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Coragem

O ser humano tem um gosto de mesmice que me dá um asco profundo, em muitas vezes, sabe?

Assumo que as pessoas não são mais como antes (não sei exatamente precisar a época desse "antes", mas asseguro que não é recente). Conceitos como honra, lealdade, honestidade e respeito não existem mais entre nós. Vivemos, arrastando uns aos outros, numa eterna tempestade de egoísmo e leviandade.

E isso me entristece! Como me entristece.

Nossos relacionamentos são superficiais. Tanto quanto nossa existência e tudo que se toca e se vê. Ainda bem que nem todos são assim, mas essa exceção -- fazendo jus à regra -- é cada vez mais difícil de ser encontrada.

Nossos relacionamentos não querem mais se preocupar uns os outros. A preocupação existe, mas ela serve apenas para as conversas infantis e piadas sem-graça. Olhamos para alguém e não queremos limpar o efeito espelho que essa pessoa nos causa. Deixemos ele embaçado.

Não temos mais palavra. Falamos e nossas palavras se perdem com o vento. Fazemos promessas porque elas são bem vistas pela sociedade. Isso não quer que precisemos cumpri-las, apenas precisamos falá-las.

Não respeitamos mais o outro. O espaço individual -- mais do que nunca -- foi priorizado. Então, qualquer um que se aproxime será visto como inimigo em potencial. Claro, isso tudo ocorre num nível muito subconsciente. Queremos o outro, mas não o queremos perto de nós. Tão antagônico quanto paradoxal. O velho dilema do ser humano.

Essas ideias me recordam muito Jean-Paul Sartre, em um dos poucos livros dele que li por inteiro: Entre quatro paredes. É desse livro a clássica frase: "O inferno são os outros". E não deixo de ver nossas relações como uma contínua disputa entre o que nos agrada e nos desgosta, mas que impede que nos afastemos. Nossa carência e nossa ignorância nos impede de cortar esse elo alienoso.

Acho que na verdade somos seres medíocres. Ordinários. Nadamos diariamente no caldeirão de nossa vida, de um lado a outra da borda, em círculos, flutuando. Me parece a imagem mais certa de nossa existência vazia, egoísta e superficial.

Mas o caldeirão da vida está ficando cada vez mais lotado. Não há mais espaço na superfície. É necessário coragem para um mergulho. Dentro da panela, dentro da nossa própria existência. É necessário coragem para aceitar-se como é. É necessário coragem para ver-se como realmente é. É necessário coragem, pureza e honestidade para saber o que há no fundo de tudo que nunca tivemos coragem de olhar antes.

Porém a imensa maioria de nós prefere boiar na própria vida. Disputando espaço e egoísmo entre os que também boiam. Vivendo sem saber porque vive e reclamando pelo prazer puro de reclamar.

Convido você -- que conseguiu ler este post até aqui -- a tentar o diferente. Vai doer pra caralho, mas qual o outro sentido maior da vida senão a mudança e o crescimento?

Assunto polêmico - parte 1

Quem aí queria assunto polêmico??? 

Hoje vou começar uma pretensiosa série-de-sei-lá-quantos-capítulos-me-der-na-telha. Em um post anterior, pedi umas sugestões, mas foi tudo muito fraquinho... mas decerto aproveitarei as sugestões das poucas pessoas que participaram! Por isso, obrigada pelas sugestões!

No entanto, diferentemente, vou abordar um assunto que -- coincidência ou não -- tomou minha atenção nos últimos dias, em comentários que a Jana sempre faz para mim, em um comentário que a Sharlene fez especificamente para mim e que culminou hoje num email que recebi.

 Do que se trata? Por incrível que pareça, de mim mesma.

Quem me conhece um pouco mais, sabe que tenho uma característica que, um dia, já foi um grande defeito. Com o tempo e amadurecimento, moldei meus ímpetos. Mas por mais que me esforce, nunca deixarei de ser alguém quem fui um dia, pois eu carregarei minhas lembranças eternamente comigo. Porém, serei sim uma pessoa nova, forjada a partir de quem fui.

Muita gente -- e outra coincidência ou não, esse comentário vem das minhas amigas do signo de terra (touro, virgem, capricórnio) -- me chama de grossa. Isso tentando resumir a situação toda em uma palavra apenas. O universo das coisas vai além disso.

Hoje acabei de descobrir que acabou mesmo uma amizade de quase cinco anos. A pessoa se ler este blogue, vai saber que estou falando dela. Mas confesso que acho isso pouco provável, porque ela nunca foi leitora assídua do meu blogue, exceto quando a foto dela aparecia aqui e eu passava o link por email.

Ei, isso não é uma mágoa. É contar uma situação como sempre a vi.

Por que isso aconteceu? Eu sei exatamente o motivo: porque eu sou grossa e sempre falo o que não deveria falar. **Leia-se aqui: sou sincera demais em expressar meus pensamentos sobre um determinado assunto.

Uma outra amiga, mais antiga ainda (que espero que leia este blogue com alguma frequência, porque não faço a mínima ideia se lê ou não) me escreveu um email hoje. E, com suas próprias palavras, me disse a mesma coisa.

Sharleu, no nosso encontro de sexta-feira, muito educamente me disse a mesma coisa.

Bem, se há algo que faço sem orgulho é assumir que tem algo errado quando várias vozes falam a mesma coisa de maneiras diferentes. E é isso o que está acontecendo agora.

Assim, para liberar todos os demônios, vou escrever três parágrafos. Um para o que cada uma dessas pessoas disseram para mim.

1-) Pessoa que não respondeu ao meu email: pode ser grosseria usar um meio público para escrever o que escrevo, mas a exposição é minha, porque sequer cito o seu nome aqui, apenas os íntimos saberão. Peço desculpas se fui rude em minha exposição, como todos sempre insistem em me chamar. Mas fora o modo como disse tudo, não retiro nada do que disse. E sinto muito você ter tomado uma atitude igual à Camila, porque isso apenas confirma o que disse naquele email que você sequer disse que não responderia: para você minha amizade nunca foi importante a ponto de você cuidar dela como sempre cuidei da minha parte -- mesmo sendo grossa como fui. Eu fui grossa. Você sempre foi ausente.

