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RI-DÍ-CU-LO!!!


O fim do mundo está mesmo chegando.


Há algum tempo atrás, tinha postado essa barbárie. Agora ela se confirma. Veja o link.

Nem sei o que dizer, nem sei o que pensar. Acho que o mundo está se mostrando e temos de nos posicionar. Triste dizer, mas poucas pessoas se salvarão.
Fiquei chateada com isso. Ainda bem que, com politicagem ou não, temos Obama. Porque essa garota ridícula (que muito provavelmente deve ser republicana) me lembrou Milk.

Let's move on!!!

Os signos de água

Como diz o texto ao seu lado esquerdo da tela, sou canceriana com ascendente em peixes. Na primeira vez que ouvi isso, não entendi do que se tratava. Eram os idos de 2000 e Astrologia era qualquer outra coisa por aí.

De lá para cá, eu descobri os diversos e transversais sentidos da Astrologia para mim. Investi muito tempo e algum dinheiro da minha vida. Ainda não fiz nenhum curso. Tenho uns cento e poucos livros sobre o assunto. E descobri o que significava ser do signo de água.


***

A tríade que compõe os signos de água é: peixes, câncer e escorpião, em ordem temporal. Tenho certeza de que inúmeras pré-ideias vêm à cabeça de cada um de vocês enquanto leem este texto.

Vamos ver se eu acerto: emotivos, inconstantes, carentes, grudentos, românticos, sensíveis, chorões, ciumentos, possessivos, explosivos.

Eu traduziria essas palavras em: sensibilidade mal focalizada.

Em uma terceira leitura, é possível: frieza, crueza, dureza, racionalismo, solidão, rancor e sarcasmo. (engraçado, mas isso não lembraria características de signos de terra, como touro, virgem e capricórnio?)

Pois é.

Dê a uma criança pisciana a ausência de amor (bem a qualquer criança, mas as crianças de água reagiriam assim). Mostre a uma criança canceriana que ela não pode ser fraca, nem demonstrar sentimentos. Mostre a uma criança escorpiana isso tudo posto junto.

Você encontrará os espécimes mais esquisitos, quando adultos.

Já cansei de ver cancerianos e piscianos que são totalmente rígidos, sem expressão nenhuma de afeto. Pelo contrário: são exigentes com os que não atingem sua meta "ideal", sendo verdadeiros carrascos. Porém, há uma duplicidade nessa aparência. Para algumas pessoas, eles são doces e extremamente meigos. Para a grande maioria (ainda pior se aumentar o grau de intimidade), são verdadeiros generais da crueldade e da frieza.

Inacreditável isso, não? Essa característica leva algumas pessoas que não entendem muito de Astrologia afirmarem com argumentos rasos: eu conheço dez cancerianos e são todos diferentes entre si! Óbvio!!! Ainda bem! Se a Astrologia fosse cínica a querer aplainar a complexidade da existência humana, não precisaríamos de nenhuma ciência como a Antropologia ou a Arqueologia.

Assim, num viés totalmente impensado, signos de água -- os ditos carentes e melosos do Zodíaco -- podem se transvestir de frios e calculistas: verdadeiros psicopatas.

Para ilustrar o que falo, vejam a historinha abaixo.

Eu e minha filha sempre brincamos de tentar adivinhar o signo de famosos. Um dia, ela chegou e me perguntou: "Qual o signo do Mike Tyson?" Em cinco segundos, respondi: "Câncer". Qual vocês arriscariam?

Eu acertei.

Ela ficou assustada e perguntou se eu já sabia. Óbvio que não. Mas lembrei do histórico dele e uma intuição me disse que seria canceriano como eu.

Pensem então em tudo o que disse e tentem correlacionar o signo de câncer ao Mike Tyson.

***

Para finalizar este extenso post, digo: ser duplamente água como eu nunca foi fácil em minha vida. Mas esta é a vida, repleta de fáceis e difíceis a serem concatenados simultaneamente. Hoje em dia eu tento ser uma pessoa sensível, mas sem passiva ou carente. Tento ser algo mais do que qualquer mapa astral pode me dizer. E muito além de Astrologia, esta é a tarefa e a missão de vida de cada um de nós.

Seja quem você é


Ninguém deu muita bola para o meu post sobre bafos... hahaha. Ok, sem comentários sobre a ausência de comentários.



****

Este finde fiquei pensando na seguinte frase que vira e mexe alguém profere "Quando crescer, quero ser igual a fulano!". Pow!!!

Lado bom disso: é óbvio que é sempre fantástico a gente se inspirar em alguém. Mas, em geral, o que acontece, é que "esse alguém" é sempre um ponto praticamente inatingível. Quero ser alguém que nunca serei, mas o fato de admitir isso já é uma evolução!

A grande verdade escondida nisso: baixa auto-estima. Desculpem a todos que falam isso, mas excetuadas os detalhes e as exceções não consigo compreender por quê algumas pessoas proferem isso. Alguém se habilita em me explicar?

Eu nunca disse isso. Acho que meu lado leonino perderia muito de seu brilho falando uma blasfêmia dessa. Mas, eu sempre invejei muitas pessoas ao longo da minha vida. Na adolescência, quando ninguém falava comigo e ainda por cima me xingava porque eu era japa, o que eu mais queria era ser parecida com as meninas que todos admiravam. Seja pela inteligência, seja pela beleza.

