilema/problema dos relacionamentos. Mas não sabia que veria cenas tão impactantes, ainda mais se tratando da minha musa! Christiane Torloni e Maria Maya protagonizam uma bela cena sexual que só vendo para entender. Fiquei zoião! De alegria, claro.

E é incrível ver a presença de palco da Christiane Torloni, com sua imposição de voz e expressão corporal. O ator, Leonardo Franco, também me impressionou muito.

***

Minha ideia agora é organizar um encontro especial que será coordenado pela excelente Aline Naomi. Tô te chamando pra chincha, garota, agora é contigo!