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Quando um amor vai embora?

Ultimamente ando com um sentimentalismo tão intenso... lágrimas fora de hora, outras em momento específicos -- mas exageradas demais...

E também tenho falado do amor e suas variantes. Talvez seja esta nova configuração astrológica que me deixa com tanta água e quase me afoga... ser canceriana com ascendente em peixes ao quadrado e lua em escorpião não é nada fácil!!!

Estes dias, conversando com Sharleu, falamos de amores passados. Toda vez que vejo um amor partir, eu me sinto assim. Porque eu sei exatamente como se sente a pessoa... bom, quer dizer, todos nós sabemos, mas uns sentem mais intensamente que outros. Eu sempre me permiti sentir toda a dor que fosse possível, mas como sempre costumava sofrer antes da dor em si, quando tinha de sofrer... digamos que já tinha sofrido tudo!

Eu olho para as pessoas por quem me apaixonei e tudo tem um gosto tão bizarro, pra não achar adjetivo mais adequado. Porque costuma ser sempre assim, também, não é?

Quando amamos alguém (ou melhor, quando estamos apaixonados) tudo é perfeito. Eu vivo dizendo isso por aqui, não por ser uma verdade universal, mas algo bem próximo a ela, na minha opinião.

Com todo o respeito aos meus amores anteriores... mas não me apaixonaria de novo por nenhum deles. Obviamente, a gente só se apaixona de novo pela pessoa que está com a gente por muito tempo. Mas eu lembro da dor que eu senti porque foram amores que não deram certo, cada um com seu motivo.

E toda vez que vejo alguém sofrendo por amor, eu me lembro desses momentos. Tantas e tantas lágrimas choradas. Já reparou que tem gente que tem medo de se apaixonar? Elas vão ficando com cor de gaveta fechada, com uma expressão que por mais que tente ser disfarçada, não disfarça. E as pessoas que amam indiscriminadamente e são assim porque não têm mais o que doar? Não são uma gaveta fechada, mas perderam o brilho de confiar e amar.

E conheço alguns exemplos aqui e ali do que falei acima. E, mais recente, com uma breve história de amor que não deu certo, achei esta música linda do Bon Jovi, um b-side, escondido desde 1999 que eu desconhecia (como assim, Crisão?!). Sim, desconhecia. Uma música clássica BJ, clássica pra mim, que tenho ouvido no repeat one desde ontem (louca, eu sei).

 

Estou tentando buscar a inspiração e a criatividade -- ofício-mor do artista -- nas histórias tangentes que tenho acompanhado. Amamos porque não conseguimos viver sozinhos. Precisamos abrir a guarda, mesmo sabendo que poderemos nos machucar, faz parte do jogo apostar um pouco da sua ingenuidade e honestidade. Nos apaixonamos e tudo pode durar um piscar de olhos, na velocidade uma conversa ou na intensidade de uma noite apenas.

Quando tudo termina, ficam os cigarros, a ansiedade, o desejo que tudo fosse eterno e... músicas como esta. Queria ter mais algo a dizer às pessoas que amam e perdem seu amor. Mas fico apenas naquele velho chavão de que tudo é aprendizado... você precisa amar com intensidade, mas sempre guardar um pouco pra vc, porque o outro pode ir embora, mas vc ficará para sempre com vc. É a frase mais tola e é também o melhor conselho que me dei.

O amor e o ódio nos relacionamentos virtuais

Acho que um dos meus maiores defeitos foi nunca conseguir andar na superfície. Ao contrário, eu sempre fiz um esforço gigante para me fazer de superficial, olhar tudo blasé e para tentar entender porque certas coisas nunca fizeram sentido nenhum para mim.

Os últimos meses andam numa agitação tão imensa na minha vida pessoal que eu tive de fazer o processo inverso de apenas deixar a vida me levar... deixar de ser crítica e andar apenas na superfície. Mas, como um chamado, eu não consigo deixar de ouvir essa parte intrínseca da minha pessoa, que é ser quem eu realmente sou. Então, vez ou outra, como agora, dou força total a esse meu lado e liberto tudo o que ele sente.

A introdução serve para ilustrar o que escrevo a seguir: observar pessoas. Adoro observar as pessoas e elas estão sendo observadas onde menos se percebe. E nem uso "ferramentas" específicas, é tudo apenas uma simples questão de olhar, ver e enxergar.

Se me privei do maior contato diário físico com as pessoas, aumentei ainda mais o contato virtual. De tal modo que todas as minhas lentes estão voltadas e focadas para esse lado.

Algumas coisas nunca mudam e talvez nunca mudem: a intensidade volúvel da internet. Acho que isso é o que mais me marca.

As pessoas se amam e se odeiam muito rápido em contatos virtuais! A extensão do reflexo e a carência -- acredito eu -- devam ser os fatores mais comuns. "Não importa quem vc seja desde que vc me dê atenção" é o lema dos relacionamentos da internet.

Aí as juras de amor caem feito temporal de verão. "Somos amigos eternos", "Te amo com todas as forças do meu ser", "Fidelidade é assim mermão", "Amigo que é amigo é como você" e por aí vai.

Vem o primeiro teste. Quando a coisa até tem um certo sentido, vinga. Mas aí vem o segundo teste... aí a coisa realmente periga porque "Eu me importo com o que você diz, se não estiver de acordo com o que estou dizendo". Aí caí uma verdadeira nevasca com rajadas de fogo (é possível, sim! hehe) "Amigos de verdade não são assim", "Eu achava que você me amava" e "Traíra de monta maior".

Aí o amor eterno vira inimigo jurado. Os antes amigos viram facções inimigas de torcidas de futebol. E nada do que você diga ou faça diminui, parece apenas gasolina intensificando o fogo!

Passa-se algum tempo e começam as frases indiretas lançadas com ares filosóficos em todas as redes sociais possíveis e inimagináveis. Não sou nada contra reprodução de frases... mas esse artifício sempre me parece pretexto para pessoas com preguiça de pensar e, até, falsos pensadores.

Ok, posso ter ido longe, mas não é meio assim mesmo? Eu me incomodo com quem fala apenas frases alheias ou mesmo conversa parecendo ter acabado de ler Goleman, Gasparetto ou o livro "melhores citações do mundo". Nada contra nenhum desses autores porque os já li aos montes! Mas uma coisa é ler um livro e procurar uma citação, outra é viver de citações, como uma eterna colcha de retalhos.

