You've never been to the moon
But don't you want to go
Under the sea in the volcano
You've never looked into my eyes
But don't you want to know
What the dark and the wild
And the different know.
Come dance with me now
We'll dance without a care
I'm as free as a fire
And change is in the air
There are some things in my life
I'll never understand
But they become the force
That makes me who I am.
Don't you worry about the kids
The kids are all right
Mama's rollin' in the back yard
Filled with love and light
'Cause you live and you learn
And you learn to hold on
And time will make it heal
And time will make it gone.
Come with me now.
Come with me now.
It's time to try.
It's time to fly.
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Lançamento - Pequenos afazeres domésticos
Amigos paulistanos, quero convidar vocês a se encontrarem comigo para o lançamento do livro de poemas (sim! isso mesmo que você leu!) da minha amiga poeta, escorpiana, cabelos vermelhos: Lilian Aquino.
Ela já disse tudo no blogue dela, sala dos passos perdidos: é muita coragem publicar poesia no Brasil, infelizmente. Mais coragem ainda, publicar um autor desconhecido. Mas... grandes realizações vem para aqueles que não têm medo de sonhar, de se arriscar, de se atirar no escuro!
Lembro quando li os primeiros poemas da Lilian... lirismo puro. Uma doçura única vinda dessa escorpiana com ascendente em peixes. Imagens simples, olhar único, metáforas que trazem os cheiros até você. Ela não é despretensiosa, ela faz isso de propósito... e como faz bem!!!
Querida, estou tão, mas tão, mas tãããão feliz por você, que você não tem ideia!!! Muito orgulho de ter você espalhando sua doçura por aí. No dia 10/11 estarei lá para te abraçar, para ver você brilhar, para tirar uma foto com você, pegar seu autógrafo.
Ansiosa por esse dia! E parabéns, mais uma vez, para você!
Aquela que me conhece mais do que a mim mesma
Finalmente, depois de quase sete anos de amizade, temos uma foto juntas! hahaha Aposto que uma história assim, ninguém tem...
Pois é, somos duas exigentes com fotos e adia daqui e dali... eu disse a ela, ontem, que de hoje não podia passar, porque não tínhamos uma foto sequer juntas! Como assim? Argumento impossível de ser batido.
O finde ao lado dela foi algo que precisava muito. Para ajudar a curar minhas feridas, para ajudar a lembrar quem eu sou, para filosofar sobre a vida -- e TODOS os seus aspectos. Obrigada, filha, por ser a amiga que é na minha vida.
Uma noite, um sábado qualquer
Este fim de semana tem sido mais do que especial. Estou compartilhando as horas com a minha querida filha Poliana. Como sempre digo aqui, aquela que me conhece mais do que a mim mesma.
Essa proximidade tem me feito muito bem. Passamos um bom tempo bem distantes uma da outra. Então, de repente, é bom lembrar de tudo que somos quando estamos juntas. A cumplicidade de pensamentos. A capacidade de filosofar sobre os mais diferentes assuntos. A capacidade dela de entender minha intensidade e minha água. E eu olho para ela e ela simplesmente É a minha melhor amiga.
Os filmes que assistimos hoje da Mostra Internacional foram escolhidos por ela. Perfeitamente escolhidos, diga-se de passagem. Mas devo dizer que Cavet e Las Acacias merecerão posts exclusivos, porque... mexeram tanto comigo, mas tanto!!! Adoro esses filmes, estava com saudades de ver filmes assim.
O dia foi quente. Almoçamos num restaurante indiano lacto-vegetariano chamado Gopala Madhava. Meus deuses... que comida divina!!! Fazia muito tempo que não comia uma refeição tão completa, tão perfeita, tão cheia de boas energias...
Comprei dois cds numa loja também divinamente perfeita, que fica dentro de uma galeria da Rua Augusta, chamada Compact Blue. Tem todas as raridades inimaginadas. Achei vários cds da Melissa Etheridge, mas comprei o Skin, álbum de 2001, que contém a famigerada "Walking on water". Corta pulsos, mas adorei. Também achei o álbum ao vivo da Isabella Taviani. Em breve espero poder ter o autógrafo da própria nele... rs.