2-) Amiga que escreveu um email para mim hoje: também peço desculpas se fui grossa. Eu vou te escrever com calma, tentando explicar tudo do meu ponto de vista -- que sempre parece tão claro. Apenas me diga por que as pessoas confundem sinceridade com grosseria? Justificar pelo modo como as coisas são ditas não é suficiente -- porque quando dizemos por amor, as coisas não entram na cabeça. As pessoas apenas guardam uma lição quando aprendida por dor, isso é fato. Como também é fato que não cabe a mim decidir quando usar de dor ou de amor.

3-) Sharleu: como pessoa que me conhece há tanto tempo, você talvez esteja certa. Mas a pergunta que não cala em mim: serão esses os perdedores ou os redentores?

***
Apenas para finalizar este looongo post: não quero justificar a minha grosseria, que sempre foi parte de minha natureza mais sincera e real. Mas não deixo de dizer que essa mesma "grosseria" poderia muito bem ser interpretada como crueza. Como honestidade. Como sinceridade.

Não deixo de admitir a minha culpa, como nunca deixei de admitir qualquer outra coisa em minha vida. Mas o que vejo em comum nessas duas pessoas não citadas aqui é: eu tentei ajudar sem que ninguém tivesse me pedido ajuda. As pessoas não querem ajuda! Eu preciso enfiar isso na cabeça! As pessoas querem carinho para compreensão de suas fraquezas. As pessoas querem que passemos a mão na cabeça, sentemos e compartilhemos as lamúrias. Sinto muito, faz tempo que não tenho tempo para isso. 

As pessoas querem tempo para começar a entender o abecedê. Concordo que não se pode apressar o tempo interno de cada um, mas não será egoísmo de alguém pentelhar outro alguém por anos, sem esboçar mudança, apenas pelo gosto da lamúria?

A velha Crisantemus Sincerita Polemicus voltou à ativa. Mas foi sem querer. Minhas boas intenções foram todas morar no inferno. Mas não expiarei a culpa alheia. Sinto muito,  mas isso é carma para cada uma de vocês.

Bitch

Adoro a música a seguir. Veja a letra inteira aqui.


I'm a bitch, I'm a lover
I'm a child, I'm a mother
I'm a sinner, I'm a saint
I do not feel ashamed
I'm your hell, I'm your dream
I'm nothing in between
You know you wouldn't want it any other way.
Acho que virei com um texto novo pro post, polêmico -- as it supposed to be -- para a próxima semana.

16ª Erotika Fair

Bem, já que o outro post não bombou do jeito que eu esperava, vamos falar de algo que sempre alegra -- e muito -- as pessoas: sexo!

A Sharleu me encaminhou infos e me convidou para o 16º Erotika Fair. E adivinhe??? Óbvio que vou!!!





Começa agora neste finde. Ainda não decidimos que dia vamos, mas iremos sim!!! Eu já ouvi falar e muito desse evento, e por variados motivos, nunca fui. Agora é a hora.

As infos detalhadas estão no site http://www.erotikafair.com.br. Descobri que com cadastro no site, ganhamos 20% de desconto no ingresso para acessar a parte que interessa: os expositores e shows. Ou seja, em vez de 50 mangos, vc vai embolsar apenas R$40.

Quem sabe não nos encontramos por lá? =^ ^=

Questionário

Este blogue anda meio morno, mesmo eu falando de temas quentes.

Então vou lançar uma pergunta (tomara que eu tenha resposta...) entre os meus queridos leitores e visitantes anônimos deste blogue: qual assunto vc gostaria que eu falasse?

Regras: não falo de minha vida pessoal (leia-se família e namoro) porque não é este o objetivo deste blogue, a menos que eu queira. Segundo: não falo mal de ninguém em específico, mas de temas e tendências. Então, não venha me pedir para falar do vencedor do reality, por exemplo, ou mesmo do Rick Martin, porque não vejo necessidade e nem quero. Regra final: podem ser comments anônimos, com perfil, não importa. Apenas dê a ideia!

Assim, a questão foi lançada. Aguardo sugestões para compor meu próximo post!!! 

A vitória da hipocrisia

Faz algum tempo que venho matutando algumas coisas. Meu olhar observador sobre as pessoas oscila entre a pura indignação e o blasé. Não deixo de pensar que me coloco como Juíza-Mor, ocupando uma posição em que não me permito o auto-julgamento. Não é verdade. Quando falo o que aqui falo, também estou falando de mim mesma.

Mas convenhamos: se eu olho e posso dizer, por que não fazê-lo? Se as palavras queimam em mim e querem sair de mim, por que não libertá-las?

Três meses. Acho que este é o tempo que estou ruminando este texto. E vale contextualizar porque desde 17 de dezembro não me sinto mais a mesma pessoa que sempre fui. Talvez um dia eu conte esta história em detalhes.

Abri as notícias de jornal e vi a (óbvia) notícia de que o mais falado elemento ganhou o tal do reality show. Cheio de pompa social e discurso clichê, fez promessas. Sua atitude -- tão simplória e tangente -- quanto a de um político, vem mostrar o poder da mídia de massas. Ou vocês acreditam que a maior emissora do Brasil seria ligada a atos de preconceito sexual? Não!

Mas também somos como o vencedor do show. Só que na nossa vida diária. Continuamos agrupados a pessoas que não nos fazem bem, mas que são as mesmas que nos fazem inseridos num grupo. Não estamos sós, mesmo se continuamos ignorantes, é isso o que importa.

