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Novo início!

A coisa chega assim: de mansinho. Você não faz mesura e de repente, o inusitado: simplesmente acontece. Uma pergunta parece básica -- como foi? Ninguém sabe. Fato é que quando certas coisas precisam acontecer, nada as impede de tornarem-se reais.

Neste início de madrugada em pleno sábado, me pego pensando num assunto que queria postar há meses, sem exagero: o término das amizades.

Eu nunca pude ser capaz de entender algumas coisas que se sucederam na minha vida. Não sou ingênua nem pretensiosa para adivinhar e para predizer. Fui pega de calça curta, mesmo quando agi ou quando recebi uma ação.

Sinto falta dessas pessoas que se foram. Sim, não sou orgulhosa para dizer que não sinto falta, porque sinto falta sim. Talvez eu sinta falta daquilo que ficou bom e ficou eternizado nas memórias. Porque antes de terminar havia um sentimento bom, quente, afetuoso, reconfortante de amizade.

Sempre reparei em mim mesma uma necessidade de controle absoluto sobre tudo o que fosse exterior a mim. Claro que a mesma regra não valia para o controle de mim mesma. Assim, eu podia viver uma vida desregrada até o momento em que invadissem a minha privacidade.

Não dizem que a necessidade de controle é justamente a ausência dela? Pois, digamos, que com isso eu tenha tido experiências amargas e doces nesse sentido.

Isso tudo para dizer que estou com o coração aberto em relação às novas pessoas que entrarão em minha vida! SIM! Oficialmente (olha o controle...) que a temporada de reclusão, crise e o caralho a quatro estão terminadas.

O nevoeiro cede e a escuridão vira dia. Nada ainda é sinônimo de pura alegria, porque a vida é batalha diária. Para sermos plenos, precisamos plantar diariamente. Para sermos felizes, espalhamos felicidade a cada segundo. Para sermos todo, precisamos nos fragmentar -- sem nos quebrar. Fácil, né? ;-)

E que todos os meus amigos cariocas sejam bem-vindos neste coração paulistano, mas cheio de vontade de viver a vida plenamente. Todos nós merecemos!

E assim...

Não diria que esteja vivendo uma crise criativa. Palavra forte, essa. Parece que se a gente ficar pensando nela por muito tempo, vai grudar igual sarna e nem o mais poderoso dos remédios antissarna darão conta de resolver a questão!

Eu acho que estou... num misto complicado de silêncio com revolução interna. Ah sim! Muitas coisas estão acontecendo e para a gente ser bem malcriado e sacana, vou dizer que não interessa falar disso. Quem está por perto sabe e blá-blá-blá. Alguns fatos são expressivos: nunca li tanto na minha vida -- a trabalho. Nunca fiquei tanto tempo sem postar -- por motivos meus. E nunca me senti tão... imitada. Seria essa a palavra?

Inspiração e imitação parecem andar ali... tão perto que quase se dão as mãos. Eu me vejo, um pedaço retorcido de ferro falsamente forjado, nas palavras de outrem. As palavras dos outros que parecem as minhas palavras. As atitudes alheias que parecem tão deliberadamente copiadas de mim.

Oh, eu diria que estou tão autoconfiante a ponto de achar que tudo gira em torno do meu umbigo? Não. Mas eu diria que se não for tão óbvio para eu me achar tão superpoderosa é, no mínimo, passível de observação apurada.

Mas mesmo assim, os dias estão tão gostosos de se viver... eu descobri que me redescubro nos outros -- mesmo que eles estejam a me copiar. A convivência não é a mesma sem os elementos do exterior. Eu nunca julguei que teria tantos amigos cariocas! Olha só a ironia. Alguns que ali me leem sabem o que eu quero dizer. E se eu nunca fiz deste blogue um confessionário, transformo-o no dito cujo agora mesmo!!!

A amizade é um troço demorado de ter. Mas, como tudo, precisa começar. E fico feliz os bons ventos soprando com força, esperança e alegria aqui no Rio de Janeiro. Amém! Que assim seja!

A humanidade e seu egoísmo intrínseco

Parece ironia, exagero meu ou será que -- para mim -- as pessoas andam mais egoístas do que nunca? 

Nesse período de extremo silêncio e solidão vivida (e, de certa forma, ainda vivendo...) o que mais reparei foram as pessoas que, com seus motivos variados, dizem sempre a mesma coisa:

"Tô super atolada de trabalho."
"Tô mudando de emprego."
"Tô fazendo horas extras, estamos com a programação atrasada."
"Tô começando um emprego novo."
"Tô cheia de frilas."
"Tô mudando de apartamento."
"Tô com problemas na família."
"Tô com muitas contas pra pagar e pouco dinheiro pra receber."
"Tô estressada e precisando de férias."
"Tô com problemas no trabalho, por causa de colegas invejosos."
"Tô com problemas no trabalho, por causa de chefe ruim."
"Tô cuidando da casa, dos gatos, da família, ando total sem tempo."

Eu não me excluo da lista e já usei muitas dessas respostas. Se era verdade ou mentira, cabe à minha consciência responder. Podem ter certeza de que tenho uma consciência bastante criteriosa e chata...

Por isso, em parte, eu entendo quando alguém me fala isso. Não vejo apenas como uma resposta social básica à pergunta "Quando vamos nos ver?". Acredito, de verdade, que seja uma realidade dura de conciliar, viver neste mundo que vivemos, tão corrido, tão estressado, tão apressado de Deus.

