Não deveria ser uma regra, mas somos seres humanos! Seres humanos, humanos, não é?
Será uma vida mais amarga viver sem idealismo? O que fazem os idealistas, nessas horas? Refugiam-se dentro de seus isolados mausoléus, na quase vã tentativa de se proteger?
Penso nessa questão: "uma vida com mais realidade e menos expectativa". E o que me vêm à cabeça? Não podemos esperar de outras pessoas enquanto não estivermos bem conosco mesmos. Porque a vida não será a amargura de viver na solidão, mas sim compreender que cada um de nós tem o direito de desbalanço para poder encontrá-lo novamente.
Não podemos esperar nada de outras enquanto não formos capazes de olhar a todos como irmãos em constante evolução. Errando, tropeçando... uns mais outros menos. Isso não é papo evangélico, pelo contrário. É papo para não tornar-se um sociopata, algo que todas nossas religiões prega com pernas mancas e falsas.
Então, no desbalanço de minha loucura admitida, aprendi uma nova lição: ninguém te golpeia com maldade. Na realidade, trata-se da oportunidade de um aprendizado que bate à sua porta dizendo: "eae, aprendeu?". E você percebe que não aprendeu. E que não é "culpa" do outro. E que, também, não é "culpa" sua. Na verdade, nunca foi e nunca será "culpa" de ninguém.
Então, que todos os deuses conspirem a meu favor para que eu tenha aprendido essa lição... para que venham outras -- que não serão mais fáceis ou mais difíceis, que não serão mais brandas ou mais cruéis. Apenas será aquilo que preciso para me tornar um ser humano melhor.
Quando algum de vocês, leitores queridos, passar por isso: pense nisso.
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
Clique
Por um instante
Por um momento, se eu fechar os olhos, serei capaz de ver... a vida que tive, os sonhos que sonhei, o mundo que vivi. Tudo fez parte de um mundo em que eu não tinha medo e as coisas todas existiam por existir. Sem angústia, sem dores, sem temores. Faz tempo. Quanto tempo?
E o outono chegou para valer... trazendo cores diferentes às árvores, temperaturas mais frias, tardes mais amenas... um sol morno na hora certa. E neste sábado chuvoso e nublados que meus olhos contemplam, quero, por um instante, voltar a esse tempo que não volta mais. Quero voltar a sentir aqueles sentimentos que me invadiam fortes, me dominavam e me deixavam tão tranquila por eu ser quem eu sempre fui.
E o outono chegou para valer... trazendo cores diferentes às árvores, temperaturas mais frias, tardes mais amenas... um sol morno na hora certa. E neste sábado chuvoso e nublados que meus olhos contemplam, quero, por um instante, voltar a esse tempo que não volta mais. Quero voltar a sentir aqueles sentimentos que me invadiam fortes, me dominavam e me deixavam tão tranquila por eu ser quem eu sempre fui.
Orgulho e vaidade
Foi mais de uma vez, eu li isso de algumas pessoas de convívio comum: "triste são aqueles que 'perdem seu tempo' investigando a psique humana". Claro, não foi dito com essas palavras, mas o significado era esse. E eu sempre me perguntei que todo mundo tem o direito de pensar o que quiser, mas uma pessoa que tem esse tipo de pensamento com certeza não tem sentido em fazer parte do meu círculo de amizades.
Radical? Não. Eu sou uma pessoa que sempre questionou as tangências, virtuosidades e complexidades da mente humana. Refletir sobre os comportamentos humanos pode ser uma perda de tempo para algumas pessoas mas, para mim, quanto mais entendemos sobre nós mesmos, mais equilibrados ficamos. Mais nos autoconhecemos e menos barbáries cometemos.
E, nessa temática, me peguei pensando sobre "orgulho e vaidade". Posso afirmar que tenho tido algumas lições valiosas. O desafio que estou encarando agora é 'como sentir orgulho sem vaidade'. Porque os dois tem limites muito, muito, muito tênues. Nenhum excesso é bom, mas a vaidade em excesso é um dos pecados capitais que mais receio, tenha certeza.
