Com o calor absurdo que anda fazendo por aqui, um pouco de U2 e eu adoro essa música!
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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A Astrologia mudou?
Para encerrar de vez essa balbúrdia que foi espalhada aos quatro ventos como meia verdade, vou postar, aqui, todos os links que reuni a respeito do assunto, com devidos créditos. Leiam e tirem suas próprias conclusões. E não façam como a Veja desta semana que manipulou informações não para esclarecer, mas para omitir fatos!
Alexey Dodsworth - astrólogo do Personare, concedeu entrevista à Veja para falar sobre a questão.
Barbara Abramo - astróloga da Folha de S.Paulo e do Uol.
Antonio Kehl - amigo, que recentemente descobri astrólogo, foi sucinto nas palavras.
Uma reflexão sobre o amor platônico
"Pior que perder um amor platônico é perder as amizades que esse mesmo amor causou..."
Já falei algumas vezes aqui sobre amor platônico. Triste assumir, mas confesso que sou versada nesse assunto. No final de 2009, eu escrevi o seguinte post: Amores platônicos: ilusão ou idealismo? Àquela época (e a gente sempre pensa isso...) eu supunha que já tinha visto de tudo no assunto que tange amores platônicos. Nada como viver e ir vivendo e aprender certas coisas...
O que vou contar aqui é um exemplo de algo que vivi e que tenho presenciado ao meu redor. Espero que o relato não ofenda a ninguém (do passado ou do presente). Trata-se, apenas, de análise empírica, sem ofensas pessoais, certo?
O amor platônico que citei no post de cima era mais puro, mais imaginado mesmo. Do tipo que um mínimo de contato físico e presença física eram necessários. O amor platônico pode, a partir desse estágio, partir para uma necessidade maior, visto que como não pode ser realizado (e por isso é platônico...). Nesse caso, o objeto amado (que pode ou não saber desse amor) precisa ser constantemente visto, conversado, tocado (como amigo, claro), abraçado, qualquer coisa que satisfaça o desejo interno que é de coisas mais sérias e "proibidas".
Vivi algumas situações assim com amigas minhas, que obviamente não vou citar nomes, elas sabem! Sim, sabem. Aí fica o conflito moral e ético, que numa conversa com a querida Maria Pia, foi trazido à tona: um amor platônico é idealizado, certo? Certo. Mas a partir do momento em que há convívio diário (ou quase assim) ele continua idealizado? Não. Segunda pergunta: não é óbvio que a outra parte que é amada desconfia minimamente de algo? Ou, pior, ela pode saber! Nesse caso, como fica? Mais complicado é se a outra parte for -- num amor platônico lésbico -- heterossexual e casada. Ainda assim é complicado se a outra parte for lésbica e casada. Porque o amor platônico toma esses "ares proibidos", que podem ser muito interessantes para muita gente...
Eu digo que já vivi essas duas situações. Não é legal. Não é nada bom estar apaixonado por uma mulher heterossexual/lésbica casada. Mas aí Maria Pia me compartilhou um caso de uma garota que tem seu amor platônico assumido, mas que não deixa de viver outros romances por isso. Muito admirável e corajoso isso! Porque ela joga limpo com a única pessoa com quem ela deve jogar limpo: ela mesma. Aí entramos não num conflito ético, mas num conflito de autoestima.
Quanta autoestima tem uma pessoa que vive uma situação assim? Podemos pensar nos casos de pessoas extremamente tímidas ou talvez as extremamente mal-resolvidas que precisam pisar em ovos bem podres para aprender a viver. Faz parte da vida. E pode surpreeender muito aquela pessoa que, por fora, parece um universo inteiro de audácia, coragem e maturidade... mas na verdade é uma carente emocional, cheia de rupturas, imaturidade e baixa estima.
Todos nós já passamos por essas fases alguma vez na vida. Há quem tenha algum capricho no ego, mas duvido que ninguém nunca tenha vivido isso antes. Assim caímos e aprendemos, saboreamos o amargo para tentar saber como pode ser o doce. Porém -- e ressalto o porém -- o que nos distingue é a nossa capacidade de saber o que fazer diante disso. O eterno livre-arbítrio que, para muitos, é um verdadeiro fardo, enquanto para outros é uma excelente ferramenta de vida.
Levanto uma última questão: o que acontece quando a outra pessoa sabe que você é apaixonada por ela? Por uma coisa é você estar apaixonada por alguém proibido e fazer tudo para estar perto. A outra coisa -- e talvez mais grave -- é essa parte ter ciência disso e, ao invés de cortar, dar corda. Qual é o conflito envolvido nisso? Todos, na minha opinião!!! Teremos duas pessoas com baixa estima, vivendo um jogo perigoso de sedução semi-assumida, simplesmente para ter o ego inflado? Porque -- é verdade -- o objeto desejado ADORA estar num pedestal vendo o outro se matar para fazer qualquer coisa. Entre mulheres, isso me parece ainda mais acentuado.
Tem certo e errado nesta história? Não gosto de colocar as coisas assim. O que eu penso -- como eterna defensora do livre-arbítrio -- que você pode fazer o que quiser com a sua vida. E você pode fazer o que você quiser com aquela pessoa que aceitar o que você tiver para oferecer. O problema é envolver pessoas que não tem nada a ver com a história. Pessoas que sequer sabem da história e sofrerão as consequências das atitudes decididas individualmente.
Eu prefiro não julgar quem brinca com sentimentos alheios, mas quero essas pessoas bem longe de mim. Porque não consigo entender quem mente em público, porque a pior mentira é para si mesmo. Uma pessoa que ama platonicamente assim vai dormir todas as noites sozinha, pensando em fatos que poderiam ser, em uma vida inteira que poderia ser feita, mas que é desperdiçada num tempo verbal e em imaginação. Uma pessoa que alimenta a paixão platônica de alguém, dorme acompanhada, talvez com um mínimo de consciência, mas covarde para tomar as atitudes necessárias de corte da relação, porque preza uma suposta amizade (que apenas em raros casos existe). Na verdade, preza ter uma pessoa a seus pés que louva a sua existência, simplesmente por ela existir. É de fazer bem para o ego de qualquer um, certo?
Na minha vida pessoal, descartei a vida platônica faz muito tempo. Agora, espero, na vida exterior que observo, que estragos mínimos aconteçam, porque estrago já tem. E espero, de coração, que as pessoas apenas aprendam o seguinte: todos nós merecemos o melhor, em todos os campos de nossa vida. Não metade, não 1/24, não o ínfimo. Apenas o melhor. E, nesse caso, o amor platônico não serve para nada. Mas como disse, cada um tem seu livre-arbítrio para escolher o que tiver de escolher. Que assim seja!
Já falei algumas vezes aqui sobre amor platônico. Triste assumir, mas confesso que sou versada nesse assunto. No final de 2009, eu escrevi o seguinte post: Amores platônicos: ilusão ou idealismo? Àquela época (e a gente sempre pensa isso...) eu supunha que já tinha visto de tudo no assunto que tange amores platônicos. Nada como viver e ir vivendo e aprender certas coisas...
O que vou contar aqui é um exemplo de algo que vivi e que tenho presenciado ao meu redor. Espero que o relato não ofenda a ninguém (do passado ou do presente). Trata-se, apenas, de análise empírica, sem ofensas pessoais, certo?
