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A maior e mais importante pergunta de todas

 Hoje está um dia frio de 18ºC, atípico para a época.

Um domingo de folias mas em meu coração o único repique é o questionamento.

Acho que nunca fiz tantas perguntas. Eu sempre fiz muitas perguntas, sempre tive curiosidade, sempre quis saber o algo além que uma informação traz. Nunca me satisfiz com uma afirmação. Na minha cabeça, certezas nos guiam mas nos delimitam. 

Será que chega um momento na vida em que cansamos de perguntar?

Será que chega um momento na vida em que precisamos parar de procurar?

Será que chega um momento na vida em que nada mais faz sentido?

Quem acompanha este blogue, sabe que sempre faço declarações contundentes. 

Mas, hoje, o dia é de frases curtas, pensamentos cortados, lembranças aleatórias. Um silêncio do lado de fora que não se mistura com a torrente infinita em minha mente e em meu coração.

Talvez, a melhor pergunta que eu deva fazer a mim mesma seja: se você pudesse apertar um botão que determinasse uma outra rota, distinta de tudo que você viveu até agora, você apertaria esse botão? Você aceitaria viver uma vida comum e oposta a tudo que você descobriu e que direcionou para o que você é hoje?

Apertaria?

Não sei.

Acho que enquanto viver, não terei um momento de tranquilidade em que possa afirmar: nada vai me desestabilizar. Tudo está sob controle.

Acho que estou com saudade de viver sedada e cega para a realidade, saudade de viver em uma ilusão.

Porque quando você escolhe trilhar o caminho oposto à ilusão, é preciso coragem para resistir e perdurar.

Um comentário:

aline naomi disse...

Que post melancólico. Acho que combina bem com o dia.

Como encontrar o equilíbrio que prega o budismo, não? A ponto de nada exterior nos abalar.

Estou buscando por essa paz.