Ultimamente também tenho visto muita "humildade" travestida. Arrisco afirmar que poder-humildade-orgulho-vaidade caminham juntas e próximas, muitas vezes misturadas. E, dependendo da pessoa, isso torna-se um composto químico de alta periculosidade! Porque se uma pessoa tem sede absoluta de poder mas se traveste de humilde, escondendo toda a sua vaidade de conseguir o que tiver de conseguir -- não importam os meios, estaremos quase diante de um psicopata.
E todos nós temos as nossas psicopatias em maior ou menor grau, não tenha dúvida! Mas a vaidade é facilmente burlada porque também se disfarça: além de humilde, pode ser autoconfiança! Por isso que, nesse sentido, tenho aprendido algumas lições. Pessoais, sim! Porque para alcançar o equilíbrio interno, você necessariamente acaba passando por vaidade, orgulho, cobiça, humildade, caridade e autoconfiança.
Não sei ainda qual é o caminho para poder compartilhar com vocês. Estou constantemente buscando. Acho que o primeiro passo é assumir com absoluta consciência essas nuances em você. Não se esconder atrás de máscaras de suposta bondade, caridade e humildade -- porque isso é o que eu MAIS vejo por aí. As pessoas querem poder, mas não o mostram. As pessoas sentem vaidade de "ter mais informação sobre alguém" ou "ter mais contato com alguém" e se escondem atrás da máscara de caridade humanitária e bondade em prol de algo maior. Pode ser verdade... mas também é muita mentira!!!
Então, para mim, a lição que fica é: você sabe quem você é? E sabe qual é a maior máscara que você veste para a sociedade?
Radical? Não. Eu sou uma pessoa que sempre questionou as tangências, virtuosidades e complexidades da mente humana. Refletir sobre os comportamentos humanos pode ser uma perda de tempo para algumas pessoas mas, para mim, quanto mais entendemos sobre nós mesmos, mais equilibrados ficamos. Mais nos autoconhecemos e menos barbáries cometemos.
E, nessa temática, me peguei pensando sobre "orgulho e vaidade". Posso afirmar que tenho tido algumas lições valiosas. O desafio que estou encarando agora é 'como sentir orgulho sem vaidade'. Porque os dois tem limites muito, muito, muito tênues. Nenhum excesso é bom, mas a vaidade em excesso é um dos pecados capitais que mais receio, tenha certeza.
Ultimamente também tenho visto muita "humildade" travestida. Arrisco afirmar que poder-humildade-orgulho-vaidade caminham juntas e próximas, muitas vezes misturadas. E, dependendo da pessoa, isso torna-se um composto químico de alta periculosidade! Porque se uma pessoa tem sede absoluta de poder mas se traveste de humilde, escondendo toda a sua vaidade de conseguir o que tiver de conseguir -- não importam os meios, estaremos quase diante de um psicopata.
E todos nós temos as nossas psicopatias em maior ou menor grau, não tenha dúvida! Mas a vaidade é facilmente burlada porque também se disfarça: além de humilde, pode ser autoconfiança! Por isso que, nesse sentido, tenho aprendido algumas lições. Pessoais, sim! Porque para alcançar o equilíbrio interno, você necessariamente acaba passando por vaidade, orgulho, cobiça, humildade, caridade e autoconfiança.
Não sei ainda qual é o caminho para poder compartilhar com vocês. Estou constantemente buscando. Acho que o primeiro passo é assumir com absoluta consciência essas nuances em você. Não se esconder atrás de máscaras de suposta bondade, caridade e humildade -- porque isso é o que eu MAIS vejo por aí. As pessoas querem poder, mas não o mostram. As pessoas sentem vaidade de "ter mais informação sobre alguém" ou "ter mais contato com alguém" e se escondem atrás da máscara de caridade humanitária e bondade em prol de algo maior. Pode ser verdade... mas também é muita mentira!!!
Então, para mim, a lição que fica é: você sabe quem você é? E sabe qual é a maior máscara que você veste para a sociedade?
Certo ou errado?
