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The miracle of love

Tocando no player agora. Me pareceu uma música tão adequada para o momento...

 
How many sorrows
Do you try to hide
In a world of illusion
That's covering your mind? 
I'll show you something good

Oh, I'll show you something good


When you open your mind
You'll discover the sign
That there's something you're longing to find


The miracle of love
Will take away your pain
When the miracle of love
Comes your way again


Cruel is the night
That covers up your fears
Tender is the one
That wipes away your tears


There must be a bitter breeze
To make you sting so viciously
They say the greatest coward
Can hurt the most ferociously


But I'll show you something good
Oh, I'll show you something good


If you open your heart
You can make a start
When your crumbling world falls apart


The miracle of love
Will take away your pain
When the miracle of love
Comes your way again

Post no Parada Lésbica: E agora, Mano?

Demorou... mas saiu. Com atraso, minhas considerações acerca de Mano Menezes no comando da Seleção Brasileira. Clica aqui.

Defina amizade

Eu poderia recorrer a poemas, a músicas ou aos grandes filósofos do passado... mas pensei muito e prefiro recorrer a filmes, como sempre. Este post também é homenagem a uma das grandes amigas que reconheci ao longo desses anos de vida: Sharlene. Nesses dias solitários e distantes, ela tem sido a maior e única companhia. Acho que temos conversado mais do que nunca, muito até mais do que nossos encontros terem aumentado de número. É isso. Tudo entre nós tem aumentado. Amizade peso-pesado! ;-)

Conversei com Sharleu outro dia qualquer. Pra mim, a receita de amizade precisa ter três ingredientes: fidelidade, sinceridade e aceitação. Tudo isso é muito subjetivo, então, lancei a pergunta: cite 3 filmes que definam melhor o significado da palavra amizade.

Vou citar 3 de que gosto muito, valem muito e que assisti. São eles:

>> se há uma época em que queria ter nascido e morrido, é essa. A palavra "honra" é levada no sentido único que tem de ser levada: ao pé da letra.

>> Pode ser uma história de amor, mas ainda assim é uma linda história de amizade e do "estarei sempre ao seu lado" tão linda e tão rara.

>> Outra demonstração do que aceito você como é estou ao seu lado até o fim.

Sharleu me indicou um filme que eu nunca vi, não acho pra ver e fica aqui como ponto de interrogação até eu ver, mesmo sabendo que vou adorar e até chorar antes de ver: Amigas para sempre (não o da BS por favor).

Minha menção honrosa: Bagdad Cafe.

Sopa japonesa

Esta é uma das receitas que mais faço, por ser extremamente fácil, saborosa, leve e nutritiva. Taí, superfácil combinar todos esses elementos em uma receita que fica pronta em 20 minutos.

Ontem à noite, depois de um passeio pelo bairro da Tijuca, depois de descoberta uma lojinha chinesa (Mei Sim) que vende produtos importados (90% chineses e 10% japoneses), depois de ter passado mal por sentido um pedacinho do bairro da Liberdade em pleno Rio de Janeiro, depois de ter saboreado um sorvete Melona no Rio (coisa improvável), depois de conhecer um pouco melhor a Tijuca e os tijucanos... voltamos pra casa pra usar alguns ingredientes que havia comprado.

Esqueci de tirar foto, me perdoem... mas aproveitem a receita e façam o clássico Missoshiru. Pode ter inúmeras variações... mas a tradicional é a seguir.

meio litro de água
2 colheres de sopa de missô (pasta de soja)
1 colher de sopa de hondashi (tempero à base de peixe
1 punhado caprichado de cogumelo shimeji
4 cogumelos shiitake secos (partidos em pedaços pequenos)
2 punhados caprichados de moyashi (broto de feijão)
2 punhados de tofu picado em pedaços pequenos
1 punhado de alga marinha seca
1 punhado de cebolinha verde picada

A ordem é a seguinte: ferva a água, coloque o missô e o hondashi. Esta é a base do caldo, deixe ferver por 5 minutos. Coloque os cogumelos, mais 10 minutos fervendo, sempre no fogo mais baixo. Por fim, acrescente o moyashi e o tofu. Aumente o fogo e ferva mais 5 minutos. Jogue as algas secas e desligue. Na hora de servir, jogue cebolinha verde picada por cima. Voilá e bom apetite... tenho certeza de que vai gostar! Fico devendo foto que posto hoje, se aproveitar a metade restante dos ingredientes aqui em casa!