Repetimos atos alheios, não importa se eles são corretos ou não, porque se todo mundo faz, eu faço. Praticamos a violência -- psicológica ou física -- a alguém, porque sendo agressivos, estamos nos defendendo. Falamos bonito, porque as pessoas sempre se iludem com os loquazes e esquecem de olhar a verdade por trás de suas palavras. Fazemos apologia aos sentimentos e à justiça sem saber o real e puro sentido que estão atrelados à essas palavras.

Então, eis a pergunta: quem somos? 

Rebato a pergunta: o que somos?

Não temos autoconsciência. Não somos muito além de um reflexo no espelho, que confere se a beleza está ajustada aos modelos da sociedade. Preenchemos nosso vazio com vícios, com ilusões. Creditamos nossa felicidade sempre à alguém. Nos reproduzimos sem propósito.

É decadente essa imagem, na minha opinião. Vivemos cercados de ilusões, acreditamos nela e reforçamos a sua existência repetindo ações alheias, simplesmente pelo fato de estarmos no piloto automático de nossas vidas.

Recentemente, me perguntaram se eu teria algo a perguntar pra Deus. E eu disse que nada. Depois, pensei melhor, e perguntaria o seguinte: por que te criaram? Porque acredito que ao criarmos um Deus criamos uma resposta de dois gumes: a redenção e a perdição. É assim que vivemos, num conflito eterno de absolvição e pecado, que nos prende em nossa pífia realidade.

Portanto, ao falarmos mal de políticos e de vencedores de reality shows, estamos falando de nós mesmos, porque foi essa a realidade que construímos. Nada aconteceu por infortúnio e nada continua acontecendo sem que estejamos intrinsecamente atrelados a essa realidade. Se há uma vitória da hipocrisia, esta é a vitória de nossa total falta de autoconsciência, que forja nossas bases e põe holofote em nossos reflexos.

Ainda acredito -- e eu luto muito por isso -- que sejamos capazes de viver sem maniqueísmos, para começar. Penso que seria a melhor forma de começarmos tudo de novo.

The celluloid closet

Primeiramente, devo agradecer ao site Elas e Elas Filmes que disponiliza filmes únicos que podem ser vistos em computador. Oportunidade fabulosa de ver raridades europeias que nunca estrearam por aqui e sequer possuem versão em dvd pra gente poder ver.

Pois bem, fiz algumas escolhas e lá fui eu pra lanhouse baixar alguns filmes. Tem tantos que nem dá para saber por onde começar. Mas me chamou a atenção o The celluloid closet. E que surpresa agradável foi! Quer dizer, eu chorei muito! Muito! Por pensar em tudo que historicamente passamos. Hoje em dia, parece muito difícil ser gay ainda, mas antigamente, era bem pior!

O documetário faz um percurso ao longo de toda a história do cinema, mostrando como a homossexualidade era/é retratada. E o resultado disso é que sempre fomos ridicularizados, transformados em vilões e -- principalmente -- mortos ao fim do filme.

Isso não é novidade se nos lembrarmos, por exemplo, a quantas anda a telenovela brasileira. Em Torre de Babel, em Mulheres Apaixonadas... o filme é sempre o mesmo! Morram! rs

Mas isso me faz pensar que estamos em uma era especial: a era de Aquário. Agora é a hora de toda a sociedade abrir os olhos e ver os homossexuais como pessoas atuantes na sociedade. Pois somos aqueles que produzem seus livros, cultivam a sua comida, escrevem, leem, fotografam, cozinham, cantam, cuidam de sua saúde. Somos como qualquer ser humano neste planeta Terra.

Bem, voltando ao documentário, separei alguns filmes que gostaria de ver, como The children's hour (Infâmia) com Audrey Hepburn e Shirley Maclaine. Lembrei dos queridos Fried green tomatoes, Thelma and Louise e The Hunger.

O documentário vale cada segundo. Para mostrar o panoramos de quase um século da sétima arte e para mostrar como a influência hollywoodiana.

I'm alright...

... You gotta go there to come back.

Poucas pessoas entendem o real sentido de ir até o fundo do poço, lamber a merda e voltar. Se um dia você chegar perto de sacar isso, e antes quiser sentir o feeling, ouça esta música:

Sobre ontem

Ontem foi um dia difícil para mim. Por alguns motivos que não merecem ser ditos aqui, eu estava muito sensível. Além da conta. E, ao contrário do que costumamos fazer, não culpo a tpm, não culpo ao estresse no trabalho, não culpo ninguém.

Eu não poderia exatamente precisar... mas como disse minha amiga Shar, também sinto um turning point inside me. Eu quero muito mais do que a vida diária me dá. Eu tenho muitos sonhos grandiosos que gostaria de viver e compartilhar. Eu preciso ter muito mais do que a satisfação de uma vida ordinária e comum.

Eu sonho com um mundo consciente, com seres humanos conscientes de seus potenciais, de seus reais valores. Eu vejo um mundo com pessoas não mais em suas vidas ilusórias, mas criadoras de sua própria realidade.

Eu quero um mundo que compreenda a consciência ecológica não como um verniz que passamos para parecer moderninhos e legais, mas como seres humanos que respeitem a Natureza como parte de si mesmas. Eu quero um mundo em que não precisemos de maquinários para depender, para trabalhar em conjunto.

Eu quero muito ajudar as pessoas e quero estar ao lado de cada uma delas. Sonho com pessoas amigas, puras e sinceras.

Eu sinto que ontem foi um dia negro, cheio de testes para mim. Mas, para os meus inimigos que querem me derrubar, digo: vocês não são meus inimigos, apenas odeiam algo em mim que gostaria de ter para vocês. Eu não os odeio. Nós poderíamos nos juntar! Poderíamos formar um time! Eu estou aqui. Eu amo cada um de vocês.

Também sinto um vento novo soprando... ele vai mudar minha vida exatamente para onde quero que ela vá. E todo o meu mapa astral então fará sentido, porque estarei realizando tudo a que vim destinada realizar.

