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A brincadeira do momento

Para quem tiver curiosidade de me perguntar algo... que usualmente não perguntaria, eis a nova ferramenta destes tempos cibernéticos: Formspring.me.

A proposta é simples e básica: caderno de enquete da 8ª série. Virtual.

Já andei respondendo umas perguntas. Tem um pessoal querendo polêmica (como sempre). Mas tô aí: na chuva e pra me molhar. Pode perguntar o que quiser, não vou deletar nenhuma e responder a todas.

Isso me lembra meu caro Enrico que sempre me dizia que eu tinha de participar do Provocações, programa do Abujamra, na tv Cultura, aqui em SP. Aquele menino me conhecia... hahaha.

Vai lá, quem tiver interessado: o link tá aqui.

Música para esta quinta-feira


O dia amanheceu um friozinho bom, cheio de nostalgia para mim.

Uma das minhas músicas favoritas do Bon Jovi, Open all night (versão box). Já postei aqui uma vez, vai de novo. Este vídeo é raríssimo, porque foi a única vez que eles tocaram esta música ao vivo (aliás Borgata 2004 foi O SHOW). A música Open all night (versão final) foi lançada em 1999, no álbum Bounce. No box comemorativo de 25 anos de banda,  foram tiradas duas versões do baú: a música que segue aqui e a These arms are open all night. Eu prefiro esta, infinitamente. Embora a versão de 99 é muito linda. Enfim... Vejam com a letra (quem tiver curiosidade, claro). A música é a minha cara...

Andy Warhol na Pinacoteca, em SP

Adoro a Pinacoteca de SP e adoro Andy Warhol. Adivinhem quem estará lá no próximo feriado?...

O texto abaixo foi tirado da Folha de S.Paulo, hoje.

Estação Andy Wahrol Maior mostra do artista no país explora tom político de sua obra e a relação com os EUA do pós-Guerra

The Andy Warhol Foundation for the Visual

"Campbell's Soup II Hot Dog Bean" (1969)

FABIO CYPRIANO DA REPORTAGEM LOCAL

O lado glamouroso e pop nas obras de Andy Warhol (1928-1987) já é bastante conhecido, seja nos retratos de celebridades, como Marilyn Monroe ou Elizabeth Taylor, e mesmo em seus autorretratos, que também prenunciam o culto ao egocentrismo em tempos de Facebook e Twitter.
Com a mostra "Andy Warhol, Mr. America", que será inaugurada neste sábado, na Estação Pinacoteca, outra faceta será explorada: as relações políticas vistas em sua obra, a partir da consolidação do império americano do pós-Guerra.
"Warhol encarnou e expressou vários dos pressupostos que levaram à construção do império americano: a relação entre desejo, fantasia e consumo, ou mesmo a persistência da morte por trás da essencialmente afirmativa iconografia da cultura pop dos EUA", afirma o curador canadense Philip Larratt-Smith, responsável pela exposição.
"Andy Warhol, Mr. America" começou a circular no ano passado, no Museu de Arte do Banco da República, em Bogotá, na Colômbia, seguiu para a Argentina, no Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires, e termina seu périplo em São Paulo. O tema político da mostra, segundo o curador, foi escolhido graças ao circuito geopolítico: "Devido à longa história das intervenções norte-americanas na América Latina e ao papel fora do comum desempenhado pelas multinacionais americanas".
Para ilustrar a relação política na obra de Warhol, Larratt-Smith dá como exemplo as obras da carreira do artista nas quais ele passou a usar camuflagem, incorporando padrões militares. Nesses trabalhos, segundo o curador, "a camuflagem sugere que as aparências são enganosas, e que existem agendas escondidas". Assim, segue Larratt-Smith, "o império americano é um império travestido, que tem a pretensão de ser o que não é: um supervisor benevolente do sistema financeiro global ou o zeloso policial do mundo".
Nesse sentido, Warhol de fato seguiu na contramão da propaganda do governo dos EUA em defesa do expressionismo abstrato americano de Jackson Pollock e seus contemporâneos, que ainda continuam em voga: na semana passada, o correio norte-americano começou a vender selos de dez artistas desse movimento.
A turma de Pollock, aliás, nunca admirou Warhol. "De Kooning uma vez o chamou de "matador do belo", em uma festa, quando se encontraram", diz Larratt-Smith.
A mostra do artista na Estação Pinacoteca, a maior já vista no país, reúne cerca de 170 obras: 26 pinturas, 58 gravuras, 39 fotografias, duas instalações e 44 filmes, com ênfase para os trabalhos realizados entre os anos 1961 e 1968, período que Warhol trabalhou com intensidade em seu estúdio, a "The Factory", por onde circulava grande parte do meio criativo de Nova York, como Bod Dylan e Mick Jagger e Lou Reed.
Foi na "Factory" que Warhol criou grande parte de seus filmes experimentais, como "Empire", visto na mostra em uma versão curta de 50 minutos com imagens do Empire State Building (Nova York).
O deslumbre de Warhol com o brilho das luzes tem a ver com suas raízes, segundo o curador da mostra: "Um fora do sistema por sua classe social, orientação sexual e aparência, Warhol desejou, com intensidade patológica, viver o sonho americano e assimilar ele mesmo a complexidade dos mitos e narrativas da América". 

