Se você, leitor querido, ainda não teve a oportunidade de sintonizar na rádio carioca JB FM e ouvir o primeiro single do mais novo cd da queridona Isabella Taviani, tem duas opções: ou sintoniza na rádio para ouvir essa belíssima canção, ou clica no link abaixo para conferir a versão para mp3 que eu fiz do meu próprio vídeo feito no show em Niterói, quando ela cantou essa música pela primeira vez, em um show.
O novo cd será lançado no fim deste mês. A previsão é de muitos pockets no Brasil inteiro para divulgação do trabalho. O show de lançamento do cd será em 26 de maio, no Citibank Hall, no Rio de Janeiro.
Ansiedade batendo forte! :)
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O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Refletindo...
Coisa boa: ver pessoas jogando polêmicas, esbravejando opiniões tácitas e contundentes... e eu plácida, observando. Pensando: "como já fui assim" e refletindo: "como ser assim não tem serventia nenhuma no mundo."
A gente sofre pra ter razão nas conversas, em geral, das mais comuns. Razão pra quê? Julgar e achar culpados é tão fácil. Colocar-se de verdade no lugar do outro... ah! Isso ninguém quer fazer.
A necessidade da culpa
De uns dias para cá, me peguei pensando no lance da culpa que as pessoas precisam sentir. Elas propagam a culpa. Todos somos culpados por alguma coisa, direta ou indiretamente. Fora as culpas que jogamos nas pessoas para aliviar as nossas próprias e, assim, ignorantemente, pensar que estamos numa corrida com revezamento, em que passamos o "bastão" da culpa para outra pessoa para chegar na frente de outras pessoas? Como assim? Pára... e pensa um pouco.
Nossa sociedade tem muito incutida na cabeça a ideia generalizada e mal-interpretada da ação e reação. E, se você erra, seja cometendo um erro para si próprio ou em detrimento de outrem, carregar "a culpa" parece uma forma muito manquitola de falsa caridade querendo mostrar às pessoas que "sim, sou culpado, me chicoteiem, porque pequei."
Esse "culpado" sente prazer em sentir culpa. Claro que ele não raciocina dessa forma, mas em suma é assim que ele pensa. Lembrar com lamúria das coisas erradas que ele fez e não consegue fazer diferente. Pedir constantemente desculpas e perdão (outra atitude manquitola) mas sem -- de fato -- transformar o sentimento em ação. Ou, se agir, pensar que agindo assim, as pessoas têm a obrigação de dar-lhe o óleo do perdão, porque ele é humildemente assumiu seus erros.
As pessoas, cada vez mais, estão perdidas em seus pensamentos. Envoltas em muitas névoas de confusão, pré-conceito, preconceito, autojulgamento e falsa caridade.
Estou dizendo isso, porque tenho convivido muito com a questão da "culpa". E, conversando com as pessoas, não consigo simplesmente expor a ideia de que culpa não serve para nada, nem como cicatriz para te lembrar do que aconteceu um dia. A culpa é um veneno poderoso e perigoso, que mata silenciosamente. O ideal é transformar a "culpa" em ação direta. Primeiro -- antes de TUDO -- para si mesmo. Porque quem não se perdoa, não é capaz de perdoar a ninguém. Segundo, lembrar-se de que todos somos seres errôneos, aprendendo na mesma escola. Ninguém é melhor que ninguém, em nenhum sentido, NUNCA.
Portanto, querido leitor, antes de culpar alguém ou de se autoculpar, pense: ninguém é melhor que ninguém, isso é coisa da SUA cabeça. Reflita com o coração.
Nossa sociedade tem muito incutida na cabeça a ideia generalizada e mal-interpretada da ação e reação. E, se você erra, seja cometendo um erro para si próprio ou em detrimento de outrem, carregar "a culpa" parece uma forma muito manquitola de falsa caridade querendo mostrar às pessoas que "sim, sou culpado, me chicoteiem, porque pequei."
Esse "culpado" sente prazer em sentir culpa. Claro que ele não raciocina dessa forma, mas em suma é assim que ele pensa. Lembrar com lamúria das coisas erradas que ele fez e não consegue fazer diferente. Pedir constantemente desculpas e perdão (outra atitude manquitola) mas sem -- de fato -- transformar o sentimento em ação. Ou, se agir, pensar que agindo assim, as pessoas têm a obrigação de dar-lhe o óleo do perdão, porque ele é humildemente assumiu seus erros.