Então você começa a ler vindo de todos os lados "Não sou pessoa de indiretas". Claro que é!!! Todos somos!!! Por que? Porque os corajosos de puro coração são raros, se é que existem entre nós. A gente? A gente se esconde atrás de zilhões de subterfúgios, se enche de frases alheias apenas para esconder (outras vezes, mostrar mesmo) a nossa carência, a nossa superficialidade, a nossa pobreza de emoções genuínas.

Estamos todos juntos nessa mesma batalha "de sermos melhores do que um ser humano consegue ser". E, nessa, mundo virtual e mundo real são iguaizinhos. Exceto que nos relacionamentos virtuais ainda temos mais tempo de "esconder" quem realmente somos. Mas não tem jeito, uma hora vem a tona. E, ultimamente, o que mais tenho visto são personalidades emergindo... para boiar.

Estes últimos dias - a minha reflexão

Já ouviu a expressão: "Falar algo ara alguém, mas que na verdade está sendo dito para si mesmo?" Sempre valeu para mim. E acho que, de alguma forma, vale para o que escreverei a seguir.

Estes últimos dias foram muito agitados para mim, quase uma volta de 180º. Eu, que sempre gostei da vida pacata, confesso estar meio lenta, propositadamente para conseguir acompanhar o ritmo!

E dentre tudo isso que está acontecendo comigo, ressalto algumas coisas:

1-) O amor -- apenas o real e verdadeiro amor -- pode nos guiar. Mesmo que tenhamos perdido quase 90% do sentido real desse puro sentimento, podemos e devemos tentar resgatar sua essência ao máximo, como se fosse a última e única tarefa de nossas vidas!

2-) Precisamos agir diferente! Precisamos sentir em vez de reagir. Refletir. Precisamos ter paciência (como naquela música linda do Lenine). Muita paciência!

3-) A hora da distinção chegou: não podemos mais ser coniventes conosco mesmos. Jogar fora o que é ruim, renascer para o novo e tentar o diferente. É isso que precisamos fazer.

Meu blogue, como sempre expliquei, foi o meu canto especial para exorcizar demônios e combater a solidão. Hoje em dia, graças a Deus e às boas energias, ele está sendo muito bem visitado por todos os tipos de pessoas! Porque sempre fui contra a setorização e a polaridade. Gosto de poder falar e estar com todas as pessoas, sem distinção de sexo, raça ou orientação sexual. Muita gente nem entende isso, mas eu sempre me mantive firme para defender essa ideia.

Por isso, fico muito contente com os novos visitantes que aumentaram muito o fluxo deste blogue. Mesmo sem comentários, sei que estamos trocando energias -- e energias muito positivas! Isso me alegra pra caramba! Fico contente demais de saber que posso dividir meus sentimentos e minhas reflexões, shows de Isabella Taviani e músicas, porque como dizem os sábios, não é o status que importa, não é vencer ou perder que importa, mas sim compartilhar, aprender e crescer.

Assim, meu caro e querido leitor, espero que continuemos essa parceria... compartilhando, aprendendo e crescendo! Mesmo que a gente nunca se fale ou nunca saiba um do outro. Obrigada mais uma vez!

Estadia em Sampa

Estou em Sampa por tempo indeterminado e por motivos pessoais, que não precisam de explicação no blogue. Cheguei aqui na tarde de ontem e fiquei surpresa com tantas coisas!

Surpresa como este blogue foi amplado visitado por causa da Isabella Taviani... a minha experiência no VivoRio foi tão intensa... eu acho que nunca tinha chorado assim, num show ao vivo. Foi algo inédito e fico feliz que tenha sido com a querida IT.

Surpresa porque eu amo São Paulo, eu sinto falta daqui. Eu adoro o Rio de Janeiro, adoro ser carioca... mas amo minha terra. Amo este tempo cinza, este frio e esta garoinha que só tem aqui! Adoro andar por lugares que parecem extensão da minha casa, não sei explicar. Amigas paulistas, estou de volta, aproveitem!!! risos

Ainda estou sem uma conexão fixa, porque dependo do note da minha irmã pra acessar a net. Acho que amanhã será mais tranquilo e eu poderei postar meu vídeo de Um Vendaval e outras cositas.

Obrigada aos meus amigos fiéis, obrigada a Deus e obrigada às boas energias. Obrigada por vc, leitor anônimo, que cada vez mais aumenta aqui no meu humilde blogue. Namastê e fiquem com Deus!

Isabella Taviani no VivoRio - a experiência única!

Exatamente três e três da madrugada quando começo este post, que será breve (devido ao horário), mas preciso, porque não dá para esperar até amanhã (como sugeriu meu amor, que tão bem me entende, mesmo quando fico digitando...).

Quem não foi, perdeu. Perdeu O SHOW. Perdeu uma Isabella Taviani que conversou como nunca com o público, interagiu com os cariocas, falou da vida pessoal e fez piada (como sempre). Perdeu o dueto do século, com Toni Platão, que só será superado com um provável dueto com Ney Matogrosso. Minto. Não superará, porque ninguém tem a voz de Toni Platão. Ninguém!

Eu sentei literalmente na última fileira do VivoRio. Mas mesmo no poleiro e vendo tudo diminuído, eu me emocionei. Eu tive uma visão diferente do show. Eu vi uma Isabella que andava sem parar de um lado a outro. Vi um Marco Vasconcelos fazer a guitarra Les Paul chorar. Vi Sérgio Mello arrasar nas baterias. Parecia uma noite inspirada... já que é o último show de banda no Rio, parecia que tudo tinha um tom diferenciado mesmo!

O público cantou lindo todas as músicas (mas confesso ter sentido mais falta de ímpeto para as canções do último CD). Adorou a versão meio blues de Foto Polaroid. E simplesmente morreu e renasceu com a presença de Toni Platão. Ao menos, isso aconteceu comigo.

Para delírio dos presentes, Um Vendaval foi cantada duas vezes (coisas que acontecem em gravação). Mas, no primeiro acorde de Toni Platão, senti minha pele arrepiar... eu tava lá segurando minha câmera e tentando fazer uma gravação minimamente decente... e quase não conseguia, porque as lágrimas saíam sem parar!

Que emoção os dois tiveram em palco! Que voz tem o Toni Platão! Não conseguia acreditar que estava tendo o privilégio de vê-los cantarem juntos e ao vivo! As lágrimas escorriam (ainda mais porque eu já gosto demais dessa música), meu amor me olhava e não entendia direito e eu nem podia cantar pra não estragar a gravação...

Segundo take. Mais lágrimas... e parei então para observar toda a plateia que se estendia diante de mim com inúmeras câmeras ligadas... queria muito ter tido uma máquina boa para poder fazer essa tomada... seria única. Mas, não deu.