O serviço e as info da Pinacoteca estão aqui. LEIA E VÁ AO EVENTO!!!

Clarice...

Do recorte de jornal que ganhei da querida Lilian Aquino:
"Escrever é uma maldição, mas uma maldição que salva. Salva a alma presa, salva a pessoa que se sente inútil, salva o dia que se vive. Escrever é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. É também abençoar uma vida." (Clarice Lispector)

Reflexões

Hoje, depois de uma noite maldormida, eu acordei reflexiva e filosófica. Não sei bem os motivos da noite ruim de sono, mas tenho um feeling de que são os reflexos do filme que (re)vi no domingo: What the bleep do we know?!

Vou tentar ser menos crítica alheia (o que é fácil) e mais reflexiva. Uns meses atrás, tive um sonho que mudou a minha vida e calou as minhas perguntas (que sempre foram muitas!). Eu confesso que a sensação de calmaria era ilusória... como tudo na vida. Mas pensei que saberia lidar bem com a situação nova.

Fato é que muito ingênuo é aquele que pensa que foge do mundo em que construímos. Não é estranho pensar que podemos -- mesmo -- estar vivendo em uma realidade ilusória criada pelos bilhões de pensamentos humanos ao longo dos séculos. Onde estará o nosso verdadeiro, além de aqui ou de ali?
Nos prendemos a vícios, à neuroses, à regras e mais regras. Apenas acreditamos na velha e científica crença de crer apenas no que se vê, como se isso fosse a mais justa e absoluta de todas as regras. O nosso falso cientificismo que justifica aparentarmos uma coisa e sermos outra. 

Segundo fato: vou pegar meu livro do Capra para ler. Física quântica é o futuro da nação científica e eu quero saber do que eles estarão falando. E minhas preocupações, cada vez mais, serão com o meu crescimento espiritual, me desculpe o resto.

Absurdo

Para incompreensão absoluta da ignorância da raça humana, morre o fantástico cartunista Glauco, autor do Geraldão e Dona Marta, dentre outros personagens incríveis.

Uma pena. É assim, somos seres humanos. Na incompreensão de tudo, vamos vivendo. E sobrevivendo.


Nosso lado animalesco

Ontem à tarde, li esta notícia, na Folha de S.Paulo.

Hoje cedo, fiz um negócio que me deu um prazer danado: trombei com uma mulher, dando-lhe uma ombrada que deve ter desequilibrado ela. Lembrei do filme Clube da Luta.

E concluí algo, do modo mais ingênuo e despretensioso possível: somos animais egoístas.