Pontos Cardeais

Pronto! Não aguentei mais isso e corrigindo uma falha gravíssima no mundo virtual, postei a belíssima música que tenho ouvido no repeat one desde ontem: Pontos Cardeais, de Isabella Taviani.

Adoro o arranjo com cordas dessa música. E fiquei imaginando uma versão em piano. Adoro a letra, adoro a intensidade na medida certa. Se o primeiro álbum da Isabella foi caracterizado pela explosão de intensidade na voz, uma certa sofreguidão em excesso, esta música parecia prever a Isabella que viríamos a conhecer no último álbum: a doçura e a leveza, sem perder a mulher-escorpião que sabemos a Isabella é e nunca deixará de ser!

Portanto, aproveitem e espero que gostem. Eu amo essa música!

E de novo...

Isabella Taviani! Mas que surpresa!

Eu gosto dessa mulher, fazer o quê?... rs

Ontem no twitter, fiz uma sugestão... e recebi uma resposta misteriosa e esperançosa:













Busquei e não achei Pontos Cardeais na net! COMO??? Quando conseguir um upload, aviso. Ela faz parte do primeiro álbum dela. Longe das clássicas que compõem o álbum, como Foto Polaroid, Digitais, O Último Grão e De Qualquer Maneira, esta música é uma pérola escondida... e que pérola! Não me esqueço que foi com ela que ganhei minha promo para conhecer a Bella ao vivo!

Aos meus queridos leitores...

Muito obrigada aos meus queridos leitores, pelas visitas diárias (são uma média de trinta!) mesmo não tendo postado. Prometo compensar vocês com muita crítica a la Crisão! :-)

Bem, segue um superminiconto. Espero que gostem. Vou me dedicar cada vez mais à prosa! Quem sabe (promessa de vida) eu não escrevo um único romance até o final de minha vida e entro pra imortalidade dos escritores eternos?
Eu nunca te vi chorar. Mas estava lá: de frente para você, vendo suas lágrimas e seus olhos vermelhos. Dentro da minha cabeça, um furacão. Minha expressão? Silêncio. Eu não sei reagir à lágrimas, me perdoe. Algo em mim se trava quando vejo alguém chorando, pois é como se minha sensibilidade ficasse esgarçada fora de mim, e eu não soubesse o que fazer...

Mas não era eu, era você. E ainda assim, eu não sei o que fazer. E ainda assim, espero que você compreenda meu silêncio e minha tão tímida atitude. Se somos partes opostas e iguais e simétricas do mesmo, é tudo que posso dizer que sei. Você estava certa. Eu sou única -- e nós somos únicas.

A brincadeira do momento

Para quem tiver curiosidade de me perguntar algo... que usualmente não perguntaria, eis a nova ferramenta destes tempos cibernéticos: Formspring.me.

A proposta é simples e básica: caderno de enquete da 8ª série. Virtual.

Já andei respondendo umas perguntas. Tem um pessoal querendo polêmica (como sempre). Mas tô aí: na chuva e pra me molhar. Pode perguntar o que quiser, não vou deletar nenhuma e responder a todas.

Isso me lembra meu caro Enrico que sempre me dizia que eu tinha de participar do Provocações, programa do Abujamra, na tv Cultura, aqui em SP. Aquele menino me conhecia... hahaha.

Vai lá, quem tiver interessado: o link tá aqui.

Música para esta quinta-feira


O dia amanheceu um friozinho bom, cheio de nostalgia para mim.

Uma das minhas músicas favoritas do Bon Jovi, Open all night (versão box). Já postei aqui uma vez, vai de novo. Este vídeo é raríssimo, porque foi a única vez que eles tocaram esta música ao vivo (aliás Borgata 2004 foi O SHOW). A música Open all night (versão final) foi lançada em 1999, no álbum Bounce. No box comemorativo de 25 anos de banda,  foram tiradas duas versões do baú: a música que segue aqui e a These arms are open all night. Eu prefiro esta, infinitamente. Embora a versão de 99 é muito linda. Enfim... Vejam com a letra (quem tiver curiosidade, claro). A música é a minha cara...

Andy Warhol na Pinacoteca, em SP

Adoro a Pinacoteca de SP e adoro Andy Warhol. Adivinhem quem estará lá no próximo feriado?...

O texto abaixo foi tirado da Folha de S.Paulo, hoje.

Estação Andy Wahrol Maior mostra do artista no país explora tom político de sua obra e a relação com os EUA do pós-Guerra

The Andy Warhol Foundation for the Visual

"Campbell's Soup II Hot Dog Bean" (1969)