Música dos anos 80 na voz de Patrícia Marx? Não! Não, desta vez... rs
Hoje acordei com um pensamento. Daqueles meio resumão, sabe? Fiquei pensando, para variar, em algumas pessoas. Fiquei pensando em hipocrisia, em falsidade, em atitudes, julgamentos, justificativas. Aí, me lembro da Bertrani que sempre me vem com frases curtas e contundentes. O que mais gosto nela é que em quase quatro anos de amizade virtual e ela sabe exatamente o que dizer para me deixar sem reação. Isso não é ruim, é bom!
Fiquei pensando numa frase que postei no meu facebook esta semana: "não, não vou voltar atrás...". Quando disse isso, pensei em uma meia dúzia de pessoas que conheci nos últimos anos. A minha ideia é simples: pra quê ficar convivendo com uma pessoa que seja lá qual for o motivo, não te faz bem? Sim, ideia simples. Não, a vida não é descartável assim. E eu nunca fui uma pessoa que descarta pessoas e objetos à toa, sou canceriana!
Então, colecionei ao longo de boa parte da minha vida, a mania da insistência. Essa atitude é perigosa... porque é confundida com amor. O amor e a paciência supostamente se associam à insistência como forma de provar que, sim, todas as tentativas precisam ser experimentadas à exaustão para se ter certeza de que ninguém está agindo por precipitação.
Mas, a vida tem uma maneira muito misteriosa de te mostrar que insistência não é amor e que chafurdar sobre leite derramado não quer dizer que a sua atitude mártir é digna de aplausos. Não é mesmo! Ninguém precisa ser uma pessoa precipitada. E ninguém deve ser uma pessoa teimosa.
Recentemente, fui julgada e condenada. Minha réplica seria explicativa e não elucidativa -- o que são coisas bem diferentes. Eu não repliquei. Cheguei a sã conclusão que NÃO insistir em determinados momentos é algo tão libertador quanto curativo. Um amigo que te julga sem réplica é seu amigo de verdade? Uma pessoa que te trata como um objeto descartável é seu amigo de verdade? Uma pessoa que passa por cima de seus sentimentos como se eles não existissem é seu amigo de verdade?
Eis o título do meu post: certo ou errado? Não quero polarizar, porque como sempre dizem: pra toda situação existem os dois lados: obviamente que nos casos supracitados, essa máxima não valeu. Desde que essas coisas todas aconteceram (num intervalo de dois anos) acho que nunca disse nada abertamente aqui. Então, acho que chegou a hora de fazê-lo: não vou voltar atrás. Não vou. Acabou. Não era para ser, não deveria ter sido, eu não deveria ter insistido. É como uma chuva que só cai uma vez. Nunca serei mal-educada se encontrar com vocês, direi "Olá, tudo bem.", mas isso será tudo. Não quero saber como vai tua vida, não quero estar no mesmo ambiente que você. Não sou de joguinhos. Ao contrário, sempre fui conhecida como a "impaciente radical que fala o que todo mundo tá pensando, mas ninguém tem coragem de dizer". É isso.
Seja feliz. Vá abrir teus horizontes e aprender o que você precisa aprender. Esqueça que eu existi: como fã de IT, como suposta amiga, como qualquer coisa. O mundo é um globo imenso com bilhões e bilhões de pessoas. Vá conhecê-las. Livre-se de mim assim como estou me livrando de você agora.
E não há certo ou errado, afinal. Quando não dá, não dá. Aceita e diga adeus. Espero que vocês sejam verdadeiramente felizes, com a bênção de todos os deuses. E esqueçam de mim.
Hoje acordei com um pensamento. Daqueles meio resumão, sabe? Fiquei pensando, para variar, em algumas pessoas. Fiquei pensando em hipocrisia, em falsidade, em atitudes, julgamentos, justificativas. Aí, me lembro da Bertrani que sempre me vem com frases curtas e contundentes. O que mais gosto nela é que em quase quatro anos de amizade virtual e ela sabe exatamente o que dizer para me deixar sem reação. Isso não é ruim, é bom!
Fiquei pensando numa frase que postei no meu facebook esta semana: "não, não vou voltar atrás...". Quando disse isso, pensei em uma meia dúzia de pessoas que conheci nos últimos anos. A minha ideia é simples: pra quê ficar convivendo com uma pessoa que seja lá qual for o motivo, não te faz bem? Sim, ideia simples. Não, a vida não é descartável assim. E eu nunca fui uma pessoa que descarta pessoas e objetos à toa, sou canceriana!