O amor platônico que citei no post de cima era mais puro, mais imaginado mesmo. Do tipo que um mínimo de contato físico e presença física eram necessários. O amor platônico pode, a partir desse estágio, partir para uma necessidade maior, visto que como não pode ser realizado (e por isso é platônico...). Nesse caso, o objeto amado (que pode ou não saber desse amor) precisa ser constantemente visto, conversado, tocado (como amigo, claro), abraçado, qualquer coisa que satisfaça o desejo interno que é de coisas mais sérias e "proibidas".
Vivi algumas situações assim com amigas minhas, que obviamente não vou citar nomes, elas sabem! Sim, sabem. Aí fica o conflito moral e ético, que numa conversa com a querida Maria Pia, foi trazido à tona: um amor platônico é idealizado, certo? Certo. Mas a partir do momento em que há convívio diário (ou quase assim) ele continua idealizado? Não. Segunda pergunta: não é óbvio que a outra parte que é amada desconfia minimamente de algo? Ou, pior, ela pode saber! Nesse caso, como fica? Mais complicado é se a outra parte for -- num amor platônico lésbico -- heterossexual e casada. Ainda assim é complicado se a outra parte for lésbica e casada. Porque o amor platônico toma esses "ares proibidos", que podem ser muito interessantes para muita gente...
Eu digo que já vivi essas duas situações. Não é legal. Não é nada bom estar apaixonado por uma mulher heterossexual/lésbica casada. Mas aí Maria Pia me compartilhou um caso de uma garota que tem seu amor platônico assumido, mas que não deixa de viver outros romances por isso. Muito admirável e corajoso isso! Porque ela joga limpo com a única pessoa com quem ela deve jogar limpo: ela mesma. Aí entramos não num conflito ético, mas num conflito de autoestima.
Quanta autoestima tem uma pessoa que vive uma situação assim? Podemos pensar nos casos de pessoas extremamente tímidas ou talvez as extremamente mal-resolvidas que precisam pisar em ovos bem podres para aprender a viver. Faz parte da vida. E pode surpreeender muito aquela pessoa que, por fora, parece um universo inteiro de audácia, coragem e maturidade... mas na verdade é uma carente emocional, cheia de rupturas, imaturidade e baixa estima.
Todos nós já passamos por essas fases alguma vez na vida. Há quem tenha algum capricho no ego, mas duvido que ninguém nunca tenha vivido isso antes. Assim caímos e aprendemos, saboreamos o amargo para tentar saber como pode ser o doce. Porém -- e ressalto o porém -- o que nos distingue é a nossa capacidade de saber o que fazer diante disso. O eterno livre-arbítrio que, para muitos, é um verdadeiro fardo, enquanto para outros é uma excelente ferramenta de vida.
Levanto uma última questão: o que acontece quando a outra pessoa sabe que você é apaixonada por ela? Por uma coisa é você estar apaixonada por alguém proibido e fazer tudo para estar perto. A outra coisa -- e talvez mais grave -- é essa parte ter ciência disso e, ao invés de cortar, dar corda. Qual é o conflito envolvido nisso? Todos, na minha opinião!!! Teremos duas pessoas com baixa estima, vivendo um jogo perigoso de sedução semi-assumida, simplesmente para ter o ego inflado? Porque -- é verdade -- o objeto desejado ADORA estar num pedestal vendo o outro se matar para fazer qualquer coisa. Entre mulheres, isso me parece ainda mais acentuado.
Tem certo e errado nesta história? Não gosto de colocar as coisas assim. O que eu penso -- como eterna defensora do livre-arbítrio -- que você pode fazer o que quiser com a sua vida. E você pode fazer o que você quiser com aquela pessoa que aceitar o que você tiver para oferecer. O problema é envolver pessoas que não tem nada a ver com a história. Pessoas que sequer sabem da história e sofrerão as consequências das atitudes decididas individualmente.
Eu prefiro não julgar quem brinca com sentimentos alheios, mas quero essas pessoas bem longe de mim. Porque não consigo entender quem mente em público, porque a pior mentira é para si mesmo. Uma pessoa que ama platonicamente assim vai dormir todas as noites sozinha, pensando em fatos que poderiam ser, em uma vida inteira que poderia ser feita, mas que é desperdiçada num tempo verbal e em imaginação. Uma pessoa que alimenta a paixão platônica de alguém, dorme acompanhada, talvez com um mínimo de consciência, mas covarde para tomar as atitudes necessárias de corte da relação, porque preza uma suposta amizade (que apenas em raros casos existe). Na verdade, preza ter uma pessoa a seus pés que louva a sua existência, simplesmente por ela existir. É de fazer bem para o ego de qualquer um, certo?
Na minha vida pessoal, descartei a vida platônica faz muito tempo. Agora, espero, na vida exterior que observo, que estragos mínimos aconteçam, porque estrago já tem. E espero, de coração, que as pessoas apenas aprendam o seguinte: todos nós merecemos o melhor, em todos os campos de nossa vida. Não metade, não 1/24, não o ínfimo. Apenas o melhor. E, nesse caso, o amor platônico não serve para nada. Mas como disse, cada um tem seu livre-arbítrio para escolher o que tiver de escolher. Que assim seja!
Trilha sonora de hoje: Apartment n.9
Nem preciso dizer que virei total fã de Melissa Etheridge...
Descobri que ela fez esta cover de uma antiga música country de uma cantora chamada Tammy Wynette chamada Apartment n.9. Docemente linda...
Casamento, términos e afins
Começo com este vídeo do mais recente álbum de Melissa Etheridge:
Tenho pensado, faz algum tempo, sobre casamento. Porque eu sempre acho triste quando vejo um casamento terminar. Não aqueles que se fazem e se terminam no calor e no tempo de uma paixão. Esses são como chuva de verão... vem para fazer barulho, fazer calor e ir embora. Mas um casamento de verdade -- aquele que se propõe de verdade a sê-lo -- é um misto tão complexo de emoções quanto a gama de sentimentos humanos é capaz de abarcar... e eu confesso aqui que ainda tento, por necessidade minha, explicar.
Eu acho que ainda carrego a ideia que aprendi dos meus pais (e que nem sempre pode ser boa... dependendo dos pais) de que casamento é para sempre. A ideia humana de tempo perene é, no mínimo, ingênua. Um para sempre pode ser de 15 segundos como o de uma vida inteira. Quem pode ser capaz de medi-lo?
Desde muito cedo eu busco o casamento perfeito. Quando estive quase perto de considerar algum assim, eu via a realidade e mudava de ideia. E nessa sucessão de fatos e constatações eu fui indo, sem saber classificar ou entender esse "contrato" maior que é o casamento (como muita gente define).
Não gosto de pensar no casamento como um negócio, por mais até que possa parecer. Sou canceriana demais para insistir nesse erro. E sou romântica demais para pôr planilhas em tudo e balancetes e fingir que o sentimento de duas pessoas possa ser medido assim, com lucros e dividendos.