FABIO CYPRIANO DA REPORTAGEM LOCAL

O lado glamouroso e pop nas obras de Andy Warhol (1928-1987) já é bastante conhecido, seja nos retratos de celebridades, como Marilyn Monroe ou Elizabeth Taylor, e mesmo em seus autorretratos, que também prenunciam o culto ao egocentrismo em tempos de Facebook e Twitter.
Com a mostra "Andy Warhol, Mr. America", que será inaugurada neste sábado, na Estação Pinacoteca, outra faceta será explorada: as relações políticas vistas em sua obra, a partir da consolidação do império americano do pós-Guerra.
"Warhol encarnou e expressou vários dos pressupostos que levaram à construção do império americano: a relação entre desejo, fantasia e consumo, ou mesmo a persistência da morte por trás da essencialmente afirmativa iconografia da cultura pop dos EUA", afirma o curador canadense Philip Larratt-Smith, responsável pela exposição.
"Andy Warhol, Mr. America" começou a circular no ano passado, no Museu de Arte do Banco da República, em Bogotá, na Colômbia, seguiu para a Argentina, no Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires, e termina seu périplo em São Paulo. O tema político da mostra, segundo o curador, foi escolhido graças ao circuito geopolítico: "Devido à longa história das intervenções norte-americanas na América Latina e ao papel fora do comum desempenhado pelas multinacionais americanas".
Para ilustrar a relação política na obra de Warhol, Larratt-Smith dá como exemplo as obras da carreira do artista nas quais ele passou a usar camuflagem, incorporando padrões militares. Nesses trabalhos, segundo o curador, "a camuflagem sugere que as aparências são enganosas, e que existem agendas escondidas". Assim, segue Larratt-Smith, "o império americano é um império travestido, que tem a pretensão de ser o que não é: um supervisor benevolente do sistema financeiro global ou o zeloso policial do mundo".
Nesse sentido, Warhol de fato seguiu na contramão da propaganda do governo dos EUA em defesa do expressionismo abstrato americano de Jackson Pollock e seus contemporâneos, que ainda continuam em voga: na semana passada, o correio norte-americano começou a vender selos de dez artistas desse movimento.
A turma de Pollock, aliás, nunca admirou Warhol. "De Kooning uma vez o chamou de "matador do belo", em uma festa, quando se encontraram", diz Larratt-Smith.
A mostra do artista na Estação Pinacoteca, a maior já vista no país, reúne cerca de 170 obras: 26 pinturas, 58 gravuras, 39 fotografias, duas instalações e 44 filmes, com ênfase para os trabalhos realizados entre os anos 1961 e 1968, período que Warhol trabalhou com intensidade em seu estúdio, a "The Factory", por onde circulava grande parte do meio criativo de Nova York, como Bod Dylan e Mick Jagger e Lou Reed.
Foi na "Factory" que Warhol criou grande parte de seus filmes experimentais, como "Empire", visto na mostra em uma versão curta de 50 minutos com imagens do Empire State Building (Nova York).
O deslumbre de Warhol com o brilho das luzes tem a ver com suas raízes, segundo o curador da mostra: "Um fora do sistema por sua classe social, orientação sexual e aparência, Warhol desejou, com intensidade patológica, viver o sonho americano e assimilar ele mesmo a complexidade dos mitos e narrativas da América". 

O serviço e as info da Pinacoteca estão aqui. LEIA E VÁ AO EVENTO!!!

Clarice...

Do recorte de jornal que ganhei da querida Lilian Aquino:
"Escrever é uma maldição, mas uma maldição que salva. Salva a alma presa, salva a pessoa que se sente inútil, salva o dia que se vive. Escrever é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. É também abençoar uma vida." (Clarice Lispector)

Reflexões

Hoje, depois de uma noite maldormida, eu acordei reflexiva e filosófica. Não sei bem os motivos da noite ruim de sono, mas tenho um feeling de que são os reflexos do filme que (re)vi no domingo: What the bleep do we know?!

Vou tentar ser menos crítica alheia (o que é fácil) e mais reflexiva. Uns meses atrás, tive um sonho que mudou a minha vida e calou as minhas perguntas (que sempre foram muitas!). Eu confesso que a sensação de calmaria era ilusória... como tudo na vida. Mas pensei que saberia lidar bem com a situação nova.

Fato é que muito ingênuo é aquele que pensa que foge do mundo em que construímos. Não é estranho pensar que podemos -- mesmo -- estar vivendo em uma realidade ilusória criada pelos bilhões de pensamentos humanos ao longo dos séculos. Onde estará o nosso verdadeiro, além de aqui ou de ali?
Nos prendemos a vícios, à neuroses, à regras e mais regras. Apenas acreditamos na velha e científica crença de crer apenas no que se vê, como se isso fosse a mais justa e absoluta de todas as regras. O nosso falso cientificismo que justifica aparentarmos uma coisa e sermos outra. 

Segundo fato: vou pegar meu livro do Capra para ler. Física quântica é o futuro da nação científica e eu quero saber do que eles estarão falando. E minhas preocupações, cada vez mais, serão com o meu crescimento espiritual, me desculpe o resto.

Absurdo

Para incompreensão absoluta da ignorância da raça humana, morre o fantástico cartunista Glauco, autor do Geraldão e Dona Marta, dentre outros personagens incríveis.

Uma pena. É assim, somos seres humanos. Na incompreensão de tudo, vamos vivendo. E sobrevivendo.


Nosso lado animalesco

Ontem à tarde, li esta notícia, na Folha de S.Paulo.

Hoje cedo, fiz um negócio que me deu um prazer danado: trombei com uma mulher, dando-lhe uma ombrada que deve ter desequilibrado ela. Lembrei do filme Clube da Luta.

E concluí algo, do modo mais ingênuo e despretensioso possível: somos animais egoístas.

Eu não estive em todas as capitais do Brasil, mas asseguro: paulistano é muito chato, metido a intelectual, mesquinho e egoísta. Aonde quer que a gente vá, aonde quer que a gente esteja é assim: vc vai ver sempre uma pessoa estressada querendo sair na frente da outra, cortando a vez da outra. Dá-se o direito de querer sempre ser o primeiro da fila, não importa como. Dá-se o direito de ter sempre pressa, não importa a situação do outro. Dá-se sempre o direito de ser o que precisa -- antes de todo mundo -- ter direito, não importa o que estiver acontecendo.

Temos um site "Gentileza gera gentileza" e até vejo uns adesivos por aí. Na prática, pouco vejo isso. Vejo gente atropelando gente de todas as maneiras possíveis. Para nos tranquilizar com esmolas dadas na rua, com contribuições para supostas entidades filantrópicas. Para dormir com uma consciência tranquilamente hipócrita.

Como disse uma garota no twitter (a @ClaudiaBertrani): "Fim dos tempos, não é uma referência ao fim do mundo e sim dos valores da nossa sociedade". Falou e disse.

Não sei mais o que dizer, além disso.

Restaurantes, restaurantes... (parte 3)

Para quem não sabia (ainda) tá rolando a Restaurant Week em SP, desde 1º de março até o dia 14 (próximo domingo).

Assim que fiquei sabendo (e já tinha pego a dica desde o ano passado, com a Ju Ramos), corri pro Guia da Folha e fiquei lendo um por um cada restaurante. Óbvio que na primeira leitura marquei mais de 10 para ir, mas é impossível. Primeiro: eu trabalho. Segundo: grana.