Então, colecionei ao longo de boa parte da minha vida, a mania da insistência. Essa atitude é perigosa... porque é confundida com amor. O amor e a paciência supostamente se associam à insistência como forma de provar que, sim, todas as tentativas precisam ser experimentadas à exaustão para se ter certeza de que ninguém está agindo por precipitação.
Mas, a vida tem uma maneira muito misteriosa de te mostrar que insistência não é amor e que chafurdar sobre leite derramado não quer dizer que a sua atitude mártir é digna de aplausos. Não é mesmo! Ninguém precisa ser uma pessoa precipitada. E ninguém deve ser uma pessoa teimosa.
Recentemente, fui julgada e condenada. Minha réplica seria explicativa e não elucidativa -- o que são coisas bem diferentes. Eu não repliquei. Cheguei a sã conclusão que NÃO insistir em determinados momentos é algo tão libertador quanto curativo. Um amigo que te julga sem réplica é seu amigo de verdade? Uma pessoa que te trata como um objeto descartável é seu amigo de verdade? Uma pessoa que passa por cima de seus sentimentos como se eles não existissem é seu amigo de verdade?
Eis o título do meu post: certo ou errado? Não quero polarizar, porque como sempre dizem: pra toda situação existem os dois lados: obviamente que nos casos supracitados, essa máxima não valeu. Desde que essas coisas todas aconteceram (num intervalo de dois anos) acho que nunca disse nada abertamente aqui. Então, acho que chegou a hora de fazê-lo: não vou voltar atrás. Não vou. Acabou. Não era para ser, não deveria ter sido, eu não deveria ter insistido. É como uma chuva que só cai uma vez. Nunca serei mal-educada se encontrar com vocês, direi "Olá, tudo bem.", mas isso será tudo. Não quero saber como vai tua vida, não quero estar no mesmo ambiente que você. Não sou de joguinhos. Ao contrário, sempre fui conhecida como a "impaciente radical que fala o que todo mundo tá pensando, mas ninguém tem coragem de dizer". É isso.
Seja feliz. Vá abrir teus horizontes e aprender o que você precisa aprender. Esqueça que eu existi: como fã de IT, como suposta amiga, como qualquer coisa. O mundo é um globo imenso com bilhões e bilhões de pessoas. Vá conhecê-las. Livre-se de mim assim como estou me livrando de você agora.
E não há certo ou errado, afinal. Quando não dá, não dá. Aceita e diga adeus. Espero que vocês sejam verdadeiramente felizes, com a bênção de todos os deuses. E esqueçam de mim.
A era da hipocrisia
Lá vim eu no meu blogue pesquisar sobre "hipocrisia" para ver o que tinha escrito. Na verdade, achava que não tinha escrito nada. Com susto, descobri que já escrevi muito!!! Olha o resultado da pesquisa dentro do blogue aqui.
É que nesses últimos dias andei ouvindo/lendo coisas interessante sobre a questão da verdade/aparência, justiça/injustiça, realidade/ficção, bondade/caridade. E um negócio ficou retumbando e coçando dentro do meu cérebro, pedindo para sair!
Para começar, de acordo com o dicionário Houaiss, eis a definição para a palavra HIPOCRISIA:
■ substantivo feminino
1 característica do que é hipócrita; falsidade, dissimulação
2 ato ou efeito de fingir, de dissimular os verdadeiros sentimentos, intenções; fingimento, falsidade
3 caráter daquilo que carece de sinceridade
Eu sou uma idealista assumida. Se também fui conhecida por ser estourada e impaciente, otimista e sonhadora também -- e sempre -- devem acompanhar a minha definição.
Venho reparando (e isso deve ser acompanhado do parênteses: com variações sazonais), mais do que nunca vivemos os tempos das aparências. Conteúdo não é mais nem luxo, é um item acessório: tanto faz se você tem ou não.
O que importa é o que você MOSTRA. Não importa o que você faça ou deixe de fazer. Não importa o que você acredite ou defenda. Não importa o que você SINTA.