Mas em todas as vezes, todas, todas, eu penso em algo que minha mãe me dizia desde criança e, ainda, às vezes, a escuto dizer: "Você é quem faz seu tempo. Se você está sem tempo, é você que não sabe organizá-lo."

Lembro que quando era criança, não entendia muito bem, mas guardava as lições de minha mãe como o melhor guia que eu poderia ter na época. E já me peguei repetindo essa frase como boa discípula de Dona Leila que eu sou...

Porém, a questão que quero dizer aqui é mais simples do que falar sobre a amplitude do tempo. É falar que precisamos pensar, justamente em tempos como os nossos, em sermos menos egoístas. A calçada da rua precisa ser toda nossa. O semáforo estar aberto apenas para nós. A fila não existir para quem estiver nela há tempos, nos dando direitos eternos de furá-la quando quisermos. Buzinar e buzinar (como esse povo niteroiense) apenas com o abrir do semáforo, sem esperar um "atraso" de fato acontecer. Conheço gente que tem prazer em buzinar, como tem prazer em buzinar nas orelhas dos outros, em monólogos infinitos, pensando que tudo que tem pra dizer é a coisa mais deliciosa de se ouvir na face da Terra.

Este meu tempo de solidão tem me mostrado a verdadeira faceta de vários amigos meus. No entanto, claro, não deixo de entendê-los. É tão triste como entendemos o silêncio do outro como uma ofensa pessoal... quase nunca entendemos o silêncio do outro como pedido surdo e mudo de um abraço. Culpa nossa de achar que o tempo é o bem mais precioso de todos. A culpa não é da nossa falta de tempo -- e sim -- da nossa quase total incapacidade de saber usá-lo.

Como não sabemos usá-lo, parece lógico usarmos para nós mesmos apenas. Bem, como disse, entendo e compreendo todas as justificativas do mundo. Apenas não me desce o egoísmo humano que ultimamente anda muito fora do controle demais.

Pequeno agradecimento ao trio inabalável que continua acompanhando minha vida de forma inenarrável: Yumi, Filha e Sharlene. Vocês, à sua maneira, sempre serão indispensáveis na minha vida.

Defina amizade (parte 2)

Cliquei no label: amizade e achei isto aqui. Em brevíssimo, post sobre o assunto, com minhas novas reflexões... Bom sábado a todos!

Trilha de hoje: Falsidade Desmedida

Porque essa música também se aplica e MUITO às amizades. Em nome das verdadeiras amizades, dedico esta música.

E uma dedicatória especial à querida P (assim, curto mesmo) que em tão poucos meses me presenteou com uma nova amizade que fazia tanto tempo que não sentia. Você renovou as energias em mim, obrigada querida...

 

Retrospectiva Crisão - parte 2

Eu tinha tanta coisa para falar. Tinha pensado naqueles posts e naqueles temas que me encheram de criatividade ao longo de 2010. Mas desde ontem fui tomada por um sentimento que até pensei que não existiria mais... eu, que falo tanto de espelhos, estou nua diante de todos eles, ainda tentando cobrir os reflexos que eles têm me mostrado.

Este é o feeling para um ano quase ido. Um ano que foi literalmente tão cheio de emoções, aprendizados, sentimentos paradoxais e tão intensos. Alguns sonhos realizados... alguns tantos outros para realizar.

Eu não saberia precisar quanto disso é drama feminino pessoal e quanto disso é realmente algo para sentir. Talvez tudo... talvez nada. Talvez eu tenha bloqueado tanta coisa dentro de mim que agora o sentimento de autoculpa seja inevitável. Talvez essa saudade da poesia e da doçura seja algo que esteja desesperadamente faltando em mim. Talvez... tudo isso que esteja criticando -- e tanto -- nos outros, seja aquilo que mais esteja faltando em mim.

Este foi o ano das distâncias, dos testes duros à distância. Ainda não sei avaliar quão bem fui, de quais testes fugi e quais testes eu ainda estou encarando. Mas 2010 foi um ano com dois anos dentro de si, para mim.

1º ano de 2010: eu terminei algumas amizades, fiz várias escolhas (pelas quais ainda estou pagando o preço). Alguns amigos estiveram presentes nesse período: Nilcer, Poliana, Sharlene, Fabiana Kono, Lilian Aquino, Fabiana Bastian (acho que não esqueci de ninguém...rs)

2º ano de 2010: talvez o ano mais difícil de todos os anos que vivi (pensando em 2001 e 2007). Perdi o tom, o ajuste, a melodia: uma verdadeira escola de samba em desarmonia (e não poderia haver melhor metáfora para usar). E o ano ainda não acabou! rs Mas algumas poucas pessoas conseguiram a proeza de ficar ao meu lado, fiéis escudeiros: Sharlene (fala: o que seria de mim, sem você? Não sei), Cris Barufi, Fabiana Kono.

Pra homenagear este sentimento, uma música que tenho ouvido no repeat one desde ontem (culpa da Isabella Taviani [pra variar...] que a indicou).

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ps: acabei de me lembrar de Claudia Bertrani. Obrigada, mais uma vez, por sua presença específica e tão importante!

A torrente de sentimentos - parte 2

Não. Isso nem é capítulos continuados de uma suposta novela que eu teria criado. Nasci com certas dificuldades naturais e por mais que tenha até aprendido técnicas, não consigo ir além da teoria. Escrever romances capitulados é uma dessas grandes dificuldades.

Mas eu hei de convir, mesmo contra a minha racional vontade que, ultimamente, meus relacionamentos pessoais andam conturbadíssimos. Além de ouvir as histórias mirabolantes, eis que me vejo até como personagem central deles, espelhado diretamente dos filmes que mais adoro... A vida não é irônica?