Eu defendo que o casamento é, acima de tudo, companheirismo. É o amor de amigo elevado a outra potência, a outra intimidade. É aquela pessoa com quem você pode contar, quando não tiver mais ninguém perto. É o carinho que você quer compartilhar numa noite (ou em sucessões de noites). São as risadas das coisas esdrúxulas. É a certeza de que não importa quantos problemas você tenha, porque o seu companheiro estará lá para te apoiar incondicionalmente.
É, também, liberdade para cada um gostar de coisas diferentes e ambos ganharem ao compartilharem isso. É liberdade para ser independente o que não significa libertinagem. É admiração mútua. É continuar admirando mesmo com o passar do tempo e com as mudanças inexoráveis que cada ser humano tem. É respeitar o mau-humor. É gostar do silêncio que se faz e não vê-lo como um incômodo. É amar o todo e amar os detalhes.
Por isso, todas as vezes que vejo um casamento terminando, eu fico me imaginando onde será que deu errado? As duas pessoas mudaram tanto assim que o tempo não conseguiu suportar ao tempo? Tem pessoas que nascem para casar, outras pessoas nascem apenas para viver algum tempo. Tudo é condicionado com o nascimento? Claro que não, mas para mim, os perfis podem ser definidos genericamente assim.
Será que o casamento não deu certo porque simplesmente não era para dar certo? O que será mais teimoso? A crença ou a própria teimosia em si? Não sei. Eu sei que eu tenho um olho clínico para prever se um namoro/casamento vai dar certo ou não e por quanto tempo vai durar. Errei em poucas vezes... bênção ou maldição, fato é que me surpreendo. E, ultimamente, tenho me surpreendido para a tristeza de saber que casamentos que até achei que durariam a vida inteira... simplesmente terminam. Mesmo sem eu nunca saber qual o motivo... às vezes, nada tem motivo e, em muitas vezes, nem era casamento de verdade para ter motivo.
"I know you're in pain. Your pain is my pain. I have felt it inside. Don't worry don't be like this, everything is gonna be alright."
Isabella Taviani na Lona Elsa Osborne - 2 vídeos
Mais algumas fotinhas do show memorável na Lona Elsa Osborne estão no meu Facebook pra quem quiser xeretar. Clica aqui.
Fiz alguns vídeos e postei dois no youtube. Um deles foi de De qualquer maneira, em homenagem a Cris Barufi. O outro foi a antológica cover de O meu sangue ferve por você, Isabella Taviani e Mylenna, num dueto cheio de charme e sensualidade... hehe.
No meu canal do youtube tem outros vídeos (não muitos...) de outros shows, quem quiser xeretar, vai lá!
E muito obrigada a todas as demonstrações de carinho que recebi dos mais diversos lugares... muito bom demais a IT reunindo tanta gente assim!!!
Isabella Taviani na Lona Elsa Osborne - o show
Eu já vi quase dez shows da Isabella Taviani desde 2008, quando me tornei fã dela. Se perdi os shows do início da carreira, posso acompanhar passo a passo dela, agora. Com base nisso, devo dizer: este show de hoje, na Lona Elsa Osborne, foi o show mais diferente de todos! Diferente em que sentido? Vou explicar...
Primeiro vamos contar o que é uma Lona Cultural. Sim, Claudia Bertrani, Lona é mesmo uma lona estendida, cadeiras dispostas no centro e um palco. Essa Lona Elsa Osborne tinha um ar condicionado muito agradável, até. Comportou cerca de 500 pessoas muito bem!
Cheguei cedo e as coisas boas foram acontecendo! Primeiro, fui agraciada com uma primeira fila, uma primeira cadeira de frente para o microfone da Isa. Perguntei para a menina que tinha sentado na segunda fila se tinha alguém na frente e ela disse que não. Não? Eu achei que estava reservado. Perguntei a ela por que não queria sentar no lugar mais disputado do show? Porque não, respondeu ela. Muito bem, eu agradeço! rs
Encontro com Robertinha, Jopin Silva, May Lira... e o show começa com Mylenna desfilando suas composições belas. Foram cinco músicas e eu não sei o nome delas ainda, para reproduzir aqui. Impressionante a presença de palco e simpatia dessa mineira que, com certeza, vai longe!
Nisso, entra a poderosa Isabella Taviani com "Meu coração não quer viver batendo devagar". Havia algo de diferente naquela noite, naquele show que estava apenas por começar... com os cabelos novos, bem curtos, mais claros, com uma atitude que é de IT mas que tinha algo a mais... ela começou o show.
A segunda boa coisa que aconteceu foi, num certo momento da primeira música, que ela olhou para a primeirac fila, olhou para mim e me reconheceu... com um leve aceno de cabeça, me deu um oi. E eu, óbvio, morri por dentro e nem conseguia mais tirar fotos! Uma dádiva única, discreta. Um presente maravilhoso que recebi.
O show parecia ruidoso, meio raivoso, uma meia mistura de catarse com combustão de sentimentos. Ela não queria arranjos doces, ela queria o grito da guitarra, o trovão enfurecido do baixo e da bateria, a força potente de sua voz. "Em cada gota de suor", em cada acorde, em cada verso cantado.
Eu queria captar mais do que uma fã é capaz de captar... mas depois da performance dela em "Digitais", nada mais precisava ser dito. Ela vinha, nos últimos shows, fazendo uma versão mais calma e mais doce. Danem-se a calma e a doçura. A IT mais intensa de todas as ITs que eu vi ao vivo, estava ali. Eu nunca me esquecerei dessa performance. Nunca mais.
Ao fim, antes do clássico fechamento do show com "De qualquer maneira", rolou uma cover de "O meu sangue ferve por você" do Sidney Magal por IT e Myllena no palco. Não vi ninguém comentando dela cantando essa música em outras Lonas (pode ser falta de conhecimento meu), mas o vídeo foi gravado e será postado em breve!
Pena que a IT não atendeu ninguém. Ficou o desejo de dar um abraço forte nessa mulher tão romântica e sensível e tão forte ao mesmo tempo. Ficou a vontade de desejar as melhores coisas, porque somente boas coisas podem acontecer para alguém que tem uma energia como ela tem. Ficou o abraço para o próximo show, porque eu quero dar esse abraço em Isabella!!!
O show parecia ruidoso, meio raivoso, uma meia mistura de catarse com combustão de sentimentos. Ela não queria arranjos doces, ela queria o grito da guitarra, o trovão enfurecido do baixo e da bateria, a força potente de sua voz. "Em cada gota de suor", em cada acorde, em cada verso cantado.
Eu queria captar mais do que uma fã é capaz de captar... mas depois da performance dela em "Digitais", nada mais precisava ser dito. Ela vinha, nos últimos shows, fazendo uma versão mais calma e mais doce. Danem-se a calma e a doçura. A IT mais intensa de todas as ITs que eu vi ao vivo, estava ali. Eu nunca me esquecerei dessa performance. Nunca mais.
Ao fim, antes do clássico fechamento do show com "De qualquer maneira", rolou uma cover de "O meu sangue ferve por você" do Sidney Magal por IT e Myllena no palco. Não vi ninguém comentando dela cantando essa música em outras Lonas (pode ser falta de conhecimento meu), mas o vídeo foi gravado e será postado em breve!