Meu malvado favorito

Hoje fui conferir (finalmente!) o desenho Meu malvado favorito nos cinemas. Tinha visto o trailer, confesso que senti um filme maniqueísta, piadinhas básicas e simplórias... e fiquei olhando torto. Mas como ultimamente TUDO nos cinemas só anda dublado (o que acho um CÚMULO!) fiz a escolha, hoje, de ver esse filme porque ainda não me importo em ver desenhos dublados.

E me surpreendi! Uma história muito boa para crianças. Agora penso que gostaria de ter visto em 3D. Fica pra próxima... confira o trailer e, se der, confira o desenho também!

Moranjito

Não é tão bom quanto Mojito, mas pra quem gosta da combinação de fruta e morango... é uma pedida interessante.

Pegue a receita básica do Mojito e acrescente 2 morangos médios previamente amassados com o pilãozinho (que, obviamente, esqueci agora). Fica bonito (ao olhar) e o sabor interessante do combinado de limão, hortelã, rum e club soda. Vale arriscar.


Spaghetti com camarão e espinafre

Esta receita básica é uma delícia e muito fácil de fazer. Agrada a praticamente todos os paladares (exceto os alérgicos a camarão) e equilibra bem os nutrientes, faça!

Tenha sempre uam caixinha de spaghetti barilla n. 5 no armário de sua cozinha. Use 200g de macarrão. Compre 300g de camarão limpo (e não se esqueça de retirar todas as tripinhas, dá um mega trabalho, mas é mais higiêncio), 300g de espinafre lavado e higienizado, 2 dentes de alho picados, 2 ramos de manjericão, azeite.

Cozinhe o macarrão no sal grosso, reserve. Frite o alho no azeite até ficar dourado. Junte o camarão. Frite bem por 5 minutos. Jogue uma dose de vinho branco (daqueles que ninguém bebe, só cozinha!) e continue fritando por mais 2 minutos. Jogue o espinafre picado grande. O manjericão. Cozinhe até murchar o espinafre. Acrescente o macarrão e frite novamente o macarrão nesse molho (terá formado um caldinho). Acerte o sal. Jogue um fio de azeite por cima e pimenta preta moída na hora. Fica bom...


Meus bichinhos

Sou uma colecionadora... modestíssima. Quando surge, compro. Não sou de correr atrás de raridades... não estou falando de dvds, mas desses bichinhos fofos a seguir que enfeitam a estante de dvds aqui em casa (sim, tenho tantos que... perdi a conta. Preciso contar de novo).

Infalível dupla

Seres do mar


O ogro ataca













A maior parte dos bichinhos é "oficial" numa linha que a Disney lançou com seus personagens. Me arrependo de não ter comprado todos à época. O Shrek grandão foi brinquedo do MacLanche Feliz à epoca do Shrek Terceiro e foi presente da grande Deborah que me deu, sem dó. Os pequenos eu tive a sorte de tirar no Kinderovo. Os seres do mar pequenos também foram presentes do Kinderovo (não lembro mais de quando...).Eles enfeitam minha prateleira dos "desenhos animados".

New haircut

Para dar um tapa na autoestima, nada como cortar um cabelo que sei lá há quanto não via uma tesoura... fui ontem.

Era a primeira vez que alguém que alguém -- que não fosse minha mãe (oh yeah, acredite nisso!) -- cortava o cabelo. Sensação estranha... rs mas foi uma experiência muito boa, o cara tinha uma energia muito do bem -- o que é imprescindível. Fora o fato que não é fácil cortar cabelo de japa numa terra invadida por cabelos cacheados  e espichados.

Bem, no meu momento egomaníaco, posto duas fotinhas aqui, certa de que voltarei pra cortar da próxima vez!








Escondidinho de mandioca

Cozinhar novas receitas e compartilhá-las tanto aqui no blogue como no meu twitter tem me rendido conversas muito interessantes! Minha querida amiga Carla Piolla sugeriu despretensiosamente que eu fizesse escondidinho, algo que sequer -- confesso -- tinha comido.