Como sempre, gosto de tirar proveito de tudo. E se Augusto Cury diz que sábio é aquele que aprende com o exemplo dos outros, devo admitir que estou desvirtuando até o conselho de minha mãe, que sempre me disse, desde que me lembro, que devemos aprender com o exemplo alheio. Meu lado racional me diz "por que?" e meu outro lado apenas suspira "c'est la vie".

A despeito de tudo, devo dizer que estou sobrevivendo bem. Para coroar um ano cheio de loopings, quedas em 90º e parafusos psicodélicos, eu decidi fazer piada de tudo! Porque ser chato, dramático e pedante... ninguém merece. Estou aproveitando o trânsito de Sagitário no meu mapa pra ver otimismo em tudo, uma alegria e uma esperança indevidas, que chega quase a ser pecado, diante da situação em que me encontro!

Eu lembro que tinha rascunhado um post sobre minha "retrospectiva 2010". Pfff. Larga disso. A minha vida é esta, ligeiramente desenhada neste blog e sabida pelos amigos íntimos. Isto basta, não é? Minha sanidade mental mantém razoavelmente lúcida e é isso que eu quero focar, quando vejo tantos sinais bons à minha frente!

Pra terminar, vou contar a brevíssima (e anônima) história de uma amiga que não sabe o que escolher e ama quem não deveria amar... e até ama quem está ali. As histórias... aaaah as histórias. Elas são mais iguais do que poderiam ser. Nos filmes, nos livros... na vida real. Observando, vendo e vivendo... vou caminhando. Bora.

A torrente de sentimentos

Fazia muito tempo que não me sentia assim.

Estava com saudade de prosear... aquela conversa jogada fora, sabe? Mas sem falar mal de ninguém, sem ficar discutindo política ou tentando salvar o mundo. E neste fim de semana, tive a agradável surpresa de trocar tanta coisa boa com as mais do que queridas Cris Barufi, Fabi Lopes, Claudia Bertrani e Sharleu.

Estar fisicamente longe dos amigos foi tão bem definido pela Claudia como estar num lugar onde ainda você não conhece ninguém e não fez sua história. Ouvir isso me fez um bem danado. Sharleu sempre me faz sentir em casa, onde quer que conversemos. Vantagens de conhecer alguém há muito tempo e com quem você tem todas as intimidades que podem ser negociadas sem receio de cobranças indevidas futuras. Estar entre as loiras Xará e Fabi... bem, esse é um capítulo a parte, porque simplesmente é impossível não se contaminar com tanta energia boa vinda dessas duas surtadas!!!

Acho que nesses últimos meses acabei -- meio que sem querer -- exigindo demais de mim em diversas situações novas. Sim. Quando li este texto no site Somos Todos Um (que nem gosto muito, viu, indico apenas este texto aqui), penso que procurei exercitar ao máximo a humildade que, em mim, sempre foi meio falha. Quando me chamam de orgulhosa, me espanto. Mas não sou aquele tipo de orgulhosa que fere os outros (em quase a maioria de todas as vezes...), sou aquela orgulhosa que tem crença demais nas próprias crenças, entendeu? Isso acaba calcificando as possibilidades de conhecer outras coisas, por simplesmente você achar que... nem precisa.

Sou meio extremista, como não deveria ser em tantas vezes, e larguei o outro lado meu, aquele velho de sempre, com características minhas e tão propriamente minhas que me senti meio que me esvaziando. Porque é óbvio que quando você está em um ambiente social coletivo novo, você tem inúmeras opções de máscara para vestir. Vesti todas as possíveis e impensadas... e esqueci como era ser eu mesma. Um pouco do melhor que sempre houve em mim.

E, pelos bons deuses, como isso é bom... é um relento saber que ainda sei ser o melhor de mim. Você quase se esquece disso quando precisa viver tantos outros personagens. Ser o meu personagem favorito me renovou demais. Aí, como não consigo deixar de evitar o pensamento, pensei em como nos sabotamos assim, todos os dias? A minha sabotagem foi intencional, mas quantos de nós não se sabotam sem saber?

Bem, apenas quero e muito deixar aqui este registro de agradecimento a essa boa energia trocada. Bom também saber que tenho amigos tão distantes... e tão perto assim.

Algumas lembranças - para vc neste dia 04/10

Hoje é o seu aniversário. Sem querer, achei uma menção a você. Sem querer, fui clicando em links até chegar a fotos suas. E fui vendo... sem querer parar. Mal de internet!

Faz tanto tempo que te vi. Faz tanto tempo desde que nos desentendemos e deixamos de nos falar. Eu odeio esses términos, porque parecem sempre deixar uma lacuna que o tempo nunca preenche.

Hoje, no seu aniversário, num dia que tanto lembra uma Londres escurecida, eu penso em você. Quantas coisas fizemos juntas. Quantas conversas tivemos, embaixo daquela velha árvores, fumando maços de Kent. Falando de amor, falando de família. Falando de espiritismo. Falando de futuro.

Nós sempre nos demos tão bem... mesmo você com todo o seu jeito libriano de ser e eu com todo o meu jeito canceriano de ser conseguíamos nos dar tão bem. Era uma amizade que eu prezava muito, você deve saber disso.

Mas você nem deve ler o meu blogue. Talvez ainda se lembre de mim. Talvez a minha lembrança esteja associada a algumas outras coisas ruins... será que você ainda se lembra de mim? Daquelas longas conversas? Do dia no Fran's Café?