Mas não grana porque é caro, porque justamente o tchan do Restaurant Week é pagar um preço fixo de R$49,90 no jantar e ter direito a entrada, prato principal e sobremesa. O menu é selecionado especialmente pro evento e mostra algumas das iguarias de cada restaurante.

Pois bem. Munida de ideias selecionei meu primeiro destino: Apfel Bistrô. Fui na sexta passada, com a Sharleu. Trata-se do único restaurante vegetariano na lista do Restaurant week.

Primeiro, nota 10 para a decoração. Uma casa foi redecorada com clima intimista, que inclui delicadas e coloridinhas velas por todos os lados: nas mesas, na escada.

Escolhemos uma mesa do lado de fora. A charmosa, linda e educada gerente Letícia nos atendeu. Me chamou a atenção porque ela me lembrou demais minha querida amiga Mariana Timbó. Cismei que ela era aquariana.

Pedimos: primeiramente, o couvert. Na verdade, nem deveríamos ter pedido, porque ele é uma excelente entrada da entrada: torradinhas integrais feitas na casa, com as opções de patê de pimentão verde, patê de feijão branco e palitos de pepino e cenoura para petiscar.

Sharleu pediu (sugestão da Letícia) um suco de carambola (eu sei que é época porque tem muito na feira). Eu pedi um exótico abacaxi com gengibre. Sempre sem açúcar. Uma delícia os dois sucos!

Chegou a entrada:tinha me chamado atenção as brusquettas de abacate com queijo meia cura. E não me decepcionaram... uma delícia!!! A Sharleu pediu bolinhos de quinoua (que lembraram muito falafel) que vieram acomodados sobre uma cama de folhas verdes (broto de girassol, alfafa e alface). Ainda saboreei brusquettas de tomate com manjericão e de berinjela.

(foto tirada do site, belas brusquettas...)










Como prato principal pedi o risoto de arroz negro com pimenta biquinho, pupunha e ervas. Achei apenas a pupunha um pouco dura, mas de resto uma combinação deliciosa. Sharleu pediu cuscus marroquina com legumes e semente de girassol. Delicioso!!!

A essa altura, por incrível que pareça, estávamos satisfeitíssimas. E aproveitamos para perguntar o signo da Letícia: "Sagitário", ela disse sorrindo. "Mas eu podia jurar que era aquário", retruquei. "Ah! Aquário é meu ascendente!". "Sabia! Eu sou boa nisso!". Ela deve ter achado a gente um bando de doidas.

Conversa vai e conversa vem, pedimos a sobremesa. Eu fui de brownie vegan com frozen de tofu. A Letícia reparou minha cara tentando sentir os sabores do brownie e gentilmente me disse: "é feito com abóbora, farinha de amêndoas e açúcar mascavo". O frozen de tofu é tofu picadinho com alguma fruta (que não identifiquei), delicados pedacinhos de gelo e canela em pau. Delícia. Mas não ganhou do bolo mousse com creme brulee e coulis de frutas vermelhas que a Sharleu pediu. Tesão, tesão absoluto!!!

(foto do site)










A charmosíssima Letícia ainda nos convenceu a tomar um chá infusão especial da casa. Eu e Sharleu fomos de gengibre. Quero fazer em casa, porque ficou forte na medida certa! Fechamos o jantar com chave de ouro!

E disse à Letícia que vamos quebrar essa ideia de que, segundo ela, vegetarianos não jantam, por isso pouquíssimas casas abrem à noite. Visitem o Apfel Bistrô, do ladinho da Paulista. Sabores, atendimento e localização perfeitos!

Dia internacional da mulher

Por que não é fácil ser mulher nos dias de hoje.

Lembro que um dia, nos idos de 1993, eu escrevi um "romance" em que a sociedade era apenas composta por mulheres. Era uma delícia. Claro que não considerei um monte de variantes (eu era ingênua)... mas não deixo de pensar que uma sociedade controlada por mulheres seria uma interessante experiência.

Voltei à fase da falta de ideias. Espero estar na ativa em breve.

Um feliz dia internacional das mulheres para cada uma de minhas leitoras deste blogue! Abaixo, três vídeos das minhas cantoras favoritas.


 

Restaurantes, restaurantes... (parte 2)

Na última sexta-feira fui passear com minha filha e resolvemos conhecer o restaurante japonês Sushi Los Ruas, no coração da Vila Madalena.

Muito bom! Surpreendeu pela excelente decoração e atendimento. Comemos um festival, diversificado, bem temperado, bem apresentado. Temaki com alga crocante e skin farto e saboroso. Vale conhecer!

Um dos ambientes da casa. A foto ficou um pouco escura, mas dá para ver o bom gosto.





A apresentação dos sushis estava excelente.






Estou aprendendo a tirar foto de comida... não é nada fácil!






Mas uma!







Olha que gracinha o ambiente em que ficamos...










Eu tentando explicar algo que não faço a mínima ideia do que seja.






Restaurantes, restaurantes... (parte 1)

Um dos meus hobbies favoritos é conhecer restaurantes novos. Hábito adquirido há alguns anos e posto em prática sempre que o bolso favorece. Afinal, comer em bons lugares -- em algumas vezes, pode ser barato -- mas em geral, vc precisa desembolsar uma grana mínima.

Como dica da minha querida amiga Eli Usui, fui conhecer o Acrópoles, em sua unidade nos Jardins com minha querida Sharleu (em comemoração ao nosso finde "romântico"). As fotos dizem por si mesmas:

Para começar, pedimos uma meia-entrada completa, que tinha patê de berinjela, purê de batata com alho, purê de grão de bico e polvo com vinagrete, mais pãezinhos. Uma delícia.




Meu prato foi o Mussaká: uma torta (gigante!) de berinjela, batatas, carne moída, molho bechamel (um tesão...) e queijo gratinado. Também tem uma versão vegetariana.