Eu não estive em todas as capitais do Brasil, mas asseguro: paulistano é muito chato, metido a intelectual, mesquinho e egoísta. Aonde quer que a gente vá, aonde quer que a gente esteja é assim: vc vai ver sempre uma pessoa estressada querendo sair na frente da outra, cortando a vez da outra. Dá-se o direito de querer sempre ser o primeiro da fila, não importa como. Dá-se o direito de ter sempre pressa, não importa a situação do outro. Dá-se sempre o direito de ser o que precisa -- antes de todo mundo -- ter direito, não importa o que estiver acontecendo.

Temos um site "Gentileza gera gentileza" e até vejo uns adesivos por aí. Na prática, pouco vejo isso. Vejo gente atropelando gente de todas as maneiras possíveis. Para nos tranquilizar com esmolas dadas na rua, com contribuições para supostas entidades filantrópicas. Para dormir com uma consciência tranquilamente hipócrita.

Como disse uma garota no twitter (a @ClaudiaBertrani): "Fim dos tempos, não é uma referência ao fim do mundo e sim dos valores da nossa sociedade". Falou e disse.

Não sei mais o que dizer, além disso.

Restaurantes, restaurantes... (parte 3)

Para quem não sabia (ainda) tá rolando a Restaurant Week em SP, desde 1º de março até o dia 14 (próximo domingo).

Assim que fiquei sabendo (e já tinha pego a dica desde o ano passado, com a Ju Ramos), corri pro Guia da Folha e fiquei lendo um por um cada restaurante. Óbvio que na primeira leitura marquei mais de 10 para ir, mas é impossível. Primeiro: eu trabalho. Segundo: grana.

Mas não grana porque é caro, porque justamente o tchan do Restaurant Week é pagar um preço fixo de R$49,90 no jantar e ter direito a entrada, prato principal e sobremesa. O menu é selecionado especialmente pro evento e mostra algumas das iguarias de cada restaurante.

Pois bem. Munida de ideias selecionei meu primeiro destino: Apfel Bistrô. Fui na sexta passada, com a Sharleu. Trata-se do único restaurante vegetariano na lista do Restaurant week.

Primeiro, nota 10 para a decoração. Uma casa foi redecorada com clima intimista, que inclui delicadas e coloridinhas velas por todos os lados: nas mesas, na escada.

Escolhemos uma mesa do lado de fora. A charmosa, linda e educada gerente Letícia nos atendeu. Me chamou a atenção porque ela me lembrou demais minha querida amiga Mariana Timbó. Cismei que ela era aquariana.

Pedimos: primeiramente, o couvert. Na verdade, nem deveríamos ter pedido, porque ele é uma excelente entrada da entrada: torradinhas integrais feitas na casa, com as opções de patê de pimentão verde, patê de feijão branco e palitos de pepino e cenoura para petiscar.

Sharleu pediu (sugestão da Letícia) um suco de carambola (eu sei que é época porque tem muito na feira). Eu pedi um exótico abacaxi com gengibre. Sempre sem açúcar. Uma delícia os dois sucos!

Chegou a entrada:tinha me chamado atenção as brusquettas de abacate com queijo meia cura. E não me decepcionaram... uma delícia!!! A Sharleu pediu bolinhos de quinoua (que lembraram muito falafel) que vieram acomodados sobre uma cama de folhas verdes (broto de girassol, alfafa e alface). Ainda saboreei brusquettas de tomate com manjericão e de berinjela.

(foto tirada do site, belas brusquettas...)










Como prato principal pedi o risoto de arroz negro com pimenta biquinho, pupunha e ervas. Achei apenas a pupunha um pouco dura, mas de resto uma combinação deliciosa. Sharleu pediu cuscus marroquina com legumes e semente de girassol. Delicioso!!!

A essa altura, por incrível que pareça, estávamos satisfeitíssimas. E aproveitamos para perguntar o signo da Letícia: "Sagitário", ela disse sorrindo. "Mas eu podia jurar que era aquário", retruquei. "Ah! Aquário é meu ascendente!". "Sabia! Eu sou boa nisso!". Ela deve ter achado a gente um bando de doidas.