Eu vi que você se casou. Você nunca poderia estado tão bonita naquele vestido de noiva, como estava. Senti saudades imensas de você, esquecendo todo o passado de brigas que tivemos. Queria ter te abraçado e desejado toda a felicidade para você. Espero que, mesmo sem que você leia este blogue, saiba que estou desejando toda a alegria para você.

E eu vi que você continua a mesma... distraída. Olhando perdida para detalhes que viram fotografias eternizadas. Você está viajando mais do que nunca. Seus horizontes nunca pareceram tão ampliados! O seu sorriso parece tão simples de felicidade... aquela mesma que já vi em seu rosto. Fiquei feliz por você, mesmo a milhares de quilômetros de distância.

Aqui eu continuo... com a minha vida. Sinto muito por termos brigado, sinto muito por eu ser tão canceriana e vc tb ser tão libriana assim. Quem sabe um dia não nos reencontramos? Pra você dedico esta música do Bon Jovi que diz mais ou menos assim: "You better chase your dreams before they rust, get what you can and hope it's enough"

Estes últimos dias - a minha reflexão

Já ouviu a expressão: "Falar algo ara alguém, mas que na verdade está sendo dito para si mesmo?" Sempre valeu para mim. E acho que, de alguma forma, vale para o que escreverei a seguir.

Estes últimos dias foram muito agitados para mim, quase uma volta de 180º. Eu, que sempre gostei da vida pacata, confesso estar meio lenta, propositadamente para conseguir acompanhar o ritmo!

E dentre tudo isso que está acontecendo comigo, ressalto algumas coisas:

1-) O amor -- apenas o real e verdadeiro amor -- pode nos guiar. Mesmo que tenhamos perdido quase 90% do sentido real desse puro sentimento, podemos e devemos tentar resgatar sua essência ao máximo, como se fosse a última e única tarefa de nossas vidas!

2-) Precisamos agir diferente! Precisamos sentir em vez de reagir. Refletir. Precisamos ter paciência (como naquela música linda do Lenine). Muita paciência!

3-) A hora da distinção chegou: não podemos mais ser coniventes conosco mesmos. Jogar fora o que é ruim, renascer para o novo e tentar o diferente. É isso que precisamos fazer.

Meu blogue, como sempre expliquei, foi o meu canto especial para exorcizar demônios e combater a solidão. Hoje em dia, graças a Deus e às boas energias, ele está sendo muito bem visitado por todos os tipos de pessoas! Porque sempre fui contra a setorização e a polaridade. Gosto de poder falar e estar com todas as pessoas, sem distinção de sexo, raça ou orientação sexual. Muita gente nem entende isso, mas eu sempre me mantive firme para defender essa ideia.

Por isso, fico muito contente com os novos visitantes que aumentaram muito o fluxo deste blogue. Mesmo sem comentários, sei que estamos trocando energias -- e energias muito positivas! Isso me alegra pra caramba! Fico contente demais de saber que posso dividir meus sentimentos e minhas reflexões, shows de Isabella Taviani e músicas, porque como dizem os sábios, não é o status que importa, não é vencer ou perder que importa, mas sim compartilhar, aprender e crescer.

Assim, meu caro e querido leitor, espero que continuemos essa parceria... compartilhando, aprendendo e crescendo! Mesmo que a gente nunca se fale ou nunca saiba um do outro. Obrigada mais uma vez!

Vida virtual e relacionamentos humanos entre mulheres

O post de ontem rendeu ZERO coments no blogue mas conversas interessantes na tangente da blogosfera. E diante do que me foi colocado, acho que vale um pequeno adendo aqui.

Eu costumo classificar certas coisas como pura forma de organização mental (e mania minha). Pra mim, a fórmula: mulheres + internet + grupo = encrenca. Por que? Porque sim, por conclusão puramente empírica.

E eu não falo essas coisas porque estou zicando ou emanando energias negativas. Longe de mim querer fazer isso. Mas prever que haverá "problemas de relacionamento" é quase tão óbvio quanto prever chuva depois que o galo do tempo ficou rosa.

As mulheres têm uma coisa mimimi muito forte. Culpa dos hormônios ou da evolução cultural, sei lá, o fato é que quando você uma mulher "naqueles dias" (que não precisam ser de tpm, necessariamente) tudo vira motivo pra DR. Tudo é interpretado de inúmeras formas e nada do que você faça será o que ela queria ouvir. Hey: isso vale pra namoro E amizade. Sim, pasmem. Amizade também.

Pessoas que falam muito agem pouco, diz a sabedoria popular. Talvez fosse o caso de abrir uma exceção para as mulheres que falam muito, porque as encontramos em várias esferas de nossa vida, pessoal e geral, e sempre ficamos sem saber o que fazer, porque essas mulheres além de falar e falar, fazem e fazem tudo na mesma quantidade em que falam. Minha primeira pergunta mental é: por que ela (elas) é (são) assim?

Julgar é um dos grandes defeitos do ser humano. Eu falo com a mão na consciência de quem adora julgar e que já fez muitas coisas feias em nome do "meu próprio julgamento". Porque julgamos pensando que nosso conceito pessoal de certo e errado podem nortear a vida de todo mundo. Não. Nosso conceito pessoal MAL norteia a nossa própria vida, quanto mais a de alguém.

Isso não nos dá o direito de ficar "ajudando" outras pessoas porque julgamos que ela precisa de ajuda. Muitas vezes, um pedido explícito de ajuda não é um pedido de ajuda. Saca só? Dureza conviver com seres humanos, em especial, as mulheres.