Eu sempre gostei muito de mim. O que parece soar uma frase básica com conotação egomaníaca é na verdade a afirmação de que eu me aceito. Hum... ok. Aceitar-se em cada segundo de sua, em cada escolha que você faz, em cada lugar que você vai, com todas as pessoas que você conheceu, conhece e conhecerá. Quando "mudamos", se não for uma característica de personalidade, é medo de ser.

Quem você é agora que não é e que vê em alguém? Eu tomo muitos exemplos da minha vida. Minha mãe (em suas qualidades). Pessoas vencedoras que a despeito de tudo e todos, não desistem de seus sonhos. Jon Bon Jovi -- o maior pisciano de quem tenho muito orgulho. Ana Carolina -- sendo jogada de marketing ou não, ela assumiu ser bi. Isabella Taviani. E muitos outros que não me lembro agora.

Mas eu sou eu e eu me amo! Quem me conhece sabe que essa frase é a minha cara. Ser você mesmo, em sua totalidade, é uma verdadeira bênção e um ato de coragem nos dias de hoje. Você???


Primeiras reflexões



A figura diz por si só. Eu bem que tentei importar a tabela para o blog, mas não consegui. Se alguém souber, me ensina. Basta clicar na imagem que ela aparece maior para leitura...

O post é em homenagem aos dias frios que tanto trazem pessoas baforentas e com cheiro de dormido às ruas!


Susan Boyle - 2


E eu continuo torcendo por ela!!! Um belo exemplo.


Folha de S. Paulo 1

Folha de S. Paulo 2

YouTube 1

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Angústia


Chegou esta hora
como em tantas vezes repetidas antes
de sentir o gosto amargo de existir
no vácuo de uma outra existência,
de amar os amores como uma obrigação
de exigir tanto dos outros
uma perfeição imposta
que não é mais defeito, e sim, virtude.

E no vazio existencial desta hora,

eu queria me vomitar de mim mesma
por Deus, eu apenas queria saber
que eu poderia desistir de mim
como descartar embalagens no lixo
mas cada cicatriz adquirida não desaparece
ela subsiste como uma doença incurável.

Nesta hora, eu contabilizo as horas idas e vindouras

eu tomo café, eu fumo, eu rôo as unhas
se eu pudesse eu cortaria as veias
se eu pudesse eu teria um orgasmo
se eu pudesse eu pularia 30 andares
mas eu existo em mim mesma, uma coexistência horrenda,
eu me sinto saturada
eu apenas queria pôr para fora
todo este pus podre que corre dentro de mim.

Mas, eu durmo, eu acordo, eu trabalho, eu converso

eu digo que sei, eu presumo que sei, e eu não sei
eu sorrio para as pessoas porque não posso ser eu mesma
eu sorrio para as pessoas porque não posso matá-las
eu sorrio para as pessoas porque a lei da vida
é a lei da falsidade
esta é a maior virtude não divulgada pelo ser humano.

Pois tudo o que as pessoas dizem sobre serem sinceras…

é mentira.
Pois tudo o que as pessoas dizem sobre gostarem de pessoas sinceras…
é mentira.
Pois tudo que todos dizem sobre tantas coisas…
é mentira.
A vida é esta, quase uma falsidade, de tanta mentira.

Eu simplesmente tento entorpecer os meus sentidos

com as drogas da auto-ajuda e do autoconhecimento
para voltar para a vida e para as pessoas que convivo
e tentar compreender que os seres humanos são falhos
que a vida é falha em cada segundo de sua existência
que ninguém assume seu egocentrismo egoístico
para sorrir para os outros com a bondade putrefata
de uma alma vazia e ignorante.

Pois, esta sou eu.

Sim, esta sou eu. Eu faço parte deste teatro diário
que é viver a vida entre outros seres humanos.
Sorrir e enganar a si próprio. Sorrir e enganar os outros.
Blá–blá–blá… não é isso o que realmente importa?
Aí, eu virei com aquele discurso ridículo
“eu tentei, tentei e tentei…”
para comprar uma arma e sair matando meia dúzia
um sonho real sem remorsos
por que todos merecem uma chance
se ninguém compartilha essa chance com ninguém?

A vida amontoa um monte de perguntas…

que vão criando pó no canto obscuro da sua mente
até chegar uma hora, qualquer,
que as perguntas são revolvidas
por causa, sempre, de um ser humano idiota
que faz pré-julgamento de você
ou que te julga por coisas que você fez séculos atrás
ou por aquele ser humano que diz que confia
mas vira as coisas sem lhe dizer adeus
ou que olha em seus olhos, para rir sarcasticamente,
para jogar toda a culpa dos problemas do mundo em você.

A vida não é um espetáculo ridiculamente imbecil

de gente que se diz preocupada com outro
mas quer apenas comprar o próprio lugar
no panteão suposto de um paraíso de um deus qualquer,
a vida em sociedade é uma novela indigesta
cheia de personagens ignorantes não por burrice
mas por pobreza espiritual… ou dos idiotas
que se dizem autoconhecedores mas se valem dos outros
para testar seus supostos conhecimentos
e espalhar testes ridículos, quando, na verdade,
estão agindo como aqueles médicos
que matam uns mil para salvar uns milhares depois.

Esta é a minha hora de angústia,

em que eu me sento em qualquer lugar
para pensar em uma coisa, mas acabo retornando
ao velho fardo que deixei para trás…
ao espelho que abandonei numa curva…
aos erros e aos acertos que nunca se equilibram na balança
às pessoas que conheço que eu fiz chorar
e a todas as inúmeras que apenas me condenam sem justificar
esta é a minha vida.