Conversa vai e conversa vem, pedimos a sobremesa. Eu fui de brownie vegan com frozen de tofu. A Letícia reparou minha cara tentando sentir os sabores do brownie e gentilmente me disse: "é feito com abóbora, farinha de amêndoas e açúcar mascavo". O frozen de tofu é tofu picadinho com alguma fruta (que não identifiquei), delicados pedacinhos de gelo e canela em pau. Delícia. Mas não ganhou do bolo mousse com creme brulee e coulis de frutas vermelhas que a Sharleu pediu. Tesão, tesão absoluto!!!

(foto do site)










A charmosíssima Letícia ainda nos convenceu a tomar um chá infusão especial da casa. Eu e Sharleu fomos de gengibre. Quero fazer em casa, porque ficou forte na medida certa! Fechamos o jantar com chave de ouro!

E disse à Letícia que vamos quebrar essa ideia de que, segundo ela, vegetarianos não jantam, por isso pouquíssimas casas abrem à noite. Visitem o Apfel Bistrô, do ladinho da Paulista. Sabores, atendimento e localização perfeitos!

Dia internacional da mulher

Por que não é fácil ser mulher nos dias de hoje.

Lembro que um dia, nos idos de 1993, eu escrevi um "romance" em que a sociedade era apenas composta por mulheres. Era uma delícia. Claro que não considerei um monte de variantes (eu era ingênua)... mas não deixo de pensar que uma sociedade controlada por mulheres seria uma interessante experiência.

Voltei à fase da falta de ideias. Espero estar na ativa em breve.

Um feliz dia internacional das mulheres para cada uma de minhas leitoras deste blogue! Abaixo, três vídeos das minhas cantoras favoritas.


 

Restaurantes, restaurantes... (parte 2)

Na última sexta-feira fui passear com minha filha e resolvemos conhecer o restaurante japonês Sushi Los Ruas, no coração da Vila Madalena.

Muito bom! Surpreendeu pela excelente decoração e atendimento. Comemos um festival, diversificado, bem temperado, bem apresentado. Temaki com alga crocante e skin farto e saboroso. Vale conhecer!

Um dos ambientes da casa. A foto ficou um pouco escura, mas dá para ver o bom gosto.





A apresentação dos sushis estava excelente.






Estou aprendendo a tirar foto de comida... não é nada fácil!






Mas uma!







Olha que gracinha o ambiente em que ficamos...










Eu tentando explicar algo que não faço a mínima ideia do que seja.






Restaurantes, restaurantes... (parte 1)

Um dos meus hobbies favoritos é conhecer restaurantes novos. Hábito adquirido há alguns anos e posto em prática sempre que o bolso favorece. Afinal, comer em bons lugares -- em algumas vezes, pode ser barato -- mas em geral, vc precisa desembolsar uma grana mínima.

Como dica da minha querida amiga Eli Usui, fui conhecer o Acrópoles, em sua unidade nos Jardins com minha querida Sharleu (em comemoração ao nosso finde "romântico"). As fotos dizem por si mesmas:

Para começar, pedimos uma meia-entrada completa, que tinha patê de berinjela, purê de batata com alho, purê de grão de bico e polvo com vinagrete, mais pãezinhos. Uma delícia.




Meu prato foi o Mussaká: uma torta (gigante!) de berinjela, batatas, carne moída, molho bechamel (um tesão...) e queijo gratinado. Também tem uma versão vegetariana.

O prato da Shar foi mais tradicional: ela queria comer um pato, mas ficou na kafta. Deliciosa...


Sobremesa: Galactoboireco, ou seja, massa folhada, recheada com creme de semolina. Um doce delicioso.








FATO: os pratos são muito bem servidos demais! Um prato dá tranquilo para duas pessoas. Da próxima vez, irei mais direcionada, para experimentar outros sabores.

O ambiente é totalmente decorado azul e branco, nas cores da Grécia. Como eu nunca saio em fotos, coloco uma aqui:










Quero ir ao festival dos quebra-pratos!!! Acontece em dias específicos, tem danças típicas e todo o ritual. 