Que nós todos temos nossas máscaras sociais não é novidade desde os tempos primórdios. Que nós precisamos ser um personagem diferente para as mais diferentes situações que vivemos, idem. Mas há quem confunda "máscara" com "falsidade" e "caráter". Haveria mesmo distinção?
Então, se vivemos numa sociedade em que o que mais importa é o que você MOSTRA, consequentemente agimos assim e esperamos que as outras ajam em consonância. Aí criamos uma nata de aparências disfarçadas de bondade, sorrisos, caridade, simpatia e gentileza. Peraí. Para e veja.
Ninguém conhece ninguém, mas todos se gostam porque compartilham frases bonitas de autoajuda, espiritismo e cristianismo louvando o amor e o perdão. Gentileza gera gentileza, não é o que diz o profeta? Ninguém julga ninguém e ninguém critica ninguém, certo? Todo mundo tem dó de todas as mazelas do mundo. A falta de empatia me parece um companheiro inseparável da hipocrisia.
Bom, como em nenhum momento eu me excluí dessa mesma humanidade que citei acima, apenas queria finalizar que no convívio diário gostaria de ver mais empatia e menos gentileza disfarçada de caridade hipócrita. Queria ver a alma das pessoas e não sorrisos colgate e família doriana feliz. Podemos ser felizes? Somos felizes? Somos todos iguais? Sim, não. Depende, tudo depende. Mas autenticidade, hoje em dia, é tão rara quanto pessoas verdadeiramente empáticas.
É que nesses últimos dias andei ouvindo/lendo coisas interessante sobre a questão da verdade/aparência, justiça/injustiça, realidade/ficção, bondade/caridade. E um negócio ficou retumbando e coçando dentro do meu cérebro, pedindo para sair!
Para começar, de acordo com o dicionário Houaiss, eis a definição para a palavra HIPOCRISIA:
■ substantivo feminino
1 característica do que é hipócrita; falsidade, dissimulação
2 ato ou efeito de fingir, de dissimular os verdadeiros sentimentos, intenções; fingimento, falsidade
3 caráter daquilo que carece de sinceridade
Eu sou uma idealista assumida. Se também fui conhecida por ser estourada e impaciente, otimista e sonhadora também -- e sempre -- devem acompanhar a minha definição.
Venho reparando (e isso deve ser acompanhado do parênteses: com variações sazonais), mais do que nunca vivemos os tempos das aparências. Conteúdo não é mais nem luxo, é um item acessório: tanto faz se você tem ou não.
O que importa é o que você MOSTRA. Não importa o que você faça ou deixe de fazer. Não importa o que você acredite ou defenda. Não importa o que você SINTA.
Que nós todos temos nossas máscaras sociais não é novidade desde os tempos primórdios. Que nós precisamos ser um personagem diferente para as mais diferentes situações que vivemos, idem. Mas há quem confunda "máscara" com "falsidade" e "caráter". Haveria mesmo distinção?
Então, se vivemos numa sociedade em que o que mais importa é o que você MOSTRA, consequentemente agimos assim e esperamos que as outras ajam em consonância. Aí criamos uma nata de aparências disfarçadas de bondade, sorrisos, caridade, simpatia e gentileza. Peraí. Para e veja.
Ninguém conhece ninguém, mas todos se gostam porque compartilham frases bonitas de autoajuda, espiritismo e cristianismo louvando o amor e o perdão. Gentileza gera gentileza, não é o que diz o profeta? Ninguém julga ninguém e ninguém critica ninguém, certo? Todo mundo tem dó de todas as mazelas do mundo. A falta de empatia me parece um companheiro inseparável da hipocrisia.
Bom, como em nenhum momento eu me excluí dessa mesma humanidade que citei acima, apenas queria finalizar que no convívio diário gostaria de ver mais empatia e menos gentileza disfarçada de caridade hipócrita. Queria ver a alma das pessoas e não sorrisos colgate e família doriana feliz. Podemos ser felizes? Somos felizes? Somos todos iguais? Sim, não. Depende, tudo depende. Mas autenticidade, hoje em dia, é tão rara quanto pessoas verdadeiramente empáticas.
Assinar:
Postagens (Atom)