Talvez esteja aí a vantagem de ser lésbica. Talvez. Porque como disse no post de ontem, as mulheres parecem ter a sensibilidade de captar todas essas nuances. Parecem não quer dizer que é isso de fato o que acontece.

Vou fazer aqui uma confissão: adoro as mulheres! É quase uma relação de amor-ódio! (hahahaha) Ao mesmo tempo que quero distância das neuróticas, gosto de tentar entender porque elas são assim, quando poderiam ser muito mais. Não compreendo. Mas achei alguns caminhos para andar sobre as brasas quando se trata de falar do sexo feminino! (mais hahaha)

Pra terminar: acho que na vida real (como na virtual) quem muito quer ajudar é o que mais precisa de ajuda. É o carente gritando com o disfarce de filantropia que quer atenção. De acordo? Assim, quando vejo essas figuras falando, falando e falando como tagarelas, seja pra vociferar seja pra apenas falar... desconfio. Mas como também já disse, posso estar errada em tudo o que acabei de dizer, porque passei essas infos sob o filtro do meu julgamento pessoal. Acho que ao menos como minha opinião pode valer, né?

ps: este post é em homenagem especial à amiga Cris Barufi (melhor dizer que é amiga, já que ela é comprometida e eu tenho o meu amor também). Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Continue sendo grandiosa!

Vida virtual e vida real

Enquanto a madrugada adentra e com ela os silêncios inseparáveis, enquanto observo meu amor dormir e enquanto deixo de sentir seu calor, enquanto sinto o cansaço de ter caminhado sob um sol de 38ºC eu apenas penso que não posso deixar de postar algo que martelou muito meus pensamentos hoje.

Vida virtual e vida real, qual a diferença? Mesmo cansada, eu preciso escrever sobre isso antes de dormir! rs

Acho que foi uma vez que li no livro da Glória Kalil a etiqueta pra internet. Mas esse guia não abarca o que muitas vezes passa despercebido nesse mundo de intensa globalização e inclusão digital: a mente das pessoas. Como sempre, essa perversa geral que também é parte inexorável de cada um de nós.

O fato de estarmos diante de uma tela de computador causa uma sensação despretensiosa que permite sermos muito sem-noção. Se partirmos do pressuposto de uma pessoa que já seja assim, teremos uma qualidade intensificada. Muitas vezes, isso não acontece pessoalmente, porque parece que assim... alguma trava social é acionada e ainda permite que atitudes sem-noção sejam evitadas.
O que mais tenho visto ultimamente, ainda mais com a tal da inclusão social, é uma invasão indiscriminada e generalizada dos sem-noção dos mais variados níveis! A internet é muito importante... mas fico com medo dos limites que cada indivíduo tem. Principalmente de educação e bom senso!

Exacerbamos nossas carências. Evidenciamos nossos limites (muitas vezes tão toscos). Expomos a fragilidade de um sistema que tem pressa... e quase nada de paciência. Vamos nos amontoando... as carências umas sobre as outras, a loucura e a falsa intimidade, as máscaras e a mentira como nossa persona.
Conhecer pessoas virtualmente é uma excelente ferramenta social! Me arrependo de pouquíssimas pessoas que conheci. Porque, obviamente, dispensei as que não me serviam, muito cedo. E mantive as boas. Falamos tanto de equilíbrio e também devemos reiterar que a vida virtual é reflexo da virtual. Mas um reflexo desconvexo e desconexo que mostra um lado obscuro de nossa psique. Não entendeu? Quem aí nunca criou um falso avatar para ficar xeretando coisa alheia ou para pentelhar alguém anonimamente? Eu já fiz isso e me tenho vergonha de mim mesma!

Mas é isso! Conheço muita, muita, muita gente que evita redes sociais ao máximo. Essas pessoas possuem email e só. Não fazem questão nenhuma de expor a sua vida real, particular. Eu não aprovo nem reprovo. É uma opção ficar à margem de certas coisas e ficar alheio à internet é uma dessas escolhas.

Se por um lado, não entrar na onda da inclusão social evita estresses desnecessários como vi estes dias no twitter da minha querida Isabella Taviani (artista é obrigado a ter parte da vida exposta, né?) por outro não permite ter o prazer de conhecer pessoas incríveis como foi fazer parte do grupo das Demoninhas Twitteiras, por exemplo, uma das surpresas mais agradáveis de todos os tempos. 

Não sei qual é a melhor opção, mas tenho seguido pelo seguinte caminho: falo de minha vida pessoal até certo ponto. Me envolvo, com limites. Não exponho certos acontecimentos, certas fotos... ajuda, não te afasta do convívio social virtual. Fora aquele velho ditado que nunca é demais repetir: em boca fechada não entra mosquito. Não tem nada de bom pra falar? Cale-se. Regra de ouro no mundo virtual!

01 de setembro: aleatórios e Cris Barufi

Dizem que Agosto é o mês do cachorro louco. Não sei quanto de verdade há em superstição e em realidade, mas confesso que o mês que se passou foi #tenso para mim! Por inúmeros motivos que não cabem falar aqui, foi. Mas virou a folha do calendário e aquela sensação poderosa do "começar tudo de novo" me invade mais uma vez! rs

Setembro será um mês especial. Muitas coisas boas acontecerão, como já vêm acontecendo. A poeira aos poucos vai assentando. Mas como digo, apenas os íntimos-íntimos saberão do que estou falando. Adoro blogue e o ato de blogar, mas -- pra mim -- fazê-lo um confessionário de detalhes pessoais da minha vida nunca foi minha intenção. E mesmo porque, quando tentei fazê-lo aqui, fui duramente criticada. E tendo que ouvir que precisava escrever sobre esmalte.