Por não conhecer o prato e por sequer tê-lo experimentado, imagina a ansiedade em fazê-lo. Mas fiz. E é a coisa mais simples e mais deliciosa do mundo.

Comprei meio quilo de mandioca, cozinhei na panela de pressão por 40 minutos. Escorri e fiz um purê dele. Reservei. No dia anterior, tinha cozido na panela de pressão, meio quilo de lombinho, devidamente picado, temperado com 5 dentes de alho, tomate, massa de tomate e pimentão. Cozinhei muito para deixar bem mole, cerca de 30 minutos. Reservei e apenas no dia seguinte, desfiei a carne completamente.

Temperei o purê de mandioca com um pouco de sal e manteiga e comecei a montar em camadas, em um refratário untado com azeite: uma camada de purê, carne desfiada, queijo minas padrão ralado, purê, carne desfiada, queijo minas padrão, purê e parmesão ralado. Ponha pra gratinar em forno pré-aquecido a 220ºC e espere ficar douradinho por fora. Voilá... que delícia!!! Obrigada pela dica, Carla!


As noivas de Copacabana

Quem aí gosta de filmes sobre psicopatas, levanta a mão! o/

Não sei exatamente quando começou minha predileção, mas mesmo hoje em dia não estando lá muito atualizada, o tema ainda me atiça.

Há vários meses atrás, comprei a antiga (quem será que daqui se lembra? o_O) série global As noivas de Copacabana. Me lembro do furor que foi na época que passou na televisão (em uma época em que eu assistia a televisão). Lembro que marcou muito minha adolescência e lembro que foi um sucesso com reprises seguidas.

Hoje, mais de vinte anos depois, terminei de rever. Madrugada de domingo, não preciso acordar cedo, não preciso correr... resolvi deixar meu amor espalhado na cama e assistir ao último dvd (já que o meu próprio amor desistiu de terminar de ver comigo). E confesso que não lembrava do final... e não sei dizer se gostei do final. Não sei dizer se um dos maiores produtos cinematográficos brasileiros me agradou.

Ok, ok... músicas dos anos 90 (que eu adoro, mas não nessa trilha), cabelos esquisitos, ombreiras desnecessárias e calças embaixo dos peitos. Não é isso que me incomoda... mas combinado que eu também estou revendo Jiraya (que tem lá sua similitude pelo ano), algo salta os olhos: a inocência das falas, a inocência dos argumentos do roteiro. Hoje em dia tudo parece tão rápido, nosso pensamento, nossas atitudes, o eco de tudo isso. Não é exatamente como ver uma obra-prima do cinema, de algum cienasta famoso, que congela o tempo e atravessa anos e décadas sem alterar o seu sentido. É, sim, reflexo de um tempo, mas mostrando algo... que perdeu e não sei dizer exatamente o que é.

Bom, a história de Donato Menezes é interessante, muitos maniqueísmos, julgamento simplório (não sei se de fato foi ou ainda é assim) mas é um estudo social ver As noivas de Copacabana. Vale a pena. Não sei se vale comprar o box como eu fiz, mas se encontrar em promoção, compre.

Agora destaque para a beleza de Patrícia Pillar: capricorniana lindíssima que só tem ficado cada dia mais linda.

Simples reflexão

Hoje estou feliz, por apenas existir. Obrigada a todos que me leem e que sempre aparecem aqui.

Bolo de coco gelado, pizza hut e piña colada

Ontem estava inspiradíssima. Acho que os três itens não combinam muito, mas não importa. Vontade de tantas coisas ao mesmo tempo e meu amor me motivando, deu nisso. Três receitas novas em um dia só.

Bolo de coco gelado: peguei a receita no site da Palmirinha. Fácil de se fazer. Mas se vc decidir comprar um coco fechado e decidir fazer coco ralado fresco na mão, vai sofrer como eu sofri. Com suas compensações, fica incomparável de melhor.



 
Receita de massa de pizza hut: essa era para ser a big surprise da noite, mas a ideia do aliche furou quando abri a lata (que tava dentro da validade) quase estourar na minha cara. Joguei direto no lixo. Fiz uma simples de linguiça calabresa defumada e queijo minas padrão. A receita da massa ficou sem muito consenso nas pesquisas que fiz, mas peguei a receita daqui.