As pessoas, cada vez mais, estão perdidas em seus pensamentos. Envoltas em muitas névoas de confusão, pré-conceito, preconceito, autojulgamento e falsa caridade.
Estou dizendo isso, porque tenho convivido muito com a questão da "culpa". E, conversando com as pessoas, não consigo simplesmente expor a ideia de que culpa não serve para nada, nem como cicatriz para te lembrar do que aconteceu um dia. A culpa é um veneno poderoso e perigoso, que mata silenciosamente. O ideal é transformar a "culpa" em ação direta. Primeiro -- antes de TUDO -- para si mesmo. Porque quem não se perdoa, não é capaz de perdoar a ninguém. Segundo, lembrar-se de que todos somos seres errôneos, aprendendo na mesma escola. Ninguém é melhor que ninguém, em nenhum sentido, NUNCA.
Portanto, querido leitor, antes de culpar alguém ou de se autoculpar, pense: ninguém é melhor que ninguém, isso é coisa da SUA cabeça. Reflita com o coração.
A lição do julgamento
Olá queridos leitores deste (NÃO) esquecido blogue! :)
Um longo tempo de ausência se fez. Não tive motivos específicos. Apenas um desejo de ficar em silêncio. De medir as poucas palavras que proferia. De escolher quem ouvir. Essas coisas básicas minimamente necessárias ao ser humano.
Já venho a algum tempo refletindo sobre a questão do julgamento. Sobre como somos ignorantes ao apontar o dedo, ao apontar os defeitos. Aqui, diante deste blogue, diante de cada um dos meus leitores, eu venho admitir: eu sempre fui uma IMENSA julgadora. Daquela que sempre acreditou ter o poder da balança vendada em minhas mãos.
Quantos erros cometi... perdi as contas. Errei muito.E fiz coisas muito feias ao julgar, ao me colocar em posição de suposta superioridade. Ao selar tantas palavras, tantos sentimentos. Tenho plena ciência de tudo o que cometi no passado.
Ao mesmo tempo sei que tenho alguns resgates a cumprir e alguns julgamentos para passar. Aceito-os de coração aberto. Peço perdão a quem magoei. E caminho de braços abertos, sem temer e aceito a colheita daquilo que plantei um dia.
O que somos? Somos seres humanos... vivendo, aprendendo, errando, aprendendo, errando de novo. Eu já errei muito e me policio diariamente para não cometer os mesmos erros.
Mas há uma verdade, infelizmente, muito real para os dias de hoje. Fica aqui como frase de reflexão para vocês: você pode ter mil maneiras de falar A. Se a pessoa não quiser (ou conseguir) entender, ela vai interpretar o alfabeto inteiro, mas sem nunca entender o A que você disse o tempo todo. O que fazer diante disso? Recuar humildemente, calar-se e esperar o tempo. Pois esta decisão não cabe mais a você.
Um longo tempo de ausência se fez. Não tive motivos específicos. Apenas um desejo de ficar em silêncio. De medir as poucas palavras que proferia. De escolher quem ouvir. Essas coisas básicas minimamente necessárias ao ser humano.
Já venho a algum tempo refletindo sobre a questão do julgamento. Sobre como somos ignorantes ao apontar o dedo, ao apontar os defeitos. Aqui, diante deste blogue, diante de cada um dos meus leitores, eu venho admitir: eu sempre fui uma IMENSA julgadora. Daquela que sempre acreditou ter o poder da balança vendada em minhas mãos.
Quantos erros cometi... perdi as contas. Errei muito.E fiz coisas muito feias ao julgar, ao me colocar em posição de suposta superioridade. Ao selar tantas palavras, tantos sentimentos. Tenho plena ciência de tudo o que cometi no passado.
Ao mesmo tempo sei que tenho alguns resgates a cumprir e alguns julgamentos para passar. Aceito-os de coração aberto. Peço perdão a quem magoei. E caminho de braços abertos, sem temer e aceito a colheita daquilo que plantei um dia.
O que somos? Somos seres humanos... vivendo, aprendendo, errando, aprendendo, errando de novo. Eu já errei muito e me policio diariamente para não cometer os mesmos erros.
Mas há uma verdade, infelizmente, muito real para os dias de hoje. Fica aqui como frase de reflexão para vocês: você pode ter mil maneiras de falar A. Se a pessoa não quiser (ou conseguir) entender, ela vai interpretar o alfabeto inteiro, mas sem nunca entender o A que você disse o tempo todo. O que fazer diante disso? Recuar humildemente, calar-se e esperar o tempo. Pois esta decisão não cabe mais a você.
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