Nada faz sentido e, ainda assim, assume sentido

irreal sentido
de se apresentar assim, semi-pronto para a vida
apenas para dizer que fez alguma coisa
apenas para deixar uma marca indelével na vida de alguém.

Eu juro que estou tentando… eu juro que nunca cansei de tentar

mas eu juro que estou cansada
se eu ficar cansada de dizer que estou cansada
posso amargar o limbo dos suicidas
o que não vai ser nenhum peso
para um coração tão vazio
para uma alma tão solitária
para um espírito cansado de tentar entender
e ficar sem nenhuma resposta.

As perguntas me consomem…

e as pessoas com quem convivo me desesperam
a hipocrisia ao redor me desidrata
e a falsidade temperada com toques de doçura
simplesmente me dá câncer.

A angústia de ser quem eu sou me consome

e de carregar as perguntas que carrego
e de sentir as coisas que sinto
e de ver as coisas que vejo.
Pois, sempre pressupus que o conhecimento
seria um sedativo. Ele é ácido nas veias.

E chega esta hora

esta maldita hora do zero, hora do nada
hora contínua que salta aos olhos
eu me lembro das pessoas que conheci
ultimamente
– tão patéticas.
Eu me lembro dos amores que amei
ultimamente
– tão ridículos.
Eu me lembro dos amigos que supus assim
– tão imbecis.

E chega esta hora de decidir entre dois caminhos
o da loucura assumida e o da loucura camuflada
eu ando no ínterim da loucura
eu sou a loucura.
Eu caminharei entre a loucura dos loucos
e eu caminharei entre os mortos ainda vivos
eu estarei com peso nos ombros por viver
e por não poder me cuspir para fora de mim.
A hora da loucura é a hora da angústia
e eu sei que agora realmente vou viver
todas estas horas, sem fim.
Sem fim.
Sem fim…


(20 de abril de 2008)





Earth day



Se ainda for 22 de abril, abram o Google!

Surpresa!

Senão... cliquem aqui (aliás, alguém pode me ensinar como criar um link de verdade, sem precisar copiar e colar o texto?): http://www.google.com.br/search?q=earth+day&ct=earthday09&oi=ddle.

Será que tomamos jeito?

Ainda espero que sim!

Princesas e Misses neste nosso mundo de hoje



De volta!

Após um longo feriado, bem vivido, bem descansado e totalmente merecido, em que fiquei de barriga pra cima (literalmente), junto duas notícias. Uma que vi ontem à noite e outra que vi agorinha.

A de ontem dizia sobre a Miss Califórnia que perdeu o concurso de Miss EUA por conta de sua declaração sincera por ser contra o casamento gay.


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1092791-5602,00.html

http://www.youtube.com/watch?v=8XMvviFbkf0


A outra dizia sobre o fato de a Disney lançar uma animação que conta com uma princesa negra no papel principal, sem que ela tivesse sido uma serviçal de alguma branca qualquer.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u554385.shtml



***

Ler as duas matérias me pôs à reflexão. Não muito profunda nem muito filosófica, tô voltando de feriado e nem quero gastar meus neurônios agora.

1-) Parece puro merchandising criar uma heroína negra. Mas, antes tarde do que nunca. Antes de qualquer crítica maior, vamos ver o resultado final.

2-) A loirinha poderia ser tachada de sincera demais ou idiota demais. Confesso que fiquei na dúvida!

3-) O casal Obama está em tudo quanto é noticiário, Obama agora defende a causa gay (politicagem, mas muito bem vinda!) e a mocinha loira disse o que disse. Será que ela tem algum parentesco com a Klu Klux Klan?

4-) A mocinha loira está sendo crucificada internet afora, mas ela representa o pensamento de muita gente por aí.


Três vivas ao mundo nosso hipócrito de cada dia.

Três filmes que mudaram a minha vida...



... e a minha maneira de ver o cinema.

Até 2004, nunca fui de ter muitos hobbies. Gostava de poemas (gosto, desde meus tenros 8 anos de idade), gostava de ver televisão, desenhar e ouvir música.

Mas, com a guinada que tive nesse ano, decobri que precisava dedicar mais tempo para mim mesma. Comecei a ir ao cinema sozinha, algo inconcebível na época. E descobri o prazer de pegar um cinema vazio, educado e as primeiras fileiras solitárias e acolhedoras.

Depois fui descobrindo o prazer de conhecer cineastas famosos.

Entre 2004 e 2005 vi muitos filmes. Desse período, destaco 3 em específico:
Réquiem para um sonho (Darren Aronofsky), Persona (Ingmar Bergman) e Cidade dos sonhos (David Lynch). Três monstros do cinema (cada um no seu devido pedestal, claro) que chacoalharam o mundo cinematográfico com seus filmes e o meu mundo.


Primeiro, Réquiem para um sonho.
Eu tinha ouvido falar muito desse filme. Longe do
fake mainstream que temos entre alguns supostos cinéfilos de Mostra, Megão tinha gravado esse filme em VHS da tv a cabo. Me emprestou. Assisti. Morri em lágrimas. Ellen Burstyn está irretocavelmente perfeita neste filme. A trilha sonora (que eu consegui alguns anos depois) é uma faca quente, sem corte, no coração. O título do filme é perfeito. O roteiro é perfeito. É um filme nota 11.

Na época, me lembro que muita coisa mudou dentro de mim. O filme evocou diversos fantasmas internos. Trouxe-os à tona. Expurgou alguns e deixou a ferida escancarada, ou seja, foi um filme catártico. Doce e amargamente catártico.