O prato da Shar foi mais tradicional: ela queria comer um pato, mas ficou na kafta. Deliciosa...


Sobremesa: Galactoboireco, ou seja, massa folhada, recheada com creme de semolina. Um doce delicioso.








FATO: os pratos são muito bem servidos demais! Um prato dá tranquilo para duas pessoas. Da próxima vez, irei mais direcionada, para experimentar outros sabores.

O ambiente é totalmente decorado azul e branco, nas cores da Grécia. Como eu nunca saio em fotos, coloco uma aqui:










Quero ir ao festival dos quebra-pratos!!! Acontece em dias específicos, tem danças típicas e todo o ritual. 

Nota 10. Adoro as dicas da Eli Usui e recomendo o restaurante!

Feliz aniversário, JBJ!

 
This one goes out to the man who mines for miracles
This one goes out to the ones in need
This one goes out to the sinner and the cynical
This ain’t about no apology
This road was paved by the hopeless and the hungry
This road was paved by the winds of change
Walkin' beside the guilty and the innocent
How will you raise your hand when they call your name? (We weren't born to follow)

Já disseram de tudo sobre este cara e sua banda, o Bon Jovi. E vão continuar dizendo. Sabem por quê? Porque ele incomoda, porque ele faz aquilo que acredita. Porque ele já vendeu a alma pra ganhar dinheiro e assume isso. Porque é honesto e assumido em tudo o que crê.
Jon Bon Jovi salvou minha vida milhões de vezes, desde meus 13 anos até hoje. E hoje, 02 de março, dia em que ele completa 48 anos de idade, eu olho para ele e penso que ele ainda continua sendo minha inspiração para eu também ser a pessoa que sou.

Eu nunca sequer fui a um show deles, mas isso não importa. Eu sou uma fã doida que tem tudo que dá para ter. Eu acompanho o que dá para acompanhar. E eu o sigo até onde tiver de seguir.

Eu poderia escolher -- como sempre faço -- milhões de músicas... fico apenas com o refrão da já superconhecida We weren't born to follow. Uma bela canção-hino para ser cantada em estádios. E o link da página da banda no Facebook. Atualizadíssimo e com muito carinho pros fãs.

No aguardo (mais um...) de que eles venham para o Brasil na turnê do The Circle. Eles estão ressuscitando várias canções antigas como Roulette, Shot throught the heart, Only lonely. Seria demais poder ver isso ao vivo mais de vinte anos depois...

E mais Isabella Taviani...

Falo muito dessa mulher aqui, né? Impossível ser o contrário.

Rolou mais um promoção no twitter de Isabella Taviani pelo fato de ela ter mais de 10.000 seguidores. A tarefa? Fazer um vídeo -- dirigindo ou atuando -- expressando carinho, loucura, amor pela artista. O prêmio? Kit ingresso, cd autografado e camarim. Uma tentação.

Lá fui eu. No começo me deu um desespero porque não tinha ideia de como sair do zero. Atuar? Jamais! "Pode ser dirigindo", disse a Bella. Aaaaah... agora sim!

Lá fui eu de novo. Que ideias? Comecei a pensar. Eu pensei em massinhas, como os clássicos efeitos visuais em A morte do demônio, de 1981. Uma trabalheira, fora que não sou artesã. Descartei.

Segunda ideia: usar fantoches. Bom, eu teria de criar, costurar, pensar em cenário. Sozinha? Não dava. Não sei costurar. Descartei.

Terceira ideia e mais perseguida: fazer um vídeo no Flash, como desses que abrimos em uma planilha de excel. Problema principal: não tenho a mínima ideia de como se trabalha com Flash. Tentei uma parceria pelo twitter, mas acho que a menina não foi com a minha cara... rs. Desisti.

Quarta ideia: fazer cartazes, como nos comerciais de televisão, com uma combinação de fotos e frases. Teria de comprar muita cartolina. Sozinha? Saber desenhar. Ter letra bonita. Desisti.

Quinta ideia: fazer uma animação básica, como nos filmes PB do início do século XIX, em que vc vira as folhas e a animação surge num piscar de olhos.  Um bloco de papel, bonequinho andando, cachorrinho... muito papel, trabalho para gravar, editar. Desisti.

Tava quase jogando tudo pro alto. Primeiro: não tinha ideia de como fazer um vídeo. Por que? Não tenho windows xp desde que minha máquina pifou e comprei uma nova, com windows 7, que não tem movie maker. Cansei da galera me dizendo "usa moviemaker do windows xp". Não tinha!

Cacei fóruns de internet para poder descobrir a p**** de um programa que rodasse na minha máquina nova (que ironia da informática, programas velhos que não rodam numa máquina-avião) e que fosse fácil de usar. Achei um tal de Foto2Avi. Bom começo.

Nada de parceria. Ninguém no twitter quis saber de trabalhar em dupla comigo. Fiquei desolada, sozinha, sem ninguém que conhece Flash, programação ou mesmo edição de vídeos avançada. Eu tinha todo o roteiro traçado na minha cabeça, a música escolhida, o cenário e o storyboard. Mas não sabia executar!!! Que ódio!!!

Pensei em contratar o serviço de alguém que soubesse. Nem isso eu consegui achar.

Tinha praticamente desistido quando um raio acertou minha cabeça. Quem me conhece, sabe que sou fanática pelo jogo The Sims 3. Joguei o 1, o 2, as extensões e tudo. Tava morrendo de tanto jogar o 3. Perfeito! Criava uma personagem IT, a história que quisesse, faria videozinhos que compilaria em um só. O que poderia dar errado?

Mas, a p**** do programa Foto2Avi não lia meus vídeos. Que ódio de novo!!! Parecia que havia uma conspiração para eu não fazer esse vídeo!!!

Não desisti. Fui na raça mesmo. Jogava e tirava fotos. Muitas fotos. Foram mais de 500 que eu tirei ao total, que coubessem no meu roteiro, que teve de ser adaptado, diante de tanta dificuldade. No fim, usei cerca de 150. Eu queria usar um carro correndo no refrão da música. Desisti.

