Não.
Isto não é um post sobre Gramática.
(mesmo porque eu nunca senti afinidade com esse tipo de estudo)
Me deu um insight agora e eu pensei "por que temos de decorar rezas de tudo quanto é religião para dizermos que estamos rezando?" Parece que se não usarmos os mesmos textos com sofreguidão, a coisa não funciona!
Não gosto dessas coisas?!
Eis que me ocorreu algo que escrevi em um antigo poema (vou achar e postá-lo aqui). REPETIÇÃO. Uma reza decorada é como uma repetição.
O ser humano somente aprende com repetição. É incrível, mas nós que nos achamos seres inteligentes e evoluídos quase nunca aprendemos de primeira. Precisamos repetir e repetir e repetir... quase como um mantra (numa leitura de subtexto) para que ele entre e se fixe na nossa mente.
E a nossa vida diária é repetição. A gente repete as mesmas vontades. A gente repete os mesmos erros. A gente repete as mesmas escolhas!!! (as ruins, claro) A rotina é repetição. Se for uma rotina boa, ok. Mas sabemos muito bem que a rotina de cada um de nós NÃO é boa.
Credo.
E no meio de tanta repetição -- algo deveria valer. O APRENDIZADO. Mas... quem diz que a gente aprende?! O ser humano tem prazer masoquistamente obsoleto de ser repetitivo por simplesmente ser.
Fiquei com naúseas.
Por isso gosto da ousadia e da coragem!
Um comentário:
Meu, que interessante esse post. O Kumon trabalha mais ou menos com isso: repetição para desenvolver o aprendizado, mas, incrivelmente, não é maçante (pelo menos foi o melhor método que encontrei para aprender japonês até agora) e eu não acho que seja um método "burro" porque a partir da repetição dada, do modelo aprendido, pode-se depreender e agregar/entrelaçar outros conhecimentos. Sei lá se vai do interesse de cada um também aprender algo ou não conseguir aprender. Nunca consegui decorar rezas direito, aliás, as matérias "decorativas" do colégio e facu eram muito difíceis para mim... e era tão incrível as pessoas que diziam: "mas isso é fácil, é SÓ decorar e você vai bem na prova".
***
Também tenho uma rotina, mas, por enquanto, ela é, também, uma montanha-russa de coisas novas (nem sempre boas, mas novas). Quando a rotina começa a sufocar, sei que é hora de mudar, de escolher de novo e esperar que, dessa vez, eu acerte.
Beeijo, Cris!
Ah, gostei do layout novo!
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