 
A massa não ficou do jeito que eu queria... mas a parte nheca da coisa é "fritar" a massa enquanto ela assa. Esse é o tchan da coisa que vou pegar o jeito. Deem um desconto para mim, foi a primeira massa de pizza que eu fiz na vida! rs



 
Piña colada: ter uma garrafa de rum em casa é uma perdição, pois existem zilhões de combinações possíveis de drinks. Hoje a noite foi a vez de Piña Colada. Peguei a receita neste site daqui. Superfácil de fazer, sabor tropical e fica uma delícia...


Para lembrar os verdadeiros motivos - parte 2

Estes dias andava meio cabreira, semi-jururu... mas eis que recebo um email da minha querida NilceR com uma energia fora de série!!! Me fez sentir aquela coisa nova, esperançosa e destemida, que algumas vezes a gente sente.

Este simples post de hoje é em homenagem a você, NilceR, que quase (ou nunca) lê este blogue. Obrigada, obrigada pelas poucas e certas palavras ditas.

Jantarzinho básico

Minhas receitas é um dos melhores blogues de culinária pra mim. Sabe porquê? Porque a portuguesa, dona dele, é uma mulher simples, que gosta de cozinhar, e não fica esbanjando nomes, mequetrefes e o caramba a quatro. 

Eu gosto disso. Claro, tem outros blogues muitos bons, mas prefiro não citá-los, só lê-los... rs

Ontem à noite foi a vez de um contra-filé grelhado em muito alho com purê de batata acompanhando. Minha receita de purê era de Nigella, mas confesso que a do site acima... superou tudo. Fiou muito delicioso! Pra quem gosta de purê é a receita perfeita! rs

Também me arrisquei e comprei uma garrafa de rum, que minha amiga Nilcer diria que cai bem pra pirata Crisérbero aqui (piada interna). Fiz um Mojito e meu amor e descobrimos ser uma de nossas bebidas preferidas! Como não fiz com Club Soda, não vou postar, mas assim que der... entra aqui!

A ideia do bolo de coco com beijinho segue (que ao contrário do suflê de chuchu, fez sucesso no meu twitter ontem...). Talvez faça algum pão hoje. Estou inspirada!

A última receita do mamão...

Ainda faltava postar a outra iguaria que é possível ser feita com mamão verde: refogado.

Ok, isso soa estranho. Mas depois de pronto,  parece abóbora italiana cozida. Fiz do modo mais simples possível, alho e cebola no azeite, cubinhos finíssimos (3mm), refogar em fogo baixo, sem colocar água. Temperei com noz moscada, sal, cebolinha verde e uma colher de molho de tomate.

O gosto é estranho. Não vou dizxer que adoreeeei, porque não gostei muito, não! rs Mas foi uma interessante experiência gastronômica. Pode ser que essa combinação não funcionou no mamão verde, mas pode dar certo com outros temperos, por exemplo, refogar no missô (pasta de soja) e hondashi, só com cebola, sem alho.

Fico devendo foto hoje, porque não tirei uma sequer. Mas ronda a minha cabeça a próxima receita... beijinho! Adoro doces com coco!

E seguindo com as experiências culinárias...

Ontem foi o dia saudável, depois do finde cheio de pães e doces. Fiz um mega suco refrescante e digestivo de carambola com limão e hortelã e, para prato principal no jantar, quibe vegetariano. Tudo muito fácil, fácil!

Para o suco, três carambolas grandes e bem maduras, 400ml de água gelada, pedras de gelo, folhas frescas de hortelã e meio limão espremido na hora. Primeiro, bata a carambola (com casca, semente e tudo), as folhas de hortelã (varia a quantidade dependendo do seu gosto). Coe. Ao montar, coloque pedras de gelo, mais folhas de hortelã e esprema o limão, por cima. Fica boooom!