Segundo, Persona.
Um dia pedi a Sharleu que me indicasse um filme. Ela simplesmente disse: "assista a
Persona", depois você me fala. Na mesma hora, busquei e comprei o dvd na internet. Quando chegou, li de passada a quarta capa e vi o filme. No final, estava estática. Simplesmente perfeito. A fotografia, as luzes, as sombras, o preto e branco... a opção pelo silêncio, escolha tão doce-cruel de Bergman. Nem sabia o que dizer. Outro filme nota 11.



Por fim,
Cidade dos sonhos.
Ah... este filme. Eu sempre ouvi falar dele. Sempre me diziam "Veja
Cidade dos sonhos, você vai gostar!", alguns diziam que não entendiam, mas eu nunca liguei muito para isso. Interpretações são sempre subjetivas.
Eram os idos de 2005. Eu vi que uma mostra do Expressionismo alemão trazia algumas coisas e esse fillme do David Lynch, fora do circuito desde 2001. Era a oportunidade! Anotei o horário e chamei a minha filha para me acompanhar. Ela, boa curiosa, aceitou meu convite mesmo sem saber do que se tratava, acreditou na indicação e lá fomos nós ao Centro Cultural Banco do Brasil, no centrão velho de SP.
Entramos. Vimos. Duas horas depois, mal conseguíamos andar na rua. No metrô, por muito pouco erramos ao descer de estação (isso porque a linha verde na época tinha pouquíssimas estações). Ficamos uma meia hora em silêncio uma ao lado da outra, sem saber por onde começar.
No dia seguinte e nos meses seguintes, foi uma febre. Mulholland dr. entrou em cada célula do meu corpo. O dvd estava esgotado para venda. Comprei a trilha sonora fantástica de Angelo Badalamenti, parceiro de David Lynch. Baixei roteiros, imprimi entrevistas, tudo o que pudesse me fazer entender o filme. E entendi. E mesmo que não tivesse entendido. Na minha opinião, meu filme n.1 para sempre, por conter todos os elementos principais para mim: amor, duas protagonistas, mistério, suspense, uma tramíssima muito bem escrita e dirigida.
Ainda hoje, tenho todo esse material. No meu aniversário, ganhei o dvd da minha filha. Desde então, eu sei que ela se tornou uma verdadeira cinéfila e colecionadora. Eu busquei obras-primas como esse filme, mas nunca consegui. Cidade dos sonhos ainda é o filme que me dá arrepios. E me fez ver o David Lynch quase como um deus na terra para mim.


***

Hoje em dia, ando bem menos cinéfila. Nem fui à Mostra de 2008. Não senti falta. Agora ando na fase comédia e comédia românticas, pontos fraquíssimos em mim. Estou adorando. O último filme que me fez chorar foi Wall-E. Mas isso é tema para outro post.

***

http://www.youtube.com/watch?v=e2Ma4BvMUwU

http://www.youtube.com/watch?v=96R9MG0DxLc

http://www.youtube.com/watch?v=q_41M2R7Z38


Isabella Taviani




Pela primeira vez em toda a minha vida, tenho o autógrafo de um artista de quem sou fã. Como todos os que gosto estão bem longe de mim, Ana Carolina é inacessível, tenho esta carioca libriana de voz lindíssima e de simpatia inigualável. Falta uma foto ao lado dela. Em breve.

Obrigada, Bella, por ser aquela artista que não se esquece quem a alimenta -- não apenas a Arte, mas os fãs de sua arte. Eu e todos os seus seguidores estamos ansiosos pelo seu novo álbum Mas meu coração não quer viver batendo devagar. Tô pensando em algo para poder participar de um dia de gravações ao lado de um monte de cariocas.

Blog da Bella: http://isabella.taviani.zip.net/


Dia frio de Outono + carta do Tarô

Ás de Copas

Por que não abrir o coração?

O Tarot, Cristiane, emite para você o conselho do Ás de Copas. Este arcano pede que, neste momento, você abra mais o seu centro do coração, deixando que a boa vontade e a afetuosidade brotem de sua alma sem expectativas ou condições. Permita que uma qualidade amorosa – que bate forte, pedindo pra sair – seja derramada para todos os cantos, inclusive para aquelas pessoas de quem você menos gosta. Muitas boas surpresas ocorrerão à medida que você compreender que, ao amar sem esperar resultados, os resultados são melhores do que os originalmente esperados. Abra-se ao novo, Cristiane! Não apenas a pessoas novas, mas também a novos olhares, novas perspectivas, de modo que o encantamento se derrame e você se perceba com a alma limpa, renovada, respirando e irradiando amor, tornando-se uma presença atrativa e desejada. É hora de amar, Cristiane! Não se importe se as pessoas não lhe correspondem. Você aprenderá, neste momento, que o amor faz bem principalmente a quem o emite. E termina sendo algo beneficamente contagioso: magnetiza e afeta, transformando o mundo em torno de si, tornando-o um lugar melhor.

Conselho: Momento de abrir o coração, de renovar.

***

Fonte do link: http://www.personare.com.br

***

Há previsão de muito frio para os próximos dias! E hoje o dia amanheceu gelado... céu nublado que vai se abrindo em um azul lindo. Adoro dias assim... adoro mesmo.