À noite, começou a chover, como é típico de São Paulo ter as quatro estações do ano num mesmo dia. E enquanto esperávamos o ônibus para voltar, e enquanto falávamos do vazio do meu coração (como se isso pudesse ser conversado feito conversa e filosofia de bar), parou um carro antiquíssimo, desses de colecionador, bem na frente do ponto de ônibus, em plena Avenida Paulista. Eu não tinha me dado conta de que dentro do carro haviam um noivo e uma noiva. Quando reparei, sorri. E eles, lá de dentro, acenaram para mim e para a Poliana. Sorri mais ainda e acenei alegremente para eles... que cena maluca e inusitada!!! Naquele único instante, eu fui apenas felicidade. Eu senti a felicidade deles... eu compartilhei a felicidade com eles. Um rapaz no ponto também compartilhou isso com a gente. O carro se foi e eu apenas pensei... "isso é alegria". Mesmo que eles se separem daqui a uma semana, essa cena nunca se apagará da minha mente.
E enquanto a noite se esvaía em chuva, frio e conversas profundas... ficou a frase: "Não tenha vergonha de errar. Se você erra, é sinal de que você está tentando." >> perfeito para mim, que achava que andava errando tanto, ao arriscar tanto, ao ser tanto... eu. Pode ser erro. Mas também -- e principalmente -- foi tentativa. Boa lição para hoje!
Essa proximidade tem me feito muito bem. Passamos um bom tempo bem distantes uma da outra. Então, de repente, é bom lembrar de tudo que somos quando estamos juntas. A cumplicidade de pensamentos. A capacidade de filosofar sobre os mais diferentes assuntos. A capacidade dela de entender minha intensidade e minha água. E eu olho para ela e ela simplesmente É a minha melhor amiga.
Os filmes que assistimos hoje da Mostra Internacional foram escolhidos por ela. Perfeitamente escolhidos, diga-se de passagem. Mas devo dizer que Cavet e Las Acacias merecerão posts exclusivos, porque... mexeram tanto comigo, mas tanto!!! Adoro esses filmes, estava com saudades de ver filmes assim.
O dia foi quente. Almoçamos num restaurante indiano lacto-vegetariano chamado Gopala Madhava. Meus deuses... que comida divina!!! Fazia muito tempo que não comia uma refeição tão completa, tão perfeita, tão cheia de boas energias...
Comprei dois cds numa loja também divinamente perfeita, que fica dentro de uma galeria da Rua Augusta, chamada Compact Blue. Tem todas as raridades inimaginadas. Achei vários cds da Melissa Etheridge, mas comprei o Skin, álbum de 2001, que contém a famigerada "Walking on water". Corta pulsos, mas adorei. Também achei o álbum ao vivo da Isabella Taviani. Em breve espero poder ter o autógrafo da própria nele... rs.
À noite, começou a chover, como é típico de São Paulo ter as quatro estações do ano num mesmo dia. E enquanto esperávamos o ônibus para voltar, e enquanto falávamos do vazio do meu coração (como se isso pudesse ser conversado feito conversa e filosofia de bar), parou um carro antiquíssimo, desses de colecionador, bem na frente do ponto de ônibus, em plena Avenida Paulista. Eu não tinha me dado conta de que dentro do carro haviam um noivo e uma noiva. Quando reparei, sorri. E eles, lá de dentro, acenaram para mim e para a Poliana. Sorri mais ainda e acenei alegremente para eles... que cena maluca e inusitada!!! Naquele único instante, eu fui apenas felicidade. Eu senti a felicidade deles... eu compartilhei a felicidade com eles. Um rapaz no ponto também compartilhou isso com a gente. O carro se foi e eu apenas pensei... "isso é alegria". Mesmo que eles se separem daqui a uma semana, essa cena nunca se apagará da minha mente.
E enquanto a noite se esvaía em chuva, frio e conversas profundas... ficou a frase: "Não tenha vergonha de errar. Se você erra, é sinal de que você está tentando." >> perfeito para mim, que achava que andava errando tanto, ao arriscar tanto, ao ser tanto... eu. Pode ser erro. Mas também -- e principalmente -- foi tentativa. Boa lição para hoje!