O quibe vegetariano então é mais fácil ainda. Deixe de molho na água por cerca de 40 minutos (trocando umas 2 vezes) 300g de farinha de trigo para quibe e 200g de proteína de soja (em formato de carne moída). Escorra e retire bem a água. Em um recipiente grande, misture tudo. Coloque mais um belo punhado (bem grande mesmo) de hortelã fresca picadinha, salsinha picada, 1 cebola bem grande picada pequeno. Azeite extra virgem à vontade e um pouco de sal. Se tiver, coloque tahine e se tiver também coloque castanhas moídas. Em casa não tinha nenhum desses dois ingredientes (infelizmente). Misture bem, prove e acerte o sal, se necessário.

Em um referatário, unte com azeite e coloque o quibe, apertando bem para ficar compacto. Regue mais azeite por cima e coloque para assar, sem papel alumínio, por cerca de 30 minutos em forno 290ºC.

Observe se o quibe vai ficando queimadinho. O ideal é ficar queimadinho por fora e macio e suculento por dentro. Quando estiver pronto, mais azeite por cima na hora de servir! Fica uma delícia, mesmo para não admiradores de proteína de soja!













Fotos à noite são horríveis de serem tiradas, então perdoem as fotos laranjas. Pra acompanhar, fiz escarola (ou chicória, como é conhecida no Rio) refogada em alho, cebola e azeite, arroz e salada verde, com pepinos cortados quase como papel e rodelas de carambola. Back to healthy life again! ;-)

Nise Palhares - uma voz que merece ser ouvida!

Cabei de postar no twitter: "Sai pra lá, chata Gadú!!"

Cansei dessas músicas, de certas parceiras (menos Isabella Taviani e Zélia Duncan, uma das mais belas que já vi). A MPB tem uma cara igual, um gosto igual, um timbre igual que me lembra porque não gosto de MPB, em muitas vezes (olha a heresia aqui! rs).

Confesso e não nego: não gosto da levada de bossa nova, da mpb cantadinha melosa (exceção feita à Adriana Calcanhoto que pode e deve ser assim! rs) dos mesmos acordes. Acho que é por isso que os timbres graves, ainda mais em mulheres, sempre me chamam a atenção. É o diferente que me faz olhar para.

Faz tempo que tô pra ver a tal de Nise Palhares que tá entre as top 10 do programa Ídolos (a péssima versão brasileira de American Idol, já que lá revela artista e que aqui? Bem, aqui...). E me surpreendi! Fiquei muito fã! Descobri que é carioca, pena que seu site esteja fora do ar.

Achei uns vídeos ótimos no youtube, de canções interpretadas e canções próprias. A mulher é muito competente, tomara que faça mais sucesso agora! E que ganhe o programa também!

Doce de mamão verde - mais uma receita!

Não tem jeito, não consigo me segurar! rs

Meu amor tava com vontade de algo feito com mamão verde, depois que ganhamos dois mamões verdíssimos e orgânicos, de presente! Cacei umas coisas na internet e eis aqui o resultado da primeira pesquisa, devidamente testada: doce de mamão verde deste site aqui.

O único problema é que ele diz pra cozinhar no melaço por 1 min, que isso, né? É UMA HORA. Ninguém corrigiu esse erro. Óbvio que não caí nele! rs

Fora isso, é meio estranho descascar um troço verde (me lembrou minha receita de tomates verdes fritos). Um monte de sementes brancas, leite saindo... rs foi muito difícil, mesmo com uma faca muito afiada, cortar o mamão em tiras. Precisa ter muita paciência e, como toda receita, fazer sem pressa.

Voilá! Uma hora e meia depois, cheiro delicioso no ar, o doce fica pronto! E esse douradinho é do próprio doce. Ah sim, eu não usei 1,5 kg de açúcar, achei exagero, diminuí para 0,5 kg e não alterou em nada. E fica uma delícia... meu amor adorou!  A calda formada tem consistência de mel... e fica perfeita como geleia no pão! Faça, vale a pena!



Mais uma receita!

Tenho descoberto que cozinhar não é apenas uma alegria. É um hobbie, uma forma de relaxar e uma forma de ter sempre comida gostosa em casa, num mundo onde até a comida se faz para ganhar dinheiro compulsivamente, e não para alimentar e saciar.