IT cantou as esperadas Todos os Erros do Mundo, Escorpião (que ela só faz com banda completa), Eu Não Moro na sua Vida, O Tudo que é Nada... mas ficou faltando Falsidade Desmedida!!! rs Tudo bem...

Ao fim do show, encontrei com pessoas queridas: Fernando Ramadan, Paulinho Nunes (obrigada pelas cocadinhas!), Jeane e Robertinha La Despistada. Fizemos alguma bagunça e fomos todos prestigiar a nossa querida Diva!!!

 
Na minha vez, fiz tudo que queria ter feito: o abraço gostoso, o agradecimento, o autógrafo (sim!), o presentinho dado (meu primeiro) e o pedido. Sim, fiz um pedido especial a ela, que prontamente me autorizou. Fiquei tão feliz...

Agora estão as lembranças aqui comigo e, com certeza, com cada um espectadores que estiveram no VivoRio. Levarão consigo a energia única de Isabella Taviani e este show inesquecível. E terão absoluta convicção -- assim como tenho -- de que não é à toa que amamos IT: ela é um ser humano único, que reconhece cada fã e que trata a todos com a mesma humildade e carisma. Nunca vi um ser humano assim. Por isso -- e tenho certeza de que todos concordarão -- serei eternamente fã de Isabella Taviani.Obrigada, por existir, e por representar tudo isso que é para mim e cada um de seus fãs!

Vida virtual e relacionamentos humanos entre mulheres

O post de ontem rendeu ZERO coments no blogue mas conversas interessantes na tangente da blogosfera. E diante do que me foi colocado, acho que vale um pequeno adendo aqui.

Eu costumo classificar certas coisas como pura forma de organização mental (e mania minha). Pra mim, a fórmula: mulheres + internet + grupo = encrenca. Por que? Porque sim, por conclusão puramente empírica.

E eu não falo essas coisas porque estou zicando ou emanando energias negativas. Longe de mim querer fazer isso. Mas prever que haverá "problemas de relacionamento" é quase tão óbvio quanto prever chuva depois que o galo do tempo ficou rosa.

As mulheres têm uma coisa mimimi muito forte. Culpa dos hormônios ou da evolução cultural, sei lá, o fato é que quando você uma mulher "naqueles dias" (que não precisam ser de tpm, necessariamente) tudo vira motivo pra DR. Tudo é interpretado de inúmeras formas e nada do que você faça será o que ela queria ouvir. Hey: isso vale pra namoro E amizade. Sim, pasmem. Amizade também.

Pessoas que falam muito agem pouco, diz a sabedoria popular. Talvez fosse o caso de abrir uma exceção para as mulheres que falam muito, porque as encontramos em várias esferas de nossa vida, pessoal e geral, e sempre ficamos sem saber o que fazer, porque essas mulheres além de falar e falar, fazem e fazem tudo na mesma quantidade em que falam. Minha primeira pergunta mental é: por que ela (elas) é (são) assim?

Julgar é um dos grandes defeitos do ser humano. Eu falo com a mão na consciência de quem adora julgar e que já fez muitas coisas feias em nome do "meu próprio julgamento". Porque julgamos pensando que nosso conceito pessoal de certo e errado podem nortear a vida de todo mundo. Não. Nosso conceito pessoal MAL norteia a nossa própria vida, quanto mais a de alguém.

Isso não nos dá o direito de ficar "ajudando" outras pessoas porque julgamos que ela precisa de ajuda. Muitas vezes, um pedido explícito de ajuda não é um pedido de ajuda. Saca só? Dureza conviver com seres humanos, em especial, as mulheres.

Talvez esteja aí a vantagem de ser lésbica. Talvez. Porque como disse no post de ontem, as mulheres parecem ter a sensibilidade de captar todas essas nuances. Parecem não quer dizer que é isso de fato o que acontece.

Vou fazer aqui uma confissão: adoro as mulheres! É quase uma relação de amor-ódio! (hahahaha) Ao mesmo tempo que quero distância das neuróticas, gosto de tentar entender porque elas são assim, quando poderiam ser muito mais. Não compreendo. Mas achei alguns caminhos para andar sobre as brasas quando se trata de falar do sexo feminino! (mais hahaha)

Pra terminar: acho que na vida real (como na virtual) quem muito quer ajudar é o que mais precisa de ajuda. É o carente gritando com o disfarce de filantropia que quer atenção. De acordo? Assim, quando vejo essas figuras falando, falando e falando como tagarelas, seja pra vociferar seja pra apenas falar... desconfio. Mas como também já disse, posso estar errada em tudo o que acabei de dizer, porque passei essas infos sob o filtro do meu julgamento pessoal. Acho que ao menos como minha opinião pode valer, né?

ps: este post é em homenagem especial à amiga Cris Barufi (melhor dizer que é amiga, já que ela é comprometida e eu tenho o meu amor também). Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Continue sendo grandiosa!

Vida virtual e vida real

Enquanto a madrugada adentra e com ela os silêncios inseparáveis, enquanto observo meu amor dormir e enquanto deixo de sentir seu calor, enquanto sinto o cansaço de ter caminhado sob um sol de 38ºC eu apenas penso que não posso deixar de postar algo que martelou muito meus pensamentos hoje.

Vida virtual e vida real, qual a diferença? Mesmo cansada, eu preciso escrever sobre isso antes de dormir! rs

Acho que foi uma vez que li no livro da Glória Kalil a etiqueta pra internet. Mas esse guia não abarca o que muitas vezes passa despercebido nesse mundo de intensa globalização e inclusão digital: a mente das pessoas. Como sempre, essa perversa geral que também é parte inexorável de cada um de nós.

O fato de estarmos diante de uma tela de computador causa uma sensação despretensiosa que permite sermos muito sem-noção. Se partirmos do pressuposto de uma pessoa que já seja assim, teremos uma qualidade intensificada. Muitas vezes, isso não acontece pessoalmente, porque parece que assim... alguma trava social é acionada e ainda permite que atitudes sem-noção sejam evitadas.
O que mais tenho visto ultimamente, ainda mais com a tal da inclusão social, é uma invasão indiscriminada e generalizada dos sem-noção dos mais variados níveis! A internet é muito importante... mas fico com medo dos limites que cada indivíduo tem. Principalmente de educação e bom senso!