Algumas lições seguem as mesmas, agradar a todos é receita de fracasso, porque você não agrada ninguém. Manter o foco é importante, isso sim! Reparei que MSN e bate-papos instantâneos estragam sua escrita! Eu andei escrevendo muito mal neste blogue, meio com preguiça de revisar e sei lá o quê. Isso porque essa função é o meu sustento. Olha que ironia.

Vamos às novas.

O signo de Virgem é o mais presente na minha vida. E em Setembro, particularmente, terei várias amigas aniversariando. Cris Barufi é a primeira delas, fazendo aniver hoje. Farei uma singela e humilde homenagem, como presente de aniversário. Xará: espero que goste, não vale outro feedback! Mesmo porque eu nunca tive o dom de exaltar ninguém se não estivesse realmente sentindo. Não sou de puxar saco para ganhar pontos, isso pra mim é o cúmulo da falta de caráter que... graças ao bom Deus, não tenho! 
Cris Barufi é uma daquelas raras pessoas que conseguem congregar gregos e troianos em torno de uma causa em comum. Já viu pessoas assim? Se não viu, é uma pena. Porque esse tipo de personalidade traz conforto apenas na simples presença. O objetivo em comum, aqui neste caso, é a nossa querida Isabella Taviani, de quem Barufi é fã há muito tempo.

Presidente do Fã-Clube Peixinhos do Planalto (DF) ela consegue reunir o Brasil inteiro (da não menos modesta Capital Federal) e todas as facções de fãs-clubes, como ela mesma diz: Peixinhos, Tavianólatras, Tavianescas e afins (porque sabe como é um monte de mulher junta) para divulgar Isabella Taviani. E o faz muito bem!

Uma das mentoras (como não podia deixar de ser) das Demônias Twitteiras, ela consegue gerenciar tudo isso (mais a vida pessoal, acredito, né?) sem perder o rebolado. Exceto quando ela diz que dançou pole dance na cruz e mistura as contas do twitter para literalmente trocar de vozes...

Brincadeiras à parte, a Xará é querida por todos. E faz jus a tudo que dizem sobre ela (não vi ninguém reclamando ainda...). Como boa virginiana, se esforça para fazer o melhor pelas #DTs que, sem ela, não existiriam. Prova disso é quando ela se ausenta do twitter: fica um silêncio... rs Todo mundo pode trabalhar e estudar, porque sem a presença dela, não é a mesma coisa!

Meu recado pessoal: eu me estresso muito com o seu caráter virginiano às vezes, mas isso faz parte de você e estou aprendendo a ser tolerante. Espero que nunca entenda mal todas as minhas atitudes --feitas e ainda não feitas-- em relação à nossa amizade. Foi tudo feito com muita honestidade. E espero que possamos todas sentar um dia e rir das tropicadas. Eu sempre me senti muito conectada a vc e tenho certeza de que já nos conhecemos de outras vidas. Que continue firme e forte nesta vida. E um salve à amizade!

Hoje é o seu dia e Feliz Aniversário para vc. E me respeite, porque sou 1 mês e 13 dias mais velha que tu.

Defina amizade

Eu poderia recorrer a poemas, a músicas ou aos grandes filósofos do passado... mas pensei muito e prefiro recorrer a filmes, como sempre. Este post também é homenagem a uma das grandes amigas que reconheci ao longo desses anos de vida: Sharlene. Nesses dias solitários e distantes, ela tem sido a maior e única companhia. Acho que temos conversado mais do que nunca, muito até mais do que nossos encontros terem aumentado de número. É isso. Tudo entre nós tem aumentado. Amizade peso-pesado! ;-)

Conversei com Sharleu outro dia qualquer. Pra mim, a receita de amizade precisa ter três ingredientes: fidelidade, sinceridade e aceitação. Tudo isso é muito subjetivo, então, lancei a pergunta: cite 3 filmes que definam melhor o significado da palavra amizade.

Vou citar 3 de que gosto muito, valem muito e que assisti. São eles:

>> se há uma época em que queria ter nascido e morrido, é essa. A palavra "honra" é levada no sentido único que tem de ser levada: ao pé da letra.

>> Pode ser uma história de amor, mas ainda assim é uma linda história de amizade e do "estarei sempre ao seu lado" tão linda e tão rara.

>> Outra demonstração do que aceito você como é estou ao seu lado até o fim.

Sharleu me indicou um filme que eu nunca vi, não acho pra ver e fica aqui como ponto de interrogação até eu ver, mesmo sabendo que vou adorar e até chorar antes de ver: Amigas para sempre (não o da BS por favor).

Minha menção honrosa: Bagdad Cafe.

Para lembrar os verdadeiros motivos - parte 2

Estes dias andava meio cabreira, semi-jururu... mas eis que recebo um email da minha querida NilceR com uma energia fora de série!!! Me fez sentir aquela coisa nova, esperançosa e destemida, que algumas vezes a gente sente.

Este simples post de hoje é em homenagem a você, NilceR, que quase (ou nunca) lê este blogue. Obrigada, obrigada pelas poucas e certas palavras ditas.

Fotinhas do finde

Fui visitar meus amigos DW em sua nova e belíssima casa. Fui ao Suri Ceviche Bar, uma delícia de restaurante peruano, com DW, Rita e Deborah (quanto tempo!!!). Joguei Wii e estou com o braço doendo até agora. Descobri que, no Wii Sports, sou boa em bicicleta, como na vida real. Adorei jogar tênis e golf.