Pena que a IT não atendeu ninguém. Ficou o desejo de dar um abraço forte nessa mulher tão romântica e sensível e tão forte ao mesmo tempo. Ficou a vontade de desejar as melhores coisas, porque somente boas coisas podem acontecer para alguém que tem uma energia como ela tem. Ficou o abraço para o próximo show, porque eu quero dar esse abraço em Isabella!!!
Obrigada, IT, por ser quem você é, exatamente assim, sem tirar nem pôr nada. Obrigada por mais esse show único e maravilhoso que eu tive o privilégio de assistir. Obrigada.
Trilha sonora de hoje: Only love
Porque desde que (quase sem querer me indicaram...) ouvi Melissa Etheridge de verdade pela primeira vez, não parei mais de ouvir. Não sabia que ela canta desde 1980, que ela é lésbica assumida, que ela teve câncer de mama, que é democrata e defensora do meio ambiente. Ou seja, uma artista perfeita! Quase. Eu tinha gostado de ouvir várias músicas em estúdio quando parti para as performances ao vivo. Aí, não teve jeito: gamei de vez. Ela tem exatamente o estilo de música, de letra, de melodia, de voz, de atitude, de tudoque eu gosto. Não pensei que pudesse encontrar uma cantora nestes dias de hoje que pudesse me surpreender assim, juro que não pensava. A música anda numa outra vertente, com outros gostos e estilos -- que não me agradam. Eu gosto do velho e bom rock and roll, não tem jeito.
Aí, eis que me indicam (ok, ninguém me indicou, na verdade, foi a Isabella Taviani que disse que ela não saía do Ipod dela. Fiquei curiosa e fui atrás). Agora tenho um mundo inteiro de Melissa Etheridge para descobrir, me dá uma certa ansiedade, mas vou curtir aos poucos, e tenha certeza de que terei todas as músicas dela, de um jeito ou de outro! rs
A trilha de hoje é esta música que fala sobre amor... o verdadeiro, na minha humilde opinião.
Only love is real
Everything is love
Everything you feel
That's what your world is made of
Everything is love
Everything you feel
That's what your world is made of
David Lynch - feliz aniversário!
"Sessenta e cinco anos atrás nascia David Lynch". Não existe maneira mais simples de começar um texto. "Sessenta e cinco anos e maior parte deles dedicada a Arte". É... talvez o Mestre gostasse de ler algo assim. Será?
Nunca mais haverá um cineasta que faça o que fez no cinema: mostrar o mais simples do simples do simples, a rotina, o ordinário, o comum e ir desconstruindo, descascando, desnudando até chegar a outra (simples) ideia de que, no fim, todos são iguais: iguais em sua bondade, iguais em sua maldade, iguais em sua perdição, iguais em sua ignorância. Somos todos e nenhum.
Queria uma forma "honrosa" de homenageá-lo no meu simples blogue, mas isso é impossível. Ao invés disso, farei algo que talvez ele me dissesse, se fosse ler este texto: "Seja você mesma". Pois vamos então!
Já li e preciso reler o livro "Em águas profundas: criatividade e meditação". Dele, vou retirar um pequeno trecho que acho muito peculiar com o que estou vivendo e com o que acho que vale ser dito a qualquer um em qualquer momento da vida.
"A vida é cheia de abstrações e a intuição é a única maniera que temos de rastreá-las. Intuir é enxergar a solução, reconhecê-la por inteiro. Intuição é a emoção e o intelecto trabalhando juntos. [...] Pessoalmente, acho que a intuição pode ser aguçada e expandida através da meditação, mergulhando em Si Mesmo. Dentro de cada indivíduo existe um oceano de consciência, um oceano de soluções. E quando mergulhamos nesse oceano, nessa consciência, nós a despertamos. [...] Não se mergulha em busca de soluções específicas. Mergulha-se para despertar esse oceano de consciência." (p.47-8)
Não preciso mais dizer que David Lynch significa muito para mim: o modo como olho um filme, olho um roteiro, olho a luz e a fotografia. A meditação e tudo que podemos ser. Acho muito justo, aqui, postar uma foto que eu mesma tirei no dia em que ele esteve no Brasil para divulgar seu livro. Horas e horas na fila de espera com Poliana e Rafael Elias valeram a pena. Primeira fila para a gente, sábias palavras do mestre, filmes e fotos. Eles até conseguiram autógrafos! rs
Fico imaginando o que o próximo filme dele retratará. Inland Empire (do qual ainda não tive coragem de falar aqui, dada a sua simplicidade complexa) foi de difícil degustação, mesmo para os fãs mais ardorosos dele, como eu. Mulholland dr. já tinha sido. Bem, nas próprias palavras dele, que ele nunca cansa de dizer: não precisa entender um filme, ele pode ser o que você quiser que ele seja. Que assim seja! A este capricorniano (nos últimos graus de carpricórnio) com ascendente em escorpião e lua em virgem mais uma longa vida cheia de intuição, criatividade e filmes para pobres mortais, como eu. Feliz Aniversário!
Aura (ou fotografia kirlian)
Em minhas leituras pessoais, descobri algo que queria compartilhar com os leitores do meu blogue. Trata-se do conceito de aura e do modo como a fotografia kirlian consegue captar essa "estranha energia" que envolve nosso corpo.
Para muitos, a aura seria o perispírito. Para mim, a aura é um denso e leve campo de energia, que reflete a nossa natureza básica e tudo o que somos e pensamos. Tudo é feito de energia, concorda? A partir desse princípio, não preciso ser crédulo nem cético para ver as fotos kirlinianas e ter certeza de que, mesmo o que muitos olhos não veem, as coisas continuam existindo. E me parece burro argumento perguntar por que objetos têm aura e não apenas coisas vivas... oras, se TUDO é feito de energia, porque um ser "inanimado" não teria aura?
Agora, o mais engraçado sempre é digitar "aura" em um buscador e achar como sinônimos: parapsicologia, pseudociência, misticismo, esoterismo. Artigos de céticos que gostam de ser contra em tudo o que não se encaixa no 2+2=4. As pessoas precisam aprender a treinar a olhar as coisas com menos medo. Não precisa acreditar em tudo o que vê, mas o que custa você tentar ver, de coração aberto, ver o que realmente sente dentro do seu interior, e não o que a sua cabeça manda? Pra fazer isso, não precisa ser religioso nem místico nem nada. Para isso, basta ser humano e ser sensível.
Demorei a achar um vídeo que achasse interessante para compartilhar aqui. Este aqui me pareceu bom.
Entre tolos e espertos
Ultimamente, tenho tido a sensação de que NADA mesmo pode ser como antes. NADA. Nossas atitudes, nossas necessidades, nossos sorrisos, nosso contato com o outro ser humano, nossa relação com o planeta Terra, nossa relação com nosso próprio corpo, nossa relação com nossa própria alma.
Eu vejo alguns lampejos que sinalizam a necessidade de algo diferente. É um milissegundo num dia inteiro em que alguém diz "Não deveria ser assim", "Quero algo que está fora de mim...", "Vontade sair gritando e correndo, mas sem saber para onde...". Mas a pessoa é sempre engolida na rotina do dia a dia, na avalanche pessoal de dissabores. E aquela beleza daquele milissegundo se perde para sempre.