Ontem à noite (noite mesmo, eram 22h30) resolvi fazer um pão. Cismei. Antes, tinha feito uma sopinha deliciosa, mas o problema das sopas, mesmo as deliciosas, é que sempre dão vontade de quero mais. Cacei uma receita na internet e achei o pão de leite caseiro do Olivier Anquier, famoso pelos pães vendidos na rede Pão de Açúcar.

Pão superfácil de fazer, não tinha desculpas. E fiz. às 23h30 estavam prontos, exatamente uma hora depois, entre sovar, crescer, fazer moldes, crescer de novo e assar. Ficou uma delícia. Testado e recomendado!

Ontem... 4por4 de Deborah Colker

Olha, tenho de dizer algo: chorei no fim da apresentação! Podem me chamar de sentimental, mas não tinha como! 4por4, em cartaz no teatro João Caetano, emociona, emociona muito! Me chamem de herege, mas dança é a arte que menos acompanho e aprecio. Ops, disse isso? Retiro o que disse, porque quando se trata de Deborah Colker, essas coisas não podem ser ditas.

Não vou falar de 4por4, porque todo mundo pode pesquisar imagens no Google e ler textos na internet. Apenas vou dizer que fiquei em estado extasiado de choque durante muito tempo. Foi crescente até culminar em lágrimas e aplausos calorosos para a equipe.

Claro, temporada popular. Me chamem de chata e tudo o mais, porque SOU MESMO! Pessoas mal-educadas, comendo e fazendo barulho em pleno teatro escuro. E o intervalo? Aquilo parecia um filme sobre o caos! rs Três meninas atrás de mim não gastaram 1 milésimo de segundo para falar um "a" sobre a peça. Simplesmente, e com a voz mais esganiçante do mundo, falaram sobre homens, homens, homens... pff.

Mas Deborah Colker vale o preço (que nem foi caro, mas eu pagaria), o sacrifício, tudo. Em nome da Arte, que será eternamente bela enquanto houverem representantes assim na Terra. A peça está cartaz no Rio de Janeiro, agora. Quando estiverem na sua cidade, não percam por nada neste mundo!!!

Torta de sardinha (com foto!)

Aventuras gastronômicas continuam... mas esta receita aqui é véia! rs Eu sempre fui fã de tortas, daquelas de liquidificador, de todos os sabores, até de carne moída! (ecati) Mas as receitas davam errado em algum ponto e a torta não crescia, não ficava bonita...

Primeiro reparei um dos grandes erros culinários: medidas. Devemos ser usar medidas universais em gramas e mililitros. Nada de copos americanos, xícaras e o cacete a quatro. Dá errado, porque cada um em casa tem uma medida diferente. A xícara de casa (da minha mãe) é superpequena e era óbvio que daria errado. Comecei a sacar as coisas por aí.

Segundo, quem precisa de medida??? Claro vc não pode colocar 4 latas de sardinha se a receita pede uma. Mas pode -- E DEVE -- arriscar. Bons chefs de cozinha são bons porque arriscam, sabem misturar cheiros e sabores.

Pensando nas duas premissas (de modo inconsciente, claro!) há alguns anos atrás resolvi fazer minha própria torta de sardinha. E não que saiu a coisa mais deliciosa do mundoo?? Ontem repeti a dose e meu amor ficou surpreso. Confesso: até eu fiquei.

Bom segue a receita, sem medidas, claro, mas dou quantidades aproximadas.

Separe 3 latas de sardinha, 1 cebola grande picada cortada bem pequeno, ramos de salsinha fresca e um ramo de manjerona fresco (usar ingredientes secos é receita de fracasso, já sabe), meia lata de mistão de ervilha com milho (preferia frescos, mas achá-lo por aqui onde moro é impossível). Comece com o recheio. Frite a cebola com calma em um fio de azeite, acrescente as sardinhas devidamente limpas (sem escamas, espinhas e tripas, porque SEMPRE tem) e refogue um pouco (uns 5 min). Depois acrescente a ervilha com o milho. Mais 5 minutos. Desligue o fogo e acrescente a salsinha e a manjerona picados. Reserve, porque o recheio precisa ir morno pra torta.