Mas nada de compara com as gracinhas a seguir. Van-Van e Giorgiolito são as coisas mais lindas e mais fofas do mundo!!! Van-Van é o caramelinho com olhos amarelos e o Giorgio é o champagne com olhos azuis.

























Eu, Sharlene e Hinodê

Sexta-feira... tava com saudade da Sharlene e morrendo de vontade de comer comida japonesa. Sem mais delongas, marcamos e fomos nos ver na Liberdade.

Fazia algum tempo que tinha ouvido falar desse restaurante, o Hinodê. Um dos poucos lugares que serve enguia caramelizada com shoyu (Unagi kabayaki)! Mas não tinha dado certo em nenhuma das outras vezes, então pensei que seria esta a vez que experimentaria essa carne exótica.

Mas... num deu. O Hinodê é um restaurante... diferente. Daqueles que fazem o meu tipo. Tradicional, só toca música japonesa e não oferece o "rodízio", sempre tão popular e também "menos sofisticado". Os pratos da casa são caros, bem acima da média, mas oferecem detalhes que para muita gente passaria despercebido.

Então, deixei a enguia para uma próxima oportunidade. Olhamos o cardápio, aparentemente igual a de todos os restaurantes japoneses. Pedi uma água e recebi uma água São Lourenço de garrafa! Gostei a partir daí! O suco de laranja de Sharleu (diz ela) estava delicioso também.

Para entrada, pedimos o clássico shimeji na manteiga. Descobri que conhecer como a casa prepara um shimeji na manteiga diz muito a respeito de como os pratos serão servidos. Este shimeji decerto foi O MELHOR shimeji que eu já comi na minha vida!!! Ele tinha um gosto extremamente suave, com os cogumelinhos macios -- literalmente macios -- que desmanchavam na boca. Também tinha um quêzinho azedo (talvez de um limão) que deu um toque único ao prato. Caro, mas que vale a pena!

Como prato principal pedimos o Butter yaki (ou batayaki) para duas pessoas. Eu sabia que era uma versão do sukiyaki que, acreditem ou não, eu nunca tinha comido em um restaurante no Brasil! Já comi no Japão e comi muito na casa de minha avó. Boa hora para experimentar!

Nisso, um parênteses, porque um dos sushimen da casa era meu vizinho!!! Coisa mais inusitada! Foi dele a sugestão de comermos nas salinhas com tatamis, que saem R$12 a mais por pessoa. Um caro que também vale a pena, porque as salas são individuais, separadas por portas de correr.

Fomos para a salinha. Um tempinho depois chega apetrechos e mais apetrechos que não acabam, para o meu deleite!!! Para começar, o aparelho de fazer sukiyaki, depois a travessa gigante com legumes (couve flor, repolho, pimentão verde e vermelho, cebola, cenoura, shimeji e shiitake, ervilha e ervilha torta, nacos gigantes de manteiga e carne... muita carne!). Um jarro com o molho ponzu. Tigelas. Um tigela enorme de arroz. Um travessinha com rabanete ralado e cebolinha verde picada. Pronto. O garçom perguntou: "Vocês preparam ou querem que eu prepare?". Claro que a gente prepara! foi a minha resposta imediata.

Eu adoro a interação com a comida, em um restaurante. Me lembro que fui muito no Japão em um restaurante assim, que servia carne de búfala. Uma iguaria única e deliciosa, carne escura e muito macia. Poder grelhar e comer ali, no mesmo instante, é divino.

Como se pode ver nas fotos (que saíram meio escuras porque eu não tiro foto com flash!!!) derretemos a manteiga e jogamos os legumes e a carne que grelham, subindo um cheiro delicioso!!! Deixamos no ponto, legumes ainda crocantes, para mergulhar na tigela com molho ponzu e saborear junto com o arroz.

Mas foi fato: é muita comida para duas pessoas, ou para duas mulheres. Em mulheres, dá para servir até quatro. No entanto, eu e Sharleu comemos tudo!!! rs

Fato 2: cada vez mais me certifico da amizade que tenho com ela. É única, como cada um de nossos encontros. Já passamos por quase tudo nessa vida e podemos dizemos que a nossa amizade foi testada várias vezes. Desde outubro de 2004 essa garota está na minha vida com essa sensação única de familiaridade. Já conhecemos muito bem uma a outra e já conhecemos o pior lado uma da outra. Sharleu, para mim, é um misto complexo que eu nunca saberei descrever, mas uma coisa nós sabemos: sempre estaremos uma do lado da outra, não importa o que aconteça.

Amigos e sem mais

Relembrando uma pergunta que me fizeram no Formspring.me. Seja lá quem tenha feito, estava inspirado. E, penso, a pessoa também não me conhece... senão saberia a resposta! Enfim. Eis a pergunta:

Que qualidades (beirando a perfeição), um amigo tem que ter para você?

A melhor resposta é: amigo é amigo. Não se questiona, não se magoa, não se espera, não se decepciona. Ele simplesmente está lá. E pensando nisso, ontem tive uma semi-epifania pensando que tenho poucos, mas amigos tão amigos que me dói de alegria e de vontade de chorar (que sentimentos paradoxais...). Não vou nomeá-los, eles sabem quem são e porquê são. Neste exato momento da minha vida, é apenas isso do que preciso: meus leais, fiéis e eternos amigos. Para vocês, uma música que gosto muito, de um filme especialíssimo que -- na minha humilde opinião -- retrata a amizade da melhor forma possível.