Uma noite, uma sexta qualquer...
Na noite desta sexta-feira, caminhei pela Avenida Paulista ao lado da minha "filha", Poliana. Meu olhar estava (como ainda está) distante, perdido, procurando o algo além no horizonte. Não sou a melhor das companhias agora. Tenho mais perguntas do que respostas, um bocado de sentimentos conturbados dentro do meu cérebro. E tenho um coração vazio, seco e frio.
Ainda preciso dos espaços abertos. Ainda preciso olhar mais para cima do que para baixo. Ainda preciso da companhia dos amigos que me acalentem e não me julguem. Ainda preciso descobrir, de novo, quem eu sou. Ainda preciso saber discernir o que é verdade e o que é mentira sobre tudo aquilo que disseram de mim.
Não sei o que tudo isso quer dizer. Mas comecei a entender que essa minha necessidade absoluta de compreensão só me leva a mais incompreensão. O tempo é um senhor poderoso que tem pregado peças absurdas comigo. Minha mãe sempre dizia que nós fazemos nosso tempo... acho que ela se enganou porque tem vezes que não temos controle nenhum sobre nada aquilo que acontece nas nossas vidas!
E frases de músicas surgem impávidas na minha cabeça. Elas vêm do nada e ficam retumbando. E frases poéticas surgem, poesias rasgando meu coração e querendo ser cuspidas para fora de mim. E nomes de capítulos de livros, frases inteiras, brotam de mim sem parar. Ganhei um bloco de anotações que tem sido meu companheiro inseparável. Anoto todos os pensamentos, todas as palavras, todas as ideias. Não sei o que virá disso... mas sei que virá algo!
E enquanto assisto a cidade adormecer, deixo meus pensamentos voarem longe... para bem longe daqui. Para as lembranças que não encontraram seu lugar certo no meu coração vazio. Para a felicidade que parecia um simples conceito mas que foi duramente tolhida pela realidade. Para a compreensão de tantas coisas que aconteceram e querem tanto me endurecer. Se o agora dói demais em mim, deixa doer... deixa doer até não conseguir doer mais do que essa dor insuportável que agora sinto. Amanhã será outro dia. Amanhã será outro tempo.
Ainda preciso dos espaços abertos. Ainda preciso olhar mais para cima do que para baixo. Ainda preciso da companhia dos amigos que me acalentem e não me julguem. Ainda preciso descobrir, de novo, quem eu sou. Ainda preciso saber discernir o que é verdade e o que é mentira sobre tudo aquilo que disseram de mim.
Não sei o que tudo isso quer dizer. Mas comecei a entender que essa minha necessidade absoluta de compreensão só me leva a mais incompreensão. O tempo é um senhor poderoso que tem pregado peças absurdas comigo. Minha mãe sempre dizia que nós fazemos nosso tempo... acho que ela se enganou porque tem vezes que não temos controle nenhum sobre nada aquilo que acontece nas nossas vidas!
E frases de músicas surgem impávidas na minha cabeça. Elas vêm do nada e ficam retumbando. E frases poéticas surgem, poesias rasgando meu coração e querendo ser cuspidas para fora de mim. E nomes de capítulos de livros, frases inteiras, brotam de mim sem parar. Ganhei um bloco de anotações que tem sido meu companheiro inseparável. Anoto todos os pensamentos, todas as palavras, todas as ideias. Não sei o que virá disso... mas sei que virá algo!
E enquanto assisto a cidade adormecer, deixo meus pensamentos voarem longe... para bem longe daqui. Para as lembranças que não encontraram seu lugar certo no meu coração vazio. Para a felicidade que parecia um simples conceito mas que foi duramente tolhida pela realidade. Para a compreensão de tantas coisas que aconteceram e querem tanto me endurecer. Se o agora dói demais em mim, deixa doer... deixa doer até não conseguir doer mais do que essa dor insuportável que agora sinto. Amanhã será outro dia. Amanhã será outro tempo.
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