Nota 10. Adoro as dicas da Eli Usui e recomendo o restaurante!

Feliz aniversário, JBJ!

 
This one goes out to the man who mines for miracles
This one goes out to the ones in need
This one goes out to the sinner and the cynical
This ain’t about no apology
This road was paved by the hopeless and the hungry
This road was paved by the winds of change
Walkin' beside the guilty and the innocent
How will you raise your hand when they call your name? (We weren't born to follow)

Já disseram de tudo sobre este cara e sua banda, o Bon Jovi. E vão continuar dizendo. Sabem por quê? Porque ele incomoda, porque ele faz aquilo que acredita. Porque ele já vendeu a alma pra ganhar dinheiro e assume isso. Porque é honesto e assumido em tudo o que crê.
Jon Bon Jovi salvou minha vida milhões de vezes, desde meus 13 anos até hoje. E hoje, 02 de março, dia em que ele completa 48 anos de idade, eu olho para ele e penso que ele ainda continua sendo minha inspiração para eu também ser a pessoa que sou.

Eu nunca sequer fui a um show deles, mas isso não importa. Eu sou uma fã doida que tem tudo que dá para ter. Eu acompanho o que dá para acompanhar. E eu o sigo até onde tiver de seguir.

Eu poderia escolher -- como sempre faço -- milhões de músicas... fico apenas com o refrão da já superconhecida We weren't born to follow. Uma bela canção-hino para ser cantada em estádios. E o link da página da banda no Facebook. Atualizadíssimo e com muito carinho pros fãs.

No aguardo (mais um...) de que eles venham para o Brasil na turnê do The Circle. Eles estão ressuscitando várias canções antigas como Roulette, Shot throught the heart, Only lonely. Seria demais poder ver isso ao vivo mais de vinte anos depois...

E mais Isabella Taviani...

Falo muito dessa mulher aqui, né? Impossível ser o contrário.

Rolou mais um promoção no twitter de Isabella Taviani pelo fato de ela ter mais de 10.000 seguidores. A tarefa? Fazer um vídeo -- dirigindo ou atuando -- expressando carinho, loucura, amor pela artista. O prêmio? Kit ingresso, cd autografado e camarim. Uma tentação.

Lá fui eu. No começo me deu um desespero porque não tinha ideia de como sair do zero. Atuar? Jamais! "Pode ser dirigindo", disse a Bella. Aaaaah... agora sim!

Lá fui eu de novo. Que ideias? Comecei a pensar. Eu pensei em massinhas, como os clássicos efeitos visuais em A morte do demônio, de 1981. Uma trabalheira, fora que não sou artesã. Descartei.

Segunda ideia: usar fantoches. Bom, eu teria de criar, costurar, pensar em cenário. Sozinha? Não dava. Não sei costurar. Descartei.

Terceira ideia e mais perseguida: fazer um vídeo no Flash, como desses que abrimos em uma planilha de excel. Problema principal: não tenho a mínima ideia de como se trabalha com Flash. Tentei uma parceria pelo twitter, mas acho que a menina não foi com a minha cara... rs. Desisti.

Quarta ideia: fazer cartazes, como nos comerciais de televisão, com uma combinação de fotos e frases. Teria de comprar muita cartolina. Sozinha? Saber desenhar. Ter letra bonita. Desisti.

Quinta ideia: fazer uma animação básica, como nos filmes PB do início do século XIX, em que vc vira as folhas e a animação surge num piscar de olhos.  Um bloco de papel, bonequinho andando, cachorrinho... muito papel, trabalho para gravar, editar. Desisti.

Tava quase jogando tudo pro alto. Primeiro: não tinha ideia de como fazer um vídeo. Por que? Não tenho windows xp desde que minha máquina pifou e comprei uma nova, com windows 7, que não tem movie maker. Cansei da galera me dizendo "usa moviemaker do windows xp". Não tinha!