A massa então é coisa mais idiota de simples: 3 ovos (porque adoro massas com ovos), se achar muito, coloque 2. Um pouco de farinha (calculo uns 150g). Um pouco de amido de milho (uns 50g). Um pouco de leite para deixar a massa líquida (uns 50ml, variando). Eu faço a olho então não sei precisar essas quantias. Bata. Uma pitada de sal. Uma colher de sopa de queijo parmesão ralado. Uma colher de sopa de molho de tomate (eu sempre uso meus frescos que deixo previamente prontos para a emergência da macarronada). Uma colher de sopa bem cheia de manteiga (não margarina). Uma colher de sopa bem cheia de fermento em pó. Junte aos poucos e vá batendo. Acrescente por último o fermento e bata.

Pegue uma forma que melhor lhe apeteça, eu usei uma de 20cm de diâmetro, unte e monte a torta: um pouquinho de massa no fundo para formar a base, despeje todo o recheio sobre ela e termine colocando todo o restante da massa por cima. Ao final, polvilhe mais um pouquinho de queijo parmesão ralado, bem pouco para não deixar a torta muito forte.

Pré-aqueça o forno em 200ºC por 10 minutos e asse a torta em 200ºC por cerca de 20 minutos, dependendo da potência do forno. Veja se ela ficar dourada por inteiro e aí estará pronta. E vocês verão o resultado na foto a seguir: repare no detalhe fofo da massa, se ficar assim, sucesso! Odeio massas de tortas pesadas e grudentas. Bom apetite!


Suflê de chuchu

Mais uma receita fácil de fazer -- além de deliciosa -- que eu peguei neste site aqui. Bom para quem adora legumes e não torce o nariz quando ouve a palavrinha mágica "chuchu".

Alguns amigos meu no Twitter torceram bem o nariz... rs mas devo dizer que, no fim das contas, chuchu quase nem tem gosto de chuchu neste suflê fantástico. Eu e meu amor nos esbaldamos e comemos quase tudo! rs

A receita tá indicada no link acima. O meu não cresceu tanto quanto esperava e ficou meio mole demais... hum... preciso pensar no que foi feito de errado. Mas de qualquer forma, descobri que existem zilhões de variantes possíveis, como suflê de cenoura, de legumes... quero fazer cada um deles, porque é superfácil (mas tenha uma batedeira em casa, porque cansa demais fazer clara em neve com fuê, como fiz. Fica lindo e divino, mas dá câimbra!) , leve e gostoso. Fiz tudo em cerca de 40 minutos, ou seja, nada de reclamar que é demorado.

Para acompanhar um arroz integral ou salada verde vão bem. Eu comi puro mesmo. Meu amor, com salada. E a vontadezinha de mais. Seguindo os capítulos culinários, hoje tem quibe vegetariano!

Para lembrar os verdadeiros motivos

Esta noite eu tive um sonho... um sonho não. Um pesadelo!

E isto não é começo de historinha pra criança. É um horror! rs

Eu sonhei que estava na primeira editora que trabalhei. Eu não sabia porque estava lá, ao certo, sabia que precisava de uns contatos para trabalho. Mas, do nada, sentei e comecei a trabalhar, como nos velhos tempos.

Fui tomada de uma angústia profunda! Senti angústia, clausura e solidão, porque todos me olhavam, de esgueira, com desdém.

Não vou contar o resto do sonho, porque o que importa, aqui, é o recado, que numa simples conversa, vou amplamente clarificado pela querida Rainbow: por que a gente dá tanta importância ao julgamento dos outros?

Eu já sei disso, mas sabe quando vc esquece? Pois é. Cá aqui estou eu esperando ser julgada, ser aceita, como todo bom ser humano precisa para poder crescer com força e caráter. Eu não preciso mais disso, não porque seja ególatra e autossuficiente, mas porque eu tenho meu coração e minha alma para me guiar. Se eu estou me sentindo como me sinto agora, é a eles que tenho que recorrer.

Mas a gente acaba se esquecendo dessas coisas, pautando nossa tão frágil razão em mentes doentias alheias que não querem seu bem, querem apenas te analisar sua performance, se vc está desesperada precisando de ajuda ou se vc conseguiu se dar bem.

Pois contra tudo e contra todos seguirei... e mesmo que eu caia um milhão de vezes, me reerguerei. Pois é assim que tudo tem que ser. E obrigada aos que, verdadeiramente, seguirão ao meu lado, sem me julgar.