Susan Boyle - against all odds


Jana querida, obrigada por este link. Chorei muito ao ver este vídeo, de fato, amo exemplos de vida assim. Foi ótimo começar o dia dessa forma!


http://www.youtube.com/watch?v=9lp0IWv8QZY

http://oglobo.globo.com/cultura/revistadatv/mat/2009/04/14/susan-boyle-de-desempregada-candidata-cantora-estrela-da-internet-755266031.asp



Steve Jobs e a coragem



Dono de um dos mais belos discursos já lidos.

Leiam a matéria: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3454762-EI4802,00.html. Vale cada segundo investido.

Mais abaixo, um trecho. Poucas pessoas têm a coragem de pensar assim. Estamos todos obscurecidos nesta carne putrefata e nesta sociedade doentia em que vivemos.


O tempo de que vocês dispõem é limitado, e por isso não deveriam desperdiçá-lo vivendo a vida de outra pessoa. Não se deixem aprisionar por dogmas - isso significa viver sob os ditames do pensamento alheio. Não permitam que o ruído das outras vozes supere o sussurro de sua voz interior. E, acima de tudo, tenham a coragem de seguir seu coração e suas intuições, porque eles de alguma maneira já sabem o que vocês realmente desejam se tornar. Tudo mais é secundário.


Porto Desejado (com ou sem fim do mundo)

Alguém quer morar aqui? Eu quero. Eu vou.



***


Tenho lido sobre uns lances de profecias Maias sobre o fim do mundo em 2012. Coincidentemente, acabei de terminar a produção editorial de um livro chamado As religiões que o mundo esqueceu, que me fez mergulhar na pesquisa de algumas dessas religiões, incluindo a dos Maias. Uma pesquisa puxa a outra e me vi em alguns sites esotéricos. E me lembrei de alguns livros que tenho há alguns anos em casa e que falam justamente disso.

Peneirando toda a informação, avaliando e embasando, chego à seguinte conclusão: tem algo acontecendo. Basta olharmos ao nosso redor. A mudança climática. O comportamento das pessoas, com seu egoísmo e violência cada vez mais exacerbados. O caos diário da vida.

É mais do que hora de fazermos uma escolha. Escolhermos que tipo de pessoa queremos ser. E não viver passivamente sob essa escolha. Agir. Não digo que devemos ser revolucionários ou anarquistas. A mudança mais significativa é aquela imperceptível. Estardalhaço é apenas barulho.

Alguns poderiam dizer que tanto faz se 3/4 da população mundial vai morrer, a gente iria morrer de qualquer forma. Ou, eu não quero mais nascer, pra quê isso? Tanto fez, tanto faz se a gente vai morrer, que eu vire pó. A despeito desses pensamentos compreensíveis sob uma ótica meio adolescente, devemos pensar que o máximo do cúmulo egoísta é proferir frases como as acima.

Eu sempre disse que deveríamos nos espelhar na Natureza que segue silenciosamente dia após dia. Não sabemos mais apreciar o belo. Não gostamos de paisagens, não olhamos mais o céu, não somos educados e nem reparamos em que é. Não gostamos de literatura e poesia e tudo que nos acalenta é melancolia. Eu já fui muito melancólica. Mas o tempo do drama e dos melancólicos já terminou há muito tempo. É hora de mudar.

Se algo vai acontecer em 2012 mesmo, eu não sei. Mas algo está acontecendo todos os dias, independentemente da data.E continuamos passivos, apenas observando o próprio umbigo. Vivendo sob ilusões e vícios que nos mantém afastados do pensamento crítico e enriquecedor.


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http://letras.terra.com.br/van-halen/66353/

http://www.youtube.com/watch?v=16Cyefrd1sU&feature=related






Independência - em todos os sentidos



Dias atrás eu andava demais no passado. Revivendo algumas cenas... momentos fortemente marcados, destes, alguns se tornaram cicatrizes. Outros -- a sua imensa maioria -- tornaram-se propulsores para a minha vida.

Agora, ando demais pensando no futuro. Quem me conhece, sabe o quanto sempre fui neurótica com esse lance de velhice. Como não terei filhos, penso que não poderei depender deles quando estiver entrando os 50 anos e além. Na verdade... alguém deveria?

No entanto, muito mais que mera previdência, precisamos nos tornar independentes. Nos tornar independentes das amarras da sociedade consumista que quer cada vez mais zumbis fabricados a partir da televisão. Nos tornar independentes de amores ilusórios e companhias vampirescas. Nos tornar independentes de um emprego filho-da-puta que apenas nos consome e destrói, sem nos oferecer nada em troca. Nos tornar independentes de pensamentos em série. Nos tornar indepndentes de todas as amarras que nos prendem a este corpo putrefato que carregamos todos os dias. Enfeitamos a carne, disfarçamos nossa sujeira e não cultivamos a nossa pura essência. Que vida é esta que levamos!?

Botamos véus e peneiras na vida cotidiana. Uma coisa é olharmos tudo com otimismo -- e eu sou amplamente a favor desse pensamento!! Outra coisa é tamparmos as deficiências com a máscara da preguiça e do comodismo que tanto imperam em nossas vidas.

Agora sei porque saí da editora na qual me dediquei por 7 anos da minha vida. Quando disse sobre crise ideária, achei que era desculpa para fazer as pessoas entenderem a minha decisão. Hoje, quase 6 meses depois da minha saída, não me arrependi em nenhum segundo dessa escolha. E sei que meu lugar desejado ainda está longe. Não é nada disto que vivo diariamente. E sei que nunca regridirei nenhum passo. Não por orgulho, mas simplesmente por achar que a vida deve caminhar para frente.