Exacerbamos nossas carências. Evidenciamos nossos limites (muitas vezes tão toscos). Expomos a fragilidade de um sistema que tem pressa... e quase nada de paciência. Vamos nos amontoando... as carências umas sobre as outras, a loucura e a falsa intimidade, as máscaras e a mentira como nossa persona.
Conhecer pessoas virtualmente é uma excelente ferramenta social! Me arrependo de pouquíssimas pessoas que conheci. Porque, obviamente, dispensei as que não me serviam, muito cedo. E mantive as boas. Falamos tanto de equilíbrio e também devemos reiterar que a vida virtual é reflexo da virtual. Mas um reflexo desconvexo e desconexo que mostra um lado obscuro de nossa psique. Não entendeu? Quem aí nunca criou um falso avatar para ficar xeretando coisa alheia ou para pentelhar alguém anonimamente? Eu já fiz isso e me tenho vergonha de mim mesma!

Mas é isso! Conheço muita, muita, muita gente que evita redes sociais ao máximo. Essas pessoas possuem email e só. Não fazem questão nenhuma de expor a sua vida real, particular. Eu não aprovo nem reprovo. É uma opção ficar à margem de certas coisas e ficar alheio à internet é uma dessas escolhas.

Se por um lado, não entrar na onda da inclusão social evita estresses desnecessários como vi estes dias no twitter da minha querida Isabella Taviani (artista é obrigado a ter parte da vida exposta, né?) por outro não permite ter o prazer de conhecer pessoas incríveis como foi fazer parte do grupo das Demoninhas Twitteiras, por exemplo, uma das surpresas mais agradáveis de todos os tempos. 

Não sei qual é a melhor opção, mas tenho seguido pelo seguinte caminho: falo de minha vida pessoal até certo ponto. Me envolvo, com limites. Não exponho certos acontecimentos, certas fotos... ajuda, não te afasta do convívio social virtual. Fora aquele velho ditado que nunca é demais repetir: em boca fechada não entra mosquito. Não tem nada de bom pra falar? Cale-se. Regra de ouro no mundo virtual!

Top 10 - meu blogue

Copiei essa ideia do blogue da Alice's adventures in Lesboland há muito tempo atrás. Adorei a ideia de estatísticas, dados e conhecer quem seria o meu público leitor.

Mas para fazer esse lance, eu precisava ter pelo menos alguns meses para poder trabalhar numa estatística mais substancial, certo? Pois bem quase seis meses se passaram e acho que agora dá pra falar algo!
Observações gerais:
1-) meu público geral vem dos links que eu saio jogando por aí, para divulgar o blogue. Meus canais como Twitter e Facebook são os principais.
2-) a outra imensa parte dos leitores vêm do Google.
3-) a e minoria vem de links ao meu blogue, que estão em blogues amigos.

Ok, isso é o de menos, na minha opinião. O que me impressionou é o que vem a seguir. Veja o Top 10 de links acessados do meu blogue:













Tá pequenina a imagem, mas vou reproduzir os links:
1: Chá com leite - perfeito para os dias frios: fico muito feliz que uma das postagens mais lidas seja de uma receita pessoal para encarar o frio.
2: Sobre o uso do portanto: esse post ficou na frente por muito tempo, sozinho. Isso me faz crer que pessoas digitem no Google para saber mais de gramática e caem de paraquedas no meu blogue, que tá longe de ser uma ajuda Pasquale online. Mas creio que a tirinha ajude bastante a entender essa conjunção.
3: Masturbação feminina no cinema: essa deve ser dos safados de plantão. Digitei esse termo no Google e sai muito pessoas que gostam de transar no cinema. No caso do meu post, faço um simples e humilde levantamento do que vi como produção cinematográfica.
4: Isabella Taviani no Engenhão - a saga: até que enfim!!! O meu post mais lido sobre a IT é referente à minha ida ao Engenhão. Uma boa história.
5: Cariocas vs. Paulistas: post antigo. Acho interessante que esteja entre os mais lidos.
6: Isabella Taviani, Ana Carolina e Luiza Possi: fico feliz que outro post relacionado à IT esteja entre os mais lidos.
7: Ibicuí - Rio de Janeiro: não sou fã de praia e não sou a melhor pessoa pra indicar praias... mas este post indica que minha breve visita à Ibicuí foi útil!
8: What do you got - Bon Jovi: este me impressionou! Acho que o fato de ser inédito, as buscas do Google devem ter dado como resposta o meu blogue. Agradecimentos especiais à Lee-Ann que tem o blogue de onde chupinhei vídeo e letra para esta música do BJ.
9: Cristiane Maruyama, volume 1: será que tem pessoas querendo me conhecer melhor? Este post tá tão fraquinho... posso escrever mais! Rá!
10: Isabella Taviani, Via Funchal e todas as alegrias da vida: Mais um post da IT! Oba! Não quero que este seja um blogue apenas sobre Isabella Taviani, mas me alegra ter vários posts sobre ela como os mais lidos.

Há uma diferença considerável dos três primeiros para o quarto colocado. O que me faz observar melhor o que as pessoas caçam, quando caem neste blogue.

Quando criei este blogue, no começo do ano passado, foi para exorcizar meus demônios e minha solidão. Compartilhar pensamentos ocultos, mas nada muito pessoal. Pois nada tenho contra quem posta as maiores intimidades sobre si, mas eu -- como boa canceriana -- não gosto dessa exposição.

A ideia de outro dia qualquer veio inspirada em uma das músicas do Bon Jovi que mais gosto. E sempre quis manter essa filosofia de falar sobre o cotidiano (sem falar de esmalte, como me sugeriram uma vez, ou de tendências de moda, porque não é o meu objetivo), de refletir sobre o que vejo nas pessoas, nos lugares que vou, as coisas que faço.

Acho que depois de um ano, o objetivo foi alcançado. Claro que falar de preferências pessoais é mais do que obrigação, por isso me alegra muito ter uma receita minha, Bon Jovi e Isabella Taviani dentre os posts mais lidos.

Obrigada a cada um de vocês leitores que visitam este blogue diariamente ou apenas ao caso. É graça aos anônimos e aos não anônimos que este blogue existe. Por mim, para escrever. Por vocês, para compartilhar.

20 de setembro e os anivers de hoje

Amanheceu o dia 20 de setembro, uma daquelas datas que gosto de celebrar a cada ano! Motivos? Eu tenho de sobra, duas pessoas queridíssimas fazer aniver hoje: Poli e Gabitchs.

A Gabitchs é a mais ausente. Não lembro quando foi a última vez que a vi. Provavelmente, nas longínquas aulas de literatura na USP. Sempre reclamando que eu era surtada e dos meus "escândalos" que fazia todas as vezes que a via... minha (única) bruxa querida, temos uma relação distante que não se perdeu com o tempo. Gosto disso. Gosto da presença de certas pessoas em minha vida, que não se dissipam com o tempo e, ao contrário, fortalecem.