Fui lá. Separei as fotos, imprimi miniaturas para poder fazer o storyboard adequado. Numerei a sequência. Trabalhei o tempo de exposição de cada foto, o tipo de efeito (só tinha brega). Fiz várias previews. Me matei.

Chegou uma hora que não sabia mais o que fazer e pensei: é agora. Seja o que Deus quiser. Enviei a alguns amigos, pedi opinião. E foi.

Isso tudo foi em 12 de fevereiro.

Agora, mais de dez dias depois, volto para dizer que a Isabella Taviani escolheu o vencedor. Infelizmente, não fui eu. Meu vídeo final está aqui. Usei poucos recursos e toda a história vcs já leram aqui.

O vídeo vencedor foi da dupla (que ironia...) Daniela e Karina. O vídeo foi uma versão fantoche (outra ironia...) do primeiro clipe do álbum Presente-Passado. Elas fizeram uma reprodução perfeita... com muita criatividade, câmera boa, cortes corretos, efeitos de vídeo, sincronia. Impossível vencê-las! Ao menos, foi uma derrota com justiça para quem venceu. Vejam aqui.

Odeio perder! rs... Odeio mesmo! Mas a vitória foi justa. E, de quebra, ainda arranjei mais duas amigas fãs de Isabella Taviani: Daniela e Karina. Acho que é isso que vale. A competição só gera inveja e é isso a última coisa que passou pela minha cabeça!

E, como disse a própria Isabella abaixo...








Será que isso quer dizer algo mais? rs... nunca saberei. Mas tô pronta para a próxima promoção, tirar foto com ela, sentir o perfume delicioso que ela usa, a simpatia e o carinho únicos. Aguardando ansiosa o próximo show em SP!

Amor de amigo

Tenho duas amigas taurinas que me surpreendem. São muito parecidas, como boas taurinas. Teimosas ao extremo, só fazem o que querem, na hora que querem. Seres sexuais, com voluptuosidade sexual não a ponto de torná-las ninfomaníacas (hahahaha) mas suficientemente... amantes dos prazeres da carne ligeiramente acima da média comum (média comum é um pleonasmo safado e proposita).

Conheço as duas faz tempo. Uma, desde 2004. A outra, desde 2006. A primeira faz aniversário dia 18. A segunda, dia 05. Tudo em maio.

Recentemente, tive o prazer de sair com as duas simultaneamente. Foi um encontro delicioso! Imagine juntar três glutonas. E ainda juntamos paciência, perseverança, teimosia (que eu tb tenho, de certa forma, mas não como elas). Foi simplesmente um dos melhores encontros. Passamos um dia inteiro juntas, com muito grado.

Elas me surpreendem, de um modo estranho. Mas acho que taí a graça do amigo.

A seguir, algumas fotinhas.

Lari (azul) a taurina do dia 05 de maio. E Sharlene (roxa) a taurina do dia 18. A vaquinha surfista é da CowParade, na praça Villaboim, em SP.
Sharlene e Lari descansando à sombra. E eu pentelhando com fotos, óbvio.

Nós comendo muito no restaurante Sujinho, da Consolação. A picanha tava saborosíssima.

Tudo que sempre fomos... e continuaremos a ser?

Serei breve na observação, porque acho que sempre exploro estes assuntos por aqui, para quem é meu leitor.

Canso e canso de dizer que o ser humano é um perrenga. Admiro os otimistas. Demais. Queria ter muito de seu idealismo, otimismo e inocência. Juro que estas serão as coisas que lutarei muito para manter.

Mas é muito mais fácil ser profeta e defensor do ser humano quando ele "se elevou" a ponto de ficar isolado dentro de sua casa, seu reduto, seu mosteiro. É muito mais fácil ter complacência com o ser humano apenas vendo-o pela televisão. É tão mais fácil ter paciência com o nosso irmão de sangue quando convivemos bem longe dele.

Estar e viver no meio do povão pode ser carma para a maioria de nós (e eu me incluo). E o carma é pesado, porque se os "bem de vida" disfarçam bem seu egoísmo construindo castelos ao seu redor, os da "baixa ralé" se amontoam onde quer que haja gente. Mas não se engane: o egoísmo é o mesmo. Uns disfarçam a merda com perfume. Outros, apenas a exibem sem restrições.

Não sei aonde vamos parar com tamanho egoísmo. O ser humano é muito egoísta. Disfarça sua personalidade com caridades (os ricos, aos milhões; os pobres, aos centavos, na rua). A hipocrisia. A mediocridade. O egoísmo.

Nessas horas, lembro daquele frase célebre do finado e sábio Machado de Assis, em Memórias Póstumas de Brás Cubas,1881: Não tive filhos não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.

Não, preconceito!!!

A única edição do BBB que eu vi foi a primeira. Nunca mais. Por vários e simples motivos: quase nunca vejo tv aberta (se tivesse tv a cabo seria bem diferente), não tenho saco para programas televisivos -- vazios e alienadores.

Mas é impossível ficar alheio à onda BBB que invade o noticiário. Ainda mais quando se trata de falar sobre preconceito em pleno século 21, na era de Aquário! Eis o teste: nossa paciência, nossa tolerância e nossa capacidade de mudar as coisas.

O site do Parada Lésbica tem um texto-coletânea muito bom. Acessem aqui.

E o perfil do twitter do Jean Wyllys (lembra dele?), também nos honra. E deveria escrever um livro.

Living la vida loca

Tenho tantas coisas para postar, novas ideias pra coluna do PL... mas cadê tempo, meu tempo que te quero? De finde quero distância de computador, a menos para jogar Doom 3, minha nova aquisição de 10 reais que tem me enlouquecido...

Boa semana para todo mundo! Paz no coração e força - MUITA FORÇA.

Música-tema de hoje: dear Ricky...