As pessoas passam a sua vida inteira nesses lampejos irrealizados. Podem ser tornar seres humanos amargos ou, simplesmente, seres humanos que confundem o excesso de alegria com felicidade. A felicidade não vem em excessos, porque ela simplesmente existe. Outros seres humanos simplesmente nem se preocupam com essas coisas, porque existem coisas mais importantes para se preocupar. Aí a felicidade é mesmo item de luxo.
Mesmo na impossibilidade de declarar algo mais concreto, eu vou seguindo, minimamente tentando ser menos medíocre, ignorante e egoísta. Dura tarefa...
Estrogonofe vegetariano
De vários e vários meses para cá, um sentimento vegetariano vem se apossando de mim. Não, eu nunca fui vegetariana, e muito pelo contrário, sempre adorei os prazeres da carne (na gastronomia). Mas... (e talvez no meu íntimo eu saiba os motivos), a carne simplesmente perdeu sua graça. Eu ainda adoro um cheiro de um bife frito... mas não me dá vontade de comer. Adoro um frango bem grelhado ou mesmo um ovo frito, peixe cru. Não passa disso.
Minha mãe nem acreditaria em mim, se eu contar esta história. Mas ser vegetariano não foi um opção forçada, foi meio que uma opção do meu corpo, que eu apenas venho seguindo, sem lutar contra. E devo dizer que não sinto falta, mesmo. É possível ser muito criativo com todos os legumes, verduras, grãos e temperos sem sentir falta da carne. Vai por mim, quando digo isso!
A opção do finde foi um estrogonofe do qual eu já tinha falado com a Gabitchs a respeito. E também ouvi e li relatos de pessoas que não se deram bem ao fazer a receita. Bem... resolvi fazer o meu teste e devo dizer que... ficou divino! Muito melhor que muito estrogonofe de carne que comi por aí!
Vamos à receita.
Ingredientes:
200g de proteína de soja texturizada (aquela que parece com carne moída. Pensei em usar uma grande e picá-la, mas a preguiça me fez usar a já moída)
margarina o suficiente para fritar a cebola e um pouco para incorporar depois à soja
1 cebola grande picada em cubos pequenos
1 lata de milho em conserva (não tinha champignon, foi milho mesmo!)
1 caixa de creme de leite
páprica doce
noz moscada (em grãos para moer na hora)
mostarda (em pó ou pronta, mas de boa qualidade)
conhaque para flambar
pimenta caiena
sal a gosto
Pra mim, noz moscada é o melhor tempero do mundo. Combina com quase tudo, é discreta e tem um sabor único que tempera muitas coisas de maneira perfeita. Para o meu estrogonofe (que aprendi a fazer com a minha filha...) o importante é ter esses três ingredientes: noz moscada, páprica e mostarda. Tem gente que gosta de estrogonofe a la molhe rosé. Eu não.
Frite bem a cebola na margarina. Acrescente a proteína, um pouco mais de margarina a gosto e continue fritando. Acrescente o milho e siga fritando (eu conto uns 5 minutos). Acrescente a noz moscada moída na hora (a gosto, mas eu sempre coloco bastante), 1 colher rasa de sopa de páprica doce, 2 colheres de sopa de mostarda em tubo (da Hemmer, a mínima para ser usada), um pouco de pimenta e refogue. Abaixe o fogo, vá sempre acrescentando um pouco de água fervida e quente, porque a proteína não solta água então o complemento é sempre importante.
Frite bem a cebola na margarina. Acrescente a proteína, um pouco mais de margarina a gosto e continue fritando. Acrescente o milho e siga fritando (eu conto uns 5 minutos). Acrescente a noz moscada moída na hora (a gosto, mas eu sempre coloco bastante), 1 colher rasa de sopa de páprica doce, 2 colheres de sopa de mostarda em tubo (da Hemmer, a mínima para ser usada), um pouco de pimenta e refogue. Abaixe o fogo, vá sempre acrescentando um pouco de água fervida e quente, porque a proteína não solta água então o complemento é sempre importante.
Conte aí uns 10 minutos refogando em fogo baixo, mexendo, acrescentando água e provando o tempero. Enquanto isso, você prepara arroz e outras coisas que você vai servir. Em casa fomos de arroz branco e escarola refogada no alho.
Minhas tentativas de flambar nunca deram muito certo e dessa vez não foi diferente. A escolha da panela adequada para fazer isso é crucial, mas como não disponho de tanta panela aqui... o flambar quase nunca dá certo. Mas se você tem a panela certa e tem experiência com flambar, flambe. No meu caso, eu coloquei meio copo de conhaque, (tentei flambar) e aumentei o fogo para evaporar o resto do álcool. Conte aí mais 5 minutos.
O creme de leite vai apenas ao fim de tudo. Você vai ver na sua panela um molho meio laranja queimado, um cheiro delicioso no ar, um caldo na quantidade adequada à carne de soja, temperos corretos na medida certa. É hora de jogar o creme de leite. Coloque, aumente o fogo e deixe borbulhar por 1 minuto. Desligue, tampe e sirva. E veja se não deu certo... porque pra mim, deu!
ps: meu palpite para o estrogonofe vegetariano dar certo é que a proteína de soja precisa estar bem temperada. Ao contrário da carne, mais delicada e com preparo mais rápido, para a proteína de soja, eu fiz o inverso: deixei refogar por mais tempo, para que os temperos se incorporassem bem!
Nostalgia e um pouco de IT
Recordações no tempo...
Lembrando quando meu tornei fã da Isabella Taviani (aka IT). É engraçado pensar nisso agora, quase dois anos depois de tudo começar. Eu sempre confundo as datas (depois de tantos shows) e vou deixar aqui registrado, neste sábado ainda fresco.
A primeira que fui a um show dela foi em julho de 2009, véspera do meu aniver. Ganhei um convite para ir a The L Club (que boatezinha chata) e vê-la. Mal sabia eu que Fernando Ramadan, Tatah e Moema estavam por lá e que eu viria a conhecê-los no futuro! Odiei o ambiente cheio de cigarro (não tinha lei antifumo aquela época), o atraso do show, o som ruim. Já acompanhava o "reality show" que vinha sendo a gravação do novo cd dela e estava ansiosa para vê-la cantar ao vivo. Vi um show bom, tentei xavecar o segurança para receber um abraço pela primeira vez, mas ela não atendeu ninguém naquela noite. Fui embora frustrada sem saber o que o futuro reservaria...
Meu segundo show foi no Rio de Janeiro, no Circo Voador. Primeiro show dela com banda, eu fiquei impressionada! Eu ganhei a promo dela pelo twitter e um par de ingressos. Nesse dia, fiquei até quase 2h da manhã para vê-la cheirosa, de banho tomado, cerveja na mão e "vip" porque não peguei fila pra vê-la, fui a primeirona! hehe Tanta emoção tirei minha primeira foto com olho fechado... tsc.
Gosto de lembrar disso e de todas as vezes que me encontrei com ela, com ou sem querer querendo (porque isso JÁ aconteceu e meu leitor deste blogue sabe disso!). Acho engraçado lembrar que foi a minha querida amiga Fabiana quem a indicou e eu lembro que tava numa fase tão Ana Carolina que odiei imaginar alguém a imitando! (olha a heresia) E confundir Ana Carolina com Nila Branco e IT foi fase... até eu decantar tudo e ficar apenas com uma única artista na minha vida. IT pra mim é muito mais do que artista, do que cantora... tem algo por detrás de um mistério que nunca entenderei. Só sei que sempre estarei com ela, onde ela estiver, não importa como, para o resto da minha vida.