Que este humilde post seja uma simples dedicatória de agradecimento e louvor a todos os corajosos de coração, que nunca consideram a derrota aceita e que nunca pensam que nada mais vale a pena. Principalmente mudar.


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http://www.youtube.com/watch?v=_yWWxbxpo3M

http://letras.terra.com.br/bon-jovi/111134/

http://letras.terra.com.br/bon-jovi/297490/

O amor



Vira e mexe eu escuto uma bela história de amor. Ontem, conversando com a Elaine (secretária da editora onde trabalho), ela me contou uma das mais belas histórias de amor que já pude testemunhar pessoalmente. Se existe um caso de almas destinadas a se encontrar e ter o privilégio de compartilhar uma existência inteira, é o caso dela e do Marco, seu marido.

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Já escutei muitas histórias lindas. O cinema produziu também obras primas nesse sentido. A última e mais bela que vi foi Diario de uma paixão (The noteboook, 2004). Eu vi este filme em uma época difícil na minha vida. Enquanto as pessoas do cinema saíam em prantos, eu estava uma pedra de gelo. Apenas achando uma bela história contada, nada mais.

Era uma outra época de minha vida.

Outro filme de amor inesquecível é Em algum lugar do passado (Somewhere in time, 1980). Existem inúmeros e inúmeros outros que poderiam ser citados. Eu fico com esses dois.


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Recentemente, li um livro chamado Amar ou depender? de Walter Riso. Ele focou um dos meus temas preferidos para os quais, para mim, valeria fazer um curso de Psicologia: pessoas doentias em seus relacionamentos.

http://www.lpm-editores.com.br/v3/artigosnoticias/user_exibir.asp?ID=616619

Como no post de ontem, sempre observei os casais de convívio próximo, buscando um casal "perfeito". Começando em casa e indo para todas as pessoas próximas.

Percebi que uma relação duradoura depende de fatores básicos. Relação de amor, existe bem pouco. As coisas se misturam com o tempo. Sei que é praticamente impossível manter o clima de romance ao longo dos anos de convívio, mas o encanto e a admiração nunca devem desaparecer.

O que eu mais vejo é relação de dependência. E ela pode se manifestar em diversos níveis. Pode ser desde o sentimento de dominação, à dependência afetiva, à dependência financeira, ao simples uso do companheiro como muleta de vida.

Eu devo confessar que a dominação é algo que me fascina. E já sofri muito por isso. Quase perdi tudo. Após diversas duras penas, percebi -- como tem de ser -- que amar alguém é compartilhar o prazer de estar ao lado dessa pessoa, por ela ser sua companheira e sua amante. São dois polos independentes que decidem estar juntos para fazerem companhia um ao outro.

Por outro lado, já vi casos tristes e lamentáveis de pessoas que num convívio social cotidiano, você jamais diria ou pensaria que ela iria ao fundo do poço -- e mais fundo ainda -- por um suposto amor. Isso não é amor!!! Muito menos amor passional, verdadeiro como costumam classificar essas pessoas. Isso é doença.

E disso -- dentre outras coisas -- de que trata o livro de Walter Riso. Ele é dos meus preferidos: incisivo, sincero e direto. Nada de rodeios. Nada de passar a mão na cabeça. Identifica o problema, diagnostica e propõe a solução, cabendo apenas ao paciente decidir o que fazer.


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Vira e mexe eu me lembro de algumas pessoas significativas que passaram pela minha vida. Como boa canceriana, sinto prazer em fazer isso. No entanto, é com tristeza que lembro que antes de amar alguém, você precisa se amar. Este é o cúmulo de uma frase brega, mas é a mais pura verdade. Você nunca será capaz de amar alguém plenamente, se não se amar.


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Dois videozinhos bem nada a ver um com o outro, mas que me vieram à cabeça sobre este assunto.

Bryan Ferry: eu amo este cara. Suas músicas são sempre muito belíssimas!
http://www.youtube.com/watch?v=iIUrLpvE3Rk

http://www.youtube.com/watch?v=TQQ6SfPZggw

Mulheres... mulheres de 30

Ao longo de toda a minha existência, sempre tive uma característica que foi se desenvolvendo com o passar dos anos: observação. Como já disse antes por aqui, como sempre fui muito tímida e na infância e adolescência sofri com o preconceito pelo fato de ser japa (acreditem!), fiquei reclusa. Nessas horas, nunca briguei. Nunca enfrentei. Não é do meu feitio fazer isso. Por outro lado, esta circunstânc ia exterior fez com que eu desenvolvesse um olhar extremamente apurado sobre o ser humano e sobre todas as coisas ao meu redor.

Sou desconfiadíssima ao último grau. Mas sou aberta a todas novas possibilidades. O que as pessoas nunca souberam diferenciar em mim é se minha simpatia é porque sou simpática ou porque sou dissimulada. Talvez seja um pouco dos dois, devido aos Gêmeos no meu mapa astral. Mas fato é que é impossível uma canceriana com ascendente em peixes não ser simpática. Agora, ser amiga dela... são outros muitos quinhentos! Aí, entra a dissimulação para agradar tanto meu lado simpático quanto meu lado reservado.

Complexo... mas sou do sexo feminino e complexidade é algo inerente às seres humanas regidas pelos estrógenos.

Teve uma época -- e me lembro de ter compartilhado isso com Sharleu -- em que fiz um relatório de como classificar as mulheres para relacionamentos. Vou dar um panorama geral.