A idade é perigosa agora... retorno de Saturno desponta no seu horizonte, meu bem. Aproveite seu dia hoje, com corte de cabelo novo e tudo. Sabe que sempre desejarei o melhor para você!

***

A outra aniversariante é mais do que especial. É simplesmente aquela a quem carinhosamente apelidei de "minha filha" mesmo não tendo parentesco nenhum. Ou melhor dizendo, a pessoa que ao longo dos meus 33 anos de vida, mais soube me compreender. Melhor do que eu mesma.

Nossa relação já dispensa adjetivos e explicações. A nossa amizade não precisa dessas coisas. Mas eu preciso louvar hoje, que é o dia de seu aniversário. Imagino que ela deva estar em Poços, curtindo aquele frio e aquele clima que só existem naquela cidade. Espero...
Acho que tudo que eu poderia pensar de você, já disse. E o que eu poderia esperar de nossa amizade, já foi mais do que superado. O que sobra, então? Sobre então repetir aquelas mesmas coisas de sempre... que a parte considerável do que me tornei ao longo desses últimos seis anos, eu devo a você. Eu não teria presentes para te ofertar que agradecessem tudo isso que você simboliza para mim. Mas como as boas virginianas costumam ser, prestatividade e recompensas são coisas que não combinam... porque são meio que obrigatórias, sabe? rs

Filha querida: neste dia tão especial, em que o ciclo novo, o seu Ano Novo Pessoal começa, apenas desejo que tenha sempre a justiça que te guiou ao longo de sua vida. A sabedoria de tentar fazer as melhores escolhas. E a força para nunca desistir, mesmo quando tudo parece desesperador. Para quando precisar, sabe onde estou. É só me chamar, e eu irei.


Sonhos e reflexões breve sobre o ciúme

Esta semana eu sonhei, por duas vezes, que estava voando. Já sonhou que estava voando? É uma sensação plena de liberdade... o seu corpo é leve como uma pena, você quase nem sente o atrito do ar, parece ser parte dele. 

Isso me faz esquecer os sonhos ruins que tive na semana passada. Gosto dessa coisa inconsciente de estar caminhando para frente. É o que eu espero.

Vou aqui fazer uma doce reclamação ao vivo. Me lembrei, com ligeiro escárnio e muito riso, das pessoas que sempre sentiram ciúme de mim. Eu não podia sair com suas esposas/namoradas que os respectivos cônjuges (sempre mulheres, óbvio) sentiam ciúme tremendo de mim.

Por um lado, eleva minha autoestima saber que posso ser tamanha dor de cabeça. Isso, ao menos, deve significar que sou um partido interessante, a ponto de causar tanto ciúme. Cansei de ouvir que sou inteligente e compreensiva (haha, estou tentando reproduzir o que ouvi, sai assim, bem egomaníaco).

Por outro lado, reitera o quanto as parceiras de minhas amigas são inseguras. Acho que essa poderia ser a palavra mais bem aplicada, não acham? Eu acho.

Eu paro e fico observando a vida. As pessoas têm ciúme do óbvio. E se esquecem que se alguém quiser trair, não vai ser assim, tão na cara dura. Ou, até pode ser. Mas ninguém fica berrando aos quatro cantos com quem vai trair, né? Precisa ser muito idiota para isso. Por vezes -- e em geral é o que sempre acontece! -- a pessoa que trai sua confiança é aquela que você tinha como "amiga íntima e especial", aquela que você nunca diria. Como o mais clássico de todos os roteiros de filmes romântico-dramáticos.

Então, você que lê este blogue, ou que casualmente caiu aqui: deixa de pegar no pé por ciúmes. O que tiver de ser, será. Não importa se você coloque correntes no corpo de alguém, a mente é livre para fazer o que quiser. E não pegue no pé de pessoas como eu... observe aquela pessoa quesempre está presente -- de forma mais sutil e menos improvável -- porque o "traidor" vem de todos os lugares...

Os amores (as digitais ou ranhuras do disco de vinil)

Saudade eu tenho de muitas coisas.

Tenho saudade da minha pré-adolescência como um dos momentos mais puros que vivi em minha vida. Mesmo na turbulência dos hormônios, foi uma época profícua.

Saudade eu tenho de momentos únicos vividos no Japão.

E eu poderia aqui listar tantas e tantas saudades que poderiam virar tantos e tantos posts... mas não. Hoje não. Hoje quero refletir sobre algo (até inusitado) que aconteceu ontem.

Primeiramente, peço licença: o que falarei aqui será anonimamente. Nomes e situaçãoes guardados a sete chaves que levarei para comigo além do túmulo! rs

Não sou uma pessoa nada boa com conselhos sentimentais. Quem me conhece bem, sabe que EU peço conselhos. Sempre pedi conselhos a vida inteira. Será chegada a hora de passar o que a experiência (forçosamente ou não) trouxe à minha vida?

Nunca fui uma mulher racional no que tange a relacionamentos amorosos. Hoje, sem pudor algum, assumo que sempre fui a mulher dos amores platônicos. Sempre me perdi entre o desejo e a realidade. Saboreei decepções, irrealidades, expectativas tão infundadas! Eu nem deveria estar aqui para contar isso! (Rá! Mas estou!)
Ontem, de duas pessoas bem diferentes, ouvi delicado pedido de aconselhamento. Não me sinto em tal posição de aconselhar ninguém. E não é porque eu não considere que possa compartilhar experiências ou porque eu possa ser melhor que alguém. É simplesmente porque a vida de cada um é única e as escolhas são pessoais!

Mas, seria criminoso não falar nada. E eu disse o que pensava. Porém, sabe, tenho medo de dizer o que realmente penso. Inúmeras vezes fui tachada de grossa, que esse eco sempre me invade toda vez que entro num assunto polêmico. Depois de tanta coisa ruim que já me aconteceu nesse sentido, sempre que me vejo nessas situações, prefiro o silêncio e a omissão, simplesmente. Não machuco ninguém, não me machuco. Mas a verdade sempre fica pairando... sem pousar.

O amor tem umas coisas estranhas. "Love is so strange" ou "Quem inventou o amor, me explica por favor?". Não tenho essas respostas. Acho que o nosso conceito de amor é humano demais para querer respostas tão divinas.

E o amor é o mesmo. É o mesmo que dá o friozinho na barriga e faz dar aquela ansiedade de tornar real as expectativas mais secretas. Mas o amor tem suas digitais e as ranhuras de um vinil, que são únicas para cada um. O que dizer? Por vezes eu vejo o começo e o fim de um amor e preciso permanecer em silêncio porque eu (quase) sempre acerto? O que posso dizer?