E o momento mais nostálgico disso tudo não é nem uma canção de IT mas uma música que foi meu tema no período em que morei no Japão. Já postei aqui e posto de novo:
Trilha sonora de hoje: The dope show
Porque a única pessoa que falou decentemente dessa absurda notícia de novo signo astrológico foi o Alexey Dodsworth, astrólogo do Personare. Pior que toda vez que essas notícias circulam, as pessoas ficam confusas, ainda mais do que já são, sobre a Astrologia. Quem quiser entender um pouco mais sobre o que foi dito, leia o blogue do Alexey.
Clima e catástrofes
Depois de ler tantas coisas sobre as catástrofes que, infelizmente, vêm assolando a região sudeste, eu comecei a tuitar algumas coisas que, decidi, virarão este post.
É muito fácil culpar o governo porque prometeu x e não fez nem metade de y. É muito fácil culpar qualquer que seja o partido que sempre foca em tantas medidas emergenciais para tentar resolver um problema quase tão insolucionável.
Pior é ver que em todo verão é a mesma coisa. Todo mundo sabe que vai chover horrores, que vamos bater novamente o recorde do volume pluviométrico. Vamos fazer piscinões, alargar a marginal, cuidar dos morros para que eles não desabem, abrir ou fechar as comportas.
Fica todo mundo de olho e esperando que o governo solucione tudo assim, com uma varinha mágica e num piscar de olhos. Por que? Porque somos preguiçosos, somos sempre os vitimados que esperam sentados que alguém resolva tudo. Não movemos um pelo do cu para a mínima ação necessária.
Por isso me irrita um pouco essa falsa filantropia, essa falsa preocupação e essa falsa bondade. Ninguém parou para olhar no espelho que a culpa é de cada um de nós pela Planeta Terra estar do jeito que está. E não vou defender uma única ong aqui para falar disso. Vou falar porque cuidar do planeta sempre foi mais do que obrigação nossa.
Não separamos nosso lixo. Não procuramos coleta seletiva. Não jogamos pilhas em lixo adequado. Jogamos nossa bituca de cigarro no chão. Não esperamos achar uma lixeira para jogar o comprovante do Visa Electron. As garrafas pet se amontoaram na margem do Rio Pinheiros. Vamos subindo os morros, descampando matos em nome de qualquer coisa. São poucos os que dão exemplos para os muitos. E os muitos, por ignorância, por preguiça ou por ganância, não querem saber de nada.
Por isso, compartilho das orações pelas pessoas que morreram nas catástrofes. Mas chorar leite derramado nunca foi meu perfil. E ter dó ou pena por mortes não evita outras, quem dera se fosse assim.
Me diz, o que falta pra você se conscientizar do mínimo que pode fazer pela casa em que você vive, o Planeta Terra? Não espere nada dos imediatistas, egoístas e gananciosos, porque não virá nada. E os outros?
E como sabiamente disse meu amigo Miguelson agora: "O pior é culparem as chuvas. Os governos municipais têm obrigação de mapear suas regiões de risco e analisar as chuvas dos últimos anos, inclusive construindo cenários catastróficos, tipo, e se as chuvas triplicarem? Em uma era de informação, mas também de aquecimento global, ninguém, especialmente governante, pode por a culpa no fenômeno natural. A chuva, desde sempre, fez a mesma coisa: chover."
É muito fácil culpar o governo porque prometeu x e não fez nem metade de y. É muito fácil culpar qualquer que seja o partido que sempre foca em tantas medidas emergenciais para tentar resolver um problema quase tão insolucionável.
Pior é ver que em todo verão é a mesma coisa. Todo mundo sabe que vai chover horrores, que vamos bater novamente o recorde do volume pluviométrico. Vamos fazer piscinões, alargar a marginal, cuidar dos morros para que eles não desabem, abrir ou fechar as comportas.
Fica todo mundo de olho e esperando que o governo solucione tudo assim, com uma varinha mágica e num piscar de olhos. Por que? Porque somos preguiçosos, somos sempre os vitimados que esperam sentados que alguém resolva tudo. Não movemos um pelo do cu para a mínima ação necessária.
Por isso me irrita um pouco essa falsa filantropia, essa falsa preocupação e essa falsa bondade. Ninguém parou para olhar no espelho que a culpa é de cada um de nós pela Planeta Terra estar do jeito que está. E não vou defender uma única ong aqui para falar disso. Vou falar porque cuidar do planeta sempre foi mais do que obrigação nossa.
Não separamos nosso lixo. Não procuramos coleta seletiva. Não jogamos pilhas em lixo adequado. Jogamos nossa bituca de cigarro no chão. Não esperamos achar uma lixeira para jogar o comprovante do Visa Electron. As garrafas pet se amontoaram na margem do Rio Pinheiros. Vamos subindo os morros, descampando matos em nome de qualquer coisa. São poucos os que dão exemplos para os muitos. E os muitos, por ignorância, por preguiça ou por ganância, não querem saber de nada.
Por isso, compartilho das orações pelas pessoas que morreram nas catástrofes. Mas chorar leite derramado nunca foi meu perfil. E ter dó ou pena por mortes não evita outras, quem dera se fosse assim.
Me diz, o que falta pra você se conscientizar do mínimo que pode fazer pela casa em que você vive, o Planeta Terra? Não espere nada dos imediatistas, egoístas e gananciosos, porque não virá nada. E os outros?
E como sabiamente disse meu amigo Miguelson agora: "O pior é culparem as chuvas. Os governos municipais têm obrigação de mapear suas regiões de risco e analisar as chuvas dos últimos anos, inclusive construindo cenários catastróficos, tipo, e se as chuvas triplicarem? Em uma era de informação, mas também de aquecimento global, ninguém, especialmente governante, pode por a culpa no fenômeno natural. A chuva, desde sempre, fez a mesma coisa: chover."
Epifania
Hoje pela manhã eu tive um momento único. Era o momento que eu esperava há alguns meses... não esperei que viria numa conversa informal, dentro de um ônibus na Avenida Brasil. Mas as coisas são assim: elas acontecem quando você menos espera. Você precisa apenas semear o terreno ao seu redor, dar imaginação e muita criatividade à sua vida. E as coisas acontecem, os frutos nascem. Nesse momento, não há fogos de artifício. Apenas uma sensação de pura leveza e muita, mas muita paz interna.
Agora é arregaçar as mangas e lutar. A luta silenciosa, sem holofotes, sem observadores, sem vencedores e sem perdedores. Vamos todos sermos felizes, de verdade, sem falsas ilusões e sem medo?
Agora é arregaçar as mangas e lutar. A luta silenciosa, sem holofotes, sem observadores, sem vencedores e sem perdedores. Vamos todos sermos felizes, de verdade, sem falsas ilusões e sem medo?
Além da vida - o filme
Sábado fui assistir a Hereafter ou Além da vida, novo longa de Clint Eastwood. Já sabia do que se tratava, já sabia que havia umas críticas azedas e já sabia que era estreia. Fui ao cinema ciente de que tudo seria possível. E, de certa forma, foi.