Cacei fóruns de internet para poder descobrir a p**** de um programa que rodasse na minha máquina nova (que ironia da informática, programas velhos que não rodam numa máquina-avião) e que fosse fácil de usar. Achei um tal de Foto2Avi. Bom começo.

Nada de parceria. Ninguém no twitter quis saber de trabalhar em dupla comigo. Fiquei desolada, sozinha, sem ninguém que conhece Flash, programação ou mesmo edição de vídeos avançada. Eu tinha todo o roteiro traçado na minha cabeça, a música escolhida, o cenário e o storyboard. Mas não sabia executar!!! Que ódio!!!

Pensei em contratar o serviço de alguém que soubesse. Nem isso eu consegui achar.

Tinha praticamente desistido quando um raio acertou minha cabeça. Quem me conhece, sabe que sou fanática pelo jogo The Sims 3. Joguei o 1, o 2, as extensões e tudo. Tava morrendo de tanto jogar o 3. Perfeito! Criava uma personagem IT, a história que quisesse, faria videozinhos que compilaria em um só. O que poderia dar errado?

Mas, a p**** do programa Foto2Avi não lia meus vídeos. Que ódio de novo!!! Parecia que havia uma conspiração para eu não fazer esse vídeo!!!

Não desisti. Fui na raça mesmo. Jogava e tirava fotos. Muitas fotos. Foram mais de 500 que eu tirei ao total, que coubessem no meu roteiro, que teve de ser adaptado, diante de tanta dificuldade. No fim, usei cerca de 150. Eu queria usar um carro correndo no refrão da música. Desisti.

Fui lá. Separei as fotos, imprimi miniaturas para poder fazer o storyboard adequado. Numerei a sequência. Trabalhei o tempo de exposição de cada foto, o tipo de efeito (só tinha brega). Fiz várias previews. Me matei.

Chegou uma hora que não sabia mais o que fazer e pensei: é agora. Seja o que Deus quiser. Enviei a alguns amigos, pedi opinião. E foi.

Isso tudo foi em 12 de fevereiro.

Agora, mais de dez dias depois, volto para dizer que a Isabella Taviani escolheu o vencedor. Infelizmente, não fui eu. Meu vídeo final está aqui. Usei poucos recursos e toda a história vcs já leram aqui.

O vídeo vencedor foi da dupla (que ironia...) Daniela e Karina. O vídeo foi uma versão fantoche (outra ironia...) do primeiro clipe do álbum Presente-Passado. Elas fizeram uma reprodução perfeita... com muita criatividade, câmera boa, cortes corretos, efeitos de vídeo, sincronia. Impossível vencê-las! Ao menos, foi uma derrota com justiça para quem venceu. Vejam aqui.

Odeio perder! rs... Odeio mesmo! Mas a vitória foi justa. E, de quebra, ainda arranjei mais duas amigas fãs de Isabella Taviani: Daniela e Karina. Acho que é isso que vale. A competição só gera inveja e é isso a última coisa que passou pela minha cabeça!

E, como disse a própria Isabella abaixo...








Será que isso quer dizer algo mais? rs... nunca saberei. Mas tô pronta para a próxima promoção, tirar foto com ela, sentir o perfume delicioso que ela usa, a simpatia e o carinho únicos. Aguardando ansiosa o próximo show em SP!

Amor de amigo

Tenho duas amigas taurinas que me surpreendem. São muito parecidas, como boas taurinas. Teimosas ao extremo, só fazem o que querem, na hora que querem. Seres sexuais, com voluptuosidade sexual não a ponto de torná-las ninfomaníacas (hahahaha) mas suficientemente... amantes dos prazeres da carne ligeiramente acima da média comum (média comum é um pleonasmo safado e proposita).

Conheço as duas faz tempo. Uma, desde 2004. A outra, desde 2006. A primeira faz aniversário dia 18. A segunda, dia 05. Tudo em maio.

Recentemente, tive o prazer de sair com as duas simultaneamente. Foi um encontro delicioso! Imagine juntar três glutonas. E ainda juntamos paciência, perseverança, teimosia (que eu tb tenho, de certa forma, mas não como elas). Foi simplesmente um dos melhores encontros. Passamos um dia inteiro juntas, com muito grado.