Então só posso dizer que nunca é totalmente amor quando ainda é a fase da paixãozinha. Aquele fase doce de sentir falta dos defeitos, de achar perfeição em tudo. De sentir ternura mesmo quando o outro te trata mal. Esse amor é tão forte que parece dar um choque inteiro no corpo. Depois, sentimos bem com a presença (mesmo distante) com as palavras que parecem terem sido feitas sob medida para os nossos ouvidos. Imaginamos corpos juntos, o encaixe perfeito, a sincronia perfeita. Nas nossas ideias, tudo é sempre perfeito.

Mesmo os mais racionais não conseguem não sentir isso... faz parte do ser humano e é bom demais para deixar de sentir. Mas os amores são únicos e a combinação de duas pessoas é algo tão possível de predizer! Não há oráculo nenhum que possa dar conta de tudo isso. Por que? Porque somos humanos, porque a cada segundo fazemos escolhas. Porque apenas somos resultados de nossas escolhas feitas a cada segundo de nossas vidas.

Mas é difícil dizer isso para alguém apaixonado. Um coração apaixonado sempre vai responder: "Ah...depois". Quando não diz isso tarde demais. Bem, no amor nunca é cedo ou tarde demais. (Bem até pode ser também...)

Metade razão e metade emoção. Regras sobre nenhuma regra. Apenas escolhas. Espero que essas duas pessoas que me pediram conselhos tenham boa sorte! E eu espero que, mesmo em meio ao meus conselhos pragmáticos (como sabiamente disse Sharleu), eles encontrem o próprio caminho e sejam felizes!

Isabella Taviani no Engenhão - a saga

Eu pensei em fazer da forma mais simples, apenas postando as fotos. Mas, não tem como. Foi uma saga sair de onde moro para ir até o Engenhão. E isso não é pelos percalços da distância não... mas sabe quando parece tudo dar errado até vir a redenção? Pois é. Tenha paciência em ler as próximas linhas para descobrir. E rir...

Eu e meu amor criamos coragem (que faltou para ir ao show da Diva no Retiro...) e saímos de casa às 12h15 sob um sol escaldante de 36ºC no Rio de Janeiro (isso porque estamos no inverno...). Pegamos uma van até a estação de trem. Chegando lá, tínhamos acabado de perder o bicho. Esperamos pacientemente 20 minutos pelo próximo, já que esta é a melhor maneira de ir ao Estádio João Havelange: de trem. A estação Engenho de Dentro dá de cara para o Engenhão.

Sorte 1: era um trem novo, com ar-condicionado. Porém, inferno. Vendedores ambulantes de todas as quinquilharias possíveis brigando para ver quem berra mais alto. Tentei ficar zen com a situação, visto que ODEIO gritaria... tudo bem. Algumas estações depois, vários torcedores do Botafogo resolvem entoar seus gritos doces de guerra enquanto batucam dentro do trem. Sem novidade, também, tudo a maior delícia. Pelo menos o bicho tinha ar-condicionado.

Chegamos. Da estação dá para ver o estádio, novo, imponente. Acompanhamos a galera e fomos indo. Entrada da ala sul. "Aceita pagamento com cartão de crédito ou débito?". "Não, apenas dinheiro". Poootz! Tínhamos vintão juntando e que mal dava para comprar o ingresso mais barato! :P

Começamos a andar procurando um caixa eletrônico. Nisso, simultaneamente, perguntávamos para alguma alma que poderia nos ajudar. Nada. Nem um, nem outro. Primeiro que eu não sabia que não aceitavam cartões em estádios. Segundo, era a primeira vez que eu ia ao estádio (meu amor também) para ver um jogo de futebol. Ou seja, marinheiros de primeira viagem... Uó. Tudo isso sob o sol escandante de 36ºC.

Decidimos pegarmos um táxi. O taxista muito atencioso, disse que os caixas ficavam do outro lado da linha amarela, que era fácil de voltar, bastava pegar a passarela. Ok. Descemos do táxi, pagamos, fomos ao caixa, sacamos a grana, passamos pela passarela sobre a linha amarela e voltamos pro estádio.

Tínhamos chegado pela ala sul e estavávamos na ala oeste. Pensei em pontos cardeais (não a música, claro...) e resolvemos ficar na ala oeste inferior. Pela posição do sol, ficando nessa ala, vi que não seria mais obrigada a ficar torrando sob ele (fala aqui a neurótica observadora de coisas que, em geral, ninguém observa). Compramos: ala oeste inferior, lado B. Fomos correndo, porque faltavam 5 minutos para o show começar!

Entramos. Lado B? Perguntei para um guarda: "Moço, vc sabe onde vai ser o show da Isabella Taviani?". Ele: "Show? Tem show?" (imagina a minha cara de desespero...). Eu disse: "Tem show sim, antes do jogo!". Ele muito pragmático: "Bom se tem show, só pode ser no gramado. Entra lá e vê". Agradeci e fui.

Vi uma Isabella Taviani do tamanho de uma formiga. Desci lances e lances de escadas e tirei esta foto:
 
Óbvio que surtei com a distância! Tava muito ruim de ver!!! Vi que tinha uma área cercada de correntes, bancos macios e com proteção. Perguntei a um outro segurança que apenas disse: "Não pode entrar aqui não." Não desisti. Fui do outro lado, lado D e... alegria! De frente para o palco! Arquibancadas vazias. Corri pra ficar na primeira fila... e curtir.


Bonitona essa foto da botafoguense ao lado da estrela solitária...








Marcos Vasconcellos e Isabella.







Momentos finais do show (ela cantou três músicas apenas, pensando que seriam as óbvias-conhecidas: Luxúria, Diga sim e De qualquer maneira). E nesta foto ela não tá a cara do Reinaldo Gianecchini??? Eu acho.








Momento de vir para perto de nós dar um oi.











Durante o show pensei na redenção depois de toda a saga vivida... nós passamos por três alas e compramos exatamente a ala certa!!! Muita gente deveria estar na leste ou na norte e não pode ter a bênção de vê-la tão de pertinho como eu vi... Assim, terminei agradecendo o sol no côco da cabeça, por também estar numa ala que não batia sol e aproveitei para ver o Botafogo Glorioso (que adotei como time carioca para torcer depois do dia de hoje) vencer o São Paulo. Aliás... é incrível ver um jogo de futebol num estádio! Repetirei a experiência...

Mais fotos estão postadas aqui no meu Facebook, vai lá também!

Palmirinha - culinarista e exemplo de vida!