A tecnologia em massa tem prós e contras. Para mim, como uma razoável cinéfila que me considero, as pessoas quando vão ao cinema querem A EXPERIÊNCIA exterior. Querem altas descobertas, querem uma epifania, querem fogos de artifício. E, muitas vezes, se esquecem que muitas coisas simples são as melhores coisas que podemos ter. Algo que este novo filme do Clint Eastwood traz.
Claro que, para mim, a cena inicial do tsunami me fez ter tremedeira e sair umas lágrimas. Tenho pavor de água em excesso e sempre arrisco dizer que morri afogada feio em uma vida anterior. Mais que altura, água em excesso me aterroriza mesmo. E essa cena do filme foi antológica, daquelas para ver e rever, tamanha a precisão de detalhes e realismo.
Eu andei lendo, depois de ver o filme, umas críticas. Mas todas elas pareciam extensões das pessoas que estavam comigo no cinema que apenas disseram: "Demorou pra acabar, ein?" Neguinho gasta vintão pra ir ao cinema e apenas dizer isso??? Não parece preguiça de pensar?
A crítica mais honesta que eu li é esta do Correio Braziliense por Felipe Seffrin. Me pareceu à altura diante do honesto filme feito por Eastwood. Porque, convenhamos, seria muito fácil -- fácil demais -- cair em clichês, tanto para fazer um filme, quanto para criticá-lo. Um homem de 80 anos de idade não precisa provar mais nada para ninguém, certo?
Eu confesso que esperei uma visão pessoal de Clint Eastwood no filme. E me surpreendi que ele sequer acredita em vida após a morte! Então, com isso, o filme é ainda mais uma história sensivelmente bem contada sobre um tema simples: VIVER. Você pode acreditar ou não, isso não importa, o que importa é o que você vai fazer com sua vida diante disso. E esse argumento irrefutável é o que Eastwood mostra com maestria.
Indico o filme para quem tiver curiosidade além daquela de criticar a ausência de um blockbuster. Se você não quiser sensibilidade na medida certa, não gaste seu precioso dinheiro. Saiba que estará perdendo um belo filme, que não quer provar nada para ninguém, não quer fazer maniqueísmos e não quer ser um dramalhão. Quer apenas deixar o recado de que a vida deve ser vivida.
Defina amizade (parte 2)
Cliquei no label: amizade e achei isto aqui. Em brevíssimo, post sobre o assunto, com minhas novas reflexões... Bom sábado a todos!
Trilha de hoje: Falsidade Desmedida
Porque essa música também se aplica e MUITO às amizades. Em nome das verdadeiras amizades, dedico esta música.
E uma dedicatória especial à querida P (assim, curto mesmo) que em tão poucos meses me presenteou com uma nova amizade que fazia tanto tempo que não sentia. Você renovou as energias em mim, obrigada querida...
E uma dedicatória especial à querida P (assim, curto mesmo) que em tão poucos meses me presenteou com uma nova amizade que fazia tanto tempo que não sentia. Você renovou as energias em mim, obrigada querida...
O capitalismo vencendo a Arte
Acabei de ler esta notícia de que o cinema Belas Artes vai fechar em São Paulo no mês que vem. E eu nem poderei ir fazer minha despedida devida deste cinema que marcou muito meu período alto cinéfilo!
Assim como aconteceu com o Top Cine (alguém se lembra desse cinema?!) na Avenida Paulista que também tinha longa e fechou. Virou "mais uma" loja de grifes dentro de um shopping griffento. Eu lembro do Top Cine porque era uma cinema bom de se visitar, sempre com aqueles filmes que não passavam em lugar nenhum (quase um irmão gêmeo do Gemini, ops trocadilho proposital?). Lembro que o último filme que vi lá foi o polêmico Brown Bunny. Eu e mais uma meia dúzia de gatos pingados na noite e no meio de uma semana qualquer.
No Gemini eu vi Um Beijo Roubado com meu amor, meu último filme visto lá. Aliás, aquele cinema não deveria sequer ser reformado, porque é uma verdadeira viagem no tempo. Adoro o banheiro a la Kubrick e as poltronas a la David Lynch. Alguém teria coragem de destruir isso em troca de um blockbuster? Vá ao blockbuster e não mexa aqui!
Alguém se lembra que o Cine Bombril um dia foi um cinema chamado Astor??? A maior sala de SP com quase 1.000 lugares? Ainda bem que este não parece que vai ser fechado. Pois assisti várias pré-estreias que me fizeram dormir na madrugada com a minha irmã -- como Dogma e Colateral. Acredito que o patrocínio vai bem e, ao que parece, nenhuma notícia ruim paira sobre o antigo Astor.
Agora... o Belas Artes vai fechar. O cinema que abrigou tantas lembranças minhas e antes das minhas e a de todos os que DE VERDADE gostam de cinema. Infelizmente, não lembro qual foi o últime filme que vi lá. Mas sei que foi sozinha. Mas lembro do único Noitão que fui (ao lado da querida Sharleu... noite memorável e inesquecivel aquela!) nos idos de 2004. Lembro dos filmes únicos que vi por lá. Lembro dos passeios noturnos pós-cinema. E tenho certeza que essas lembranças devem se misturar com as de muitas outras pessoas.
Agora não mais. O capitalismo venceu mais uma luta, mas não vencerá NUNCA a luta contra a Arte. Mesmo que ele se transvista de falso intelectual (o que acontece), ele nunca vencerá.
Flores, flores, flores...
Da minha virada de ano, quero apenas deixar as flores abaixo, que compartilho com vocês, em minhas humildes fotos tiradas. A natureza pura e intocada.
Uma ode ao amor
Faz algum tempo que queria fazer um (novo) post sobre o amor. Ao mesmo tempo que sentia falta dele -- como o belo sentimento que parece estarmos esquecendo --, eu sentia essa agonia intrínseca que não consegue ser dissociada desse sentimento. Minha pergunta: desde quando amor é sofrimento? Minha outra pergunta: por que apenas amamos alguém sexualmente? Então... o que é amor?
Já imagino milhões de ecos de resposta que já ouvi ao longo da minha vida. O que me pareceria meio óbvio torna-se uma incógnita: se todos já sabem disso, por que a permuta de amor e dor ainda continua? Por que somos seres humanos tão dependentes do sofrimento para sentir que há vida pulsando? Por que insistimos no paradoxo, mesmo sabendo que ele não existe? Por que criamos o paradoxo para ratificar a vida que existe por si só?
As pessoas acham e pensam muita coisa, mas se esquecem do principal: quem somos no mais íntimo recôndito de nossa alma. E essa digital virtual apenas nós mesmos a conhecemos. Essa marca que não precisa ser exibida para que outros acreditem que ela existe. Pois existem algumas pessoas por aí que exibem suas cicatrizes como troféus de uma vida amarga da qual não se extraiu nada além de rugas, conta bancária vazia e sonhos destroçados.
