Obrigada por tudo, 2025!
AH
FINALMENTE
Hoje, quase véspera de ano novo, cá estou para deixar aqui registrado, como sempre faço, as minhas impressões e tudo que aprendi ao longo do ano. E que ano! Poderia escrever um livro sobre tudo que vivi e aprendi neste quase ido ano de 2025.
Lembrando de como eu estava, há exatamente um ano atrás. Relendo todos os posts que escrevi aqui ao longo deste ano, pensando nas escolhas que fiz, as decisões que tomei. Todos os medos que senti. Todas as bênçãos que recebi.
O que consolidei.
O que expurguei.
O que curei.
O que transformei.
O que investiguei.
E no que me tornei.
Diante de tudo isso, afirmo, sem nenhuma dúvida: 2025 foi o melhor ano de toda a minha vida. E eu já tive anos incríveis, memoráveis. Então, o que faz 2025 receber essa tão poderosa alcunha?
Eu retomo a experiência de fevereiro de 2024, quando participei da fluidoterapia à distância, com a Halu Gamashi. Eu nunca vivi nada semelhante nem antes nem depois. A única certeza que eu tive naquele momento e que me guia até este momento da minha e que continuará me guiando é: eu farei de tudo que eu puder para me tornar uma pessoa melhor.
Mas "tornar-se uma pessoa melhor" soa meio generalizado. A primeira coisa que pensamos é em comparações. Comparar-se é uma das formas mais cruéis que podemos nos autoinfligir. Não é nada disso. No entanto, eu também não sabia, ainda, naquela época, o que eu precisaria viver para que isso se tornasse realidade em minha tão ávida pessoa.
Então, quase dois anos depois, eu posso ser testemunha ocular de minha própria vida e compartilhar aqui com vocês: a estrada não é doce nem fácil. Não é convidativa nem imediatista. Não é superficial ou dogmática. A estrada é, sim, individual para cada um, e com algo em comum a todos: precisa ser vivida em todas as suas mínimas nuances que, obviamente, variam de acordo com o projeto encarnatório de cada um. E, acima de tudo, escolher nessa estrada de autoburilamento significa que, saiba viver os tempos da semeadura, do cuidado, e da espera que a colheita virá.
Me mantive firme.
Ah. Sim.
Mesmo errando de novo no processo (e isso faz parte!), e errando mais algumas vezes, me mantive firme no propósito. Porque eu tinha dito para mim mesma "que já deu passar por tudo isso mais uma vez". O que significava que eu estava de saco cheio, literalmente, e indignada comigo mesma.
Não dizem que basta uma decisão para acender a faísca, iniciar o fogo e processar toda a queima necessária para uma transmutação ocorrer? Pois é. Taquei logo um balde de gasolina.
Fui muito guiada pelos meus mentores, segui à risca tudo que a Halu compartilhou seja em Planeta em Oração, seja nos cursos no IMA, seja nas lives semanais.
E tudo começou a fluir de uma forma que nunca fluiu em minha vida. E eu segui o fluxo com o foco diante de meus olhos e meu coração.
Halu sempre diz uma frase que me marcou muito e que eu sempre me lembro: "O que caminha em minha direção é andarilho da minha estrada". A outra parte dessa frase que não aparece visível aos olhos nus é: você precisará saber distinguir quem são essas pessoas que caminham ou não caminham em sua direção. E isso foi o que mais aprendi neste ano. Porque todos os outros aprendizados são decorrentes dele.
Vejam comigo:
- Se não tem fluidez, não serei eu a pessoa que vai ficar colocando óleo singer no que está emperrado.
- Se não for recíproco, não serei eu a pessoa que vai se diminuir para caber aonde não se importam comigo.
Parece simples, né? NÃO É. (bem, talvez para algumas pessoas, isso seja, então parabéns para vocês, baita conquista e aprendizado!)
E não é simples porque você terá de ser:
- muito sincero
- dizer muitos nãos
- simplesmente dizer tchau
E para isso é necessário lidar com: carências emocionais, dependências emocionais, apegos de todos os tipos, traumas de infância, jogos de ego e de poder, aceitar que o fim existe, que as pessoas mudam – inclusive você! – e que ninguém precisa manter contato com alguém apenas por consideração. E que mesmo pessoas com laços sanguíneos devem ser cortadas de sua vida se elas não te fazem bem. Você também precisará lidar com a maior lei do universo – o livre arbítrio – e respeitar as escolhas e decisões das pessoas mesmo que não concorde e mesmo que até saiba que vai dar merda. Você também precisa aplicar essa regra para si mesmo e não se autoviolentar acreditando que duas peças iguais de um quebra-cabeças vão dar liga. Não vai.
Quando você aceita o desafio, algumas coisas muito, mas muito boas começam a acontecer:
- investiguei a fundo meus sonhos, seguindo a linha junguiana e todos seus arquétipos. Resultado: sonhei como nunca, aprendi a interpretar o que meu inconsciente quer me dizer e, claro, arrumei um terreno bagunçado por décadas dentro do meu cérebro preparando ele para o que 2026 trará para mim. Porque ao contrário do que pensamos, o exterior só se concretiza como desejamos quando o nosso interior está alinhado.
- duas amigas, uma nova e outra que conhecia há pouco, caminham comigo, e com elas eu troco riquezas em todos os sentidos como raríssimas vezes eu vivi em minha vida.
Eu sei que 2026 será um ano de muito trabalho, como sempre, mas estou animada por ter ressignificado todas as dores que vivi em 2024 e mesmo de muitas décadas atrás. Sinto que será um ano no qual eu trabalharei ainda mais cuidando de mim, me conhecendo ainda mais, lendo muito Tarô, Selos Oraculares, Mapas Astrológicos.
E, assim como mostra esta imagem que criei no chatGPT seguindo prompts muito específicos, sigamos ascendendo. Subindo a escada em espiral que por vezes parece nos mostrar que estamos no mesmo lugar quando, na verdade, estamos consolidando. Afinal, a cada vez que mudamos, vestimos uma roupa nova – ela causa um certo incômodo dependendo de como nos mexemos. Mas, não se engane: é assim mesmo. E depois que queimamos a roupa velha, queimada ela está.
Feliz 2026 a todos que me acompanharam aqui. Obrigada pela leitura e vamos por mais!



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