Coisas que a gente perde...

Talvez seja só impressão minha. Queira Deus que as coisas náo sejam assim e que isso seja mesmo apenas impressão. Passageira.

Sinto que as pessoas não têm mais sua essência. Perdemos nossa espontaneidade. Perdemos tantas coisas, na vida cotidiana que levamos. Nossos amigos se tornam emails lidos que nunca são respondidos. Contatos online ou ausentes no MSN que não temos coragem de chamar pra conversar. Linhas de texto na timeline do twitter. Promessas que não são cumpridas. Palavras e tantas palavras jogadas ao vento, simplesmente.

Nosso tempo moderno requer que nossos amigos sejam tão multifacetados quanto a rotina que nos cerca. Claro, no fim, só ficam aqueles fiéis que por um motivo (obscuro) vc não compreende como ainda mantém contato mesmo. Mas mesmo nesses amigos, vc percebe quando é hora de estar presente e quando é hora de se ausentar.

Ultimamente, para mim, tenho percebido um certo comportamento das pessoas próximas a mim. Pode muito bem ser fruto de minha mente perversa, porém não deixo de notar que além de estar usado acentos enfáticos como nunca (minhas frases são repletas de !!! e ???), as pessoas nem acentuam mais.

Nossa única preocupação é "trabalhar". E os que não se encaixam, são cruelmente julgados e condenados ao limbo. Eu já pensei assim um dia. Pensava que quem não madrugava todos os dias era um vagabundo. Que não merecia ganhar o mesmo que aquele que acorda às 10h00. Obviamente, analisando o contexto e a situação, existem casos e casos. Mas no caso em questão, estou me colocando como exemplo.

Aproveitar o tempo com o ócio criativo é visto como pecado nestes tempos capitalistas. E a gente se perde em invejas e mesquinharias... perdendo oportunidades únicas de trocas e aprendizado. Eu olho para alguns dos meus amigos e queria poder ser mais do que sou até para mim mesma, mas não posso. Queria até ser mais amiga do que sou, mas não posso. O que me resta? Este post, que ninguém vai ler. E os sonhos dessas coisas... vão se realizar um dia! Só não sei, ainda, quando.

Coisas de um primeiro dia de agosto

Ahn... costumam dizer que agosto é mês do cachorro louco. Ou mês em que energias sempre entram em conflito e podem (repito, podem) causar desconforto e incidentes... todos os esotéricos, em geral, concordam nisso.

Mas devo dizer que meu primeiro dia de agosto foi interessante. 

1-) eu e meu amor fomos a um restaurante em Campo Grande para meu descanso culinário (e fora o fato que eu adoro conhecer restaurantes!) e rumamos para o único (até onde eu sei) restaurante japonês! Uma comidinha básica e deliciosa, me surpreendeu muito!!! O melhor ainda estava por vir: imagina uma japa comendo num restaurante japa aqui??? Fui pedir uma sobremesa (sorvete frito, que não tinha) e o cara me veio com um "arimasen"? hahahahaha Nessas horas a gente tem de agir naturalmente, como se ele na hora que aperta o sap fosse a coisa mais normal do mundo. Respondi: "Não tem? Que pena....". "Arimasen" quer dizer "alguma coisa que não tem" em japonês. Me surpreendeu e até agradou. Mas ri muito!!!! No fim, pedimos banana flambada que estava espetacular!

2-) eu acordada esperando dar 00h00 do dia 02 de agosto para comprar os ingressos do Bon Jovi!!! Ai meu Deus. Site fora do ar dizendo que tem muitos acessos... pista premium com taxa de conveniência absurda!!! Uma hora depois finalizei minha compra: vou de cadeira inferior A, ansiosa pensando para quem peço uma ultra máquina fotográfica potente! (acho que pode levar, né?)

Hoje cedo, li uma matéria muito bonita na Folha de S.Paulo falando sobre o dia dos pais e homossexualidade. Nunca este assunto esteve tão em voga para ser discutido assim! A matéria tratava dos filhos dos pais que se assumiram gays. Leia a história aqui!
E boa semana a todos!!!