Semana passada, fiquei sabendo que Palmirinha Onofre, que comandava o TV Culinária na Rede Gazeta (em SP) saiu do programa por desejo próprio. Fiquei extremamente triste, porque há muitos anos sou fã dessa senhorinha simpática, humilde e excelente culinarista!

Digita no Google: não tem quem não sinta simpatia por ela. Desde quando despontou na TV, contando suas histórias sofridas e como, aos poucos e com muita humildade, conseguiu sustentar a família e ainda ganhar todo o merecido reconhecimento.

Pena que um link que falava brevemente sobre algumas das histórias delas sumiu. Achei vários outros com matérias mais recentes, mas nada que sintetize a emoção que senti quando li sobre essa canceriana fantástica.

Clique aqui, aqui e aqui para saber um pouco sobre as notícias. Curiosa estou agora com o livro que ela vai lançar sobre a vida dela!!! Outros links aqui e aqui.

Vou sentir saudades dela, entrando ao ar todos os dias às 13h15. Mas assim é a vida. E que ela continue sempre em frente! Na próxima, ela estará no programa da Hebe (13/09, 22h00). Vou tentar assisti-la, porque vale a pena. Por ora, ficams dois vídeos, um com ela no Jô Soares e outro, recente, na MTV.


Entrevista no Jô: parte 1, parte 2, parte 3 e parte 4.

Fotografias da manhã


























O Eremita - carta de reflexão

Nas minhas andanças como astróloga (e tentando ser taróloga), conheci algumas pessoas que tinham O EREMITA como característica principal. Isso assusta algumas pessoas, mas comigo, ao contrário, chama muito a minha atenção. Pois em geral, são pessoas reservadas sim, com uma maturidade e postura diferentes em relação ao mundo. E essas coisas sempre me agradam em uma pessoa.

Ando com perguntas incessantes ecoando dentro da minha cabeça e resolvi consultar meus dois oráculos favoritos, já que o Guruweb parece que saiu do ar de vez, o que é uma pena. Consultei o Nei Naiff e o Personare. E qual não foi a minha surpresa ao ver que minha carta de identidade agora é o Eremita?...









Fiquei pensativa, tentando juntar os pontos, refletindo... e apenas posso dizer que seguirei os conselhos que o Eremita me dá.

Geni, Irã e o Samsara

A cultura oriental sempre me pareceu mais atrativa do que a Ocidental. E não falo isso porque sou japa, mas porque a coerência parece mais ajustada. Durante as minhas aulas de Cultura Sânscrita na USP, eu sempre me pegava pensando que eu nunca seria uma seguidora devota (como não sou em religião nenhuma), mas uma pensadora constante.

Acabei de ler esta notícia no site da globo.com. E na hora me lembrei daquela velha música do Chico Buarque, indicada pelo meu amor: Geni e o Zepelim.


E pego pensando na primeira lição que o meu professor de Cultura Sânscrita me deu e eu nunca mais esqueci: não julgue nenhuma cultura com olhos ocidentais. Faça parte da cultura para tentar entendê-la, nunca julgá-la.

Lembro que essa premissa foi a base de muitos trabalhos de faculdade, por me parecer uma das verdades mais reais a que já tive contato.

Porque é sempre mais fácil apontarmos o dedo e dizermos "certo!" ou "errado". E isso não se aplica apenas à análise de uma cultura, mas da vida toda! Quantas vezes fazemos isso por dia? Eu me incluo nessa lista, viu?

Então, imaginar uma mulher sendo condenada à morte por apedrejamento em pleno 2010? Inimaginável. Não consigo. Como é inimaginável a mutilação dos órgãos genitais em vários países africanos ou, ainda, na China, quando as mulheres tinham de ter os pés de lótus para serem aceitas pela sociedade?

Diante de tudo isso, penso no Ciclo do Samsara, na nossa capacidade irrisória de compreensão do todo e na tristeza que me acomete por ver que tudo isso faz parte de nossa realidade.

A Humanidade ainda tem muito a caminhar. Cada um de nós, também. Para terminar este post pesado, deixo uma frase de Deepak Chopra:

"Be kind to yourself and others. Come from love every moment you can."

Pensando no passado... e no futuro

Na maior parte do tempo, estamos cercados de coisas de que não gostamos. Mas qual é o seu nível de satisfação que possa te agradar? Em alguns, chega a tamanha perfeição, que ninguém a agrada... nem a própria pessoa.

Eu fico pensando de daqui a algum tempo vamos rir da nossa "modernidade" de hoje, assim como rimos dos gramofones e da tv pb de nossos avós. E passado algum tempo, vamos retomar "as coisas antigas" porque o retrô é sempre mais interessante. Mas me pergunto se vamos rir da nossa cultura descartável que troca tudo em questão de meses, que sempre o mais inovador e moderno ao antigo (isso aqui não é política anticonsumista, é uma dura realidade), se vamos continuar ingerindo comida cada vez mais manufaturada e menos natural. Se vamos continuar tendo atitudes mesquinhas para com os outros e pior: para conosco mesmo.

Nada faz cair uma gota de chuva no Rio de Janeiro. Mas o tempo hoje tá do jeito que eu gosto: cinza, nublado, quase garoando, 22ºC. Tantas coisas passam pela minha cabeça. Vou curtir este silêncio... quase uma quarta-feira de cinzas.

Nosso Lar - o filme

Como programado, fui assistir ao filme Nosso Lar, ontem.

Não preciso dizer que chorei antes mesmo de começar o filme...

Ok. Sentimentalismos. Os céticos irão dizer que eu me rendi à trilha maravilhosa de Philip Glass (que para muitos pode ser bem irritante também) feita especialmente para o filme. Foi perfeito ouvi-lo durante o filme. Mas certas emoções não precisam de explicação. E este é um grave defeito dos racionais: encontrar explicação para tudo.

A primeira vez que li o livro data mais de uma década. Foi por motivos especiais... e a leitura da coleção completa de Nosso Lar corroborou vários paradigmas meus à época. Abriu um novo mundo de conhecimento.

Ver Nosso Lar nas telas é como ver um sonho realizado. Toda a grandeza da maior produção (em termos de efeitos especiais) e do maior orçamento do cinema brasileiro. Creio que a Era de Aquário trará bom senso e fará as pessoas vislumbrarem, em uma tela gigante de cinema, como é o Mundo Espiritual.

O filme não é autoexplicativo nem se propõe a tal objetivo. Ele mostra, baseado na obra do espírito André Luiz, psicografado pelo médium Chico Xavier. O filme é uma verdadeira lição de vida. Nâo foque nos pontos prováveis que o filme possa causar alguma irritação em você, não pense em julgar e contrapor as ideias apontadas no filme. Ficou esguelho com o filme, leia o livro. Compre baratinho num sebo.