Elas me surpreendem, de um modo estranho. Mas acho que taí a graça do amigo.

A seguir, algumas fotinhas.

Lari (azul) a taurina do dia 05 de maio. E Sharlene (roxa) a taurina do dia 18. A vaquinha surfista é da CowParade, na praça Villaboim, em SP.
Sharlene e Lari descansando à sombra. E eu pentelhando com fotos, óbvio.

Nós comendo muito no restaurante Sujinho, da Consolação. A picanha tava saborosíssima.

Tudo que sempre fomos... e continuaremos a ser?

Serei breve na observação, porque acho que sempre exploro estes assuntos por aqui, para quem é meu leitor.

Canso e canso de dizer que o ser humano é um perrenga. Admiro os otimistas. Demais. Queria ter muito de seu idealismo, otimismo e inocência. Juro que estas serão as coisas que lutarei muito para manter.

Mas é muito mais fácil ser profeta e defensor do ser humano quando ele "se elevou" a ponto de ficar isolado dentro de sua casa, seu reduto, seu mosteiro. É muito mais fácil ter complacência com o ser humano apenas vendo-o pela televisão. É tão mais fácil ter paciência com o nosso irmão de sangue quando convivemos bem longe dele.

Estar e viver no meio do povão pode ser carma para a maioria de nós (e eu me incluo). E o carma é pesado, porque se os "bem de vida" disfarçam bem seu egoísmo construindo castelos ao seu redor, os da "baixa ralé" se amontoam onde quer que haja gente. Mas não se engane: o egoísmo é o mesmo. Uns disfarçam a merda com perfume. Outros, apenas a exibem sem restrições.

Não sei aonde vamos parar com tamanho egoísmo. O ser humano é muito egoísta. Disfarça sua personalidade com caridades (os ricos, aos milhões; os pobres, aos centavos, na rua). A hipocrisia. A mediocridade. O egoísmo.

Nessas horas, lembro daquele frase célebre do finado e sábio Machado de Assis, em Memórias Póstumas de Brás Cubas,1881: Não tive filhos não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.

Não, preconceito!!!

A única edição do BBB que eu vi foi a primeira. Nunca mais. Por vários e simples motivos: quase nunca vejo tv aberta (se tivesse tv a cabo seria bem diferente), não tenho saco para programas televisivos -- vazios e alienadores.

Mas é impossível ficar alheio à onda BBB que invade o noticiário. Ainda mais quando se trata de falar sobre preconceito em pleno século 21, na era de Aquário! Eis o teste: nossa paciência, nossa tolerância e nossa capacidade de mudar as coisas.

O site do Parada Lésbica tem um texto-coletânea muito bom. Acessem aqui.

E o perfil do twitter do Jean Wyllys (lembra dele?), também nos honra. E deveria escrever um livro.

Living la vida loca

Tenho tantas coisas para postar, novas ideias pra coluna do PL... mas cadê tempo, meu tempo que te quero? De finde quero distância de computador, a menos para jogar Doom 3, minha nova aquisição de 10 reais que tem me enlouquecido...

Boa semana para todo mundo! Paz no coração e força - MUITA FORÇA.

Música-tema de hoje: dear Ricky...

Love is the only rule

Nem tive tempo de comentar o mais recente álbum do meu querido Bon Jovi. Farei, em breve.

Por ora, música para esta sexta: Love is the only rule. Vim ouvindo o novo álbum e até me animei... uma energia boa. Coisa que só BJ faz por seus fãs.