15-23 anos: São inocentes, ingênuas, esperançosas e dispostas a tudo. Acreditam em amores eternos e fazem de tudo para manter esse amor. Não têm medo de arriscar. Não têm medo de perder. Vivem com os hormônios e a coragem à flor da pele!

24-28 anos: Já passaram por algumas situações como término de um namoro, traição (seja traindo ou sendo traída), mas ainda alimentam a esperança do encontro de um amor que seja melhor que o anterior e que, de preferência, seja eterno pois ainda têm esperança de que o conto de fadas é possível de realizar. Mas, são temerosas, dão passos progressivos mas extremamente cautelosos.

29-32 anos: Ah! Que medo das mulheres dessa idade! Elas podem ser qualquer coisa, mas em geral, já passaram por uns dois relacionamentos frustrados. Claro, frutos de expectativas inocentes postas em excesso. Mas, tudo bem. Agora essas mulheres sabem o que querem e não têm medo de ficarem sozinhas, se for o caso. São muito exigentes. E são cheias de implicâncias, porque querem as coisas ao seu modo. Estão em crise. Podem ser mil personagens em um mesmo dia. Querem tudo e não querem nada. Têm ataques de risos e ataques existenciais.

33-40 anos: Mulheres radicais. Podem ter vivido uma vida tranquila e estarem bem consigo mesmas e com o mundo ou terem sofrido o cão e estarem totalmente fechadas. Não se esqueçam que estou falando de mulheres em relacionamentos. Se eles estiverem bem, não farão da vida dos seus próximos um inferno, principalmente se já tiverem tido um filho. Mas, se não tiverem tido (ou tendo) um relacionamento bacana... poderão estar amargas e despejando bile por aí. Se tiverem vivido o que a sua intuição mandou, estarão bem-resolvidas consigo mesmas. Se estiverem fazendo algo de que gostem, estarão sorrindo. Senão...

41-55 anos: Segunda crise da vida. Poucas pessoas sabem que o segredo básico de um momento de crise não é desperar-se, mas fazer aquilo que o seu mais íntimo lhe manda fazer. Ninguém mais. Nem namorado/a, nem filho/a, nem família, nem amigos. A mulher nesta fase não faz muita questão de ficar ensinando às mais jovens os pequenos segredos de uma vida mais facilitada. E tudo está mais do que consolidado. Se foi uma mulher que viveu uma vida plena, de acordo com seus desejos, estará bem. Senão (que é o que acontece em sua maioria, infelizmente), será uma reclamona daquilo que viveu e não deu certo, do que deveria ter feito e nunca teve coragem de fazer. Olham mais do que desconfiadas para tudo, principalmente para as/os jovens de 15-23 por quem podem se encantar ou ter asco.

55-adiante: Não muda mais. Quer dizer... a ninguém deve se dizer que não muda mais. Mas... se depois de duas crises os verdadeiros rumos não foram seguidos, acho improvável que haja uma reviravolta depois de tantos anos. Claro, as pessoas surpreendem, mas esses espécimes são raros. O ideal é que as pessoas com mais idade sejam nossos guias orientadores, depois de terem vivido uma vida bem-resolvida. Mas, confesso que vi poucos casos pessoalmente. Em geral, as mulheres e os homens tornam-se rígidos, cheios de sermão (quando ranzinzas). Alguns podem se tornar vovós legais. Alguns podem seguir seus dias já sem lembrarem quem são...

*****

As mulheres são uma criatura interessante, ambígua e paradoxal por natureza. Mas sem ser dissimulada, como meu autocoloquei acima. Cada ser humano é único. Com inúmeras chances a serem exploradas. No entanto... o ser humano se acomoda com o tempo. Gruda-se em muletas virtuais que podem ser desde um vício a uma quase depressão que o impede de ser ele mesmo e de se aprimorar e evoluir. Sempre achamos que certas coisas podem ser resolvidas depois... depois... e quando vamos ver, passou-se tempo depois. Em alguns casos, tanto tempo que é praticamente impossível reverter. Principalmente quando tiver outras pessoas envolvidas. Aí, a falta de ação misturada à covardia gera culpa e ranzice.

Estou agora com 31 anos. Me enquadro praticamente em todas as qualificações que observei em outras mulheres. Mas, eu faço constantemente escolhas para trocar de pele e para renascer em mim mesma. Acho que uma das melhores coisas que podemos fazer como seres humanos é mudar. Aquele que estagna está morto para si mesmo. Triste dizer, mas algo digno de pena e tristeza profunda.


Gingerbor


Faz alguns dias que venho pensando em uma música... aquela que celebre este quase um ano que se passou desde que mudanças drásticas começaram a ocorrer em minha vida e que culminaram no dia em que te conheci.

A vida tem sido muito diferente desde então. Novos gostos. Experiências novas e enriquecedoras. Tudo como simplesmente precisa ser.

Sempre pensei em uma música-tema que contemplasse esses sentimentos. Existem várias... mas a que segue é única. Eu sei porquê. Você sabe porquê.

Qualquer relacionamento é construído no dia a dia, nada vem pronto nesta vida. E quando parece que vem, é efêmero. O que é eterno precisa ser reconstruído todos os dias. Precisa ter o seu foco lembrado todos os dias. Precisa seguir no mesmo objetivo todos os dias. Precisa ser melhorado e moldado todos os dias. Qualquer coisa oposta a isso é paixão, é momentâneo. É delicioso, mas tem prazo certo de duração.