Pois apenas penso que somos os seres humanos que deturparam o verdadeiro sentido do amor. Não deveríamos associá-lo a dor, mas o fazemos. Colocamos ele na mesma balança do ódio, com pesos e medidas iguais. Confundimos ele com paixão. Achamos que ele precisa ser eterno com uma pessoa específica, mas ele é eterno com todos. O amor não é herói nem bandido, é apenas o sentimento que une a todos, com a maior pureza que ainda nem conhecemos. O amor não é instrumento de compra e venda, pois seu real sentido perpassa além da tosca semântica que conhecemos.
Acredito que todos nós, sem exceção, já fomos tocados por esse amor puro, digno e infinito. Mas o nosso problema é querer sempre possuir, dominar e controlar tudo, por sermos inseguros com tudo aquilo que é exterior a nós. E perdemos a magia desse sentimento... e perdemos o seu real significado... e ficamos dando voltas e voltas, vivendo de uma felicidade feita de ilusão para voltar ao ponto inicial.
Não sou melhor nem pior do que ninguém que leu este post até aqui. No entanto, estou tentando o diferente, escapar das armadilhas ilusórias que nos prendem a nós mesmos. E, acredito, que o verdadeiro amor apenas seja a única chave real de libertação. Apenas o verdadeiro amor.
Já imagino milhões de ecos de resposta que já ouvi ao longo da minha vida. O que me pareceria meio óbvio torna-se uma incógnita: se todos já sabem disso, por que a permuta de amor e dor ainda continua? Por que somos seres humanos tão dependentes do sofrimento para sentir que há vida pulsando? Por que insistimos no paradoxo, mesmo sabendo que ele não existe? Por que criamos o paradoxo para ratificar a vida que existe por si só?
As pessoas acham e pensam muita coisa, mas se esquecem do principal: quem somos no mais íntimo recôndito de nossa alma. E essa digital virtual apenas nós mesmos a conhecemos. Essa marca que não precisa ser exibida para que outros acreditem que ela existe. Pois existem algumas pessoas por aí que exibem suas cicatrizes como troféus de uma vida amarga da qual não se extraiu nada além de rugas, conta bancária vazia e sonhos destroçados.
Pois apenas penso que somos os seres humanos que deturparam o verdadeiro sentido do amor. Não deveríamos associá-lo a dor, mas o fazemos. Colocamos ele na mesma balança do ódio, com pesos e medidas iguais. Confundimos ele com paixão. Achamos que ele precisa ser eterno com uma pessoa específica, mas ele é eterno com todos. O amor não é herói nem bandido, é apenas o sentimento que une a todos, com a maior pureza que ainda nem conhecemos. O amor não é instrumento de compra e venda, pois seu real sentido perpassa além da tosca semântica que conhecemos.
Acredito que todos nós, sem exceção, já fomos tocados por esse amor puro, digno e infinito. Mas o nosso problema é querer sempre possuir, dominar e controlar tudo, por sermos inseguros com tudo aquilo que é exterior a nós. E perdemos a magia desse sentimento... e perdemos o seu real significado... e ficamos dando voltas e voltas, vivendo de uma felicidade feita de ilusão para voltar ao ponto inicial.
Não sou melhor nem pior do que ninguém que leu este post até aqui. No entanto, estou tentando o diferente, escapar das armadilhas ilusórias que nos prendem a nós mesmos. E, acredito, que o verdadeiro amor apenas seja a única chave real de libertação. Apenas o verdadeiro amor.
Welcome 2011!
Primeiramente, um FELIZ 2011 a todos os visitantes deste blogue. Por causa de problemas com o blogger, uma postagem do ano passado ficou para este ano. Ou seja, os poemas postados ontem saíram com a data de 2010. A despeito da confusão de datas, considerem este o primeiro post do ano.
Espero que com cada um de vocês, a data tenha tido um sentido mais especial do que simplesmente se embebedar e vomitar e acordar com ressaca no dia seguinte. Os anos se passam e quase nada muda. Isso não lhe traz uma sensação de permanência desagradável... não daquilo que deve ser preservado, mas daquilo que deveria ser descartado e que continua... quase como um câncer incurável.
Totalmente atualizada agora, vejo que nada muda mesmo. As pessoas até sentem a necessidade de algo melhor para si mesmas, mas isso parece tanto uma penitência, que elas fogem de si mesmas. Não é inacreditável? A possibilidade de mudança, o singelo deslumbre de que muita coisa poderia ser melhor. Por que não podemos ser felizes?
Para muita gente, o significado de ser feliz é estar em comunhão com outros, compartilhando vícios e falsas ilusões. Infelizmente, eu não consigo. Eu já tenho lá as minhas dificuldades em estar em grupos, quanto mais compartilhando vícios e falsas ilusões. Mas essas duas coisas são uma verdadeira tentação a aqueles que nem consideraria "fracos de coração" mas apenas... seres humanos.
E a aqueles que se reconhecerem de alguma forma neste texto, vamos pensar as coisas dessa forma: tudo na vida sempre foi escolha, preço pago e consequências. O livre arbítrio sempre foi a única coisa que realmente pertenceu ao ser humano, o bem maior. E cada um nem sempre sabe o que fazer com as coisas que possui... mas pode aprendê-las um dia. Todos estamos em contínuo aprendizado... com humildade, com força e com muita coragem.
E é isso o que desejo a todos os meus leitores deste blogue: muita humildade, muita força e muita coragem. Para saber usar o livre-arbítrio. Para discernir a felicidade ilusória da felicidade real. E para, juntos, seguirmos mais um ano neste cantinho aqui... compartilhado com muito carinho com todos vocês. Paz!
Espero que com cada um de vocês, a data tenha tido um sentido mais especial do que simplesmente se embebedar e vomitar e acordar com ressaca no dia seguinte. Os anos se passam e quase nada muda. Isso não lhe traz uma sensação de permanência desagradável... não daquilo que deve ser preservado, mas daquilo que deveria ser descartado e que continua... quase como um câncer incurável.
Totalmente atualizada agora, vejo que nada muda mesmo. As pessoas até sentem a necessidade de algo melhor para si mesmas, mas isso parece tanto uma penitência, que elas fogem de si mesmas. Não é inacreditável? A possibilidade de mudança, o singelo deslumbre de que muita coisa poderia ser melhor. Por que não podemos ser felizes?
Para muita gente, o significado de ser feliz é estar em comunhão com outros, compartilhando vícios e falsas ilusões. Infelizmente, eu não consigo. Eu já tenho lá as minhas dificuldades em estar em grupos, quanto mais compartilhando vícios e falsas ilusões. Mas essas duas coisas são uma verdadeira tentação a aqueles que nem consideraria "fracos de coração" mas apenas... seres humanos.
E a aqueles que se reconhecerem de alguma forma neste texto, vamos pensar as coisas dessa forma: tudo na vida sempre foi escolha, preço pago e consequências. O livre arbítrio sempre foi a única coisa que realmente pertenceu ao ser humano, o bem maior. E cada um nem sempre sabe o que fazer com as coisas que possui... mas pode aprendê-las um dia. Todos estamos em contínuo aprendizado... com humildade, com força e com muita coragem.
E é isso o que desejo a todos os meus leitores deste blogue: muita humildade, muita força e muita coragem. Para saber usar o livre-arbítrio. Para discernir a felicidade ilusória da felicidade real. E para, juntos, seguirmos mais um ano neste cantinho aqui... compartilhado com muito carinho com todos vocês. Paz!
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