I don't give a damn how it's supposed to be
Light my world for you, it don't work for me
You write your truth and I write mine
One man's ceiling's another man's sky high
Flying like an aeroplane
Cry like a lonely whistle of a long black train
Dance in the pouring rain
Spit in the eye of a hurricane
Who said life's got to be so cruel
Love's the only rule
It's written in the scars where I fit in
It's gonna hurt sometimes, you've got to lose to win
You got your sins and I've got mine
Sell your secrets, kiss them all goodbye
Flying like an aeroplane
Alive like a lonely note from John Coltrane
Run, likes its a getaway
Say those things that you shouldn't say
Think about it, wouldn't that be cool
If love's the only rule?
Might be a wrecking ball
Or just a wake up call
Tonight I let the pieces fall
I'm gonna fly like an aeroplane
Cry like the whistle of a long black train
Dance in the pouring rain
I'm alive like a lonely note from John Coltrane
Run, like it's a getaway
Say those things you shouldn't say
When love
Love's the only rule
If love
Love's the only rule
Our love
Love's the only rule
Oh love
Is the only rule
Love's the only rule

Where am I?

Depois de duas pessoas diferentes perguntarem onde ando, me dei conta de que estou "sumida"... Nossa. Não, não fui arrastada pela chuva, mas ontem vi as fotos abaixo, perto de onde trabalho.

 

 

As fotos não ficararam lá nuito boas (tava chovendo e eu com medo de ter minha câmera roubada), mas dá para ver o estrago. A Lapa (de baixo) é um lugar visualmente feio e poluído (como dá para ver). Cansei de ver fraldas, sacos de lixo, cortinas, latas e tudo o mais boiando nas correntezas. Fiquei presa no trânsito por uma hora, esperando a água baixar um pouco. Foi o caos, mas sobrevivi. E hoje vem mais...

Desculpem a falta de assunto interessante, mas ando trabalhando muito, pensando muito e com muita pressão na cabeça. Tem gente que gosta disso. Eu odeio. Detesto. Profundamente. Mas, vambora!

Vanilla sky again

Hoje o céu amanhã Vanilla sky! nem preciso dizer mais nada.

Bom finde e bom carnaval a todos! (aos que gostam e aos que não gostam)

 

 

Cenários noturnos em SP

Já era para ter postado isso há tempos, mas com a correria, quem diz?

Num belo sábado à noite no bairro da Liberdade, eu e a Jana fomos dar uma voltinha nos arredores. Agora com a minha mania de fotógrafa, fico buscando novidades o tempo todo, ângulos possíveis e tudo o mais.

Rumando em direção à Catedral da Sé e deparamos com uma limusine branca (?) em frente a um "hotel" onde as primas costumam trabalhar.

A Jana quis porque quis saber quem ia sair de lá. Eu fiquei com medo de ficar parada e levar um tiro (olha as minhas ideias). Fomos andando. Quando voltamos a ver: a limusine tinha ido.

A Jana ficou brava, mas deu para a gente confabular em que poderia ter saído de lá. Eu disse que era a versão gata borralheira da Pretty Woman. Ou um gangster muito do furreca para ter uma limo branca. Whatever. Vejam as fotos.

 

 

Just another day...

Mais uma semana começa. Calor desgracento... com o perdão da palavra. E a tendência é piorar...

O finde foi interessante e amanhã postarei umas fotas e um textinho sobre o filme que vi, Nine. Hoje? Preguiça.

Boa semana a todos!

E mais um fim de semana se aproxima...

Apenas quero dizer que quero descansar. Os dias têm sido tensos (novidade...) e preciso dormir o máximo que meu corpo conseguir.

Espero no sabadão ir ao Museu do Futebol com a Sharlene e a Larissa. Minhas duas taurinas favoritas... Preciso de ideias para a minha coluna no Parada Lésbica, que anda totalmente largada. A Del tem sido compreensiva comigo e ainda não me chutou pra fora de lá! hahaha

Fiquem na paz, queridos. All we need is love, já dizia a música.

Após as chuvas...















Fotinhas que tirei ontem. 

Ultimamente agora tem chovido pros meus lados, o que tem bloqueado os trens. Corro que nem uma louca pra chegar em casa asap!















As fotinhas são da janela do prédio onde trabalho. O cenário: Alto da Lapa. O céu tinha amanhecido azul, mas veja o ar onde respiramos...

Hoje não está muito diferente... E assim continuamos!