Wagner de Assis, roteirista e diretor do filme, teve muitos méritos ao traduzir o livro em filme e que podem ser absorvidos por qualquer espectador diante da tela de cinema. O único excesso, na minha opinião, é do drama em si (com as músicas ao fundo, que não tem deixam deixar de chorar). Mas me parece tão ridículo falar isso que me deixei levar "pelas lágrimas catárticas" como já li em muitos livros espíritas.

Veja o filme, guarde a lição. Você não precisar ser um espírita ou tornar-se em um para absorver e propagar ideias sobre amor, compreensão, abnegação e paz. Para isso, você precisa apenas ser um "ser humano pleno". Nosso Lar relembra isso. E "só por isso" é um filme que vale cada centavo do ingresso.

Ana C.

Tenho uma folha branca
          e limpa à minha espera:
mudo convite

tenho uma cama branca
          e limpa à minha espera:
mudo convite

tenho uma vida branca
          e limpa à minha espera: 


[Ana C. Inéditos e dispersos, 1988]

Mais uma frase

Quando lidar com as pessoas, lembre-se de que elas não são criaturas de lógica, mas criaturas de emoção, limitadas por preconceitos e motivadas por orgulho e vaidade. 
(Dale Carnegie)

Vc é criativo ou repetitivo?

Acabei de me deparar com a seguinte frase:

Imagination is more important than knowlegde.

Atribuída a Albert Einstein.

E me peguei pensando em um monte de coisas... que foram caindo diante dos meus olhos como se eu estivesse embaixo de uma árvore e visse folhas caindo... com o soprar do vento.

Já falei muito aqui que somos seres repetitivos. E fazemos isso porque temos medo de ousar e temos medo do novo. Obviamente, isso é inconsciente. E, mais obviamente, fazemos isso porque fomos condicionados por nosso pais, pelo bairro que crescemos, pelas demandas da nossa sociedade.

Nunca podemos culpar ninguém algum fracasso pessoal. Mas, em geral, é o que fazemos. Nunca podemos julgar ninguém, mesmo conhecendo a história de Maria Madalena como exemplo. Mas, em geral, é o que fazemos. Por que somos assim? Eu nunca consegui ter essa resposta.

Porque se nos pressupomos como seres evoluídos e pensantes, deveríamos analisar, e não simplesmente reagir. Deveríamos ponderar, antes de reagir. Deveríamos calcular, antes de agir.

Mas não. Somos repetitivos. E vivemos o ciclo do Samsara com um gosto insosso... aí, eu me deparei com a frase acima e pensei quanto de criatividade ando investindo em minha vida. Não preciso nem dizer: muito pouco!

Bem, não quero filosofar muito e apenas deixar a semente plantada dentro do seu cérebro, assim como está no meu. Tentar o diferente com mais frequência. Tentar ser menos reativo e mais consciencioso. Ser mais humano e menos ser humano.

Filosofia da semana

Postei isso ontem no twitter e vale copiar aqui.

Bygone zone - Wig Wam

Música para esta sexta-feira: Bygone zone. Eu amo essa banda -- um ato corajoso de autenticidade em dias de música podre, como os nossos. E eu amo essa música...

Bellini e o demônio

Tava eu lá ontem, no centro do Rio de Janeiro, precisando arranjar algo para dar um tempo até esperar meu amor sair do trabalho. Quem conhece bem o centro velho do Rio sabe que lá não é o melhor lugar para passear... embora a arquitetura seja algo a perder muitas horas... e a praia esteja logo ali na frente. Mas não queria nem um, nem outro. Fui ao Cine Odeon, prédio lindo (quero voltar para comer lá) pegar o que estivesse em cartaz. E eis que me deparo com "Bellini e o Demônio".

Meu amor olhou pra minha cara, eu levantando bem as sobrancelhas e pensando "que porra é esta?". Vi que era um filme nacional e juro que achei que fosse um dos filmes do Mojica (olha o meu preconceito, justo uma cinéfila como eu).

Mas eu me dou o argumento de pensar assim, já que inteira de um cinema agora é muito caro e pagar R$20 por um filme que não agrada, melhor comprar um DVD, eu acho!

Porém a inteira era R$10 e estava começando uma sessão. Não li nada, sinopse, mal sabia que era nacional. Entrei.

Os que leem este blogue sabe que indico muitas vezes ver um filme sem saber do que se trata, pois é um verdadeiro exercício de desprendimento artístico, na minha humilde opinião. Exceto em Mostras Internacionais, onde tudo precisa ser pré-selecionado, em muitas vezes, é bom fazer isso.

Entrei e dei de cara com a carona barbuda do Fábio Assunção em cena. Cinema escuríssimo aliado a um filme escuro, sentei nas escadas para não perder o filme. 

Com o passar dos minutos, olhos acostumados à escuridão, arranjei um lugar pra sentar e pra degustar o que diante de mim se prostrava. Tratava-se de um filme surpreendente! Um suspense que ecoava apenas na minha cabeça: David Lynch, David Lynch! Muito escuro, certos cortes, ângulo, câmeras cortadas em focos específicos nos diálogos dos personagens...

Entrei em êxtase! Filme ambientado em São Paulo, além de me dar uma saudade da terrinha, me lembrou como adoro filmes ambientados em SP. Acho -- ao contrário de alguns amigos meus-- que filmes ambientados em SP têm uma atmosfera única tanto como se estivesse sendo rodado em Nova Iorque. Brasileiro metido a cu doce tem mania de achar que nossas cidades não podem ser cenários. Não só podem como devem!!! Me lembro uma vez de ter visto (na Mostra Internacional de Cinema) um filme sobre lésbicas rodado no Rio Grande do Sul. Lembro que amei.

Não vou falar muito mais do filme para não estragar, mas ouçam esta alma que vos fala: VALE MUITO A PENA! Fiquei curiosa com o livro do Toni Belloto, quem sabe o leio? (o filme é baseado no livro do Toni) E VAMOS VALORIZAR O CINEMA NACIONAL!

Finalizando: agora pela manhã, fui acessar links do filme, para me informar mais... e qual não foi minha surpresa ao ver que o diretor se inspirou em David Lynch para fazer o filme? Rá!

PS: Fábio Assunção está inacreditável. Talvez seu drama pessoal tenha se misturado ao drama do personagem, talvez a desconstrução de um e a construção do outro tenham achado uma estrada em comum. Fato é que ele mostrou ser um excelente ator. Eu tinha lá minhas birrinhas com ele. Superadas, viu?

Clique aqui para ver o site oficial do filme.