Assim, pensando... eu dedico esta música. Que possui uma letra linda. Que está em um filme lindo. Que ganhou um Oscar (apesar de que isso não é lá um grande parâmetro...). Espero que goste.

Que este ano novo para nós se renove e continue se renovando... eu estarei sempre ao seu lado...

Take this sinking boat
And point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice
You have a choice
You've made it now

http://www.youtube.com/watch?v=JPbC2YrUUsI
http://letras.terra.com.br/glen-hansard-and-marketa-irglova/1208362/
http://letras.terra.com.br/glen-hansard-and-marketa-irglova/1216609/

Minha "filha"

Ainda meio sonada pelo excesso de remédios dos últimos dias (andei gripada, virolada e com amigdalite. Agora, tô com sinusite. Quem merece?!)... hoje quase pensei em não postar. Mas, minha filha querida -- Poliana -- me inspirou. E hoje este post bem tardio vai em homenagem a ela.

Pouca gente sabe, mas em teoria, não era para darmos certo. Não teria como nos suportarmos. Somos diametralmente opostas, cada uma no seu ângulo. Mas, a vida tem essas coisas misteriosas, que vira e mexe a gente esbarra. Nos idos de 2004, eu conheci a morena de cara séria, quase impenetrável.

De lá para cá, apelidos, convivência, muitas lágrimas minhas e muita conversa. De todas as pessoas que conheci, ela foi a com quem mais me dei bem. Tive afinidades fantásticas e ainda as tenho. Mas minha filha pode confirmar o que estou dizendo. Se éramos para ter dado errado, hoje temos certeza de que a nossa amizade será eterna.

Para celebrar o momento nostálgico em que me encontro esses dias, me lembrei dos dias em que praticamente convivíamos 24 horas por dia, coisa que nem namorado tem privilégio. Quando ia dormir na casa dela (antes de ela morar com o Rafa), passamos literalmente 48 horas uma ao lado da outra. Ela, falando sem parar, e eu, quieta. Podem acreditar, eu sou uma pessoa quieta!

Idas e vindas em supermercados, Liberdade, cafés. Nossas inesquecíveis conversas pós-prandiais. Cada uma compartilhando sonhos e tentando decifrar enigmas oníricos. Pura psicologia. Pura astrologia. Puro cinema. Pura fofocagem.

Ainda hoje em dia, eu escuto alguém dizer que não sabe como a gente se dá tão bem. Pois é. temos um respeito mútuo uma pela outra. Principalmente pelo modus operandi. Isso é o mais essencial e primordial de tudo. Acho que se todos os casais tivessem um pouco disso que temos como amigas, eles seriam mais felizes. A sensação de completude vem desse estado mútuo de respeito e empatia. No mais puro sentido semântico dessas palavras.

A gente já brincou para tentar desvendar esse darma. Já seguramos as pontas uma da outra. E mesmo hoje, muito distantes, ainda temos essa sintonia. Ela é indestrutível.

Hoje, minha filha veio me falar de "trânsitos e transitórios". Como boa ascendente em áries que é (e eu conheci alguns espécimes para comprovar essa teoria), ela tem uma destreza e uma insatisfação implacável. Isso sempre causou admiração para uma aquática como eu. Vou citar uma frase dela. Ela pode ficar brava, mas a frase merece citação.

"mas os demônios internos estarão sempre comigo, sei disso. como estiveram até o fim com ele, que não morreu em paz por ter tomado essa decisão. mas a gente blefa com a gente mesmo e engana a nossa mente, faz parte da vida..."

Eu pensei em tantas respostas para dar. Acabei sequer respondendo ao email. Fiquei com essas coisas na cabeça. Com esses sonhos que perseguimos. Com essa ânsia de encontrar o "Porto Desejado". Será que tudo é ilusão?

Se vocês não entenderam nada da conversa, ok. Eu e a minha filha sempre brincamos dizendo que vamos compartilhar o mesmo espaço na Casa de Saúde. Falando de Filosofia, Cinema e Astrologia. Um pouco de Espiritualidade. Questionando tudo. Chegando a muitos detalhes e poucas conclusões. Exceto esta, que já chegamos: a vida é transitória.

Obrigada por existir em minha vida, filha. Já disse isso em muitos lugares e repito aqui: sem você, minha vida não seria a mesma e não teria a graça que tem.

***

http://www.youtube.com/watch?v=2vf3ZE7CLg0

Momento nostálgico + Queen



Em uma tarde típica de outono como esta de hoje, me lembro de um tempo "livre" que vivi no Japão, lá pelos idos de 1996. Costumava pegar minha bicicleta e andar. Muito. Aproveitava para ver a paisagem, as casas, as lojas, as pessoas. Passeei muito por todos os supermercados possíveis (quem me conhece, sabe que é um dos meus passatempos favoritos).

Como morava perto da praia, ia até a praia, ver a lua se pôr sobre o mar... uma das cenas mais lindas que eu já vi em toda a minha vida. Cruzava quadras. Fazia cachorros latirem. Ao contrário daqui, nunca foi perigoso.

Tinha várias trilhas sonoras, mas para ilustrar esse momento, escolho Queen, banda que gosto demais.

Momento nostálgico. Mas necessário neste momento.


http://www.youtube.com/watch?v=4ADh8Fs3YdU

http://www.youtube.com/watch?v=gfLD-7bCtME&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=rNBWf54RvsI

http://www.youtube.com/watch?v=gI-bPZQhBLk

http://www.youtube.com/watch?v=hjyka1gkodo