(ps: a música tem várias versões [de Westlife a Joan Osbourne], escolhi esta do Paul Young, já que me agrada o timbre de voz dele. O original, de Jimmy Ruffin, é lindo. Ouça aqui)

E mais Isabella Taviani...

Falo muito dessa mulher aqui, né? Impossível ser o contrário.

Rolou mais um promoção no twitter de Isabella Taviani pelo fato de ela ter mais de 10.000 seguidores. A tarefa? Fazer um vídeo -- dirigindo ou atuando -- expressando carinho, loucura, amor pela artista. O prêmio? Kit ingresso, cd autografado e camarim. Uma tentação.

Lá fui eu. No começo me deu um desespero porque não tinha ideia de como sair do zero. Atuar? Jamais! "Pode ser dirigindo", disse a Bella. Aaaaah... agora sim!

Lá fui eu de novo. Que ideias? Comecei a pensar. Eu pensei em massinhas, como os clássicos efeitos visuais em A morte do demônio, de 1981. Uma trabalheira, fora que não sou artesã. Descartei.

Segunda ideia: usar fantoches. Bom, eu teria de criar, costurar, pensar em cenário. Sozinha? Não dava. Não sei costurar. Descartei.

Terceira ideia e mais perseguida: fazer um vídeo no Flash, como desses que abrimos em uma planilha de excel. Problema principal: não tenho a mínima ideia de como se trabalha com Flash. Tentei uma parceria pelo twitter, mas acho que a menina não foi com a minha cara... rs. Desisti.

Quarta ideia: fazer cartazes, como nos comerciais de televisão, com uma combinação de fotos e frases. Teria de comprar muita cartolina. Sozinha? Saber desenhar. Ter letra bonita. Desisti.

Quinta ideia: fazer uma animação básica, como nos filmes PB do início do século XIX, em que vc vira as folhas e a animação surge num piscar de olhos.  Um bloco de papel, bonequinho andando, cachorrinho... muito papel, trabalho para gravar, editar. Desisti.

Tava quase jogando tudo pro alto. Primeiro: não tinha ideia de como fazer um vídeo. Por que? Não tenho windows xp desde que minha máquina pifou e comprei uma nova, com windows 7, que não tem movie maker. Cansei da galera me dizendo "usa moviemaker do windows xp". Não tinha!

Cacei fóruns de internet para poder descobrir a p**** de um programa que rodasse na minha máquina nova (que ironia da informática, programas velhos que não rodam numa máquina-avião) e que fosse fácil de usar. Achei um tal de Foto2Avi. Bom começo.

Nada de parceria. Ninguém no twitter quis saber de trabalhar em dupla comigo. Fiquei desolada, sozinha, sem ninguém que conhece Flash, programação ou mesmo edição de vídeos avançada. Eu tinha todo o roteiro traçado na minha cabeça, a música escolhida, o cenário e o storyboard. Mas não sabia executar!!! Que ódio!!!

Pensei em contratar o serviço de alguém que soubesse. Nem isso eu consegui achar.

Tinha praticamente desistido quando um raio acertou minha cabeça. Quem me conhece, sabe que sou fanática pelo jogo The Sims 3. Joguei o 1, o 2, as extensões e tudo. Tava morrendo de tanto jogar o 3. Perfeito! Criava uma personagem IT, a história que quisesse, faria videozinhos que compilaria em um só. O que poderia dar errado?

Mas, a p**** do programa Foto2Avi não lia meus vídeos. Que ódio de novo!!! Parecia que havia uma conspiração para eu não fazer esse vídeo!!!

Não desisti. Fui na raça mesmo. Jogava e tirava fotos. Muitas fotos. Foram mais de 500 que eu tirei ao total, que coubessem no meu roteiro, que teve de ser adaptado, diante de tanta dificuldade. No fim, usei cerca de 150. Eu queria usar um carro correndo no refrão da música. Desisti.

Fui lá. Separei as fotos, imprimi miniaturas para poder fazer o storyboard adequado. Numerei a sequência. Trabalhei o tempo de exposição de cada foto, o tipo de efeito (só tinha brega). Fiz várias previews. Me matei.

Chegou uma hora que não sabia mais o que fazer e pensei: é agora. Seja o que Deus quiser. Enviei a alguns amigos, pedi opinião. E foi.

Isso tudo foi em 12 de fevereiro.

Agora, mais de dez dias depois, volto para dizer que a Isabella Taviani escolheu o vencedor. Infelizmente, não fui eu. Meu vídeo final está aqui. Usei poucos recursos e toda a história vcs já leram aqui.

O vídeo vencedor foi da dupla (que ironia...) Daniela e Karina. O vídeo foi uma versão fantoche (outra ironia...) do primeiro clipe do álbum Presente-Passado. Elas fizeram uma reprodução perfeita... com muita criatividade, câmera boa, cortes corretos, efeitos de vídeo, sincronia. Impossível vencê-las! Ao menos, foi uma derrota com justiça para quem venceu. Vejam aqui.

Odeio perder! rs... Odeio mesmo! Mas a vitória foi justa. E, de quebra, ainda arranjei mais duas amigas fãs de Isabella Taviani: Daniela e Karina. Acho que é isso que vale. A competição só gera inveja e é isso a última coisa que passou pela minha cabeça!

E, como disse a própria Isabella abaixo...








Será que isso quer dizer algo mais? rs... nunca saberei. Mas tô pronta para a próxima promoção, tirar foto com ela, sentir o perfume delicioso que ela usa, a simpatia e o carinho únicos. Aguardando ansiosa o próximo show em SP!